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Memória Facultativa

São João Diego


Antífona de entrada

O Senhor descerá com esplendor, para visitar o seu povo na paz e fazê-lo viver a vida eterna.
Populus Sion, ecce Dóminus véniet ad salvándas gentes: et audítam fáciet Dóminus glóriam vocis suae, in laetítia cordis vestri. Ps. Qui regis Israel, inténde: qui dedúcis velut ovem Ioseph. (Cf. Is. 30, 19. 30; Ps. 79)
Vernáculo:
Povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações! E, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz. (Cf. MR: Is 30, 19. 30) Sl. Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós, que a José apascentais qual um rebanho! (Cf. LH: Sl 79)

Coleta

Ó Deus onipotente, dai ao vosso povo esperar vigilante a chegada do vosso Filho, para que, instruídos pelo próprio Salvador, corramos ao seu encontro com nossas lâmpadas acesas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 48, 17-19)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


17Isto diz o Senhor, o teu libertador, o Santo de Israel: “Eu, o Senhor teu Deus, te ensino coisas úteis, te conduzo pelo caminho em que andas. 18Ah, se tivesses observado os meus mandamentos! 19Tua paz teria sido como um rio e tua justiça como as ondas do mar; tua descendência seria como a areia do mar e os filhos do teu ventre como os grãos de areia; este nome não teria desaparecido nem teria sido cancelado de minha presença”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 1)


℟. Senhor, quem vos seguir terá a luz da vida.


— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. ℟.

— Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. ℟.

— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte. ℟.


https://youtu.be/o7McrhUFpoY
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O Senhor há de vir, acorrei-lhe ao encontro; é o Príncipe da paz. ℟.

Evangelho (Mt 11, 16-19)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 16“Com quem vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: 17‘Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vós não batestes no peito!’ 18Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. 19Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras.”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus tu convértens vivificábis nos, et plebs tua laetábitur in te: osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam, et salutáre tuum da nobis. (Ps. 84, 7-8)


Vernáculo:
Não vireis restituir a nossa vida, para que em vós se rejubile o vosso povo? Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, concedei-nos também vossa salvação! (Cf. LH: Sl 84, 7-8)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com bondade nossas humildes preces e oferendas, e, como não podemos invocar os nossos méritos, venha em nosso socorro a vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Esperamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo; ele transformará, segundo a sua condição gloriosa, a nossa humilde condição. (Fl 3, 20-21)
Ierúsalem surge, et sta in excélso: et vide iucunditátem, quae véniet tibi a Deo tuo. (Bar. 5, 5; 4, 36; ℣. Ps. 147, 12. 13. 14. 15. 17. 18. 19. 20)
Vernáculo:
Levanta-te, Jerusalém, põe-te no alto e vê; vem a ti a alegria do teu Deus. (Cf. MR: Br 5, 5; 4, 36)

Depois da Comunhão

Alimentados pelo pão espiritual, nós vos suplicamos, ó Deus, que, pela participação nesta Eucaristia, nos ensineis a julgar com sabedoria os valores terrenos e colocar nossas esperanças nos bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 09/12/2022
Quem não respeita, não ama

“Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão’”.

1. O tempo da Lei. — No Evangelho de hoje, vemo-nos diante de um conflito entre a figura de Jesus e a de S. João Batista. Batista é a figura austera e penitente do Antigo Testamento; Jesus apresenta-se mais doce, manso e humilde. Esse contraste parece, no fundo, inconciliável. Afinal, o que temos é um Deus severo, que quer penitência e de cujos castigos nos devemos precaver, ou um Deus de misericórdia, que, no fim das contas, irá perdoar a todos e levar-nos para o céu? A resposta é que temos os dois, que são um só. Por quê? Porque os atributos divinos não se contradizem. A bondade e o amor divinos que se manifestam em João Batista são os que se manifestam no Antigo Testamento, quando Deus ainda preparava o seu povo para a vinda de Cristo e da misericórdia. Por isso, era preciso passar antes pelo tempo da Lei. Há quem queira seguir o Evangelho sem compreender que, antes disso, é preciso interiorizar a lei, isto é, a lei natural, os Dez Mandamentos do Antigo Testamento. Sim, devemos amar a Deus, mas para isso precisamos, primeiro, respeitá-lo. Acaso é possível amar a quem não se respeita? Podemos até gostar, por exemplo, dos carinhos, dos afagos, da amabilidade de nossa mãe, mas se a todo momento a tratamos de forma rude, com grosserias, é porque não a amamos de verdade. É necessário entender que, para entrar no Novo, há que passar pelo Antigo Testamento, e isso significa observar os mandamentos da lei de Deus.

2. O tempo do amor. — João Batista é esse precursor, o πρόδρομος, que veio preparar o caminho, razão por que é ao mesmo tempo o último dos profetas do Antigo e o primeiro do Novo Testamento; é aquele que apontou para o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (cf. Jo 1, 29). Ao vir a este mundo, Jesus vê que nós, frágeis que somos, apesar da nossa boa vontade em seguir as leis de Deus, precisamos contudo de misericórdia. Precisamos, sim, de um Deus compassivo e bondoso, pronto para nos reerguer, se cairmos. Não porque se deva fazer da queda um “projeto de vida”. Não achemos que ser cristão é comprometer-se a cair. Não! O que Jesus quer é o nosso amor, um amor firme, e Deus nos oferece sua misericórdia para fazer de nós pessoas melhores, e não para nos acomodar ao pecado. Ouvimos falar às vezes de certas pessoas que, embora discursem muito sobre a misericórdia, levam no entanto vidas terríveis, vidas piores, por fazerem da misericórdia uma muleta, uma “desculpa para ser ruim”, para ser egoísta. É evidente que não é isso que Deus quer. Não há contradição entre o Antigo e o Novo Testamento, porque não pode havê-la entre o respeito às leis de Deus e amor ao Deus que perdoa e deseja fazer de nós grandes santos. Nesse tempo de Advento, o Senhor vem-nos visitar com a graça de que precisamos para cumprir seus mandamentos e, depois, realizá-los em perfeição pelo mandamento do amor. Generosidade! Aí a lei já não é mais “necessária”: Ama et fac quod vis — tudo é possível ao que realmente ama, desde que esteja realmente amando.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | A fé cristã parece loucura, mas não é! (Sexta-feira da 2.ª Semana do Advento)

No Evangelho de hoje, Nosso Senhor responde às reclamações dos homens de sua época, indicando as aparentes “contradições” de que serão acusados, até o fim dos tempos, também os seus seguidores. Como a fé cristã pode ser a religião dos que jejuam e rezam e, ao mesmo tempo, dos que celebram e combatem? O que explica a Igreja do “leão” e do “cordeiro”, dos mártires e dos cruzados, das virgens e das famílias numerosas, dos missionários e dos eremitas?Assista à homilia desta sexta-feira, 9 de dezembro, e deixe-se fascinar pelos “paradoxos do cristianismo”!


https://youtu.be/XAfb1-74DWI
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Santo do dia 09/12/2022

Ouça no Youtube

São Juan Diego Cuauhtlatoatzin (Memória Facultativa)
Local: Tepeyac, México
Data: 09 de Dezembro† 1548


Juan Diego ou João Diogo Cuauhtlatoatzin nasceu por volta de 1474 em Cuauhtitlan, no México. Batizado em 1524, com 50 anos de idade, mudou o nome para Juan Diego, segundo o hábito dos missionários que davam o nome de João a todos os batizados, acrescentando-lhes outro particular, neste caso, Diego ou Diogo, conservando entretanto o nome indígena.

Estamos diante de um índio convertido à fé católica nos primeiros tempos da evangelização das Américas. Nem tudo o que se conta a respeito de São Juan Diego se pode comprovar com certeza pela história.

Consta que seu batismo foi fruto de uma convicção profunda, mudando o seu pensamento, o seu ser e o seu modo de vida. Também se batizaram alguns dos seus parentes, entre os quais um tio a quem foi dado o nome de João Bernardino e sua esposa recebeu o nome de Maria Lúcia. O missionário responsável pela evangelização e catequização da tribo nahua foi o franciscano Frei Toribio de Benavente. Juan Diego tornou-se um cristão fervoroso e fazia um percurso de 20km, na ida e na volta, para aumentar a sua instrução religiosa e, ao mesmo tempo, venerar a Virgem Mãe de Jesus. Isto revela a profundidade da sua fé e Juan Diego começou a ser conhecido como homem piedoso, de intensa espiritualidade, amigo da oração e concentrado na meditação dos mistérios religiosos. Tendo ficado viúvo, vivia em Tulpetlac, perto do seu tio, com quem permaneceu após a morte da sua esposa, ajudando-o nos trabalhos do campo.

Pelos relatos, a 9 de dezembro de 1531, Juan Diego dirigia-se, como de costume, à celebração eucarística, quando, em Tepeyac, ouviu uma voz que o chamava como se há muito o conhecesse e o esperasse, convidando-o para lhe falar e confiar uma missão. Esta "Senhora do Céu", que se identificou como a "Mãe do Verdadeiro Deus", instruiu-o a dizer ao bispo Frei João de Zumárraga que construísse um templo no lugar. O bispo pediu um sinal. Depois de várias tentativas aconteceu o milagre das rosas colhidas em pleno inverno. Nesta última aparição a Virgem deixou sua própria imagem impressa milagrosamente em seu tilma (manto), um tecido de pouca qualidade, que deveria deteriorar-se em vinte anos, mas que não mostra sinais de deterioração até ao presente, desafiando qualquer explicação científica sobre sua origem. Em ampliação da face de Nossa Senhora os seus olhos parecem refletir o que estava à sua frente no dia 12 de dezembro de 1531, isto é, Juan Diego e o bispo!

Diante destes fenômenos extraordinários o bispo acreditou em Juan Diego. Em breve, começaram as obras de construção de uma pequena ermida, que foi sendo sempre renovada até chegar à atual basílica, inaugurada em 1976. Por ocasião da inauguração da ermida primitiva, o entusiasmo arrastou idosos e jovens, que participaram com alegria da celebração. Era como se um povo novo nascesse de um império destruído e, de repente, acordado de um sono profundo, mas sintoma de uma tomada de consciência social muito válida para construir um futuro diferente. A mensagem da Santíssima Virgem a este índio que se tornou o primeiro santo católico indígena das Américas mostra sobretudo a universalidade da mensagem do Evangelho, bem como a necessidade de uma evangelização inculturada nas tradições de todos os povos.

Juan Diego morreu no dia 3 de junho de 1548, com 74 anos de idade. Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 6 de maio de 1990, no México, e canonizado pelo mesmo Pontífice em 31 de julho de 2002. Sua festa é celebrada no dia 9 de dezembro.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Juan Diego, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil