10 Sex
Oct
11 Sáb
Oct
12 Dom
Oct
13 Seg
Oct
14 Ter
Oct
15 Qua
Oct
16 Qui
Oct
17 Sex
Oct
18 Sáb
Oct
19 Dom
Oct
20 Seg
Oct
21 Ter
Oct
22 Qua
Oct
23 Qui
Oct
24 Sex
Oct
25 Sáb
Oct
26 Dom
Oct
27 Seg
Oct
28 Ter
Oct
29 Qua
Oct
30 Qui
Oct
31 Sex
Oct
01 Sáb
Nov
02 Dom
Nov
03 Seg
Nov
04 Ter
Nov

2ª feira da 31ª Semana do Tempo Comum

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Gozosos com imagens

Memória Facultativa

São Martinho (de Lima), Religioso

Antífona de entrada

Não me abandoneis, Senhor, meu Deus, nem fiqueis longe de mim! Vinde em meu auxílio, ó Senhor, força da minha salvação! (Cf. Sl 37, 22-23)
Ne derelínquas me, Dómine, Deus meus, ne discédas a me: inténde in adiutórium meum, Dómine virtus salútis meae. Ps. Dómine, ne in furóre tuo árguas me: neque in ira tua corrípias me. (Ps. 37, 22. 23 et 2)
Vernáculo:
Não me abandoneis, Senhor, meu Deus, nem fiqueis longe de mim! Vinde em meu auxílio, ó Senhor, força da minha salvação! (Cf. MR: Sl 37, 22- 23) Sl. Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; corrigi-me, mas não com furor! (Cf. LH: Sl 37, 2)

Coleta

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas o dom de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Rm 11, 29-36


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos


Irmãos, 29os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. 30Outrora, vós fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia, em consequência da desobediência deles. 31Assim são eles agora os desobedientes, para que, em consequência da misericórdia usada convosco, alcancem finalmente misericórdia. 32Com efeito, Deus encerrou todos os homens na desobediência, a fim de exercer misericórdia para com todos. 33Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são inescrutáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos! 34De fato, quem conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? 35Ou quem se antecipou em dar-lhe alguma coisa, de maneira a ter direito a uma retribuição? 36Na verdade, tudo é dele, por ele, e para ele. A ele, a glória para sempre. Amém!

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 68(69), 30-31. 33-34. 36-37 (R. 14c)


℟. Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!


— Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! ℟.

— Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos. ℟.

— Sim, Deus virá e salvará Jerusalém, reconstruindo as cidades de Judá, onde os pobres morarão, sendo seus donos. A descendência de seus servos há de herdá-las, e os que amam o santo nome do Senhor dentro delas fixarão sua morada! ℟.


https://youtu.be/Ow-FGIHICUc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos. (Jo 8, 31b-32) ℟.

Evangelho — Lc 14, 12-14


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos nem teus irmãos nem teus parentes nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedic ánima mea Dómino, et noli oblivísci omnes retributiónes eius: et renovábitur, sicut áquilae, iuvéntus tua. (Ps. 102, 2. 5)


Vernáculo:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! De bens ele sacia tua vida, e te tornas sempre jovem como a águia! (Cf. LH: Sl 102, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Seja este sacrifício para vós, Senhor, uma oferenda pura e, para nós, fonte generosa de vossa santa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós me ensinastes o caminho para a vida, junto a vós, Senhor, felicidade sem limites. (Cf. Sl 15, 11)

Ou:


Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim também quem de mim se alimenta viverá por mim, diz o Senhor. (Cf. Jo 6, 57)
Notas mihi fecísti vias vitae: adimplébis me laetítia cum vultu tuo, Dómine. (Ps. 15, 11; ℣. Ps. 15, 1. 2. 3. 5. 6. 7. 8. 9. 10)
Vernáculo:
Vós me ensinastes o caminho para a vida, junto a vós, Senhor, felicidade sem limites. (Cf. MR: Sl 15, 11)

Depois da Comunhão

Cresça em nós, Senhor, a ação da vossa graça, para que, refeitos pelos vossos sacramentos, sejamos preparados para alcançar o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 03/11/2025


A recompensa dos justos


A caridade cristã não é um “investimento”, um cálculo de benefícios em função da recompensa que esperamos de Deus. É um sinal de gratidão, porque fomos amados por Aquele que sabe que nós, pobres e coxos, somos incapazes de retribuir-lhe tamanho dom.

O Evangelho de hoje apresenta-nos mais um trecho exclusivo de São Lucas. Estando em casa de um dos chefes dos fariseus por ocasião de um banquete, Jesus diz ao seu anfitrião: “Quando deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos nem teus irmãos nem teus parentes nem teus vizinhos ricos” (v. 12), ou seja, nenhum daqueles que, por obrigação ou cortesia, vão retribuir-te com outro banquete ou algum tipo de presente. Antes, “quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos” (v. 13), isto é, todos aqueles que não podem retribuir-te o favor nesta vida, pois a recompensa dos justos será dada no dia da ressurreição (v. 14). Lido um pouco à ligeira, poderíamos pensar que este Evangelho soa um tanto “interesseiro”: não devemos, por um lado, fazer boas obras com vistas a uma recompensa neste mundo, mas nada nos impediria, por outro, de fazê-las com os olhos na recompensa da vida futura. Isso, se não é errado de todo [1], não é contudo o essencial deste Evangelho. Se as lemos em seu contexto, em conexão com a leitura do último sábado, vemos que estas palavras de Cristo são um chamado à gratidão. Com efeito, nós já fomos convidados para um banquete ao qual não temos direito algum; somos nós aqueles “pobres, aleijados, coxos e cegos” que, sem poder compensar em estrita justiça a caridade divina, foram convidados para a festa dos santos no céu. Por isso, cabe-nos agora, como manifestação de agradecimento pelo amor com que fomos amados, imitar a generosíssima liberalidade de Deus, amando-o no irmão a quem podemos ver (cf. 1Jo 4, 20). Se Deus nos salvou do fogo eterno e nos concedeu um lugar à sua mesa, a nós que éramos inimigos seus e objetos de sua ira (cf. Rm 5, 10), por que não nos humilhamos, reconhecendo o quanto recebemos por pura graça, e expandimos o nosso coração para aqueles que foram chamados a ser comensais conosco no banquete eterno? Que possamos transbordar de gratidão a Deus, amando-o concretamente nos irmãos que Ele pôs ao nosso lado: “Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 03/11/2025

São Martinho de Lima (Memória Facultativa)
Local: Lima, Peru
Data: 03 de Novembro † 1639


Martinho de Porres, chamado também Martinho de Lima pela cidade onde viveu e veio a falecer, nasceu em 1579. Era filho natural de um fidalgo espanhol e de uma mulata panamenha. O valor representativo de São Martinho na história da santidade deriva do fato de ser ele filho ilegítimo, que enfrentou e superou em sua vida toda discriminação de cor e de origem. A sociedade branca de Lima tampouco estava disposta a perdoar a Martinho o "pecado" de sua pele escura e de sua origem escrava: a sombra desta humilhação devia acompanhá-lo durante toda a vida.

Educado por sua mãe no santo temor de Deus, começou ainda criança a trabalhar como aprendiz de barbeiro. Era uma profissão manual, como tal desprezada pelos que tinham aspirações à nobreza, embora não coincidisse, totalmente, com a profissão de barbeiro de hoje, pois naquele tempo o barbeiro era também dentista e cirurgião. Martinho fez de sua profissão um exercício de caridade para com os pobres.

Para colocar-se totalmente a serviço dos pobres, quis entrar na Ordem Dominicana. Aqui o esperava nova humilhação. Por sua cor e origem, não podia ser admitido nem como sacerdote nem como irmão leigo. Entrou simplesmente como oblato, como eram chamados os leigos agregados a um convento. Suas funções eram as mais humildes, mas sua vida espiritual, a mais profunda. Mais tarde, em atenção às suas virtudes, lhe foi concedido, excepcionalmente, a profissão de irmão leigo na Ordem.

Humildade, piedade e espírito de caridade foram as características de sua vida. Sua cela, no convento em Lima no Peru, era um depósito de ervas com que atendia aos doentes do convento e de fora. Dedicava sua vida literalmente aos pobres. Fazia-se mendigo, pedindo esmolas, por amor aos mendigos. Com as esmolas que conseguia, fundou um hospital para os meninos abandonados. De sua intensa oração brotavam os milagres. Assim, sem fazer coisas extraordinárias, Martinho de Porres chegou a um alto grau de santidade. O centro de tudo era a caridade.

Faleceu santamente em Lima, no dia 3 de novembro de 1639, com 60 anos de idade. Imediatamente após a morte foi honrado e venerado como santo. Foi beatificado em 1873 e canonizado pelo papa João XXIII em 1962.

O papa João XXIII, na homilia de sua canonização, o chama de "Martinho da caridade". A Oração coleta realça em São Martinho a virtude da humildade, o caminho mais seguro para os céus.

A Antífona do Benedictus indica bem a vocação universal da santidade, independente de raça, cor ou origem: Bendito seja o Senhor Deus, que libertou todos os povos, e das trevas chamou para sua luz maravilhosa.

A Antífona do Magnificat indica o caminho de santidade legado por São Martinho de Lima: Glorifiquemos o Senhor, que exaltou com dons celestes seu servo humilde São Martinho.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Martinho de Lima, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil