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Antífona de entrada

Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de Nossa Senhora de Guadalupe; conosco alegram-se os Anjos e glorificam o Filho de Deus.
Gaudeamus omnes in Dómino, diem festum celebrántes sub honóre Maríae Vírginis: de cuius festivitate gaudent ángeli, et colláudant Fílium Dei. Ps. Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea regi. (Ps. 44, 2)
Vernáculo:
Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de Nossa Senhora de Guadalupe; conosco alegram-se os anjos e glorificam o Filho de Deus. (Cf. MR) Sl. Transborda um poema do meu coração; vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção. (Cf. LH: Sl 44, 2ab)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que nos destes a Santa Virgem Maria para amparar-nos como mãe solícita, concedei aos povos da América Latina, que hoje se alegram com sua proteção, crescer constantemente na fé e alcançar o desejado progresso no caminho da justiça e da paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gl 4, 4-7)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas


Irmãos, 4quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, 5a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. 6E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá – ó Pai! 7Assim, já não és mais escravo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro: tudo isso, por graça de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 95)


℟. Manifestai a sua glória entre as nações.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu Santo nome. ℟.

— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios! ℟.

— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor! Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça”. ℟.


https://youtu.be/6nmo0xelmgI
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; és bendita entre todas as mulheres da terra! (Cf. Lc 1, 28) ℟.

Evangelho (Lc 1, 39-47)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Ave María, grátia plena: Dóminus tecum: benedícta tu in muliéribus, et benedictus fructus ventris tui. (Luc. 1, 28. 42)


Vernáculo:
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre. (Cf. MR: Lc 1, 28. 42)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, o mesmo Espírito Santo que trouxe a vida ao seio de Maria, santifique estas oferendas colocadas sobre o vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

A Virgem conceberá e dará à luz um filho: e ele será chamado “Deus conosco”. (Is 7, 14)
Ecce virgo concípiet, et páriet fílium: et vocábitur nomen eius Emmánuel. (Is. 7, 14; ℣. Ps. 18, 2. 3. 4. 5. 6. 7)
Vernáculo:
A virgem conceberá e dará à luz um filho: e ele será chamado “Deus conosco”. (CF. MR: Is 7, 14)

Depois da Comunhão

Senhor nosso Deus, a comunhão nos vossos mistérios manifeste em nós a vossa misericórdia e nos salve pela Encarnação de vosso Filho, cuja Mãe agora festejamos, cheios de fé e devoção. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 12/12/2022
Festa de Nossa Senhora de Guadalupe

Em suas aparições no México, Maria Santíssima como que fez o Evangelho encarnar-se nas Américas; trouxe-o aos povos que aqui viviam afastados da luz de Cristo e fechados ao amor de Deus, entregues aos seus cultos satânicos e idolátricos.


Com grande alegria celebramos hoje a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina. As circunstâncias que rodeiam a aparição da Virgem SS. no México, há cerca de 5 séculos, são um exemplo verdadeiramente divino de como deve a Igreja inculturar o Evangelho a cada povo ou, melhor dizendo, inculturar cada povo ao Evangelho. Com efeito, no tempo em que apareceu Nossa Senhora de Guadalupe, o México vivia sob a opressão de uma religião pagã. O império asteca alimentava-se de sangue, e sangue indígena, pelo sacrifício constante de dezenas de prisioneiros aos seus falsos deuses, com base na crença, de origem claramente satânica, de que apenas a oblação de carne humana garantiria o nascimento diário do sol. E Maria, quando quis aparecer no México, adotou feições indígenas, trajada com a veste típica da imperatriz asteca, portando em seu ventre um menino. Como mãe do futuro imperador, sob os pés dela jaziam, derrotados, o sol e a lua — cultuados como deuses pelos astecas —, a fim de mostrar que o Filho que ela traz dentro de si vem para libertar aquele povo da sua religião falsa e assassina. Nós, centenas de anos depois, vivemos ainda a mesma situação: não temos, é verdade, uma religião pagã que exija sacrifícios humanos, mas temos hoje a nossa própria cultura da morte. E embora não tenhamos altares, quantos homens não são consumidos diariamente nesta máquina de moer carne que é o aborto, expressão máxima da idolatria da própria “liberdade”, da própria “autonomia”? Mas Maria nos apareceu grávida, para dizer-nos que esta vida vale, sim, a pena, porque é nela que temos a chance de receber o batismo, porta de entrada para a outra vida, conquistada por Cristo na cruz. Como os milhões de índios que se converteram à religião da vida e da salvação, graças às aparições da Virgem de Guadalupe, também nós tenhamos a coragem de abandonar os nossos falsos deuses, de dizer um basta à cultura da morte em cujas “clínicas”, templos daquele que é homicida desde o princípio, incontáveis vidas são ceifadas, e refugiemo-nos debaixo do manto de Nossa Senhora. Por meio dela, temos acesso fácil e seguro ao nosso Rei e Senhor, que deseja reinar sobre nós com cetro de ferro, de verdade e justiça, mas com a delicadeza de um Salvador compassivo.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Ela veio nos libertar da cultura da morte! (Festa de Nossa Senhora de Guadalupe)

Há centenas de anos, Nossa Senhora apareceu no México, numa época em que por aquelas terras ainda imperava uma religião satânica, em cujos altares eram sacrificadas, dia após dia, dezenas de vidas humanas. Também hoje, séculos mais tarde, continua o homem tendo os seus altares e os seus ídolos: os altares são as “clínicas” onde vidas únicas, irrepetíveis, são consumidas em adoração da “liberdade” e “autonomia” individuais. Maria quer entrar em nossas vidas, para arrancar-nos dessa sujeição àquele que é homicida desde o princípio e introduzir em nossas vidas o reinado de seu Filho, Jesus Cristo. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 12 de dezembro, e roguemos à Virgem de Guadalupe que abençoe todos os povos da América Latina e os livre dos perigos e mentiras da cultura da morte.


https://youtu.be/HpCcv9SkqFs
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Santo do dia 12/12/2022

Ouça no Youtube

Nossa Senhora de Guadalupe (Festa)
Data: 12 de Dezembro


Estamos diante de uma comemoração da Mãe de Deus, a Virgem Maria, originária da aparição que levou à construção do grande santuário de Nossa Senhora de Guadalupe perto da cidade do México.

Os primeiros missionários chegados à América Latina, provenientes de terras de eminente tradição mariana, junto com os rudimentos da fé cristã, foram ensinando o amor a Maria, Mãe de Cristo. De sua parte, Nossa Senhora dispensou especial carinho de proteção à nova evangelização, da qual o primeiro sinal foi a aparição em Guadalupe.

Segundo antiga tradição, a 9 de dezembro de 1531, a Virgem Mãe de Deus apareceu ao recém-batizado Juan Diego ou João Diogo, um piedoso indígena na colina de Tepeyac, perto da capital do México. Com muita afabilidade o exorta a ir ter com o bispo e dizer-lhe que nesse lugar erigissem um santuário em sua honra.

O bispo da diocese, o franciscano Frei João Zumárraga, retardou a resposta a fim de averiguar cuidadosamente o ocorrido. Quando Juan Diego, movido por uma segunda aparição e nova insistência da Virgem, renovou suas súplicas entre lágrimas, ordenou-lhe o bispo que pedisse um sinal comprovante de que a ordem vinha realmente da grande Mãe de Deus.

Vindo o indígena, alguns dias depois, de lugar mais distante, por um caminho que não passa pela colina de Tepeyac e dirigindo-se à capital à procura de um sacerdote que administrasse os sacramentos ao tio moribundo João Bernardino, a belíssima Virgem veio-lhe ao encontro pela terceira vez, e o consolou com a notícia do perfeito restabelecimento do tio. Colocou-lhe no manto estendido belíssimas flores recém-desabrochadas, apesar da esterilidade do terreno e do intenso frio do inverno. Ordenou-lhe, então, que as levasse ao bispo.

Diego obedeceu a essa ordem e, ao depor as flores perante o bispo, apareceu no manto rude uma linda pintura de Nossa Senhora, tal como ela se mostrara na colina perto da cidade. O manto de Juan Diego com a imagem impressa permaneceu alguns dias na capela episcopal e depois na Sé. Em 26 de dezembro do mesmo ano foi solenemente levada para uma ermida aos pés do cerro de Tepeyac.

Seu culto propagou-se rapidamente e muito contribuiu para a difusão da fé entre os indígenas. Após a construção sucessiva de três templos ao pé do mesmo cerro, edificou-se o santuário, concluído em 1709 e elevado à categoria de basílica por São Pio X em 1904. Bento XIV confirmou o patrocínio da Virgem de Guadalupe sobre toda a Nova Espanha e concedeu a primeira Missa e Ofício próprios. A 12 de outubro de 1895 houve a coroação pontifícia da imagem, concedida por Leão XIII. Em 1910 Pio X proclamou-a Padroeira da América Latina e, em 1945, Pio XII deu-lhe o título de "Imperatriz da América". Em 1974 coloca-se a primeira pedra da atual basílica de Guadalupe. Em dezembro de 1976 temos a dedicação da nova basílica. Dia 22 de janeiro de 1999 o papa João Paulo II escreve no documento sinodal Igreja na América: "Neste sentido, acolho fervorosamente a proposta dos Padres sinodais de que no dia 12 de dezembro se celebre em todo o continente a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe e Evangelizadora da América".

Muito se tem discutido sobre o significado da palavra "Guadalupe", palavra árabe que tem as consoantes g e d, que não existem na língua mexicana. Juan Bernardino, tio de Juan Diego, quando curado, também teria visto a Virgem. Ele teria falado de Santa Maria de Tequatlasopeuh, que se pronuncia Tequatlasupe, que traduzido ficaria: "Vencedora do demônio", ou "A que afugenta aos que nos comem", "A que esmaga a serpente de pedra".

A Oração coleta traduz bem a mensagem de Nossa Senhora de Guadalupe.

Os povos latino-americanos se alegram com a proteção solícita da Santa Virgem Maria e agradecem sua contínua proteção. Pede-se que os povos possam crescer constantemente na fé e alcançar o desejado progresso no caminho da justiça e da paz. O povo da América está nos braços da Virgem Mãe. Ela acolhe a todos, mas de modo especial ao mais pobre, ao mais simples, ao mais disponível ao projeto de Deus. Tepeyac é o lugar do encontro do índio com a fé cristã. A Virgem de Guadalupe e Juan Diego formam o quadro evocativo de uma fé inculturada. A maternidade de Maria não conhece limites de raças, de tempo ou de lugar. A Virgem de Guadalupe valoriza o índio sem tirá-lo de suas qualidades e funções sociais, impulsiona-o à colaboração.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil