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Abstinência de carne

Memória Facultativa

Bem-aventurada Virgem Maria de Loreto


Antífona de entrada

O Senhor descerá com esplendor, para visitar o seu povo na paz e fazê-lo viver a vida eterna.
Populus Sion, ecce Dóminus véniet ad salvándas gentes: et audítam fáciet Dóminus glóriam vocis suae, in laetítia cordis vestri. Ps. Qui regis Israel, inténde: qui dedúcis velut ovem Ioseph. (Cf. Is. 30, 19. 30; Ps. 79)
Vernáculo:
Povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações! E, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz. (Cf. MR: Is 30, 19. 30) Sl. Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós, que a José apascentais qual um rebanho! (Cf. LH: Sl 79)

Coleta

Ó Deus onipotente, dai ao vosso povo esperar vigilante a chegada do vosso Filho, para que, instruídos pelo próprio Salvador, corramos ao seu encontro com nossas lâmpadas acesas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 48, 17-19)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


17Isto diz o Senhor, o teu libertador, o Santo de Israel: “Eu, o Senhor teu Deus, te ensino coisas úteis, te conduzo pelo caminho em que andas. 18Ah, se tivesses observado os meus mandamentos! 19Tua paz teria sido como um rio e tua justiça como as ondas do mar; tua descendência seria como a areia do mar e os filhos do teu ventre como os grãos de areia; este nome não teria desaparecido nem teria sido cancelado de minha presença”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 1)


℟. Senhor, quem vos seguir terá a luz da vida.


— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. ℟.

— Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. ℟.

— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte. ℟.


https://youtu.be/o7McrhUFpoY
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O Senhor há de vir, acorrei-lhe ao encontro; é o Príncipe da paz. ℟.

Evangelho (Mt 11, 16-19)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 16“Com quem vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: 17‘Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vós não batestes no peito!’ 18Veio João, que nem come e nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. 19Veio o Filho do Homem, que come e bebe e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras.”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus tu convértens vivificábis nos, et plebs tua laetábitur in te: osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam, et salutáre tuum da nobis. (Ps. 84, 7-8)


Vernáculo:
Não vireis restituir a nossa vida, para que em vós se rejubile o vosso povo? Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, concedei-nos também vossa salvação! (Cf. LH: Sl 84, 7-8)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com bondade nossas humildes preces e oferendas, e, como não podemos invocar os nossos méritos, venha em nosso socorro a vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Esperamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo; ele transformará, segundo a sua condição gloriosa, a nossa humilde condição. (FI 3, 20-21)
Ierúsalem surge, et sta in excélso: et vide iucunditátem, quae véniet tibi a Deo tuo. (Bar. 5, 5; 4, 36; ℣. Ps. 147, 12. 13. 14. 15. 17. 18. 19. 20)
Vernáculo:
Levanta-te, Jerusalém, põe-te no alto e vê; vem a ti a alegria do teu Deus. (Cf. MR: Br 5, 5; 4, 36)

Depois da Comunhão

Alimentados pelo pão espiritual, nós vos suplicamos, ó Deus, que, pela participação nesta Eucaristia, nos ensineis a julgar com sabedoria os valores terrenos e colocar nossas esperanças nos bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 10/12/2021
Quem não respeita, não ama

“Veio João, que nem come e nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe e dizem: ‘É um comilão e beberrão’” (Mateus 11, 18-19a).

No Evangelho de hoje, vemo-nos diante de um conflito entre a figura de Jesus e a de S. João Batista. Batista é a figura austera e penitente do Antigo Testamento; Jesus apresenta-se mais doce, manso e humilde. Esse contraste parece, no fundo, inconciliável. Afinal, o que temos é um Deus severo, que quer penitência e de cujos castigos nos devemos precaver, ou um Deus de misericórdia, que, no fim das contas, irá perdoar a todos e levar-nos para o céu? A resposta é que temos os dois, que são um só. Por quê? Porque os atributos divinos não se contradizem. A bondade e o amor divinos que se manifestam em João Batista são os que se manifestam no Antigo Testamento, quando Deus ainda preparava o seu povo para a vinda de Cristo e da misericórdia. Por isso, era preciso passar antes pelo tempo da Lei. Há quem queira seguir o Evangelho sem compreender que, antes disso, é preciso interiorizar a lei, isto é, a lei natural, os Dez Mandamentos do Antigo Testamento. Sim, devemos amar a Deus, mas para isso precisamos, primeiro, respeitá-lo. Acaso é possível amar a quem não se respeita? Podemos até gostar, por exemplo, dos carinhos, dos afagos, da amabilidade de nossa mãe, mas se a todo momento a tratamos de forma rude, com grosserias, é porque não a amamos de verdade. É necessário entender que, para entrar no Novo, há que passar pelo Antigo Testamento, e isso significa observar os mandamentos da lei de Deus.

Tudo é possível ao que realmente ama, desde que esteja realmente amando.

João Batista é esse precursor que veio preparar o caminho, razão por que é ao mesmo tempo o último dos profetas do Antigo e o primeiro do Novo Testamento; é aquele que apontou para o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (cf. Jo 1, 29). Ao vir a este mundo, Jesus vê que nós, frágeis que somos, apesar da nossa boa vontade em seguir as leis de Deus, precisamos contudo de misericórdia. Precisamos, sim, de um Deus compassivo e bondoso, pronto para nos reerguer, se cairmos. Não porque se deva fazer da queda um “projeto de vida”. Não achemos que ser cristão é comprometer-se a cair. Não! O que Jesus quer é o nosso amor, um amor firme, e Deus nos oferece sua misericórdia para fazer de nós pessoas melhores, e não para nos acomodar ao pecado. Ouvimos falar às vezes de certas pessoas que, embora discursem muito sobre a misericórdia, levam no entanto vidas terríveis, vidas piores, por fazerem da misericórdia uma muleta, uma “desculpa para ser ruim”, para ser egoísta. É evidente que não é isso que Deus quer. Não há contradição entre o Antigo e o Novo Testamento, porque não pode havê-la entre o respeito às leis de Deus e amor ao Deus que perdoa e deseja fazer de nós grandes santos. Nesse tempo de Advento, o Senhor vem-nos visitar com a graça de que precisamos para cumprir seus mandamentos e, depois, realizá-los em perfeição pelo mandamento do amor. Generosidade! Aí a lei já não é mais “necessária”: tudo é possível ao que realmente ama, desde que esteja realmente amando.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Um milagre maior que o de Loreto (Memória de Nossa Senhora do Loreto)

Celebramos hoje a milagrosa transladação da Santa Casa de Loreto, venerada durante muitos séculos pelos fiéis por ter sido residência da Sagrada Família em Nazaré. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 10 de dezembro, e conheça a história deste incrível milagre pelo qual Deus, Senhor de todas as famílias, resgatou de mãos bárbaras as paredes que viram crescer o seu Filho bem-amado e feito carne por amor aos homens.


https://youtu.be/icu7se6sYfA

Santo do dia 10/12/2021


Nossa Senhora de Loreto (Memória Facultativa)
Data: 10 de Dezembro


Trata-se de uma Casa com apenas três paredes, aberta ao mundo e a todas as pessoas. Assim se apresenta a Santa Casa de Nazaré, sob um precioso revestimento de mármore renascentista, a qual, segundo a tradição, foi transportada, "por ministério angélico", em uma rua pública em Loreto. Esta casa terrena, onde a Virgem Maria recebeu o anúncio do Anjo Gabriel e viveu, com Jesus e José, é testemunho do evento mais importante da história: a Encarnação.

As pesquisas históricas, arqueologias e científicas parecem confirmar a sua autenticidade, sancionada, pela primeira vez, em 1310, com a Bula do Papa Clemente V.

Estudos recentes demonstram que as pedras do edifício foram elaboradas segundo o uso dos Natabeus, conhecido na Galileia no tempo de Jesus. Especialistas confirmam que os incisos em grafites nestas pedras são claramente de origem judaico-cristã, e que a argamassa utilizada é desconhecida na construção de edifícios na região italiana das Marcas.

Além do mais, cinco cruzes em tecido, pertencente provavelmente aos Cruzados, e alguns restos de um ovo de avestruz, símbolo do mistério da Encarnação, foram encontrados entre os tijolos da construção da Santa Casa, cujo perímetro corresponde perfeitamente com a dimensão dos alicerces que permaneceram em Nazaré.

Mas, por que só três paredes? Com toda a probabilidade, elas faziam parte da Casa da Virgem, a antecâmara em alvenaria, que dava acesso à parte posterior da gruta, escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação em Nazaré.

Muitos continuam a se questionar como tenha acontecido o transporte desta relíquia descoberta, que, a olho nu, não parece ser reconstruída, apesar do incêndio desastroso de 1921; aquela catástrofe causou a destruição de parte da decoração pictórica do Santuário e do quadro de madeira original da Senhora Negra.

Segundo a tradição, em 1291, após a expulsão dos Cruzados da Palestina, as paredes da Casa de Nazaré foram transportadas, pela primeira vez, à cidade de Ilíria, na atual Croácia e, em seguida, a Loreto, uma pequena cidade no centro da Itália.

Uma crônica de 1465, narrada por Teramano, diz: "... depois que o povo da Galileia e de Nazaré trocou a religião de Cristo por aquela de Maomé, os Anjos tiraram a mencionada igreja daquele lugar e a transportaram para a Eslavônia. Lá, porém, não foi honrada como convinha à Virgem Maria... Por isso, os Anjos a tiraram daquele lugar e a levaram, por via marítima, até o território de Recanati".

Muitos, hoje, tendem a aceitar a hipótese, avaliada pelo antigo Código “Chartularium culisanense”, segundo a qual os Anjos da tradição, à qual é atribuído o transporte, se referiam à nobre família bizantina de Épiro, chamada Angeli, que, no século XIII, salvou a venerável igrejinha, via marítima, da fúria dos Sarracenos.
No entanto, o perfeito estado de montagem e conservação das pedras manteve viva uma interpretação do transporte, aberta ao sobrenatural.

Causa perplexidade a colocação da Casa de Maria em uma “rua pública”. "Neste aspecto - disse Bento XVI, ao visitar Loreto em 2012 – consiste a mensagem singular desta Casa: não é uma casa particular, mas aberta a todos, situada nos caminhos de todos. Com efeito, estamos a caminho de outra Casa: a Cidade Eterna"!

Fonte: vaticannews.va

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