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Antífona de entrada

Esta é uma das virgens sábias e prudentes, que foi ao encontro de Cristo com sua lâmpada acesa, aleluia.
Dilexísti iustítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus, óleo laetítiae prae consórtibus tuis. Ps. Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea regi. (Ps. 44, 8 et 2)
Vernáculo:
Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. Sl. Transborda um poema do meu coração; vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção. (Cf. LH: Sl 44, 8 e 2)

Coleta

Ó Deus, inflamastes de amor divino Santa Catarina de Sena na contemplação da paixão do Senhor e no serviço da vossa Igreja; concedei, por sua intercessão, que o vosso povo participe do mistério de Cristo e exulte sempre na revelação de sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 14, 5-18)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, em Icônio, 5pagãos e judeus, tendo à frente seus chefes, estavam dispostos a ultrajar e apedrejar Paulo e Barnabé. 6Ao saberem disso, Paulo e Barnabé fugiram e foram para Listra e Derbe, cidades de Licaônia, e seus arredores.  7Aí começaram a anunciar o Evangelho. 8Em Listra, havia um homem paralítico das pernas, que era coxo de nascença e nunca fora capaz de andar. 9Ele escutava o discurso de Paulo. E este, fixando nele o olhar e notando que tinha fé para ser curado, 10disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés”. O homem deu um salto e começou a caminhar.

11Vendo o que Paulo acabara de fazer, a multidão exclamou em dialeto licaônico: “Os deuses desceram entre nós em forma de gente!” 12Chamavam a Barnabé Júpiter e a Paulo Mercúrio, porque era Paulo quem falava. 13Os sacerdotes de Júpiter, cujo templo ficava defronte à cidade, levaram à porta touros ornados de grinaldas e queriam, com a multidão, oferecer sacrifícios. 14Ao saberem disso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as vestes e foram para o meio da multidão, gritando: 15“Homens, o que estais fazendo? Nós também somos homens mortais como vós, e vos estamos anunciando que precisais deixar esses ídolos inúteis para vos converterdes ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe. 16Nas gerações passadas, Deus permitiu que todas as nações seguissem o próprio caminho. 17No entanto, ele não deixou de dar testemunho de si mesmo através de seus benefícios, mandando do céu chuvas e colheitas, dando alimento e alegrando vossos corações”. 18E assim falando, com muito custo, conseguiram que a multidão desistisse de lhes oferecer um sacrifício.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 113b)


℟. Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja glória.


— Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória, porque sois todo amor e verdade! Por que hão de dizer os pagãos: “Onde está o seu Deus, onde está?” ℟.

— É nos céus que está o nosso Deus, ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas. ℟.

— Abençoados sejais do Senhor, do Senhor que criou céu e terra! Os céus são os céus do Senhor, mas a terra ele deu para os homens. ℟.


https://youtu.be/AxE1-LzIDGk
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia. (Jo 14, 26) ℟.

Evangelho (Jo 14, 21-26)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. 22Judas – não o Iscariotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu-lhe: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Filiae regum in honóre tuo, ástitit regína a dextris tuis in vestítu deauráto, circúmdata varietáte. (Ps. 44, 10)


Vernáculo:
As filhas de reis vêm ao vosso encontro, e à vossa direita se encontra a rainha com veste esplendente de ouro de Ofir. (Cf. LH: Sl 44, 10)

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, o sacrifício da salvação que vos apresentamos na comemoração de Santa Catarina, para que, instruídos por seus ensinamentos, possamos com maior fervor render-vos graças, ó Deus vivo e verdadeiro. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Deus é luz. Se caminhamos na luz, estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado, aleluia. (Cf. 1Jo 1, 7)
Quinque prudéntes vírgines accepérunt óleum in vasis suis cum lampádibus: média autem nocte clamor factus est: ecce sponsus venit: exíte óbviam Christo Dómino. Allelúia. (Mt. 25, 4. 6; ℣. Ps. 44, 2ab. 11. 12. 13. 14. 15. 16)
Vernáculo:
As prudentes, porém, além das suas lamparinas, levaram óleo nas vasilhas. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: (Cf. Bíblia CNBB: Mt 25, 4. 6) Eis que vem o esposo, ide ao encontro do Cristo, o Senhor! (Cf. MR: Mt 25, 6)

Depois da Comunhão

O alimento, Senhor, que recebemos nesta mesa celeste e que sustentou Santa Catarina, até mesmo na vida do corpo, seja para nós penhor de vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 29/04/2024
O Deus que habita em nós

Aos que fomos incorporados a Cristo e enriquecidos com o dom do Espírito Santo o Pai pode dizer: “Eis o meu Filho amado, em que pus todo o meu bem-querer”.

Encontramo-nos hoje no Cenáculo, onde Jesus, dirigindo suas últimas palavras aos Apóstolos antes de entregar-se à morte, diz como há de ser a nossa vida após sua gloriosa Ascensão aos céus: “Se alguém me ama, guardará minha palavra, meu Pai o amará, nós viremos a ele e nele estabeleceremos nossa morada”. Neste breve versículo, ecoado em muitas outras passagens do Novo Testamento (cf. 1Jo 4, 16; 1Cor 3, 16s; 6, 19; 2Cor 6, 16; 2Tm 1, 14), está condensado o que em teologia espiritual se costuma chamar “inabitação trinitária”, ou seja, a presença real das divinas pessoas da SS. Trindade na alma em estado de graça. Para entendermos mais a fundo esse mistério insondável, convém ler o Evangelho de hoje de baixo para cima, isto é, vendo nos últimos versículos as condições que possibilitarão o que, nos trechos iniciais, corresponde a essa habitação íntima que Deus faz nas almas justas.Em primeiro lugar, é preciso que o Pai, em nome do Filho ressuscitado, envie do alto do céu o Paráclito, o Espírito Santo, que, derramado como óleo de unção sobre o Cristo Cabeça, escorre pelos membros de seu Corpo, que é a Igreja. É do Pai, através do Filho, que recebemos o Espírito Santo, de maneira que todos os toques do Paráclito em nossa alma são também toques do Senhor ressuscitado. Ora, esses toques suaves da graça, que nos vão ensinando e recordando tudo o que Jesus fez e disse, nos dão força para cumprir os Mandamentos e amar a Deus de todo coração. Esse amor, obra do Espírito consolador, nos torna semelhantes ao Filho, a quem o Pai, cheio de contentamento, passa agora a enxergar nos membros da Igreja. Ao que assim se encontrar, como imagem de Cristo, o Pai pode então dizer: “Eis o meu Filho amado” (cf. Mt 3, 17), e nele fazer a sua morada. Porque o Pai está sempre onde está o Filho, e onde estão o Pai e o Filho, ali está sempre o Espírito de Amor.Que possamos abrir nosso coração à ação da graça divina, a fim de prepararmos a Deus uma morada menos indigna de sua majestade. Por isso, imploremos hoje que o Espírito Santo desça às nossas almas, dê-nos a sua força, impila-nos a amar ardentemente e a reconhecer o grandioso mistério que se opera dentro nós quando temos a dita de estar em graça. Confiemo-nos também, de modo particular, à intercessão de S. Elisabete da Trindade, que viveu e experimentou profundamente o mistério dessa divina inabitação.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Por que alguns creem e outros não? (Segunda-feira da 5.ª Semana da Páscoa)

Às vezes nos sentimos tentados a perguntar, como perguntou um dia a Jesus o Apóstolo São Judas Tadeu: “Por que o Senhor não se manifesta ao mundo? Por que Ele não se revela nas nuvens, de forma clara e até fabulosa, para que todos possam finalmente acreditar nele? Não seria mais fácil, rápido e eficiente?” É quando pensamos assim que mais demonstramos nada entender dos pensamentos de Deus e ignorar a importância que tem, inclusive para a nossa própria santificação, esse “ver sem ver” que é a obediência da fé.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 29 de abril, e descubra como o Senhor quer se manifestar nesta vida, antes de dar-se a conhecer plenamente na outra.


https://youtu.be/QSbRppXTnOU

Santo do dia 29/04/2024

Ouça no Youtube

Santa Catarina de Sena, Virgem e Doutora da Igreja (Memória)
Data: 29 de Abril† 1380


O que mais se admira na vida de santa Catarina de Sena não é tanto o papel incomum que ela teve na história de seu tempo quanto a maneira singularmente feminina com a qual desenvolveu este papel. Ao papa, que ela chamava com o nome de “doce Cristo na terra”, reprovava pela escassa coragem e convidava-o a abandonar Avignon para voltar a Roma, com palavras delicadíssimas como estas: “Eia, virilmente, pai! Eu lhe digo que não precisa temer”. A um jovem condenado à morte, que ela acompanhou até ao patíbulo, disse no último instante: “Giuso! Às núpcias, meu doce irmão; logo estará na vida eterna”.

Quando se sentava à mesa com seus discípulos, prestava atenção para não suscitar os ciúmes de alguém e não raramente, como faz a mãe com a criança melindrosa, dava um bocado com a sua própria colher a quem se sentia por ela esquecido. Depois a voz submissa da mulher mudava de tom e se traduzia frequentemente naquele: “eu quero”, que não admitia hesitações quando se tratava do bem da Igreja ou da concórdia dos cidadãos.

Nasceu em Sena a 25 de março de 1347, vigésima quarta filha de Tiago e Lapa Benincasa. Aos sete anos celebrou o matrimônio místico com Cristo. Que isto não foi fruto de fantasias infantis, mas o início de extraordinária experiência mística, logo se pôde averiguar. Aos quinze anos Catarina começava a fazer parte da Ordem Terceira de são Domingos iniciando vida de penitência e extremado rigor. Para vencer a repugnância para com um leproso que cheirava mal, inclinou-se e beijou-lhe as chagas.

Analfabeta, começou a ditar a vários amanuenses as suas cartas, profundas e sábias, endereçadas a papas, reis e líderes como também ao povo humilde. O seu corajoso empenho social e político suscitou não poucas perplexidades entre seus próprios superiores e foi obrigada a comparecer ao capítulo geral dos dominicanos, reunido em Florença em maio de 1377, para prestar esclarecimentos de sua conduta.

Em Sena, no recolhimento de sua cela, ditou o Diálogo sobre a Divina Providência para render a Deus o seu último canto de amor. Respondeu ao apelo de Urbano VI com quem estava aliada desde o início do grande cisma, porque o papa a quis em Roma naquele momento de grave confusão. Aí ficou doente e, cercada de seus numerosos discípulos, aos quais recomendou somente que se amassem uns aos outros, entregou sua alma a Deus. Era o dia 29 de abril de 1380. Fazia um mês que cumprira 33 anos. Foi canonizada a 29 de abril de 1461. Em 1939 foi declarada padroeira principal da Itália juntamente com são Francisco de Assis. No dia 4 de outubro de 1970 Paulo VI proclamou-a doutora da Igreja.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil