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Memória Facultativa

São João XXIII, papa


Antífona de entrada

Senhor, se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel. (129, 3-4)
Si iniquitátes observáveris Dómine, Dómine quis sustinébit? Quia apud te propitiátio est, Deus Israel. Ps. De profúndis clamávi ad te Dómine: Dómine exáudi vocem meam. (Ps. 129, 3. 4 et 1. 2)
Vernáculo:
Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, eu vos temo e em vós espero. Sl. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! (Cf. LH: Sl 129, 3. 4 e 1. 2a)

Coleta

Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gl 5, 1-6)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas


Irmãos, 1é para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão. 2Eis que eu, Paulo, vos digo que Cristo não será de nenhum proveito para vós, se vos deixardes circuncidar. 3Mais uma vez, atesto a todo homem circuncidado que ele está obrigado a observar toda a Lei. 4Vós que procurais a vossa justificação na Lei, rompestes com Cristo, decaístes da graça. 5Quanto a nós, que nos deixamos conduzir pelo Espírito, é da fé que aguardamos a justificação, objeto de nossa esperança. 6Com efeito, em Jesus Cristo, o que vale é a fé agindo pela caridade; observar ou não a circuncisão não tem valor algum.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 118)


℟. Senhor, que desça sobre mim a vossa graça!


— Senhor, que desça sobre mim a vossa graça e a vossa salvação que prometestes! ℟.

— Não retireis vossa verdade de meus lábios, pois eu confio em vossos justos julgamentos! ℟.

— Cumprirei constantemente a vossa lei; para sempre, eternamente a cumprirei! ℟.

— É amplo e agradável meu caminho, porque busco e pesquiso as vossas ordens. ℟.

— Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! ℟.

— Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. ℟.


https://youtu.be/c2FPxHA0fEs
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração. (Hb 4, 12) ℟.

Evangelho (Lc 11, 37-41)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 37enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. 38O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. 39O Senhor disse ao fariseu: “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. 40Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? 41Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Recordáre mei, Dómine, omni potentátui dóminans: da sermónem rectum in os meum, ut pláceant verba mea in conspéctu príncipis. (Esth. 14, 12. 13)


Vernáculo:
Lembrai-vos de mim, Senhor, vós que estais acima de todo o poder. E dai à minha boca uma palavra justa para que agrade na presença do príncipe. (Cf. MRQ: Est. 14, 12. 13)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, as preces dos vossos fiéis, para que o nosso culto filial nos leve à glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor, não falta nada. (Sl 33, 11)

Ou:


Quando Cristo aparecer, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. (1Jo 3, 2)
Aufer a me oppróbrium et contémptum, quia mandáta tua exquisívi, Dómine: nam et testimónia tua meditátio mea est. (Ps. 118, 22. 24; ℣. Ps. 118, 1. 2. 39. 45. 77. 99. 100. 143)
Vernáculo:
Livrai-me do insulto e do desprezo, pois eu guardo as vossas ordens, ó Senhor. Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. (Cf. LH: Sl 118, 22. 24)

Depois da Comunhão

Ó Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue de Cristo, possamos participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 11/10/2022
A pureza de coração

“Limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.


V. 37. Enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. — a) “Enquanto falava”, isto é, enquanto, certa feita, estava a ensinar o povo com discursos e sermões. Assim o interpretam Agostinho (cf. De consen. evangel. II 39) e Beda, para os quais Lucas não guarda neste ponto a ordem cronológica, mas une no tempo coisas ocorridas em momentos diversos. Maldonado, pelo contrário, seguindo a opinião de Eutímio, julga que a cena aqui narrada aconteceu no mesmo lugar e no mesmo tempo que as anteriores, isto é, após a expulsão do demônio mudo (cf. 11, 14), do sermão em defesa de sua autoridade divina (cf. 11, 15-26) e das críticas à incredulidade de sua geração (cf. 11, 26-36). Nesse sentido, teria o evangelista escrito: “Enquanto falava”, a fim de indicar ao leitor em que ocasião Jesus foi convocado e explicitar, por antecipação (cf. v. 53s), com que ânimo O convidara para jantar um dos fariseus. — b) “Convidou-O”, portanto, não com reta intenção, mas por simulação, ou seja, a fim de observá-lO e buscar algum motivo para O acusar. — c) “Jesus entrou e pôs-se à mesa”, quer dizer, tão-logo entrou em casa, sentou-se à mesa sem ter lavado antes as mãos, segundo as cerimônias observadas pelos fariseus. É a razão do que se diz no v. seguinte.

V. 38. O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. — a) “O fariseu ficou admirado” por ver Jesus sentar-se sem lavar as mãos, conforme o costume, ficou escandalizado. Todos os judeus, com efeito, e especialmente os fariseus, costumavam fazer uma série de abluções antes e durante as refeições, como se vê nos evangelhos de Marcos (cf. 7, 4) e João (cf. 2, 6). Os fariseus, no entanto, punham a sua santidade e pureza nesta cerimônias de purificação, embora trouxessem em si mesmos um coração impuro e maculado. — b) “Jesus não tinha lavado as mãos antes da refeição”. Acrescenta Maldonado não ser improvável que Jesus assim tenha agido de indústria, para ter ocasião de ensinar, a partir de um escândalo farisaico, o quão vãos e supersticiosos eram a doutrina e o costume dos fariseus, que, negligenciado a pureza da alma, punham toda religião e santidade em lavar e purificar o corpo.

V. 39. O Senhor disse ao fariseu: Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. — a) “O Senhor”, vendo por sua ciência tanto divina quanto infusa os pensamentos do outro, “disse ao fariseu”, cuja admiração não parece ter-se manifestado exteriormente. — b) “Vós fariseus”, repreende Ele na pessoa de um só o pecado comum a todos, “limpais o copo e o prato por fora”, isto é, o que é visível e exterior, “mas o vosso interior”, onde está a vossa consciência e a vossa real figura, “está cheio de roubos e maldade”. Com a mesma imagem condena o Senhor, em Mt 23, 25, a hipocrisia dos fariseus e sinedritas. Nota Maldonado que a partícula nunc, que encabeça este v. no texto em latim, tem força adversativa, de modo que o sentido da frase seria: “Se vós limpásseis o que é de dentro como limpais o que é de fora, não haveria de repreender-se o vosso costume; mas (lt. nunc) como limpais diligentemente o que é de fora, o que porém é de dentro está cheio de rapina e dolo, sois insensatos e hipócritas” (cf. v. 40).

V. 40. Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? — Assim os improba Cristo, comenta o Venerável Beda, “como se dissesse: o que fez as duas naturezas do homem”, isto é, o corpo e a alma, “deseja que as duas estejam puras. Isto é contra os maniqueus, que afirmavam ser a alma criada por Deus, o corpo porém pelo diabo. Isto também é contra os que abominam como mais graves os pecados corporais, como a fornicação, o furto e outros, mas desprezam como de pouca monta os espirituais, igualmente condenados pelo Apóstolo” (apud S. Tomás de Aquino, Catena in Lucam, c. 11, l. 11).

V. 41. Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós. — a) “Do que possuís”. Quanto a esta expressão (l. quod superest), os intérpretes latinos se dividem em três sentenças principais: 1) alguns, como Liriano, pensam que se refere à restituição dos roubos mencionados por Cristo no v. precedente; 2) outros, como Beda, pensam que se refere aos bens em geral dos fariseus; 3) outros, enfim, como Boaventura, pensam que a construção em latim significa, na verdade: “O que vos resta”, de maneira que o sentido do v. seria: “O único remédio que vos resta é dar esmolas”. No texto grego, observa Maldonado, a expressão τὰ ἐνόντα parece estar por κατὰ τὰ ἐνόντα (lt. pro facultatibus vestris = “cada um segundo suas possibilidades”), de maneira que o sentido genuíno da passagem seria: “Antes, dê esmolas cada um de vós quanto lhe for possível”. Para uma exposição mais detalhada destas e de outras interpretações, leia-se o comentário de Cornélio a Lapide a este trecho de Lucas. — b) “Tudo ficará puro para vós”. Repreendeu Cristo aos fariseus por limparem o corpo, mas negligenciaram a alma; por isso, ensina que, se derem esmola, tudo (isto é, o corpo e alma, o que é exterior e o interior), ficará puro. Poder-se-ia perguntar, contudo, como é possível que a esmola purifique a alma, o que não pode dar-se senão pela remissão dos pecados. Dizem Beda e Boaventura, comentando este ponto, que a esmola perdoa pecados no sentido de dispor ao perdão deles. É o que ensina a Escritura, ao falar da esmola: Resgata teu pecado pela justiça (Dn 4, 24); Tua caridade para com teu pai não será esquecida (Eclo 3, 15); A esmola livra do pecado e da morte (Tb 4, 11); A esmola livra da morte: ela apaga os pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna (Tb 12, 9).

Nota sobre a purificação do homem. — Tudo para vós será puro. “A impureza de cada coisa consiste em estar misturado com coisas mais vis”, isto é, de natureza inferior. “Com efeito, não se diz que a prata é impura por estar misturada com ouro, pelo qual se torna mais nobre, mas por estar misturada com chumbo ou estanho”, por exemplo. “Pois bem, é evidente que a criatura racional é mais digna do que todas as coisas temporais e criaturas corporais. E, por isso, torna-se impura ao sujeitar-se a coisas temporais por amor” a elas. “Ora, desta impureza ela é purificada pelo movimento contrário, a saber: enquanto tende àquilo que está acima de si, ou seja, a Deus. Neste movimento, o primeiro princípio é a fé, como se diz em Hb 11, 6: Para se achegar a Ele é necessário que se creia primeiro. E, por isso, o princípio da purificação do coração é a fé, a qual, se for aperfeiçoada pela caridade formada, causa uma perfeita purificação” (S. Tomás de Aquino, STh II-II 7, 2c.).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Unidos a Deus como prata ao ouro (Terça-feira da 28.ª Semana do Tempo Comum)

O homem se torna puro, não por cumprir alguns ritos externos, como faziam os fariseus com suas mil e uma abluções, mas por unir-se a algo superior e mais nobre. E como, entre as criaturas corporais e temporais, o homem é a criatura mais digna de todas, para ele não pode haver pureza verdadeira a não ser pela união com Deus, assim como a boa prata, ao formar com o ouro uma liga nobre, não só se purifica como também se engrandece!Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 11 de outubro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!


https://youtu.be/JwbLSbacyng
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Santo do dia 11/10/2022

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São João XXIII (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 11 de Outubro† 1963


Angelo Giuseppe Roncalli nasceu a 25 de Novembro de 1881, em Sotto il Monte, Província de Bérgamo, Itália. Passou a infância na cidade natal, crescendo numa família rural de origens humildes. Em 1892 entrou no seminário de Bérgamo, onde em 1895 começou a escrever as «notas espirituais» que depois fariam parte do Giornale dell anima. Em 1900 foi enviado a Roma, onde se formou em teologia e, em 1904, recebeu a ordenação sacerdotal. No ano seguinte foi chamado pelo bispo Radini Tedeschi a voltar para Bérgamo, tornando-se o seu secretário, permanecendo ao seu lado até 1914, assimilando a sua vivacidade pastoral e o seu espírito reformador.

Depois da experiência da guerra, tornou-se diretor espiritual no seminário maior. Em 1921 transferiu-se para Roma a fim de desempenhar o cargo de presidente do conselho central da Obra da propagação da fé.

A 3 de Março de 1925, Pio XI nomeou-o visitador apostólico na Bulgária. Recebeu a ordenação episcopal a 19 de Março sucessivo, escolhendo como lema Oboedientia et pax. No dia 17 de Novembro de 1934 tornou-se delegado apostólico na Turquia e Grécia, e no dia 23 administrador apostólico do vicariato de Constantinopla. Depois, a 23 de Dezembro de 1944, foi transferido para a França, onde foi núncio apostólico durante oito anos. Na conclusão do seu mandato, a 12 de Janeiro de 1953, Pio XII criou-o cardeal e três dias depois nomeou-o patriarca de Veneza.

Em 1958, após a morte do Papa Pacelli, participou no conclave que teve início a 25 de Outubro. Já com 77 anos, depois de onze escrutínios, foi eleito Papa na tarde do dia 28, com uma escolha que foi interpretada no sinal da «transição» no final do longo e difícil pontificado do Papa Pacelli. Três meses depois, no dia 25 de Janeiro de 1959, na basílica de São Paulo fora dos Muros, surpreendeu todos anunciando a intenção de convocar «um concílio ecumênico para a Igreja universal», manifestando também a vontade de proclamar um Sínodo diocesano para Roma e de atualizar o Codex iuris canonici. Foi uma decisão inesperada e clamorosa, que suscitou uma repercussão vastíssima na opinião pública e orientou de modo preeminente todo o seu pontificado. De fato, a partir desse dia dedicou-se com determinação à realização da assembleia, que depois de três anos de preparação, teve início a 11 de Outubro de 1962 na presença de mais de dois mil bispos e numerosos observadores de Igrejas não católicas reunidos em São Pedro. O mesmo Pontífice concluiu a primeira fase dos trabalhos conciliares a 8 de Dezembro sucessivo, indicando a perspectiva do «longo caminho» que ainda se devia percorrer e que teria sido concluído pelo seu sucessor, Paulo VI.

Se o concílio absorveu grande parte das suas energias, não podemos esquecer as outras linhas fundamentais de um pontificado que se mostrou profundamente radicado na dimensão pastoral e episcopal do serviço papal. Em cinco anos multiplicaram-se as visitas e os encontros com os fiéis de Roma, consolidou-se a internacionalização do colégio cardinalício e valorizou-se cada vez mais o papel dos episcopados locais. A propensão ao diálogo encontrou terreno fértil sobretudo nos âmbitos do ecumenismo e das relações com as outras religiões. Ao mesmo tempo, teve início a política de abertura destinada a melhorar as relações entre a Santa Sé e os países do bloco comunista, e aumentou a competência do Pontífice no cenário internacional, como demonstrou, entre outras, a ação pacificadora durante a crise dos mísseis em Cuba, em 1962. O Papa Roncalli dedicou também à paz a sua oitava e última encíclica Pacem in terris, publicada em Abril de 1963. Precisamente naqueles meses as suas condições de saúde agravaram-se repentinamente devido ao aumento do tumor que lhe tinha sido diagnosticado no Outono precedente. Faleceu na noite de 3 de Junho de 1963. No dia 18 de Novembro de 1965, durante a última fase do concílio, o Papa Montini anunciou o início da causa de beatificação, juntamente com a do predecessor Pio XII. Foi proclamado beato por São João Paulo II a 3 de Setembro de 2000 e santo pelo Papa Francisco no dia 27 de abril de 2014

Publicado no L Osservatore Romano edição em português, n.18 de 03 de maio de 2014. Disponível em https://www.vatican.va/. Adaptado pela Equipe Pocket Terço.

São João XXIII, rogai por nós!

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