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Antífona de entrada

Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais. (Sl 30, 3-4)
Esto mihi in Deum protectórem, et in locum refúgii, ut salvum me fácias: quóniam firmaméntum meum, et refúgium meum es tu: et propter nomen tuum dux mihi eris, et enútries me. Ps. In te Dómine sperávi, non confúndar in aetérnum: in iustítia tua líbera me. (Ps. 30, 3. 4 et 2)
Vernáculo:
Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais. (Cf. MR: Sl 30, 3. 4) Sl. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me. (Cf. LH: Sl 30, 2)

Coleta

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Tg 1, 12-18)


Leitura da Carta de São Tiago


12Feliz o homem que suporta a provação. Porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu àqueles que o amam.

13Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco ele tenta a ninguém. 14Antes, cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. 15Em seguida, a concupiscência concebe o pecado e o dá à luz, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.

16Meus queridos irmãos, não vos enganeis. 17Todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra de variação. 18De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 93)


℟. Bem-aventurado é aquele a quem ensinais vossa lei!


— É feliz, ó Senhor, quem formais e educais nos caminhos da Lei, para dar-lhe um alívio na angústia. ℟.

— O Senhor não rejeita o seu povo e não pode esquecer sua herança: voltarão a juízo as sentenças; quem é reto andará na justiça. ℟.

— Quando eu penso: “Estou quase caindo!” Vosso amor me sustenta, Senhor! Quando o meu coração se angustia, consolais e alegrais minha alma. ℟.


https://youtu.be/9LocqyOyZWI
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Quem me ama realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos. (Jo 14, 2) ℟.

Evangelho (Mc 8, 14-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.

16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, vós não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”

Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedíctus es Dómine, doce me iustificatiónes tuas: benedíctus es Dómine, doce me iustificatiónes tuas: in lábiis meis pronuntiávi ómnia iudícia oris tui. (Ps. 118, 12. 13)


Vernáculo:
Ó Senhor, vós sois bendito para sempre; os vossos mandamentos ensinai-me! Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero os decretos que ditou a vossa boca. (Cf. LH: Sl 118, 12. 13)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove, e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos. (Sl 77, 29-30)

Ou:


Deus amou tanto o mundo, que lhe deu o seu Filho único; quem nele crê não perece, mas possui a vida eterna. (Jo 3, 16)
Manducavérunt, et saturáti sunt nimis, et desidérium eórum áttulit eis Dóminus: non sunt fraudáti a desidério suo. (Ps. 77, 29. 30; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28)
Vernáculo:
Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos. (Cf. MR: Sl 77, 29-30)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 15/02/2022
“Por que discutis sobre a falta de pão?”

“Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas?”

Dando continuidade à leitura do Evangelho segundo S. Marcos, acompanhamos Jesus nesta viagem rumo ao porto da fé a que Ele nos vem conduzindo há alguns dias. Fora de Israel, como vimos, o Senhor encontrou gente bem disposta e acolhedora, que o buscou com a simplicidade e a fé que Ele tanto deseja, como a mulher siro-fenícia; na Terra Santa, porém, Ele teve a decepção de ver endurecido o coração do seu próprio povo, sobretudo entre os fariseus. É por isso que Ele torna ao barco, atravessa o mar de Tiberíades e volta ao lugar em que realizara a primeira multiplicação dos pães, para dali se dirigir às fontes do rio Jordão, onde Pedro dará seu testemunho de fé na sua filiação divina. Mas, ao partirem hoje em viagem, os discípulos se esquecem de levar provisões e, ao ouvirem a advertência do Mestre: “Tomai cuidado com o fermento dos fariseus”, a interpretam como uma referência à falta de pão. Diante de tamanha falta de inteligência, que refletia a mesma indisposição de muitos em Israel, o Senhor os repreende, com um tom ora de lástima, ora de desapontamento: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido?” Ou seja, também vós estais preocupados com vossas necessidades, insensíveis às coisas do espírito, mais interessados em estar comigo pelo pão que multiplico do que pela graça da minha presença, bastante para saciar a todo homem? É verdade que, ao contrário dos fariseus, os discípulos já têm aqui um princípio de fé, mas não é ainda aquela fé luminosa que professará Pedro dentro de alguns dias, não por força da carne e do sangue, isto é, de seus dotes naturais de inteligência, mas pela graça do Espírito Santo. Para dispor os discípulos a esta mesma fé, Jesus os leva a refletir sobre tudo o que o viram realizar: “Não vos lembrais de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas?”, prova clara de que Ele não pode ser senão o Filho de Deus. Mas se eles ainda não entendem nem compreendem; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem, é porque não meditaram o suficientes e não podem, portanto, transcender as aparências carnais para elevar-se, à luz da fé, à realidade divina que se oculta e revela nas obras de Cristo. Que nós, seguindo-lhe os conselhos e ouvindo-lhe as advertências, saibamos meditar pausada e frequentemente na vida de Nosso Senhor, a fim de nos abrirmos à graça sem a qual não é possível alegrar o Coração de Cristo com aquela belíssima profissão de fé: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Que a Virgem SS. afaste de nós toda dureza de coração e nos leve, com mão segura, a ter vida de oração perseverante e fecunda.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | O que move sua vida? (Terça-feira da 6.ª Semana do Tempo Comum)

É princípio universalmente válido o que diz que tudo quanto se move é movido por alguma coisa. E isto, se vale para os corpos, vale também para as almas, para as vontades, para as inteligências e, obviamente, para a nossa vida cristã. Se seguimos a Cristo, é porque algo nos motiva. Mas este motivo qual será, no fim das contas? Será o fermento dos fariseus, isto é, o falso zelo religioso e a complacência nas próprias virtudes, ou o de Herodes, quer dizer, os interesses mundanos?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 15 de fevereiro, e façamos hoje muito bem feito um exame particular sobre as motivações da nossa vida de fé


https://youtu.be/nsbWOHlkRnQ

Santo do dia 15/02/2022


Santos Faustino e Jovita (Memória Facultativa)
Local: Bréscia, Itália
Data: 15 de Fevereiro


Faustino e Jovita eram irmãos, nascidos de família nobre, e zelosos professores da religião cristã, que pregavam abertamente sem medo na cidade de Bréscia (Itália), enquanto o bispo do lugar se escondia durante a perseguição. Seu notável zelo excitava a fúria pagã, e lhes conquistou uma gloriosa morte pela fé, sob o Imperador Adriano. Um chefe pagão chamado Juliano os aprisionou: e o próprio imperador, passando por Bréscia, quando nem ameaças nem tormentos podiam abalar a firmeza daqueles cristãos, ordenou que fossem decapitados.

Tudo indica que encontraram esse destino ao fim do ano de 120. A cidade de Bréscia os honra como padroeiros, guarda suas relíquias e contém uma igreja muito antiga que ostenta seus nomes.

REFLEXÃO

O espírito de Cristo é um espírito de martírio - no mínimo, de mortificação e penitência. É sempre o espírito da Cruz. Quanto mais compartilhamos da vida sofrida de Cristo, mais herdamos do Seu espírito e do fruto de Sua morte. Às almas mortificadas nos sentidos e desligadas das coisas terrenas, Deus concede um frequente antegasto da doçura da vida eterna, e os mais ardentes desejos de possuí-lo em sua glória. Este é o espirito do martírio, que habilita o cristão a uma feliz ressurreição e à bem-aventurança da vida futura.

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

Santos Faustino e Jovita, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil