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Antífona de entrada

Senhor, se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel. (Sl 129, 3-4)

Coleta

Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Rm 2, 1-11)


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos


1Ó homem, qualquer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando os outros, te condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas.

2Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. 3Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? 4Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua longanimidade, não entendendo que a benignidade de Deus é um insistente convite para te converteres?

5Por causa de teu endurecimento no mal e por teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus. 6Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. 7Para aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória, a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna; 8porém, para os que, por espírito de rebeldia, desobedecem à verdade e se submetem à iniquidade, estão reservadas ira e indignação. 9Tribulação e angústia para toda pessoa que faz o mal, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 10glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu, mas também para o grego; 11pois Deus não faz distinção de pessoas.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 61)


R. Senhor, pagais a cada um, conforme suas obras.


— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança! R.

— Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança! R.

— Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós! R.


https://youtu.be/NaLccRs8dXM
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem. (Jo 10, 27) R.

Evangelho (Lc 11, 42-46)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, disse o Senhor: 42“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Ai de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”.

45Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” 46Jesus respondeu: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, as preces dos vossos fiéis, para que o nosso culto filial nos leve à glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor, não falta nada. (Sl 33, 11)

Ou:


Quando Cristo aparecer, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. (1Jo 3, 2)

Depois da Comunhão

Ó Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue de Cristo, possamos participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 13/10/2021
Devemos ser justos em todos os momentos de nossa vida

“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus” (Lucas 11,42).

Os fariseus eram convencidos de que as suas práticas religiosas eram suficientes para agradar a Deus e serem bons religiosos. Nós, muitas vezes, também queremos estar convencidos que somos bons religiosos porque rezamos, vamos à igreja, participamos da missa, rezamos o terço, lemos a Palavra de Deus — e não podemos deixar de fazer essas coisas —, porém, não podemos parar nelas. Porque todas essas práticas, na verdade, são meios para que o nosso coração se converta para o amor a Deus e ao próximo.

Jesus chama a atenção dos fariseus porque eles cumprem os preceitos religiosos ao pé da letra, mas deixam de lado a prática da justiça, ser justo com os irmãos. Ser justo é, cada vez mais, uma medida necessária para a nossa vida; ser justo é, de forma alguma, ser conivente com as injustiças dos tempos em que vivemos. Não me refiro somente às injustiças sociais, elas são gritantes, alarmantes e de forma alguma podemos compactuar com elas, não podemos deixar o pobre sofrer, morrer de fome, não podemos deixar o outro passar necessidade. O mínimo da exigência da fé cristã é cuidar dos mais necessitados, é praticar a justiça e viver a justiça social em todo e qualquer ambiente, promovê-la e lutar por ela.

Amemos a Deus sobre todas as coisas, mas sejamos justos e honestos nas pequenas e em todas as ocasiões

Nós esquecemos que, muitas vezes, somos injustos nas relações mútuas. Você quer algo mais injusto do que falar mal do seu irmão? Você quer uma injustiça maior do que denegrir a imagem de alguém? Você quer ver que forma injusta nós estabelecermos nossas relações quando a movemos por fofocas, quando rotulamos as pessoas, quando não conhecemos a verdade e somos movidos pela parcialidade?

Cada um tem uma narrativa da vida, da história, cada um conta a história do jeito que quer. Você  escuta uma mulher casada, ela conta a parte dela da história, não é que ela esteja errada, mas não posso dar uma orientação ao  casal, pois vou ser injusto, se também não escuto a outra parte; se não sei o que a outra parte vive, sente. Por isso, muitas vezes, não chegamos em um consenso, pois somos movidos pela parcialidade; e toda parcialidade é injusta. Por isso, para praticar a justiça, precisamos deixar de lado as paixões, devemos deixar de lado os movimentos preferenciais que temos por este ou por aquele para sermos justos.

Muitas vezes, para sermos justos, temos que ser duros até com quem nós gostamos, até com quem é próximo de nós, não posso favorecer meu filho, meu irmão, meu amigo porque ele é ligado a mim e desfavorecer o outro, isso é uma das mais gritantes injustiças.

Se queremos viver uma religião que agrada a Deus, amemos a Deus sobre todas as coisas, mas sejamos justos e honestos nas pequenas e em todas as ocasiões.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | O dia em que o Sol dançou! (Quarta-feira da 28.ª Semana do Tempo Comum)

No dia 13 de outubro de 1917, durante a última aparição de Nossa Senhora em Fátima, cerca de 70 mil pessoas testemunharam um fenômeno atmosférico inexplicável: o Sol começou a mudar de cor, dando a impressão de que estava girando sobre o seu eixo e se precipitando sobre a Terra… Muito mais importante que esse acontecimento extraordinário, porém, é a mensagem que neste mesmo dia Nossa Senhora transmitiu aos três pastorinhos, pedindo que a humanidade rezasse o Terço e fizesse penitências reparadoras pela conversão dos pecadores.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 13 de outubro, e não deixemos de atender os pedidos de nossa Mãe santíssima.


https://youtu.be/6SaMt93Xzhg

Santo do dia 13/10/2021


Beata Alexandrina Maria da Costa (Memória Facultativa)
Local: Balasar, Portugal
Data: 13 de Outubro † 1955


Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, na província do Porto e Arquidiocese de Braga, a 30 de março de 1904, e foi batizada no dia 2 de abril seguinte, Sábado Santo. Ela foi educada de maneira cristã por sua mãe, junto com sua irmã Deolinda. Permaneceu na família até aos sete anos, quando foi enviada para a Póvoa do Varzim para se reformar na família de um carpinteiro, para poder frequentar o liceu que faltava em Balasar. Aqui fez a primeira comunhão em 1911 e no ano seguinte recebeu do Bispo do Porto o sacramento da Confirmação.

Após dezoito meses regressou a Balasar e foi viver com a mãe e a irmã na localidade "Calvário", onde permanecerá até à sua morte.

Começou a trabalhar no campo, tendo uma constituição robusta: resistiu aos homens e ganhou tanto quanto eles. A sua infância foi muito viva: dotada de um temperamento alegre e comunicativo, foi muito querida pelos seus companheiros. Aos doze anos, porém, ela adoeceu: uma infecção grave (talvez uma febre tifoide intestinal) a deixou perto da morte. Ele superou o perigo, mas o corpo ficará para sempre marcado por este episódio.

Foi aos quatorze anos que aconteceu um fato decisivo em sua vida. Era o Sábado Santo de 1918. Naquele dia, ela, sua irmã Deolinda e uma aprendiz estavam ocupadas costurando quando notaram três homens tentando entrar em seu quarto. Embora as portas estivessem fechadas, os três conseguiram forçar as portas e entraram. Alexandrina, para salvar a sua pureza ameaçada, não hesitou em atirar-se pela janela, de uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis, embora não imediatas. Na verdade, os vários exames médicos aos quais ela foi submetida posteriormente diagnosticaram um fato irreversível com clareza crescente.

Até os dezenove anos ela ainda podia se arrastar para a igreja, onde, toda encolhida, ela pararia de bom grado, para grande espanto das pessoas. Então a paralisia progrediu mais e mais, até que as dores se tornaram horríveis, as articulações perderam o movimento e ela ficou completamente paralisada. Era 14 de abril de 1925, quando Alexandrina foi para a cama para nunca mais se levantar, pelos trinta anos restantes de sua vida.

Até 1928 não deixou de pedir ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, a graça da cura, prometendo que, se fosse curada, seria missionária. Mas, assim que percebeu que sofrer era sua vocação, ela o aceitou prontamente. Ela disse: “Nossa Senhora deu-me uma graça ainda maior. Primeiro a resignação, depois a conformidade total com a vontade de Deus e, por último, o desejo de sofrer ”.

Os primeiros fenômenos místicos datam desta época, quando Alexandrina iniciou uma vida de grande união com Jesus nos Tabernáculos, através de Maria Santíssima. Um dia, quando ela estava sozinha, de repente lhe ocorreu este pensamento: “Jesus, você é um prisioneiro no Tabernáculo e eu estou na minha cama por sua vontade. Vamos fazer companhia". A partir daí começou a primeira missão: ser como a lâmpada do Tabernáculo. Ela passou suas noites como peregrina de Tabernáculo em Tabernáculo. Em cada Missa ela se ofereceu ao Pai Eterno como vítima pelos pecadores, junto com Jesus e de acordo com suas intenções.

O amor pelo sofrimento crescia cada vez mais nela, à medida que sua vocação de vítima se fazia sentir mais claramente. Ela jurou sempre fazer o que fosse mais perfeito.

De sexta-feira, 3 de outubro de 1938 a 24 de março de 1942, ou seja, 182 vezes, todas as sextas-feiras viveu os sofrimentos da Paixão. Alexandrina, superando o estado de paralisia habitual, levantou-se da cama e com movimentos e gestos acompanhados de dores agonizantes, reproduziu os diferentes momentos da Via Crucis, durante três horas e meia.

“Amar, sofrer, reparar” foi o programa que o Senhor lhe indicou. De 1934 - a convite do padre jesuíta Mariano Pinho, que a dirigiu espiritualmente até 1941 - Alexandrina escreveu o que Jesus lhe dizia de vez em quando.

Em 1936, por ordem de Jesus, pediu ao Santo Padre, por meio do Padre Pinho, a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. Este apelo foi renovado várias vezes até 1941, pelo que a Santa Sé questionou três vezes o Arcebispo de Braga sobre Alexandrina. Em 31 de outubro de 1942, Pio XII consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria com uma mensagem transmitida em Fátima em português. Este ato foi renovado em Roma, na Basílica de São Pedro, em 8 de dezembro do mesmo ano.

A partir de 27 de março de 1942, Alexandrina deixou de comer, vivendo apenas da Eucaristia. Em 1943, durante quarenta dias e quarenta noites, o jejum absoluto e a anúria foram rigorosamente controlados por médicos competentes no hospital da Foz do Douro perto do Porto.

Em 1944, o novo diretor espiritual, o salesiano P. Umberto Pasquale, encorajou Alexandrina a continuar ditando seu diário, depois de ter verificado as alturas espirituais que ela havia alcançado; o que ela fez em espírito de obediência até a morte. No mesmo ano de 1944, Alexandrina ingressou na União dos Cooperadores Salesianos. Queria colocar o seu diploma de Cooperadora “num lugar onde o pudesse estar sempre debaixo dos olhos”, para colaborar com a sua dor e com a sua oração pela salvação das almas, especialmente dos jovens. Ela orou e sofreu pela santificação dos Cooperadores de todo o mundo.

Apesar de seus sofrimentos, ela continuou a se interessar e a se esforçar pelos pobres, pelo bem espiritual dos paroquianos e por muitas outras pessoas que se voltaram para ela. Promoveu triduums, quarenta horas e quaresma em sua paróquia.

Principalmente nos últimos anos de sua vida, muitas pessoas se dirigiram a ela, mesmo de longe, atraídas pela fama de santidade; e vários atribuíram sua conversão aos seus conselhos.

Em 1950, Alexandrina comemora 25 anos de sua imobilidade. Em 7 de janeiro de 1955, lhe foi anunciado que este seria o ano de sua morte. Em 12 de outubro, ela queria receber a unção dos enfermos. No dia 13 de Outubro, aniversário da última aparição de Nossa Senhora em Fátima, foi ouvida a exclamar: “Estou feliz porque vou para o céu”. Às 19h30 ela faleceu.

Em 1978 os seus restos mortais foram transferidos do cemitério de Balasar para a igreja matriz, onde hoje, numa capela lateral, repousa o corpo de Alexandrina.

No seu túmulo se leem as palavras que ela desejava: “Pecadores, se as cinzas do meu corpo podem servir para te salvar, aproximem-se, passem por cima delas, pisem até que desapareçam. Mas não peques mais; não ofenda mais o nosso Jesus! É a síntese de sua vida dedicada exclusivamente à salvação de almas ”.

No Porto na tarde de 15 de outubro as floristas ficaram sem rosas brancas: todas vendidas. Uma homenagem floral à Alexandrina, que tinha sido a rosa branca de Jesus. Foi beatificada pelo Papa São João Paulo II no dia 25 de abril de 2004.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

Beata Alexandrina Maria da Costa, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil