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Antífona de entrada

Este Santo lutou até a morte pela lei de seu Deus e não temeu as ameaças dos ímpios, pois se apoiava numa rocha inabalável.
Sacerdótes eius índuant salutáre, et sancti eius exsultatióne exsultábunt. Ps. Meménto Dómine David: et omnis mansuetúdinis eius. (Ps. 131, 16 et 1)
Vernáculo:
Vestirei de salvação seus sacerdotes, de alegria exultarão os seus fiéis! Sl. Recordai-vos, ó Senhor, do rei Davi e de quanto vos foi ele dedicado. (Cf. LH: Sl 131, 16 e 1)

Coleta

Suscitai, ó Deus, na vossa Igreja o Espírito que impeliu o bispo São Josafá a dar a vida por suas ovelhas e concedei que, por sua intercessão, fortificados pelo mesmo Espírito, estejamos prontos a dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (3Jo 5-8)


Leitura da Terceira Carta de São João


5Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. 6Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. 7Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos. 8A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 111)


℟. Feliz aquele que respeita o Senhor!


— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos! ℟.

— Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos. ℟.

— Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente! ℟.


https://youtu.be/LxmR4iq8wJI
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. (Cf. 2Ts 2, 14) ℟.

Evangelho (Lc 18, 1-8)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Glória et honóre coronásti eum: et constituísti eum super ópera mánuum tuárum, Dómine. (Ps. 8, 6. 7)


Vernáculo:
Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes. (Cf. LH: Sl 8, 6. 7)

Sobre as Oferendas

Ó Deus de clemência, derramai vossa bênção sobre as nossas oferendas e fortificai-nos na fé que São Josafá proclamou ao derramar o próprio sangue. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quem quiser ser meu discípulo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me, diz o Senhor. (Mt 16, 24)
Ego sum pastor bonus, allelúia, et cognósco oves meas, et cognóscunt me meae, allelúia, allelúia. (Io. 10, 14; ℣. Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b-4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab. 6cd. vel Ps. 32, 1. 12. 13. 14. 15. 18. 19. 20. 21. 22)
Vernáculo:
Eu sou o Bom Pastor: conheço minhas ovelhas, e minhas ovelhas me conhecem, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 10, 14)

Depois da Comunhão

Possamos encontrar, ó Deus, nesta mesa celeste, o Espírito da força e da paz, para que, a exemplo de São Josafá, consagremos alegremente nossa vida à honra e à unidade da Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 12/11/2022
Por que Deus quer que rezemos?

“Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

No Evangelho de hoje, mais uma página exclusiva de S. Lucas, Nosso Senhor estabelece um paralelo entre um juiz iníquo e impiedoso que, embora não respeite nada nem ninguém, cede às insistências de uma pobre viúva, e o nosso Pai de bondade e misericórdia, que atende as nossas súplicas, mas não sem nos provar pela paciência. Com efeito, esta parábola tem por objetivo, como assinala o próprio evangelista, mostrar a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir. Mas podemos perguntar-nos por que Deus não nos faz logo justiça, em vez de “perdermos” tempo a gritar por Ele dia e noite. A razão, profunda e teológica, no-la dá Santo Tomás de Aquino. Ao dispor que graças nos havia de conceder, Deus determinou o tempo e os meios de concedê-las, e um desses meios, talvez o principal, é precisamente a oração, exercitada muita vez durante anos de insistência, de humildade, de perseverança. Não é que Deus não nos possa agraciar agora, de forma instantânea; é que a oração é o canal por que ele nos quer dar, não só o que pedimos — supondo que é coisa boa, honesta e conveniente —, mas um coração trabalhado, paciente, que espera em Deus contra toda a esperança (cf. Rm 4, 18). Saibamos, pois, rezar sem desfalecer e gravemos na memória o sapientíssimo conselho do Sirácida: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça” (Eclo 2, 1-3). Que Deus, quando chegar o momento oportuno de nos dar as graças de que tanto precisamos, não encontre o nosso coração sem fé, desfeito em desânimo e desesperança.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | A unidade da Igreja de Cristo (Memória de São Josafá Kuncewicz, Bispo e Mártir)

A unidade da Igreja de Cristo, tanto em sua unicidade frente a outras comunidades cristãs como em sua inquebrantável unidade interna, é uma verdade de fé divina e católica constantemente ensinada pelo Magistério eclesiástico. Por ela deram a vida muitos santos e mártires, que preferiram derramar o próprio sangue a separar-se desse Corpo místico, o único que Cristo instituiu para comunicar-nos a seiva vivificante da sua graça.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 12 de novembro, e que o Senhor clementíssimo nos dê sempre a coragem de defender a unidade da Igreja Romana e a caridade para atrair docilmente os que dela se encontram separados.


https://youtu.be/rOl4Rlu-_sQ
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Santo do dia 12/11/2022

Ouça no Youtube

São Josafá (Memória)
Local: Witebsk, Bielorrússia
Data: 12 de Novembro† 1623


São Josafá é comemorado pela Igreja sobretudo como testemunha da unidade da Igreja. Um santo pouco conhecido entre nós.

João Kuncewicz era filho de uma família ortodoxa da Ucrânia, nascido em 1580. Iniciou sua vida como comerciante. Depois se tornou monge basiliano, tomando o nome de Josafá. Nomeado bispo de Polotsk em 1617, foi assassinado seis anos depois durante uma visita pastoral.

A vida e o martírio de São Josafá relacionam-se com o triste capítulo da história da separação entre Igreja Católica Romana e Igreja Ortodoxa Oriental. Depois da separação das Igrejas romana e constantinopolitana, em 1054, várias tentativas de união foram feitas. Quando Josafá era criança, os rutenos ucranianos uniram-se a Roma. Ele adere cedo à união e por ela trabalha e morre. Como bispo empenhou-se com todas as forças a promover a união, o que lhe ocasionou muitas calúnias, perseguições e outros contratempos por parte dos cismáticos. Em oposição a ele, chegou-se a nomear para sua sede episcopal um bispo cismático. Ele, porém, distinguiu-se pela fortaleza e continuou seu trabalho em favor da união, sobretudo através de frequentes visitas pastorais. Numa delas, os separatistas tramaram sua morte, que levaram a efeito em Vitlebsk, na Bielorrússia, a 12 de novembro de 1623. Este insigne apóstolo da união foi canonizado por Pio IX.

Duas razões motivam sua comemoração como memória obrigatória por toda a Igreja Romana. Primeiro, o fato de ter sido um insigne apóstolo da unidade da Igreja. Segundo, por ser representante de uma região da Igreja que também contribuiu com heróicas testemunhas de Cristo.

A Oração coleta realça em São Josafá o pastor que, na força do Espírito, dá sua vida pelas ovelhas, exemplo dos cristãos chamados a darem a vida pelos irmãos. A Oração sobre as oferendas pede que Deus nos fortifique na fé que São Josafá proclamou ao derramar o próprio sangue. Finalmente, na Oração depois da Comunhão a Igreja pede a Deus o Espírito da força e da paz, para que, a exemplo de São Josafá, consagremos alegremente nossa vida à honra e à unidade da Igreja.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Josafá, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil