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Memória Facultativa

Santo Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja


Antífona de entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes. (Jr 29, 11. 12. 14)
Dicit Dóminus: ego cógito cogitatiónes pacis, et non afflictiónis: invocábitis me, et ego exáudiam vos: et redúcam captivitátem vestram de cunctis locis. Ps. Benedixísti Dómine terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Ier. 29, 11. 12. 14; Ps. 84)
Vernáculo:
Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes. (Cf. MR: Jr 29, 11. 12. 14) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84, 2)

Coleta

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ap 3, 1-6. 14-22)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, ouvi o Senhor que me dizia: 1“Escreve ao anjo da Igreja que está em Sardes: ‘Assim fala aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: - Conheço a tua conduta. Tens fama de estar vivo, mas estás morto. 2Acorda! Reaviva o que te resta, e que estava para se apagar! Pois não acho suficiente aos olhos do meu Deus aquilo que estás fazendo. 3Lembra-te daquilo que tens aprendido e ouvido. Observa-o! Converte-te! Se não estiveres vigilante, eu virei como um ladrão, sem que tu saibas em que hora te vou surpreender! 4Todavia, aí em Sardes existem algumas pessoas que não sujaram a roupa. Estas vão andar comigo, vestidas de branco, pois merecem isso. 5O vencedor vestirá a roupa branca, e não apagarei o seu nome do livro da vida, mas o apresentarei diante de meu Pai e de seus anjos. 6Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas’. 14Escreve ao anjo da Igreja que está em Laodicéia: ‘Assim fala o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: 15Conheço a tua conduta. Não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! 16Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca. 17Tu dizes: ‘Sou rico e abastado e não careço de nada’, em vez de reconhecer que tu és infeliz, miserável, pobre, cego e nu! 18Dou-te um conselho: compra de mim ouro purificado no fogo, para ficares rico, e vestes brancas, para vestires e não aparecer a tua nudez vergonhosa; e compra também um colírio para curar os teus olhos, para que enxergues. 19Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te. 20Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. 21Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu trono, como também eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono. 22Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas’”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 14)


℟. Ao vencedor, dar-lhe-ei o direito de sentar-se comigo no meu trono.


— “Senhor, quem morará em vossa casa?” É aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua. ℟.

— Quem em nada prejudica o seu irmão, nem cobre de insultos seu vizinho; que não dá valor algum ao homem ímpio, mas honra os que respeitam o Senhor. ℟.

— não empresta o seu dinheiro com usura, nem se deixa subornar contra o inocente. Jamais vacilará quem vive assim! ℟.


https://youtu.be/CxSDqS6oN0I
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Por amor, Deus enviou-nos o seu Filho, como vítima por nossas transgressões. (1Jo 4, 10b) ℟.

Evangelho (Lc 19, 1-10)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.

9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

De profúndis clamavi ad te, Dómine: Dómine, exáudi oratiónem meam: de profúndis clamavi ad te, Dómine. (Ps. 129, 1. 2)


Vernáculo:
Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Das profundezas eu clamo a vós, Senhor. (Cf. LH: Sl 129, 1. 2)

Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor. (Sl 72, 28)

Ou:


Em verdade eu vos digo: o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e vos será concedido, diz o Senhor. (Mc 11, 23. 24)
Amen dico vobis, quidquid orántes pétitis, crédite quia accipiétis, et fiet vobis. (Mc. 11, 24; ℣. Ps. 60, 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Por isso, vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que já o recebestes, e vos será concedido. (Cf. Bíblia CNBB: Mc 11, 24)

Depois da Comunhão

Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta Eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 15/11/2022
Para Cristo, somos únicos

“Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: ‘Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa’”.

1. A ousadia de Zaqueu. — O Evangelho de hoje nos fala da conversão de Zaqueu. Jesus está na cidade de Jericó, onde acontece aquela cena pitoresca, curiosa, em que um homem riquíssimo, porém de baixa estatura, chamado Zaqueu, ouve que por ali passaria Jesus. Mas como ele, que era tão baixinho, veria Jesus no meio de tanta gente? Como uma criança, Zaqueu sobe então numa árvore, para lá de cima ver Jesus passar. — “Se não vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18, 3)! Esse esforço de Zaqueu, que deixa de lado sua dignidade — ele bem poderia dizer: “Oras, eu sou rico e importante na cidade. Como é que agora eu vou me pendurar numa árvore, como se eu fosse um macaco ou uma criança?” —, esse esforço de Zaqueu é recompensado por Jesus. Para surpresa daquele pecador, Jesus, no meio de tanta gente, pára e lhe dirige o olhar e a palavra. E é importante que também você viva essa experiência. Porque, se Jesus agiu assim com Zaqueu, foi para que você, 2000 anos depois, vivesse a mesma coisa.

2. Para Jesus, não somos qualquer um. — De fato, você vai à igreja, é assíduo aos sacramentos e, é claro, como bom católico, vê aquela multidão, pessoas numerosas dentro da igreja, mas não vê razão nenhuma para que Jesus dirija a você, especialmente a você, um olhar… Não sei em que tipo de dificuldade você se encontra — se está em pecado mortal, como Zaqueu, se está muito apegado às coisas do mundo, como o rico Zaqueu, se tem uma espécie de baixa “auto-estima”, como o baixinho Zaqueu —, o fato porém, meu irmão, é que Jesus não trata com multidões. No meio das turbas, Ele pára e olha para você. A palavra de Cristo se dirige a você. Quando você, todos os dias, ouve o Evangelho ou a homilia e faz sua reflexão, não se esqueça — é importante compreender isso — que, ali, Cristo não está formulando um ensinamento genérico para 7 bilhões de pessoas no planeta Terra. No meio desses 7 bilhões, Jesus pára, olha para o pequenino Zaqueu, dirige-lhe um olhar e se convida: “Zaqueu, eu quero ir à tua casa”.

3. Desçamos depressa: Ele quer vir à nossa casa. — Vivamos a alegria de Zaqueu, alegria de saber que Deus nos dirige um olhar e se importa conosco. Deus nos faz um convite, e o faz claramente: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa” (v. 5). Jesus tem pressa de estar conosco, tem pressa de um relacionamento íntimo e pessoal! Aqui, vem-nos ao coração aquela belíssima passagem do Apocalipse de S. João em que, nas cartas às igrejas, Jesus diz: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos” (Ap 3, 20). Jesus vem chamar a cada um de nós, pecadores que somos, mas amados de Deus, porque feitos para a conversão, para uma vida nova, para a glória do céu. Peçamos a Deus uma alma de criança. Deixemos nosso orgulho de lado e, pequeninos, notemos o olhar e ouçamos a palavra que, hoje, nos dirige o Senhor: “Desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Pequeninos, mas únicos para Deus (Terça-feira da 33.ª Semana do Tempo Comum)

Jesus não trata com multidões. Ele tem cada homem muito presente ao seu Coração, como se não houvesse outro sobre a Terra. É a cada um, como se fosse único (porque, para Ele, o é de fato) que o Senhor dirige o seu olhar cheio de ternura e a sua palavra que convida à conversão. Como a Zaqueus nanicos, Ele diz especialmente a cada um de nós: “Desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. Por que fecharíamos as portas a um Amigo tão bom?Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 15 de novembro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!


https://youtu.be/gcmZg-wW15o
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Santo do dia 15/11/2022

Ouça no Youtube

Santo Alberto Magno (Memória Facultativa)
Local: Colônia, Alemanha
Data: 15 de Novembro† 1280


Alberto nasceu em Lauingen, Alemanha, por volta de 1206, de família militar. Aos 16 anos foi a Bolonha, onde conheceu os frades dominicanos. De Bolonha transferiu-se para Pádua, onde entrou na Ordem dos Pregadores (dominicanos) e fez seus estudos superiores, completando-os em Colônia, na Alemanha. A Ordem lhe ofereceu, de fato, a possibilidade de realizar seus anseios: cultivar a santidade e a ciência. Foram estes os superiores valores que desenvolveu em alto grau em toda a sua existência.

Como religioso dominicano teve sempre conduta modelar, de tal modo que foi proposto a cargos de alta responsabilidade. Foi nomeado Superior provincial dos dominicanos na Alemanha, percorrendo a pé os longos caminhos para visitar as casas e vivendo de esmolas. O papa Alexandre IV lhe confiou delicadas missões que procurou executar com sábia prudência. Em 1260 nomeou-o bispo de Ratisbona no momento em que aquela diocese estava em situação crítica. Em pouco tempo levantou a diocese do precário estado material e espiritual em que se encontrava, trabalhando sempre como bom pastor pela disciplina eclesiástica e a reforma dos costumes. Dois anos depois pediu ao Papa para ser exonerado, a fim de continuar em sua vocação de mestre nas ciências.

De fato, Alberto se distinguiu, sobretudo, como homem de ciência. Foi um cérebro enciclopédico. Em 1234 já ensinava em Colônia e, em seguida, em vários centros da Alemanha e, finalmente, em Paris. Lá, entre os estudantes, ele teve como discípulo Tomás de Aquino. Sua originalidade está em ter cultivado de maneira eminente as ciências naturais, junto com a filosofia e a teologia. Alberto foi físico e químico, montando laboratórios experimentais. Foi pesquisador e observador constante da natureza. Dissertava com a maior competência sobre astronomia, física, meteorologia, mecânica, arquitetura, mineralogia, zoologia e botânica. Escreveu livros sobre artes práticas, da tecelagem, da navegação, da agricultura. Seu saber foi de tal forma universal e profundo, que já os contemporâneos o honraram com o título de Magno.

Alma profundamente religiosa, fez das ciências divinas e humanas degraus de ascensão para Deus. Escreveu ele: "Minha intenção última está na ciência de Deus". No meio das aclamações do mundo científico e das ovações dos seus discípulos, Alberto continuou sendo o frade humilde, o modesto pregador do povo e o amigo da oração. Seus escritos testemunham grande amor a Jesus sacramentado e à Mãe de Deus.

Santo Alberto morreu a 15 de novembro de 1280. Foi beatificado em 1622. Em 1931, o papa Pio XI, através de uma carta decretal, proclamou Alberto Magno doutor da Igreja, com isso, ao mesmo tempo, declarando-o santo. Ele é um santo, conforme as palavras de Pio XI, cujo exemplo deve inspirar o nosso tempo, que tão ardentemente busca a paz e está tão cheio de esperança em relação às suas descobertas no campo da ciência. Ele é o santo padroeiro dos estudantes e das ciências naturais.

A Oração coleta expressa bem esta feliz harmonia realizada por Santo Alberto Magno entre a fé e as ciências: Ó Deus, quisestes que o bispo Santo Alberto fosse grande porque soube conciliar a sabedoria humana e a verdadeira fé: dai-nos, na escola de tão grande mestre, conhecer-vos e amar-vos mais profundamente na medida em que progredimos nas ciências.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Alberto Magno, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil