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Antífona de entrada

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros. (Cf. Eclo 36, 18)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 50, 5-9a)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.

7Mas, o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?

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Salmo Responsorial (Sl 114)


R. Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.


— Eu amo o Senhor, porque ouve o grito da minha oração. Inclinou para mim seu ouvido, no dia em que eu o invoquei. R.

— Prendiam-me as cordas da morte, apertavam-me os laços do abismo; invadiam-me angústia e tristeza; eu então invoquei o Senhor: “Salvai, ó Senhor, minha vida!” R.

— O Senhor é justiça e bondade, nosso Deus é amor-compaixão. É o Senhor quem defende os humildes; eu estava oprimido e salvou-me. R.

— Libertou minha vida da morte, enxugou de meus olhos o pranto e livrou os meus pés do tropeço. Andarei na presença de Deus, junto a ele na terra dos vivos. R.


https://youtu.be/rOXaf-haGX0
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Segunda Leitura (Tg 2, 14-18)


Leitura da Carta de São Tiago


14Meus irmãos: que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A fé seria então capaz de salvá-lo? 15Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; 16se então alguém de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos”, e: “Comei à vontade”, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso?

17Assim também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta.

18Em compensação, alguém poderá dizer: “Tu tens a fé e eu tenho a prática!” Tu, mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras!

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R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu de nada me glorio, a não ser da cruz de Cristo; vejo o mundo em cruz pregado e para o mundo em cruz me avisto. (Gl 6, 14) R.

Evangelho (Mc 8, 27-35)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”.

30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.

34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la”.

Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Sobre as Oferendas

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus. (Sl 35, 18)

Ou:


O cálice de bênção pelo qual damos graças é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a comunhão no Corpo do Senhor. (Cf 1Cor 10, 16)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 12/09/2021
Deus transforma todo o nosso sofrimento em salvação

“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Marcos 8,34).

No relato do Evangelho de hoje, Jesus começa perguntando quem Ele é para os homens. Vêm muitas respostas, mas, mesmo Pedro respondendo que Jesus é o Messias, Ele é o Cristo, Ele é o enviado de Deus, Jesus o proíbe de falar para os outros,  assim o faz também com os Seus discípulos, porque Jesus quer que eles entendam quem é o Messias.

O Messias não é somente aquele que eles têm na cabeça: o Senhor glorioso. O Messias é o servo sofredor, é aquele que vai carregar a cruz da humanidade, vai ser rejeitado pelos homens, vai ser desprezado, morto, sepultado, mas, no terceiro dia, Ele vai ressuscitar.

Quando Jesus anuncia toda a Sua Via Crucis, todo o drama que Ele vai passar, a rejeição que Ele vai sofrer dos homens, Pedro toma à parte e O repreende: “O Senhor não vai passar por isso”. O que Pedro está fazendo é negar a cruz, é não querer assumir Cristo na sua totalidade. Por isso, Jesus o repreende: “Afasta-te de mim, satanás! Porque os teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens”. 

Assim como Pedro recebeu de Deus a graça de proclamar que Jesus é o Senhor, que Jesus é o Messias, ao mesmo tempo, ele está sendo influenciado pelos pensamentos mundanos e diabólicos, não quer aceitar o sofrimento como condição de existência humana.


O problema não é sofrer, é sofrer sem sentido e não sabermos transformar o sofrimento em redenção e salvação

Negar o sofrimento é negar a existência, é negar a vida, é simplesmente viver uma vida ilusória. O sofrimento é inerente à existência humana. Viver é sofrer, não é que a vida tem que ser sofrimento pelo sofrimento, mas é que nós precisamos dar sentido ao sofrimento e saber que na vida passamos por eles.

Ilude-se quem prega para os outros que quem está em Deus não sofre. Quem está em Deus sofre com Deus, sofre na companhia d'Ele, tem o consolo e a graça de Deus, mas negar que não sofremos é iludir e enganar as pessoas.

Deus não quer que morramos no sofrimento, mas é preciso que abracemos a nossa cruz de cada dia, abracemos a nossa vida com todas as consequências que ela tem. “Quem quiser me seguir, tem que renunciar a si mesmo”, diz Jesus. Renunciar essa visão mundana, egoísta, orgulhosa e soberba de que a vida é só vantagens; e não querermos abraçar os dramas, os sofrimentos e as lutas que nós temos nessa vida.

Muitas lutas são duras, causam sofrimento interior, mas são sofrimentos que nos amadurecem, que nos levantam porque Deus sofre conosco, Ele caminha conosco. "Quem quer me seguir, pegue a sua cruz", sem pegar a cruz não dá para seguir Cristo, porque Ele é o Cristo Crucificado.

Queremos somente a glória, queremos somente a exaltação, queremos somente os aplausos e o reconhecimento. Esse Cristo e esse cristianismo não são de Jesus, o Filho de Deus. É a deturpação do Evangelho, é o engano diabólico que entrou no coração de Pedro e Jesus o repreendeu.

Precisamos repreender o cristianismo dos dias de hoje, que prega que não há sofrimento e dor. Estamos renegando os doentes, os sofridos da humanidade; temos que cuidar, amadurecer e abraçar, porque uma hora a doença vem, a enfermidade vem, a morte vem; e, com tudo isso, em Cristo, somos mais que vencedores, porque em Cristo nós damos um sentido a tudo que passamos e sofremos. O problema não é sofrer, é sofrer sem sentido e não sabermos transformar o sofrimento em redenção e salvação, como foi o sofrimento e a Paixão de Cristo, salvadora e redentora, para toda a humanidade.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia | Não, você não sabe o que é melhor para a sua vida! (24.º Domingo do Tempo Comum)

Muitas vezes, agimos com Deus como o paciente que vai ao médico só para ver confirmado o próprio diagnóstico: o sujeito não sabe nada de medicina, mas acha que é o doutor quem tem de aprender com ele. Na vida, não são raros os momentos em que achamos saber mais do que Deus, e dificilmente nos damos conta de que o fracasso de nosso diagnóstico e automedicação não é culpa dele, mas de nossa estúpida arrogância. É preciso deixar a lógica dos homens para ter os mesmos sentimentos que Deus, que sabe melhor do que nós que não há bom remédio sem paciência e abandono na cruz, pois todo analgésico, se bem alivie a dor por uns instantes, deixa contudo a doença alastrar-se silenciosa. Assista à meditação do Padre Paulo Ricardo sobre o Evangelho deste domingo e peçamos ao Senhor que nos faça ver com os seus olhos, sentir com o seu Coração e suportar as adversidades com a força de seus méritos e virtudes.

https://youtu.be/HtyN4koBsq4
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Santo do dia 12/09/2021


Santíssimo Nome de Maria (Memória Facultativa)
Data: 12 de Setembro


Não é fácil encontrar o mistério celebrado nesta comemoração. Trata-se certamente de uma imitação da celebração do Santíssimo Nome de Jesus, que, aliás, também foi retomada na terceira edição típica do Missal romano.

A Igreja, que celebra o Santíssimo Nome de Jesus poucos dias depois do Natal, comemoração hoje reintroduzida na terceira edição típica do Missal romano, instituiu esta comemoração do Santíssimo Nome de Maria dentro da oitava da Natividade. A Espanha, por aprovação do Romano Pontífice, concedida em 1513, foi a primeira a celebrar esta festa. O papa Inocêncio XI, em 1683, estendeu-a a toda a Igreja, em ação de graça pela vitória alcançada por João Sobieski, rei da Polônia, sobre os turcos que tinham cercado Viena e ameaçavam o Ocidente.

Para captarmos o sentindo e a mensagem desta comemoração, creio seja importante ir ao significado do nome como tal e depois do nome Maria. Na tradição oriental o nome expressa a própria identidade de alguém. Trata-se, pois, de mais uma comemoração da Virgem Maria, a Mãe de Jesus Cristo, a Mãe de Deus.

No hebraico usa-se a versão Myriám, como no caso da irmã de Moisés. No Novo Testamento grego, curiosamente se usam duas versões um pouco diferentes. Para as “Marias” em geral, usa-se o termo María e quando se trata da mãe de Jesus, usa-se Mariám. A interpretação do nome Myriam e Mariám é bastante controvertida. A derivação “estrela do mar” é o resultado de uma deturpação de texto; o latim stilla maris (gota do mar), com que Jerônimo traduz o hebraico miryam (mar = gota), tornou-se stella maris (estrela do mar). No tempo de Jesus, quando se falava aramaico e se dizia Mariám em vez de Myriam, Mariám teria, portanto, significado de “soberana”, “senhora”. Maria é realmente soberana, rainha, em virtude da soberania que lhe foi conferida pelo Filho, Rei e Soberano do Universo. Pronunciar o seu nome é afirmar o seu domínio, implorar o seu auxílio e colocar-nos debaixo de sua proteção maternal.

Celebrar o Nome de Maria é o mesmo que celebrar a Santíssima Virgem Maria, com todos os seus títulos e privilégios. Claro que podemos realçar alguns aspectos conforme vêm expressos nos textos da Missa.

A Antífona da entrada, a mesma do Comum de Nossa Senhora 3, exalta Maria que Deus abençoou mais que a todas as mulheres: O Senhor Deus vos abençoou, Virgem Maria, mais que a todas as mulheres. Ele exaltou o vosso nome: que todos os povos cantem vosso louvor.

A Oração coleta tomou novo conteúdo: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que todos os que celebram o glorioso nome da Bem-aventurada Virgem Maria sejam contemplados por ela com os benefícios da vossa misericórdia.

A Oração sobre as oferendas pede que a intercessão de Maria torne favoráveis a Deus os nossos dons e que pela veneração do seu nome nos torne aceitos por Deus.

A Antífona da Comunhão retoma a da Missa do Comum de Nossa Senhora 3: Todas as gerações me chamando bem-aventurada porque Deus olhou a humildade de sua serva (cf. Lc 1, 48),

A Oração depois da Comunhão pede que, pela intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus, obtenhamos a bênção do Senhor, para que, ao celebrarmos seu nome digno de veneração, obtenhamos o seu auxílio em todas as necessidades.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil