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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Vós nos redimistes, Senhor, pelo vosso sangue, de todas as raças, línguas, povos e nações, e fizestes de nós um reino e sacerdotes para nosso Deus, aleluia. (Cf. Ap 5, 9-10)
Redemísti nos, Dómine, in sánguine tuo, ex omni tribu, et lingua, et pópulo, et natióne: et fecísti nos Deo nostro regnum. Allelúia, allelúia. Ps. Misericórdias Dómini in aetérnum cantábo: in generatiónem et generatiónem annuntiabo veritátem tuam in ore meo. (Apc. 5, 9-10; Ps. 88)
Vernáculo:
Vós nos redimistes, Senhor, pelo vosso sangue, de todas as raças, línguas, povos e nações, e fizestes de nós um reino e sacerdotes para nosso Deus, aleluia. (Cf. MR: Ap 5, 9-10) Sl. Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! (Cf. LH: Sl 88, 2)

Coleta

Ó Deus, esperança e luz dos que vos procuram com sinceridade, humildemente vos suplicamos: concedei aos nossos corações dirigir-vos uma fervorosa oração e sempre participar do cântico de louvor em vossa honra. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 5, 34-42)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 34um fariseu, chamado Gamaliel, levantou-se no Sinédrio. Era mestre da Lei e todo o povo o estimava. Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante.

35Depois disse: “Homens de Israel, vede bem o que estais para fazer contra esses homens. 36Algum tempo atrás apareceu Teudas, que se fazia passar por uma pessoa importante, e a ele se juntaram cerca de quatrocentos homens. Depois ele foi morto e todos os que o seguiam debandaram, e nada restou.

37Depois dele, no tempo do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si. Contudo, também ele morreu e todos os seus seguidores se dispersaram. 38Quanto ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora. Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana será destruído. 39Mas, se vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los. Cuidado para não vos pordes em luta contra Deus!” E os membros do Sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel.

40Chamaram então os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de Jesus, e depois os soltaram. 41Os apóstolos saíram do Conselho muito contentes por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus. 42E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o evangelho de Jesus Cristo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 26)


℟. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.


— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? ℟.

— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. ℟.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! ℟.


https://youtu.be/zGGkIaZnpv4
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus. (Mt 4, 4b) ℟.

Evangelho (Jo 6, 1-15)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.

5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.

8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.

11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”

13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Angelus Dómini descéndit de caelo, et dixit muliéribus: quem quaéritis, surréxit, sicut dixit, allelúia. (Mt. 28, 2. 5. 6)


Vernáculo:
Um anjo do Senhor desceu do céu. Então o anjo falou às mulheres: Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 2. 5. 6)

Sobre as Oferendas

Senhor, aceitai compassivo as oferendas da vossa família e concedei que, sob o auxílio de vossa proteção, não percamos os dons que nos destes e alcancemos os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Cristo Senhor foi entregue por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para nossa justificação, aleluia. (Rm 4, 25)
Data est mihi omnis potéstas in caelo et in terra, allelúia: eúntes, docéte omnes gentes, baptizántes eos in nómine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti, allelúia, allelúia. (Mt. 28, 18. 19; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 12. 13. 14. 23. 24. 25. 27)
Vernáculo:
Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra, aleluia. Ide, pois, e fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, aleluia, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 18. 19)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor: guardai em vosso constante amor os que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, se alegrem com a sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 12/04/2024
O único Pão que mata a fome

“Quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte”.

COM CINCO PÃES E DOIS PEIXES SACIA CINCO MIL HOMENS. — Ponto 1. — “Agrupados em volta dEle, os discípulos disseram-lhe: ‘Este lugar é deserto e a hora é avançada. Despede esta gente para que vá comprar víveres na aldeia’” (Mt 14, 15). Que constante e fervorosa a multidão em escutar a Cristo! Tu, porém, que lânguido e descuidado és em lhe seguir as inspirações! O cuidado dos Apóstolos indica desconfiança: pedem que se dispensem as turbas, para que providenciam o próprio alimento; dizem não ter provisões o bastante para todos etc. Tu, ao contrário, põe toda a tua confiança em Deus, sobretudo naqueles assuntos que por tuas próprias forças não podes remediar, e diz com todo o afeto: “É a vós que se abandona o infortunado” (Sl 9, 35).

Ponto 2. — “Mandou, então, a multidão assentar-se na relva” (Mt 14, 19). Aos que alimenta com a graça quer que repousem no humilde conhecimento de si, representado na relva em que se assenta a multidão. “Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam” (Jo 6, 11). Nas mãos de Cristo multiplicam-se os pães. Por menores que sejam tuas oferendas e sacrifícios, dEle sempre receberás de volta, e com juros. Se nadas recebes, não é por falta de liberalidade da parte de Deus, mas da tua, pois nada lhe confiaste para ser multiplicado. Priva-te por amor a Ele de teus menores desejos, e Ele dará à tua alma uma recompensa incomparável.

Ponto 3. — “Quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte” (Jo 6, 15). Tens naquela turba um espírito agradecido, que, agraciado com tão grande milagre, o reconheceu como profeta e o quis proclamar rei. Quão ingrato és tu, que até das graças de Deus abusas para o ofenderes! Tens em Cristo a fuga às honras do mundo; antes, corre até a cruz, ardentemente desejada (cf. Lc 22, 15): “Foi maltratado, porque o quis” (Is 53, 7). Cristo foge às honras, e tu fazes o contrário? Não te envergonhas?

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | O Bom Pastor que tudo provê (Sexta-feira da 2.ª Semana da Páscoa)

Estamos acostumados a pensar que a imagem do Bom Pastor, que conduz suas ovelhas a verdes pastagens e as protege dos perigos, é algo meramente poético, pastoril, reconfortante. No entanto, se lermos atentamente o Salmo em questão, veremos que o Pastor está num duelo, numa luta tremenda contra o vale da sombra da morte, a fim de proteger o seu rebanho. E tudo isso, por incrível que pareça, tem muito a ver com dois mistérios da nossa fé: a crucificação de Nosso Senhor e o sacramento da Eucaristia.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 12 de abril, e medite conosco o Evangelho que a Igreja hoje proclama.


https://youtu.be/W0UGvqhGStA

Santo do dia 12/04/2024

Ouça no Youtube

São Giuseppe Moscati (Memória Facultativa)
Local: Nápoles, Itália
Data: 12 de Abril† 1927


Giuseppe Moscati nasceu em 25 de julho de 1880 em Benevento, sétimo entre os nove filhos do magistrado Francesco Moscati e Rosa De Luca, do Marquês de Roseto. Ele foi batizado em 31 de julho de 1880.

Em 1881 a família Moscati mudou-se para Ancona e depois para Nápoles, onde Giuseppe fez sua primeira comunhão na festa da Imaculada Conceição de 1888. De 1889 a 1894 Giuseppe completou o ensino médio e depois os estudos escolares no "Vittorio Emanuele", obtendo o diploma do ensino médio com notas brilhantes em 1897, com apenas 17 anos. Alguns meses depois, iniciou seus estudos universitários na faculdade de medicina da Universidade Napolitana.

É possível que a decisão de escolher a profissão médica tenha sido influenciada em parte pelo fato de que na adolescência Joseph foi confrontado, de forma direta e pessoal, com o drama do sofrimento humano. Em 1893, de fato, seu irmão Alberto, um tenente de artilharia, foi trazido para casa depois de sofrer um trauma incurável após uma queda de cavalo. Durante anos, José derramou seus cuidados carinhosos ao seu amado irmão, e então ele teve que experimentar a relativa impotência dos remédios humanos e a eficácia dos confortos religiosos, os únicos que podem nos dar a verdadeira paz e serenidade. É, no entanto, um fato que, desde muito jovem, Giuseppe Moscati demonstra uma sensibilidade aguda pelos sofrimentos físicos dos outros; mas seu olhar não se detém neles: penetra até os últimos recessos do coração humano.

Em 4 de agosto de 1903, Giuseppe Moscati formou-se em medicina com nota máxima e direito à imprensa, coroando assim o "currículo" de seus estudos universitários de forma digna. Cinco meses após a formatura, o Dr. Moscati participa do concurso público para o cargo de assistente ordinário nos Hospitais Unidos de Nápoles; quase ao mesmo tempo apoia outro concurso para auxiliar extraordinário nos mesmos hospitais, com base em provas e qualificações. Na primeira das competições, de vinte e um classificados, ele ocupa o segundo lugar; no outro, consegue o primeiro lugar geral, e isso de forma tão triunfal que - como se lê em um julgamento qualificado - "deixa os examinadores e companheiros espantados".

Desde 1904 Moscati trabalha como assistente no hospital degl Incurabili, em Nápoles, e entre outras coisas organiza a hospitalização de pessoas afetadas pela raiva e, através de uma intervenção pessoal muito corajosa, salva os pacientes no hospital de Torre del Greco, durante a erupção do Vesúvio em 1906.

Nos anos seguintes Giuseppe Moscati obteve a idoneidade, em concurso de exames, para o serviço de laboratório do hospital de infectologia "Domenico Cotugno". Em 1911, ele participou do concurso público para seis postos de ajuda ordinária no Ospedali Riuniti e ganhou sensacionalmente. Há as nomeações como coadjutor ordinário nos hospitais e depois, na sequência do concurso para médico ordinário, a nomeação como diretor de sala, ou seja, médico chefe. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi diretor dos departamentos militares do Ospedali Riuniti. Este "currículo" hospitalar é ladeado pelas várias etapas da universidade e da científica: desde os anos universitários até 1908, Moscati é assistente voluntário no laboratório de fisiologia; a partir de 1908 foi assistente pleno no Instituto de Química Fisiológica. Por concurso, obtém um local de estudo na estação zoológica. Na sequência de um concurso foi nomeado formador voluntário da III Clínica Médica, e responsável pelo departamento de química até 1911. Ao mesmo tempo, cobriu os vários níveis de ensino.

Em 1911 obteve, por habilitação, o Livre Docência em Química Fisiológica; ele é responsável pela liderança da pesquisa científica e experimental no Instituto de Química Biológica. Desde 1911 leciona, ininterruptamente, "Investigações laboratoriais aplicadas à clínica" e "Química aplicada à medicina", com exercícios e demonstrações práticas. A título privado, durante alguns anos letivos, leciona semiologia hospitalar, semiologia clínica e patológica e casuística a numerosos licenciados e estudantes. Durante vários anos letivos concluiu a substituição nos cursos oficiais de Química Fisiológica e Fisiologia. Em 1922, obteve a Livre Docência em Clínica Médica Geral, com dispensa da aula ou da prova prática por unanimidade de votos da comissão.

Famoso e muito procurado no meio napolitano ainda muito jovem, o professor Moscati logo ganhou fama nacional e internacional por suas pesquisas originais, cujos resultados foram publicados por ele em várias revistas científicas italianas e estrangeiras. Essas pesquisas pioneiras, que se concentram especialmente no glicogênio e tópicos relacionados, garantem a Moscati um lugar de honra entre os pesquisadores médicos da primeira metade do nosso século.

No entanto, não são apenas ou mesmo principalmente as qualidades geniais e os sucessos sensacionais de Moscati - sua metodologia seguramente inovadora no campo da pesquisa científica, seu extraordinário olhar diagnóstico - que despertam o espanto de quem a aborda. Mais do que tudo, é a sua própria personalidade que deixa uma impressão profunda em quem o encontra, a sua vida límpida e coerente, toda impregnada de fé e caridade para com Deus e para com os homens. Moscati é um cientista de primeira linha; mas para ele não há contrastes entre fé e ciência: como pesquisador, ele está a serviço da verdade e a verdade nunca está em contradição consigo mesma, muito menos com o que a Verdade eterna nos revelou. A aceitação da Palavra de Deus não é, por outro lado, para Moscati um simples ato intelectual, abstrato e teórico: para ele a fé é, por outro lado, a fonte de toda a sua vida, a aceitação incondicional, calorosa e entusiástica da realidade do Deus pessoal e de nossas relações com ele. Moscati vê o Cristo sofredor em seus pacientes, o ama e o serve neles. É este impulso de amor generoso que o impele a fazer o melhor sem parar pelos que sofrem, não para esperar que os doentes venham até ele, mas para procurá-los nos bairros mais pobres e abandonados da cidade, para curar de graça, na verdade, para ajudá-los com os próprios ganhos de seus pais. E todos, mas sobretudo os que vivem na miséria, intuem na admiração o poder divino que anima o seu benfeitor. Assim Moscati torna-se o apóstolo de Jesus: sem nunca pregar, ele anuncia, com a sua caridade e com o modo como vive a sua profissão de médico, o Divino Pastor e conduz a ele os oprimidos e sedentos de verdade e de bondade. Com o passar dos anos, o fogo do amor parece devorar Giuseppe Moscati. Sua atividade externa cresce constantemente, mas suas horas de oração também são prolongadas e seus encontros com Jesus no sacramento são progressivamente internalizados.

Quando, em 12 de abril de 1927, Moscati morreu subitamente, abatido em plena atividade, com apenas 46 anos, a notícia de sua morte foi anunciada e espalhada de boca em boca com as palavras: "O santo doutor está morto". Estas palavras, que resumem toda a vida de Moscati, recebem hoje o selo oficial da Igreja.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

São Giuseppe Moscati, rogai por nós!

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