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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Vós nos redimistes, Senhor, pelo vosso sangue, de todas as raças, línguas, povos e nações, e fizestes de nós um reino e sacerdotes para nosso Deus, aleluia. (Cf. Ap 5, 9-10)
Redemísti nos, Dómine, in sánguine tuo, ex omni tribu, et lingua, et pópulo, et natióne: et fecísti nos Deo nostro regnum. Allelúia, allelúia. Ps. Misericórdias Dómini in aetérnum cantábo: in generatiónem et generatiónem annuntiábo veritátem tuam in ore meo. (Apc. 5, 9-10; Ps. 88)
Vernáculo:
Vós nos redimistes, Senhor, pelo vosso sangue, de todas as raças, línguas, povos e nações, e fizestes de nós um reino e sacerdotes para nosso Deus, aleluia. (Cf. MR: Ap 5, 9-10) Sl. Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! (Cf. LH: Sl 88, 2)

Coleta

Ó Deus, autor da nossa liberdade e da nossa salvação, ouvi os que vos suplicam e concedei aos redimidos pela efusão do sangue do vosso Filho viver por vós e alegrar-se com a vossa constante proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 13, 26-33)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, tendo chegado a Antioquia da Pisídia, Paulo disse na sinagoga: 26“Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação. 27Os habitantes de Jerusalém e seus chefes não reconheceram a Jesus e, ao condená-lo, cumpriram as profecias que se leem todos os sábados. 28Embora não encontrassem nenhum motivo para a sua condenação, pediram a Pilatos que fosse morto. 29Depois de realizarem tudo o que a Escritura diz a respeito de Jesus, eles o tiraram da cruz e o colocaram num túmulo. 30Mas Deus o ressuscitou dos mortos 31e, durante muitos dias, ele foi visto por aqueles que o acompanharam desde a Galileia até Jerusalém. Agora eles são testemunhas de Jesus diante do povo.

32Por isso, nós vos anunciamos este Evangelho: a promessa que Deus fez aos antepassados, 33ele a cumpriu para nós, seus filhos, quando ressuscitou Jesus, como está escrito no salmo segundo: ʽTu és o meu filho, eu hoje te gereiʼ”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 2)


℟. Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!


— “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei e em Sião, meu monte santo, o consagrei!” O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!” ℟.

— Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila! ℟.

— E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito! ℟.


https://youtu.be/fR4hbAEM5Uw
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (Jo 14, 6) ℟.

Evangelho (Jo 14, 1-6)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, 3e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”.

5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus, Deus meus, ad te de luce vígilo: et in nómine tuo levábo manus meas, allelúia. (Ps. 62, 2. 5)


Vernáculo:
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! (Cf. LH: Sl 62, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Senhor, aceitai compassivo as oferendas da vossa família e concedei que, sob o auxílio de vossa proteção, não percamos os dons que nos destes e alcancemos os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Cristo Senhor foi entregue por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para nossa justificação, aleluia. (Rm 4, 25)
Cantáte Dómino, allelúia: cantáte Dómino, benedícite nomen eius: bene nuntiáte de die in diem salutáre eius, allelúia, allelúia. (Ps. 95, 2; ℣. Ps. 95, 1. 3. 4. 7-8a. 8b-9a. 11-12a)
Vernáculo:
Cantai ao Senhor Deus, aleluia. Cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação, aleluia, aleluia. (Cf. LH: Sl 95, 2)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor: guardai em vosso constante amor os que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, se alegrem com a sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 26/04/2024
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida

Só Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida: o único Caminho por que se chega ao Pai; a única Verdade que nos pode iluminar e aquietar os anseios do nosso coração; e a única Vida que pode pôr fim à morte que a todos nos aterroriza.

Encontramo-nos no capítulo 14 do Evangelho segundo S. João, em que o discípulo amado nos leva para dentro do Cenáculo e começa a narrar a Última Ceia, e é neste ambiente que nos moveremos até a conclusão do Tempo Pascal com a solenidade de Pentecostes. Hoje, reunido com seus amigos antes de ser preso e entregar-se à morte, Nosso Senhor deles se despede, causando-lhes não pouca confusão; e, para os consolar, não encobre a verdade do que lhe espera no Calvário, senão que a reforça ainda mais, porque a Paixão que dentro em pouco eles hão-de presenciar escandalizados será, no fundo, o maior bem que irão receber. Por isso, “não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tendes fé em mim também”. Cristo não ameniza a realidade com palavras de ingênuo otimismo: Ele sabe que deve morrer, e por mais difícil que seja isto para a compreensão dos Apóstolos, se eles tiverem fé, isto é, se aceitarem, obedientes, a verdade que lhes prega Cristo, então nada terão que temer. Quem tem fé tem, por isso mesmo, a garantia firme de estar na verdade, de que estes céus e esta terra que ora nos cobrem e ora nos contêm hão-de passar, mas as palavras de Cristo não hão-de passar jamais. “Tendes fé”, quer dizer, olhai com olhar sobrenatural para as realidades que vos circundam, e sabei sem margem a dúvidas que nada escapa à Providência de Deus; não há males de que Ele não possa extrair bens maiores, não há sofrimento que Ele não possa converter em alegria, não há calamidade que, por pior que nos pareça, Ele não faça concorrer em favor dos que o amam e servem. Mas, para sabermos tudo isso, a condição é que tenhamos fé, que tenhamos os olhos bem abertos para a verdade tal como ela se nos apresenta, sem diminuí-la nem alterá-la. Sigamos pois confiantes aquele único Caminho que, sendo a Verdade sólida sobre a qual deve estar fundada a nossa vida, pode nos levar à Vida verdadeira, à Vida que Deus já nos concede aqui, oculta e invisível no coração de nossas almas, mas que se há-de manifestar, luminosa e pura, na glória do céu.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Por que Jesus é o Caminho? (Sexta-feira da 4.ª Semana da Páscoa)

Jesus Cristo é o único caminho pelo qual podemos ir ao Pai. Somente nele, por meio de sua humanidade santíssima e da graça que, escorrendo de sua cabeça, alcança todos os membros de seu Corpo, que é a Igreja, nos é possível ser aos olhos do Pai imagem de seu Filho muito amado, no qual Ele tem posto todo o seu agrado.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 26 de abril, e roguemos ao Espírito Santo que faça nascer, crescer e amadurecer em nossos corações aquele que outrora se encarnou nas entranhas puríssimas da Virgem Maria.


https://youtu.be/7MuDegYs-bc

Santo do dia 26/04/2024

Ouça no Youtube

São Rafael Arnáiz Barón, Religioso da Ordem Cisterciense (Memória Facultativa)
Local: Dueñas, Espanha
Data: 26 de Abril† 1938


Rafael Arnáiz Barón nasceu em Burgos (Espanha) em 9 de abril de 1911 em uma família de alto nível social e profundamente cristã.

Em Burgos foi batizado e confirmado e iniciou seus estudos no Colégio dos Padres Jesuítas, onde em 1919 foi admitido na Primeira Comunhão. Naqueles anos, ele recebeu a primeira visita da doença: febres colibacilares persistentes o obrigaram a interromper seus estudos.

Uma vez curado, seu pai, em ação de graças pelo que considerava uma intervenção especial da Santíssima Virgem, no final do verão de 1921, o levou a Saragoça e aqui o consagrou à Virgem do Pilar, fato que não falhou para marcar profundamente a alma de Rafael.

Quando a família se mudou para Oviedo, ele continuou seus estudos secundários no Colégio dos Padres Jesuítas local, obtendo maturidade científica e matriculando-se na Escola Superior de Arquitetura de Madri, onde pôde harmonizar seus estudos com uma vida fervorosa e constante de piedade.

Brilhante e versátil, Rafael também se distinguiu por um forte senso de amizade e refinamento de traço. Dotado de um caráter alegre e jovial, esportivo, rico em talento para o desenho e a pintura, adorava música e teatro. Mas à medida que crescia em idade e desenvolvia sua personalidade, ele também crescia em sua experiência espiritual da vida cristã.

Em Madrid, durante os seus estudos universitários de arquitetura, no seu muito ordenado e exigente programa de estudos e vida, tinha introduzido uma longa visita diária ao Santíssimo Sacramento (o "Mestre") na Capela do "Caballero de Gracia" e foi muito fiel à participação em seus turnos de adoração, como membro da Associação de Adoração Noturna.

No seu coração, disposto a escutar, Deus quis suscitar o convite a uma especial consagração na vida contemplativa. Tendo feito contato com o Trappe de San Isidro de Dueñas, Rafael sentiu-se fortemente atraído pelo que lhe parecia o lugar que melhor correspondia aos seus desejos mais íntimos. Em dezembro de 1933 interrompeu repentinamente seus cursos universitários e em 16 de janeiro de 1934 ingressou no mosteiro de San Isidro.

Depois dos primeiros meses do noviciado e da primeira Quaresma vivida com entusiasmo, abraçando as duras austeridades da Trappe, Deus misteriosamente quis experimentá-lo com uma enfermidade repentina e dolorosa: uma forma muito grave de diabetes mellitus, que o obrigou a abandonar o mosteiro com pressa e voltar para a família, para ser adequadamente cuidado por seus pais.

Ele retornou ao Trappa assim que se recuperou, mas a doença o obrigou a abandonar o mosteiro várias vezes. Mas ele quis reentrar nele tantas vezes, no imperativo interior de uma resposta generosa e fiel ao que ele sentia ser o chamado de Deus.

Santificado na fidelidade alegre e heroica à sua vocação, na aceitação amorosa dos desígnios divinos e do mistério da Cruz, na busca apaixonada do Rosto de Deus, fascinado pela contemplação do Absoluto, na devoção terna e filial à Virgem Maria - "a Senhora", como gostava de lhe chamar - consumiu a sua vida na madrugada de 26 de abril de 1938, com apenas 27 anos, e foi sepultado no cemitério do mosteiro e, mais tarde, na igreja da abadia.

Fonte: causesanti.va

São Rafael Arnáiz Barón, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil