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Antífona de entrada

Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria, aleluia. (Cf. Sl 46, 2)
Repleátur os meum laude tua, allelúia: ut possim cantáre, allelúia: gaudébunt lábia mea, dum cantávero tibi, allelúia, allelúia. Ps. In te Dómine sperávi, non confúndar in aetérnum: in iustítia tua líbera me, et éripe me. (Ps. 70, 8. 23 et 1-2)
Vernáculo:
Vosso louvor é transbordante em minha boca, a alegria cantará sobre meus lábios, aleluia. (Cf. MR: Sl 70, 8. 23) Sl. Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me! (Cf. LH: Sl 70, 1-2)

Coleta

Deus de misericórdia, concedei benigno à vossa Igreja, congregada no Espírito Santo, servir-vos de todo coração, unida em sincero amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 20, 28-38)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: 28“Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho.

29Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão rebanho. 30Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. 31Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos que, durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular. 32Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. 33Não cobicei prata, ouro ou vestes de ninguém. 34Vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que estavam comigo. 35Em tudo vos mostrei que, trabalhando deste modo, se deve ajudar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais alegria em dar do que em receber’”.

36Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. 37Todos, depois, prorromperam em grande pranto, e lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, 38aflitos, sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o acompanharam até o navio.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 67)


℟. Reinos da terra cantai ao Senhor.


— Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder, confirmai este poder que por nós manifestastes, a partir de vosso templo, que está em Jerusalém, para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes! ℟.

— Reinos da terra, celebrai o nosso Deus, cantai-lhe salmos! Ele viaja no seu carro sobre os céus dos céus eternos. Eis que eleva e faz ouvir a sua voz, voz poderosa. ℟.

— Dai glória a Deus e exaltai o seu poder por sobre as nuvens. Sobre Israel, eis sua glória e sua grande majestade! Em seu templo ele é admirável e a seu povo dá poder. Bendito seja o Senhor Deus, agora e sempre. Amém, amém! ℟.


https://youtu.be/nNN9xeYuLIc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17, 17ba) ℟.

Evangelho (Jo 17, 11b-19)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: 11b“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. 12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. 13Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. 14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. 16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. 19Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Ascéndit Deus in iubilatióne, Dóminus in voce tubae, allelúia. (Ps. 46, 6)


Vernáculo:
Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta, aleluia. (Cf. LH: Sl 46, 6)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes; e, pelos sagrados mistérios que celebramos em vossa honra, dignai-vos completar a santificação daqueles que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quando vier o Defensor que eu vos mandarei, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. E vós dareis testemunho, diz o Senhor, aleluia. (Jo 15, 26-27)
Pater, cum essem cum eis, ego servábam eos, quos dedísti mihi, allelúia: nunc autem ad te vénio: non rogo ut tollas eos de mundo, sed ut serves eos a malo. (Io. 17, 12. 13. 15; ℣. Ps. 121, 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Quando estava com eles, eu os guardava em teu nome, que me deste, aleluia. Agora, porém, eu vou para junto de ti. Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 17, 12. 13. 15)

Depois da Comunhão

Senhor, a participação no divino sacramento aumente sempre em nós a vossa graça, e, purificando-nos pela sua força, nos torne cada vez mais dignos de tão grande dom. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 15/05/2024
Em que sentido a Igreja é una?

“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um”.

As palavras com que Nosso Senhor pede ao Pai a unidade entre os fiéis são uma ocasião oportuna para refletirmos hoje sobre a unidade da Igreja, como professamos no símbolo niceno-constantinopolitano: “Creio na Igreja una”. Ora, por “unidade” se podem entender três coisas. Por um lado, a unicidade numérica da Igreja, entendida como uma única sociedade religiosa, fundada por Jesus Cristo para ser o Reino de Deus na Nova Aliança, onde se reuniria o novo Israel, continuação e consumação do antigo povo eleito. É evidente que Cristo não pede ao Pai a unidade ao fiéis nesse primeiro sentido, porque isso suporia que a Igreja Católica, em algum momento ou de alguma forma, se desagregou em diversas “igrejas”, diversos “reinos” e diversos “povos”, o que é incompatível com o ensinamento claro de que Jesus tem um só rebanho (cf. Jo 10, 16) e uma só casa, edificada solidamente sobre a rocha São Pedro, a quem foram confiadas as chaves do Reino de Deus (cf. Mt 16, 18). Se, com efeito, a Igreja é o Corpo místico de Cristo, segundo a expressão do Apóstolo S. Paulo (cf. 1Cor 12, 12s; Ef 4, 4), é evidente que não pode haver mais do que uma única Igreja, pois Cristo é um só, como uma só é a cabeça do corpo. Por outro lado, “unidade” pode significar também unidade interna, no sentido de que os membros da Igreja se encontram unidos pelos mesmos vínculos: a) pelo laço da mesma fé, católica e ortodoxa; b) pelo laço dos mesmos ritos sacramentais; c) e pelo laço de uma comum subordinação à hierarquia eclesiástica e, em último termo, ao Romano Pontífice. Também é evidente que o Senhor não pede ao Pai a unidade entre os fiéis nesse segundo sentido, porque não se pode ser membro da Igreja, em sentido real e profundo, se se rompem alguns desses laços, isto é, por pecado de heresia ou cisma. “Unidade”, por fim, pode significar uma unidade espiritual intensiva, tanto de cada fiel com a Igreja quanto de todos os fiéis entre si. Isso quer dizer que, sendo a Igreja em si mesma santa e imaculada, somos nós que afrouxamos com os nossos pecados pessoais os vínculos que nos unem a ela e, por conseguinte, com todos os que dela são membros. E é nesse terceiro sentido que se deve entender o pedido de Nosso Senhor: “Para que eles sejam um assim como nós somos um”, isto é, para que aqueles que, pertencendo por misericórdia divina à única e verdadeira Igreja de Cristo, cresçam em unidade com a Igreja, participando cada vez mais de sua própria pureza e santidade, e estejam verdadeiramente unidos aos seus membros pela caridade, assim como o Pai e o Filho estão unidos pelo Amor que é o Espírito Santo.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Como somos santificados por Cristo? (Quarta-feira da 7.ª Semana da Páscoa)

Ao assumir uma natureza humana em tudo semelhante à nossa, à exceção do pecado, o Filho de Deus tornou-se Cabeça de todos os homens. É por meio da sua humanidade santíssima, ungida com o óleo suave do Espírito Santo, que recebemos “graça sobre graça” (Jo 1, 16). Como a unção que escorre pela barba de Aarão até às orlas do manto, assim também a Graça divina, escorrendo da fronte do Senhor, corre até nós, membros do seu Corpo Místico.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 15 de maio, e medite conosco sobre mais esta página do santo Evangelho.


https://youtu.be/ODALv9Js7BE

Santo do dia 15/05/2024

Ouça no Youtube

Santo Isidoro, Camponês (Memória Facultativa)
Local: Madrid, Espanha
Data: 15 de Maio† c. 1130


Com quatro decretos emanados no mesmo dia (12/03/1622), o papa Gregório XV canoniza Inácio de Loyola, Teresa de Ávila, Francisco Xavier, Filipe Néri e Isidoro. Haviam chegado à santidade por caminhos bem diferentes. Isidoro conquistou a santidade cavando a terra. A pobreza da família (nasceu em Madri em 1080) obrigou-o ainda muito jovem a procurar trabalho braçal no campo. Como muitos camponeses, levanta-se ao cantar do galo para assistir à Missa antes de ir ao trabalho. Seu primeiro empregador, um tal Vera, muito o apreciou desde logo, seja pela vontade de trabalhar, seja pela sua retidão e honestidade. Não obstante isso, o incansável trabalhador foi acusado pelos companheiros inclusive de fugir do serviço.

Porque se ausentava para rezar, diziam, movidos pela inveja e ciúme, que Isidoro abandonava o posto de trabalho. Era verdade, mas o jovem recuperava aquela horinha passada em oração a Deus nos tempos mais castigados pelo sol, redobrando seu empenho. O proprietário não quis conversa e exigiu a entrega de toda a colheita do campo que lhe havia dado de meia, além do abandono imediato das práticas de piedade durante o trabalho. Deus premiou o humilde e paciente trabalhador, multiplicando o pouco trigo que ficara nas tulhas. Quando pôde voltar ao seu torrão natal, após forçada emigração, foi contratado por proprietário de terra mais compreensivo, João Vargas, que fez dele seu braço direito.

Novamente atingido pela maledicência dos outros trabalhadores, Isidoro aceitou tranquilamente a provação sem protestar. Vargas quis tirar a limpo as acusações e se colocou escondido perto do campo de trabalho de Isidoro. De fato o surpreendeu de joelhos rezando, mas não muito longe estava um anjo dirigindo o arado e outro guiando os bois. Vargas, que até então tinha admiração, passou a ter devoção. De acordo com sua piedosa esposa, em uma nobre disputa de caridade para com o próximo, Isidoro não tirou vantagens pessoais da benevolência do seu empregador: continuou trabalhando a terra com alegre dedicação, repartindo com os pobres os bens materiais adquiridos com o suor da própria fronte.

Tinha sempre algo para dar aos necessitados, até aos passarinhos. Indo com o burrinho espalhava pela estrada mãozadas de trigo sem que o conteúdo do saco diminuísse de peso. Morreu em 1130, mais ou menos. Filipe II, atribuindo a sua cura à intercessão do santo camponês, de quem havia levado algumas relíquias, tornou-se um dos mais zelosos promotores da sua canonização, que, tardou a vir, mas se transformou em verdadeira apoteose.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Isidoro, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil