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Antífona de entrada

A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou. (Cf. Gl 6, 14)
Nos autem gloriári opórtet, in cruce Dómini nostri Iesu Christi: in quo est salus, vita, et resurréctio nostra: per quem salváti, et liberáti sumus. Ps. 1. Deus misereátur nostri, et benedícat nobis: illúminet vultum suum super nos, et misereátur nostri. 2. Ut cognoscámus in terra viam tuam: in ómnibus géntibus salutáre tuum. 3. Confiteántur tibi pópuli, Deus: confiteántur tibi pópuli omnes. (Cf. Gal. 6, 14; Ps. 66)
Vernáculo:
A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou. (Cf. MR: Gl 6, 14) Sl. 1. Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! 2. Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos. 3. Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! (Cf. LH: Sl 66, 2. 3. 4)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ex 12, 1-8. 11-14)


Leitura do Livro do Êxodo


Naqueles dias, 1o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa.

4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor!

12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua’”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 115)


℟. O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.


— Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. ℟.

— É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, mas me quebrastes os grilhões da escravidão! ℟.

— Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. ℟.


https://youtu.be/NUcuoj8n1zs
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Segunda Leitura (1Cor 11, 23-26)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.

25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus.
℣. Eu vos dou este novo Mandamento, nova ordem agora vos dou, que, também, vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor. (Jo 13, 34) ℟.

Evangelho (Jo 13, 1-15)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.

8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.

10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.

11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.

12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Ubi cáritas est vera, Deus ibi est.℣. Congregávit nos in unum Christi amor. Exsultémus, et in ipso iucundémur. Timeámus et amémus Deum vivum. Et ex corde diligámus nos sincéro. Ant. ℣. Simul ergo cum in unum congregámur: ne nos mente dividámur, caveámus. Cessent iúrgia malígna, cessent lites. Et in médio nostri sit Christus Deus. Ant. ℣. Simul quoque cum beátis videámus, gloriánter vultum tuum, Christe Deus: gáudium, quod est imménsum, atque probum, saécula per infiníta saeculórum. Ant. (Auctor ignotus in Italia, saec. IX-X?)


Vernáculo:
Onde o amor e a caridade, Deus aí está.℣. Congregou-nos num só corpo o amor de Cristo; exultemos, pois, e nele jubilemos. Ao Deus vivo nós temamos mas amemos; e sinceros, uns aos outros, nos queiramos. Ant. ℣. Todos juntos num só corpo congregados, pela mente não sejamos separados. Cessem lutas, cessem rixas, dissensões, mas esteja em nosso meio Cristo Deus! Ant. ℣. Junto um dia com os eleitos nós vejamos vossa face gloriosa que adoramos. Alegria que é imensa, que enche os céus: ver por toda a eternidade Cristo Deus. Amém. (Cf. MR)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, ó Deus, a graça de participar dignamente da Eucaristia, pois, todas as vezes que celebramos este sacrifício em memória do vosso Filho, torna-se presente a nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Este é o Corpo que será entregue por vós, este é o cálice da nova aliança no meu Sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes, fazei-o em minha memória. (1Cor 11, 24. 25)
Hoc corpus, quod pro vobis tradétur: hic calix novi testaménti est in meo sánguine, dicit Dóminus: hoc fácite, quotiescúmque súmitis, in meam commemoratiónem. (1 Cor. 11, 24. 25; Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab vel Ps. 115, ut supra, 149)
Vernáculo:
Este é o Corpo que será entregue por vós, este é o cálice da nova aliança no meu Sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes, fazei-o em minha memória. (Cf. MR: 1Cor 11, 24. 25)

Depois da Comunhão

Ó Deus todo-poderoso, que hoje nos renovastes pela ceia do vosso Filho, dai-nos ser eternamente saciados na ceia do seu reino. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 14/04/2022
Um Coração que se doa sem cessar

Nesta noite santa, o Coração Eucarístico de Cristo, cheio de dor e amor, sangra por todos nós e deseja ser consolado das tristezas que, no Horto das Oliveiras, Ele se dispõe a suportar pela nossa salvação.

Celebramos na noite de hoje a Missa in Coena Domini, também conhecida como Missa de Lava-pés. Hoje, o Senhor institui dois sacramentos, o sacerdócio e a Eucaristia, dois pilares da Santa Igreja que perpetuam, de distintos modos, a missão e a presença de Cristo no mundo. Na intimidade do Cenáculo, rodeado por seus discípulos, o Senhor lhes diz: “Já não vos chamo servos […], mas chamei-vos amigos” (Jo 15, 15). Não foram eles que o escolheram, senão Ele que, por livre eleição, os quis escolher (cf. Jo 15, 16). A vocação dos Apóstolos, contudo, não os exime da responsabilidade de responderem por si mesmos a esse chamado. Entre eles, com efeito, está Judas Iscariotes, escolhido como os outros, elevado à dignidade sacerdotal, a quem Jesus lavou os pés e deu a sagrada comunhão e que, no entanto, preferiu responder negativamente a tantas mostras de predileção. Em contraste com a figura do traidor vemos S. João, modelo para os sacerdotes de sempre. A exemplo dele, todo sacerdote deveria aprender a reclinar-se sobre o peito de Cristo, a fim de aprender das batidas do seu Coração Eucarístico o quanto Ele nos ama, a ponto de dar-se-nos de comer na Santa Eucaristia. É o evangelista S. Lucas quem o insinua, ao relatar a seguinte confidência do Mestre: “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa” (Lc 22, 15). Mas nós, com triste frequência, retribuímos esse desejo ardente de Nosso Senhor com uma caridade remissa, afrouxada, preguiçosa. De pés arrastados, vamos à Missa como quem cumpre um dever aborrecido ou repete, por hábito e automatismo, as mesmas rotinas de sempre. Jesus, porém, desce todos os dias aos nossos altares sem espírito rotineiro, mas com uma vontade imensa, abrasadora, de entregar-se a nós como remédio e alimento espiritual. Com essas verdades no coração, saibamos unir-nos à companhia que a Igreja faz hoje ao seu divino Fundador no Horto das Oliveiras. Respondamos positivamente aos anseios do Coração Eucarístico de Jesus e consolemo-lo, ao menos por uma hora, das tristezas e amarguras que por nós Ele há de padecer nesta noite santa.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Duas realidades centrais da fé católica (Quinta-feira Santa)

Nesta noite santa, em que a alegria tão íntima e familiar da Última Ceia se mescla à expectativa dos sofrimentos públicos e escarnecidos da cruz, deixa-nos Cristo, como uma antecipação dos gozos do próximo domingo, dois dons celestes e divinos: de um lado, um novo sacerdócio, visível e externo, com o poder de consagrar, oferecer e administrar seu próprio Corpo e Sangue; de outro, essa mesma oferenda de amor, plasmada realmente, como culto perene de adoração a Deus e alimento espiritual para os homens, na santa e divina Eucaristia.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta Quinta-feira Santa, dia 14 de abril, e rendamos graças à Santíssima Trindade, que com tão ordenada e admirável providência dispôs amorosamente todos os meios da nossa redenção e santificação!


https://youtu.be/2p4JVGPgeRY
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Santo do dia 14/04/2022


São Benezet de Avignon (Memória Facultativa)
Local: Avignon, França
Data: 14 de Abril † 1184


São Benezet costumava pastorear no campo as ovelhas de sua mãe e, ainda uma simples criancinha, já se dedicava às práticas de piedade. Como muitas pessoas se afogassem ao atravessar o Ródano, Benezet foi inspirado por Deus a construir uma ponte sobre as corredeiras de Avignon. Obteve a aprovação do bispo, atestou sua missão pelos milagres e começou seu trabalho em 1177, conduzindo-o por sete anos. Morreu quando já se encerrara a parte mais difícil da empreitada, em 1184. Isto se confirma por monumentos públicos construídos naquele tempo e ainda preservados em Avignon, onde a história também sobreviveu na boca do povo.

Seu corpo foi enterrado na própria ponte, que só veio a ser totalmente concluída quatro anos após o falecimento, e assim a estrutura recebeu o auxílio de milagres desde a primeira fundação até seu acabamento, em 1188. Outros milagres ocorridos no túmulo de S. Benezet depois disso induziram a cidade a construir uma capela sobre a ponte, na qual seu corpo residiu por quase 500 anos. Mas em 1669, a maior parte da estrutura ruiu pelo ímpeto das águas, e o caixão foi removido, sendo aberto em 1670, na presença do vigário-geral, durante a vacância da sé arquiepiscopal. Acharam o corpo intacto, sem qualquer sinal de corrupção, mesmo com as entranhas em perfeito estado, e os olhos de cor viva, embora as barras de ferro em torno do caixão estivessem tomadas de ferrugem, por causa da umidade do ambiente. O corpo foi encontrado nas mesmas condições pelo arcebispo de Avignon em 1674, quando, acompanhado pelo bispo de Orange e uma grande comitiva de nobres, realizou o seu traslado com grande pompa até a igreja dos Celestinos - ordem monástica que obtivera de Luís XIV a honra de custodiar suas relíquias até a época em que a ponte e a capela fossem reconstruídas.

REFLEXÃO

Rezemos pela perseverança nas boas obras. S. Agostinho diz: "Quando os santos rezam com as palavras que Cristo ensinou, pedem pouco mais que o dom da perseverança"

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil