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Antífona de entrada

Senhor, se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel. (129, 3-4)
Si iniquitátes observáveris Dómine, Dómine quis sustinébit? Quia apud te propitiátio est, Deus Israel. Ps. De profúndis clamávi ad te Dómine: Dómine exáudi vocem meam. (Ps. 129, 3. 4 et 1. 2)
Vernáculo:
Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, eu vos temo e em vós espero. Sl. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! (Cf. LH: Sl 129, 3. 4 e 1. 2a)

Coleta

Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ef 1, 1-10)


Início da Carta de São Paulo aos Efésios


1Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos e fiéis em Cristo Jesus: 2a vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos abençoou com toda a bênção do seu Espírito em virtude de nossa união com Cristo, no céu. 4Em Cristo, ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor. 5Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão da sua vontade, 6para o louvor da sua glória e da graça com que ele nos cumulou no seu Bem-amado. 7Pelo seu sangue, nós somos libertados. Nele, as nossas faltas são perdoadas, segundo a riqueza da sua graça, 8que Deus derramou profusamente sobre nós, abrindo-nos a toda a sabedoria e prudência. 9Ele nos fez conhecer o mistério da sua vontade, o desígnio benevolente que de antemão determinou em si mesmo, 10para levar à plenitude o tempo estabelecido e recapitular, em Cristo, o universo inteiro: tudo o que está nos céus e tudo o que está sobre a terra.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.

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Salmo Responsorial (Sl 97)


℟. O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. ℟.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! ℟.

— Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei! ℟.


https://youtu.be/s8czVr0PRmc
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim. (Jo 14, 6) ℟.

Evangelho (Lc 11, 47-54)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. 48Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. 49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar”. 53Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Recordáre mei, Dómine, omni potentátui dóminans: da sermónem rectum in os meum, ut pláceant verba mea in conspéctu príncipis. (Esth. 14, 12. 13)


Vernáculo:
Lembrai-vos de mim, Senhor, vós que estais acima de todo o poder. E dai à minha boca uma palavra justa para que agrade na presença do príncipe. (Cf. MRQ: Est. 14, 12. 13)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, as preces dos vossos fiéis, para que o nosso culto filial nos leve à glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor, não falta nada. (Sl 33, 11)

Ou:


Quando Cristo aparecer, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. (1Jo 3, 2)
Aufer a me oppróbrium et contémptum, quia mandáta tua exquisívi, Dómine: nam et testimónia tua meditátio mea est. (Ps. 118, 22. 24; ℣. Ps. 118, 1. 2. 39. 45. 77. 99. 100. 143)
Vernáculo:
Livrai-me do insulto e do desprezo, pois eu guardo as vossas ordens, ó Senhor. Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. (Cf. LH: Sl 118, 22. 24)

Depois da Comunhão

Ó Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue de Cristo, possamos participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 13/10/2022
Quem somos nós para aconselhar Jesus?

Mal sabem os paladinos da “tolerância” que estão sendo instrumentos de Satanás, porque, além de não entrarem no caminho da salvação, também não deixam que outras pessoas entrem.


No evangelho de hoje, Jesus continua o seu conflito com os doutores da Lei e os fariseus. Para o homem moderno, é difícil entender o porquê desse conflito, pois vivemos num tempo de grande indiferentismo religioso, no qual predomina a crença básica e fundamental de que todas as religiões são boas, todas as manifestações religiosas são boas, por esse motivo “religião não se discute” nem há por que dizer que uma religião é melhor do que outra.

Se para o mundo moderno o importante é crer em alguma coisa, é evidente que esse diálogo de Jesus com os mestres da Lei tem um sabor de “intolerância”. Com uma cabeça de indiferentismo religioso, se você estivesse na época de Nosso Senhor, diria assim a Ele, aconselhando-o: “Jesus, não precisa brigar com os fariseus. É só uma discordância em termos de interpretação da Palavra de Deus; você interpreta de um jeito, eles interpretam de outro, mas não precisa discutir. Para que ser tão radical assim? Para que ficar discutindo, trocando palavras ofensivas, com este ‘discurso de ódio’, mostrando sinais de intolerância que só geram violência (porque foi depois dessa briga que os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratar mal Jesus, a provocá-lo, a armar ciladas e a tramar o que iam fazer para matá-lo). Por isso, não precisa desses conflitos! Vamos ser tolerantes, vamos ser bonzinhos uns com os outros…”.

Essa atitude de querer “aconselhar” Nosso Senhor — não seria preciso dizer — está totalmente errada e soberba. Quem somos nós para querer dar conselhos a Jesus? Comecemos por aí: Jesus é Deus que se fez homem, Deus de misericórdia, paciência e bondade infinitas; se Ele, que conhece o coração das pessoas, está batendo de frente com os fariseus e com os doutores da Lei, o está fazendo por suprema caridade, por amor a eles, para que se convertam.

Aqui está o que nós temos dificuldade de enxergar (exatamente porque estamos num clima de indiferentismo religioso): é um ato de amor tirar a pessoa do erro, é amor tirar a pessoa das falsas doutrinas. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo nos disse: Quem crer e for batizado, será salvo; quem não crer, será condenado (Mc 16,16). Ora, o que está acontecendo no Evangelho de hoje? Tomemos o versículo 52: Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência, vós mesmos não entrastes e ainda impedistes os que queriam entrar. Vejam que tragédia: eles são os mestres da Lei, que podem ler as Escrituras para um povo que, em sua maior parte, é constituído de analfabetos, mas interpretam tudo de forma distorcida e, com isso, não entram no caminho da salvação nem deixam os outros entrar. Adaptando para os tempos atuais, podemos nos perguntar quem são os “sabichões” da humanidade hoje. São aqueles que ensinam exatamente esse indiferentismo religioso, afirmando que todas as religiões são igualmente boas e que, por isso, não há motivo para querer converter os outros ao catolicismo. Ao fazer isso, nós estamos soberbamente condenando 2000 anos de catolicismo. Para que os mártires morreram e derramaram o sangue? Não precisavam ter morrido, bastava não ser intolerantes. “Você, mártir, não quer adorar César? Faça o seguinte. Respeite quem adora e vá lá fazer um ecumenismo, um culto para César. Não custa nada! Assim você não será morto”. Se devemos viver a indiferença religiosa de hoje, para que os missionários atravessaram os mares para levar o Evangelho? Por que os monges se dedicaram nos mosteiros a rezar, pedindo a Deus a conversão dos pecadores? Observe que nós, homens modernos, nos achamos muito sábios, temos a nova chave de interpretação das Escrituras e, como sabichões do século XXI, podemos dizer do alto de nossas cátedras: “Ouvistes o que foi dito: Converterás e crerás no Evangelho, sereis católicos; eu, porém, vos digo: Qualquer religião serve”. Como podemos ver, isso é ridículo!

Nós queremos dar conselhos a Jesus e condenar uma multidão de santos que foram mártires e missionários ao longo dos séculos. Mas, na verdade, somos nós que precisamos nos converter e aceitar o que Jesus está apresentando. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Os fariseus e os mestres da Lei têm uma atitude verdadeiramente satânica porque, com um ar de piedosos leitores da Sagrada Escritura, eles estão servindo a Satanás e impedindo que as pessoas encontrem o caminho da salvação. O próprio Jesus disse no evangelho de São João que os líderes dos judeus eram filhos do diabo (cf. Jo 8,44); portanto, a coisa é grave. Jesus bate de frente porque quer verdadeiramente, cheio de caridade e de amor, despertar-nos da nossa demência, da letargia espiritual em que nos encontramos.

O único caminho de salvação é crer em Jesus e entregar-se a Ele. Os mestres da Lei não aceitaram Jesus e estavam impedindo os outros de aceitar. Os relativistas e indiferentistas religiosos de hoje não aceitam Jesus como seu Salvador e impedem os outros de aceitá-lo, dizendo que qualquer religião serve. Meus queridos, vamos verdadeiramente aceitar Jesus, vamos deixar de impedir os outros de seguir o caminho correto, e sigamos também nós o caminho seguro de Nosso Senhor. Se crerdes e fordes batizados sereis salvos, se não crerdes sereis condenados. É o Deus de misericórdia quem nos diz isso. Nós vamos preferir crer no Deus da misericórdia, que é sumamente sábio, ou crer nas opiniões dos gurus de plantão do mundo moderno, que só acreditam no indiferentismo religioso porque, no fundo, eles não querem entrar no caminho da salvação e tampouco deixam os outros entrar?

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia | Os sabichões do indiferentismo religioso (Quinta-feira da 28.ª Semana do Tempo Comum)

Para o mundo atual, afundado no indiferentismo religioso, parece desnecessário o conflito travado por Jesus contra os doutores da Lei e os fariseus no Evangelho de hoje. Se tivessem vivido há dois mil anos, muitos sabichões do séc. XXI certamente ousariam dar conselhos ao Senhor, dizendo: “Jesus, não sejas tão intolerante… O importante é crer em alguma coisa. Afinal, religião não se discute”. Mal sabem estes paladinos da “tolerância” que fazem as vezes de instrumentos de Satanás: além de não entrarem no caminho da salvação, tampouco deixam que os outros entrem!Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 13 de outubro, e rezemos pela conversão daqueles que querem corrigir Nosso Senhor.


https://youtu.be/IXUxyHQiyQA
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Santo do dia 13/10/2022

Ouça no Youtube

Beata Alexandrina Maria da Costa (Memória Facultativa)
Local: Balasar, Portugal
Data: 13 de Outubro† 1955


Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, na província do Porto e Arquidiocese de Braga, a 30 de março de 1904, e foi batizada no dia 2 de abril seguinte, Sábado Santo. Ela foi educada de maneira cristã por sua mãe, junto com sua irmã Deolinda. Permaneceu na família até aos sete anos, quando foi enviada para a Póvoa do Varzim para se reformar na família de um carpinteiro, para poder frequentar o liceu que faltava em Balasar. Aqui fez a primeira comunhão em 1911 e no ano seguinte recebeu do Bispo do Porto o sacramento da Confirmação.

Após dezoito meses regressou a Balasar e foi viver com a mãe e a irmã na localidade "Calvário", onde permanecera até à sua morte.

Começou a trabalhar no campo, tendo uma constituição robusta: resistiu aos homens e ganhou tanto quanto eles. A sua infância foi muito viva: dotada de um temperamento alegre e comunicativo, foi muito querida pelos seus companheiros. Aos doze anos, porém, ela adoeceu: uma infecção grave (talvez uma febre tifoide intestinal) a deixou perto da morte. Ela superou o perigo, mas o corpo ficara para sempre marcado por este episódio.

Foi aos quatorze anos que aconteceu um fato decisivo em sua vida. Era o Sábado Santo de 1918. Naquele dia, ela, sua irmã Deolinda e uma aprendiz estavam ocupadas costurando quando notaram três homens tentando entrar em seu quarto. Embora as portas estivessem fechadas, os três conseguiram forçar as portas e entraram. Alexandrina, para salvar a sua pureza ameaçada, não hesitou em atirar-se pela janela, de uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis, embora não imediatas. Na verdade, os vários exames médicos aos quais ela foi submetida posteriormente diagnosticaram um fato irreversível com clareza crescente.

Até os dezenove anos ela ainda podia se arrastar para a igreja, onde, toda encolhida, ela pararia de bom grado, para grande espanto das pessoas. Então a paralisia progrediu mais e mais, até que as dores se tornaram horríveis, as articulações perderam o movimento e ela ficou completamente paralisada. Era 14 de abril de 1925, quando Alexandrina foi para a cama para nunca mais se levantar, pelos trinta anos restantes de sua vida.

Até 1928 não deixou de pedir ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, a graça da cura, prometendo que, se fosse curada, seria missionária. Mas, assim que percebeu que sofrer era sua vocação, ela o aceitou prontamente. Ela disse: “Nossa Senhora deu-me uma graça ainda maior. Primeiro a resignação, depois a conformidade total com a vontade de Deus e, por último, o desejo de sofrer ”.

Os primeiros fenômenos místicos datam desta época, quando Alexandrina iniciou uma vida de grande união com Jesus nos Tabernáculos, através de Maria Santíssima. Um dia, quando ela estava sozinha, de repente lhe ocorreu este pensamento: “Jesus, você é um prisioneiro no Tabernáculo e eu estou na minha cama por sua vontade. Vamos fazer companhia". A partir daí começou a primeira missão: ser como a lâmpada do Tabernáculo. Ela passou suas noites como peregrina de Tabernáculo em Tabernáculo. Em cada Missa ela se ofereceu ao Pai Eterno como vítima pelos pecadores, junto com Jesus e de acordo com suas intenções.

O amor pelo sofrimento crescia cada vez mais nela, à medida que sua vocação de vítima se fazia sentir mais claramente. Ela jurou sempre fazer o que fosse mais perfeito.

De sexta-feira, 3 de outubro de 1938 a 24 de março de 1942, ou seja, 182 vezes, todas as sextas-feiras viveu os sofrimentos da Paixão. Alexandrina, superando o estado de paralisia habitual, levantou-se da cama e com movimentos e gestos acompanhados de dores agonizantes, reproduziu os diferentes momentos da Via Crucis, durante três horas e meia.

“Amar, sofrer, reparar” foi o programa que o Senhor lhe indicou. De 1934 - a convite do padre jesuíta Mariano Pinho, que a dirigiu espiritualmente até 1941 - Alexandrina escreveu o que Jesus lhe dizia de vez em quando.

Em 1936, por ordem de Jesus, pediu ao Santo Padre, por meio do Padre Pinho, a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. Este apelo foi renovado várias vezes até 1941, pelo que a Santa Sé questionou três vezes o Arcebispo de Braga sobre Alexandrina. Em 31 de outubro de 1942, Pio XII consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria com uma mensagem transmitida em Fátima em português. Este ato foi renovado em Roma, na Basílica de São Pedro, em 8 de dezembro do mesmo ano.

A partir de 27 de março de 1942, Alexandrina deixou de comer, vivendo apenas da Eucaristia. Em 1943, durante quarenta dias e quarenta noites, o jejum absoluto e a anúria foram rigorosamente controlados por médicos competentes no hospital da Foz do Douro perto do Porto.

Em 1944, o novo diretor espiritual, o salesiano P. Umberto Pasquale, encorajou Alexandrina a continuar ditando seu diário, depois de ter verificado as alturas espirituais que ela havia alcançado; o que ela fez em espírito de obediência até a morte. No mesmo ano de 1944, Alexandrina ingressou na União dos Cooperadores Salesianos. Queria colocar o seu diploma de Cooperadora “num lugar onde o pudesse estar sempre debaixo dos olhos”, para colaborar com a sua dor e com a sua oração pela salvação das almas, especialmente dos jovens. Ela orou e sofreu pela santificação dos Cooperadores de todo o mundo.

Apesar de seus sofrimentos, ela continuou a se interessar e a se esforçar pelos pobres, pelo bem espiritual dos paroquianos e por muitas outras pessoas que se voltaram para ela. Promoveu triduums, quarenta horas e quaresma em sua paróquia.

Principalmente nos últimos anos de sua vida, muitas pessoas se dirigiram a ela, mesmo de longe, atraídas pela fama de santidade; e vários atribuíram sua conversão aos seus conselhos.

Em 1950, Alexandrina comemora 25 anos de sua imobilidade. Em 7 de janeiro de 1955, lhe foi anunciado que este seria o ano de sua morte. Em 12 de outubro, ela queria receber a unção dos enfermos. No dia 13 de Outubro, aniversário da última aparição de Nossa Senhora em Fátima, foi ouvida a exclamar: “Estou feliz porque vou para o céu”. Às 19h30 ela faleceu.

Em 1978 os seus restos mortais foram transferidos do cemitério de Balasar para a igreja matriz, onde hoje, numa capela lateral, repousa o corpo de Alexandrina.

No seu túmulo se leem as palavras que ela desejava: “Pecadores, se as cinzas do meu corpo podem servir para te salvar, aproximem-se, passem por cima delas, pisem até que desapareçam. Mas não peques mais; não ofenda mais o nosso Jesus!” É a síntese de sua vida dedicada exclusivamente à salvação de almas.

No Porto na tarde de 15 de outubro as floristas ficaram sem rosas brancas: todas vendidas. Uma homenagem floral à Alexandrina, que tinha sido a rosa branca de Jesus. Foi beatificada pelo Papa São João Paulo II no dia 25 de abril de 2004.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

Beata Alexandrina Maria da Costa, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil