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Antífona de entrada

Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto. (Fl 4, 4. 5)
Gaudéte in Dómino semper: íterum dico, gaudéte: modéstia vestra nota sit ómnibus homínibus: Dóminus prope est. Nihil sollíciti sitis: sed in omni oratióne petitiónes vestrae innotéscant apud Deum. Ps. Benedixísti, Dómine, terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Phil. 4, 4. 5; Ps. 84)
Vernáculo:
Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! (Cf. MR: Fl 4, 4) Seja a vossa amabilidade conhecida de todos! O Senhor está próximo. (Cf. Bíblia CNBB: Fl 4, 5) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84)
Entenda esta antífona

Coleta

Ó Deus de bondade, que vedes o vosso povo esperando fervoroso o natal do Senhor, dai chegarmos às alegrias da Salvação e celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene liturgia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 35, 1-6a. 10)


Leitura do Livro do profeta Isaías


Alegre-se a terra que era deserta e intransitável, exulte a solidão e floresça como um lírio. 2Germine e exulte de alegria e louvores. Foi-lhe dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Saron; seus habitantes verão a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus.

3Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. 4Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”. 5Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6aO coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos.

10Os que o Senhor salvou, voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos: cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 145)


℟. Vinde, Senhor, para salvar o vosso povo!


— O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos. ℟.

— O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, o Senhor ama aquele que é justo, é o Senhor que protege o estrangeiro. ℟.

— Ele ampara a viúva e o órfão, mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará. ℟.


https://youtu.be/vvT2xaTsmoQ
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Segunda Leitura (Tg 5, 7-10)


Leitura da Carta de São Tiago


Irmãos: 7Ficai firmes até à vinda do Senhor. Vede o agricultor: ele espera o precioso fruto da terra e fica firme até cair a chuva do outono ou da primavera.8Também vós, ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. 9Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está às portas.

10Irmãos, tomai por modelo de sofrimento e firmeza os profetas, que falaram em nome do Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O Espírito do Senhor sobre mim fez a sua unção, enviou-me aos empobrecidos a fazer feliz proclamação! (Is 61, 1) ℟.

Evangelho (Mt 11, 2-11)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 2João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, 3para lhe perguntarem: “És tu, aquele que há de vir, ou devemos esperar um outro?”

4Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: 5os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. 6Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”

7Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? 8O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis. 9Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. 10É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. 11Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Benedixísti, Dómine, terram tuam: avertísti captivitátem Iacob: remisísti iniquitátem plebis tuae. (Ps. 84, 2)


Vernáculo:
Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. Perdoastes o pecado ao vosso povo. (Cf. LH: Sl 84, 2-3a)
Entenda esta antífona

Sobre as Oferendas

Possamos, ó Pai, oferecer-vos sem cessar estes dons da nossa devoção, para que, ao celebrarmos o sacramento que nos destes, se realizem em nós as maravilhas da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Dizei aos tímidos: coragem, não temais; eis que chega o nosso Deus, ele mesmo vai salvar-nos. (Cf. Is 35, 4)
Dicite: Pusillánimes confortámini, et nolíte timére: ecce Deus noster véniet, et salvábit nos. (Cf. Is. 35, 4; ℣. Cant. Isaiae 35, 1. 2cd. 2ef. 3. 5. 6ab. 6cd. 7ab)
Vernáculo:
Dizei aos tímidos: coragem, não temais; eis que chega o nosso Deus, ele mesmo vai salvar-nos. (Cf. MR: Is 35, 4)
Entenda esta antífona

Depois da Comunhão

Imploramos, ó Pai, vossa clemência para que estes sacramentos nos purifiquem dos pecados e nos preparem para as festas que se aproximam. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 11/12/2022
A alegria de ter um Salvador

Você sabe por que a modernidade não se alegra mais com a vinda do Salvador, assim como o povo de Israel exultava à espera do Messias? Porque, em nossa petulância, não achamos mais que precisamos ser salvos! Iludidos com as coisas deste mundo, pensamos que "tudo vai bem" e que não há nada de errado com o estilo de vida que levamos. Mas, afinal, do que mesmo Jesus vem nos salvar? Que obras Ele vem realizar concretamente em nossas almas?

"Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos", diz a leitura do profeta Isaías, narrada neste domingo, "o coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos" (Is 35, 5-6). A descrição se encaixa perfeitamente no quadro das obras de Cristo, tema do Evangelho de hoje. Procurado pelos discípulos de João Batista, é exatamente esse o cenário que o Senhor lhes coloca diante dos olhos: "Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados".

O Doutor Angélico, Santo Tomás de Aquino, ao comentar essa passagem das Escrituras, mostra como todos esses prodígios resumem a obra salvífica de Cristo, a qual é eminentemente espiritual. Deus fez-se homem, de fato, não simplesmente para operar milagres físicos — como pode pensar quem interpreta apenas em um sentido literal as leituras deste domingo —, mas para justificar os seres humanos, para salvá-los, transformando-os de pecadores e escravos de Satanás em santos e filhos adotivos de Deus. Essa obra, que é maior do que os céus e a terra, está significada em cada um dos trabalhos enumerados por Nosso Senhor:

"Falando em um sentido moral, está significado, nesses sinais da vinda do Senhor, todo o processo de santificação do homem. A primeira coisa, de fato, que advém ao pecador, é a cegueira, quando sua razão é obscurecida, tal 'como o abortivo que nunca viu a luz do dia' (Sl 58, 9) e como 'o povo que, mesmo tendo olhos, é cego' (Is 43, 8); ele é chamado de paralítico quando sua mente é conduzida a várias coisas, como está em 1Rs 18, 21: 'Até quando andareis mancando de um lado e de outro?'; da mesma forma ele se torna ulceroso, pelas insídias, e leproso, porque já não pode voltar atrás e passa a infectar outras pessoas; depois, fica surdo, pois o castigo não é mais ouvido por ele; e, por fim, ele morre. Todos esses, no entanto, sana o Senhor, inclusive os mortos, como está escrito: 'Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos' (Ef 5, 14). Por último, são sanados também os pobres em espírito, aos quais falta sanidade, como diz o Salmo: 'Meus rins estão ardendo, em mim nada há de sadio' (Sl 38, 8). Curados, eles são elevados a uma certa estabilidade da mente, na qual se encontra a verdadeira paz, como também está escrito: 'Muita paz tem quem ama a tua lei, no seu caminho não há tropeço' (Sl 119, 165)."

Como essa mensagem se conjuga com o tom alegre da liturgia deste domingo — chamado de gaudete, por causa de sua antífona de entrada (cf. Fl 4, 4) —, é coisa muito fácil de entender. Assim como o povo de Israel, sofrendo no exílio, se alegrava ao saber que estava próxima a sua libertação, também nós devemos verdadeiramente exultar por termos um Salvador. Se muitas vezes não o fazemos, a razão está em que não compreendemos ainda a miséria de nossa condição, não enxergamos a cegueira, a paralisia, a lepra, a surdez e a morte que habitam em nossos corações, dominados pelo pecado. Pior do que isso é ver como, em nossa época, as pessoas têm feito o possível para "maquiar" a situação humana de afastamento de Deus, transformando essa existência passageira numa ilusão terrivelmente alienante. Para nos servirmos de duas analogias, somos como essas pessoas de idade que, para disfarçarem as rugas, enchem o rosto de produtos e fazem cirurgias plásticas, para parecerem o que não são: jovens. Somos ainda como os passageiros anestesiados de um Titanic, cantando e dançando nos "bailes da vida", enquanto o nosso navio, quer tenhamos ou não consciência, está prestes a afundar. A verdade é que esta existência terrena é uma realidade muito pobre e transitória, diante da eternidade que nos espera. Se ficarmos apegados às coisas deste mundo, passaremos com ele; afundaremos juntamente com o Titanic.

O Senhor, no entanto, tem botes "salva-vidas" prontos para resgatar-nos, e todos os que Ele salvar "voltarão para casa" (Is 35, 10). Por isso, alegremo-nos! Procuremos sanar as nossas enfermidades no amor misericordioso de Deus, que nos acolhe, nos perdoa e nos conduz à vida eterna. Reconciliemo-nos com Ele, se porventura tivermos perdido a sua amizade, e fortaleçamos nossas resoluções de O servir com generosidade! "Não há nada melhor no mundo", afinal, "do que estar em graça de Deus", tendo o menino Jesus repousando no presépio de nosso coração.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia | A alegria de sermos livres em Deus (3.º Domingo do Advento)

No 3.º Domingo do Advento, a Igreja coloca-nos diante da alegria de saber que o Senhor está próximo. Mas está próximo porque Ele mesmo quis livremente vir ao encontro de nossa miséria, para nos libertar da escravidão e nos restituir a liberdade de filhos muito amados.Nesta meditação para o domingo “Gaudete”, Padre Paulo Ricardo reflete sobre estas duas liberdades: a divina, que escolheu morrer por nós, escravos, justamente para redimir a nossa, da qual havíamos abusado pelo pecado. É dessa redenção que nasce a verdadeira alegria cristã.


https://youtu.be/hH9e83KKdCc
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Santo do dia 11/12/2022

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São Dâmaso I (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 11 de Dezembro† 384


São Dâmaso foi o papa mais notável do século IV. O Liber Pontificalis, o documento histórico mais antigo relativo à vida dos papas, dá as seguintes informações sobre este Papa: "Dâmaso, espanhol de origem, filho de Antônio, dirigiu a Igreja de Roma durante 18 anos, dois meses e dez dias. Uma facção rival elegeu simultaneamente a Papa o diácono Ursino. Reunidos em sínodo os presbíteros de Roma confirmaram a eleição de Dâmaso, feita pela imensa maioria do clero e fiéis".

Dâmaso nasceu pelo ano de 305 e morreu em Roma em 384. Foi diácono do papa Libério, a quem sucedeu em 366. A eleição de Dâmaso a Papa coincidiu com uma época agitada. Logo no início de seu pontificado, teve que se defrontar com o antipapa Ursino, eleito pelo partido contrário. Além disso, teve que enfrentar a questão do arianismo, que negava a consubstancialidade de Cristo com o Pai, colocando em sério perigo a unidade da Igreja. Esta luta exigiu de Dâmaso uma atitude firme e corajosa, dando, inclusive, apoio ao grande defensor da doutrina trinitária, Santo Atanásio. Além disso, existiam resíduos de antigas seitas heréticas com grupos de fiéis, presidido cada qual por um bispo, tais como os marcionitas, os donatistas, os novacianos e os sabelianos.

O papa Dâmaso, consciente de sua autoridade durante as controvérsias, foi um dos primeiros a definir, inequivocamente, o primado do Romano Pontífice na Igreja universal.

Foi no tempo do papa Dâmaso que o imperador Graciano renunciou ao título de "Pontífice Máximo", que os imperadores romanos ostentavam como supremos hierarcas da religião estatal pagã.

Sob o papa Dâmaso celebrou-se em Constantinopla o II Concílio Ecumênico, que publicou a fórmula da confissão de fé, com a definição clara sobre a divindade do Espírito Santo que procede do Pai e do Filho.

Este pontífice ordenou o canto dos Salmos, nas diversas horas do dia, nas igrejas, mosteiros, obrigatório para os bispos e clero. A ele se deve o Calendário litúrgico romano. Grande merecimento deste Papa é de ter encarregado São Jerônimo de efetuar uma nova tradução da Bíblia diretamente dos originais gregos ou hebraicos e que entrou em uso na Igreja por muitos séculos com o nome de Vulgata. Em 374, Dâmaso publicou uma decisão relativa ao catálogo dos livros inspirados no Antigo e Novo Testamento, que assumiu importância capital na definição do Cânon da Sagrada Escritura. Promoveu a veneração dos mártires, cuidando de suas memórias históricas, monumentais e epigráficas.

A Oração coleta restringe-se a fazer memória de São Dâmaso como promotor do culto dos mártires: Concedei-nos, ó Deus, permanecer fiéis ao culto dos vossos mártires, promovido na vossa Igreja pelo papa São Dâmaso.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Dâmaso, rogai por nós!

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