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Memória Facultativa

Santa Margarida da Escócia ou Santa Gertrudes, virgem


Antífona de entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes. (Jr 29, 11. 12. 14)
Dicit Dóminus: ego cógito cogitatiónes pacis, et non afflictiónis: invocábitis me, et ego exáudiam vos: et redúcam captivitátem vestram de cunctis locis. Ps. Benedixísti Dómine terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Ier. 29, 11. 12. 14; Ps. 84)
Vernáculo:
Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes. (Cf. MR: Jr 29, 11. 12. 14) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84, 2)

Coleta

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ap 4, 1-11)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, 1vi uma porta aberta no céu, e a voz que antes eu tinha ouvido falar-me como trombeta, disse: “Sobe até aqui, para que eu te mostre as coisas que devem acontecer depois destas”. 2Imediatamente, o Espírito tomou conta de mim. Havia no céu um trono e, no trono, alguém sentado. 3Aquele que estava sentado parecia uma pedra de jaspe e cornalina; um arco-íris envolvia o trono com reflexos de esmeralda. 4Ao redor do trono havia outros vinte e quatro tronos; neles estavam sentados vinte e quatro anciãos, todos eles vestidos de branco e com coroas de ouro nas cabeças. 5Do trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. Diante do trono estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus. 6Na frente do trono havia como que um mar de vidro cristalino. No meio, em redor do trono, estavam quatro Seres vivos, cheios de olhos pela frente e por detrás. 7O primeiro Ser vivo parecia um leão; o segundo parecia um touro; o terceiro tinha rosto de homem; o quarto parecia uma águia em pleno voo. 8Cada um dos quatro Seres vivos tinha seis asas, cobertas de olhos ao redor e por dentro. Dia e noite, sem parar, eles proclamavam: “Santo! Santo! Santo! Senhor Deus Todo-Poderoso! Aquele que é, que era e que vem!” 9Os Seres vivos davam glória, honra e ação de graças ao que estava no trono e que vive para sempre. 10E cada vez que os Seres vivos faziam isto, os vinte e quatro anciãos se prostravam diante daquele que estava sentado no trono, para adorar o que vive para sempre. Colocavam suas coroas diante do trono de Deus, e diziam: 11“Senhor, nosso Deus, tu és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque tu criaste todas as coisas. Pela tua vontade é que elas existem e foram criadas”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 150)


℟. Santo, Santo, Santo Senhor Deus onipotente!


— Louvai o Senhor Deus no santuário, louvai-o no alto céu de seu poder! Louvai-o por seus feitos grandiosos, louvai-o em sua grandeza majestosa! ℟.

— Louvai-o com o toque da trombeta, louvai-o com a harpa e com a cítara! Louvai-o com a dança e o tambor, louvai-o com as cordas e as flautas! ℟.

— Louvai-o com os címbalos sonoros, louvai-o com os címbalos de júbilo! Louve a Deus tudo o que vive e que respira, tudo cante os louvores do Senhor! ℟.


https://youtu.be/2DcCtjBUXkQ
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure. (Cf. Jo 15, 16) ℟.

Evangelho (Lc 19, 11-28)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse:

“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado.

16O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. 18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’.

22O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

De profúndis clamavi ad te, Dómine: Dómine, exáudi oratiónem meam: de profúndis clamavi ad te, Dómine. (Ps. 129, 1. 2)


Vernáculo:
Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Das profundezas eu clamo a vós, Senhor. (Cf. LH: Sl 129, 1. 2)

Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor. (Sl 72, 28)

Ou:


Em verdade eu vos digo: o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e vos será concedido, diz o Senhor. (Mc 11, 23. 24)
Domine, quinque talénta tradidísti mihi: ecce ália quinque superlucrátus sum. Euge serve fidélis, quia in pauca fuísti fidélis, supra multa te constítuam, intra in gáudium Dómini tui. (Mt. 25, 20. 21; ℣. Ps. 118, 1. 2. 14. 24. 30. 48. 99. 100. 129. 130)
Vernáculo:
Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei. Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu senhor! (Cf. Bíblia CNBB: Mt 25, 20. 21)

Depois da Comunhão

Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta Eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 16/11/2022
Uma recompensa sem proporção

“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’”.

No Evangelho de hoje, o Senhor nos conta pela pena de S. Lucas uma parábola muito parecida com a dos talentos, narrada no capítulo de 25 de S. Mateus, mas da qual se diferencia em alguns pormenores. A de S. Lucas, em primeiro lugar, nos fala de minas, equivalentes a cem moedas de prata, enquanto a de S. Mateus nos fala de talentos, que correspondem a trinta quilos de ouro. Em Lucas, portanto, vemos desde o início uma clara contraposição entre o pouco que é confiado e o muito que é recompensado. Além disso, ao passo que S. Mateus alude a um senhor, S. Lucas fala expressamente de um rei, em referência à coroação que dali a pouco receberia Jesus no trono da cruz: “Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei”. Em Mateus, por fim, a distribuição dos encargos é desigual: a um se dão cinco talentos; a outro, dois; a outro, um. Em Lucas, ao contrário, a mesma medida é entregue a todos: “Entregou cem moedas de prata a cada um”. Mas, apesar da igualdade da medida, desigual é o resultado dos esforços, que dependem da generosidade de cada empregado. Um faz as moedas renderem dez vezes mais, e embora tenha recebido tão pouco, a sua diligência o fez merecedor de dez cidades. O mesmo se passa com outro servo, que, tendo recebido a mesma quantia, a fez render cinco vezes mais, e é na medida dos seus esforços que ele recebe uma recompensa sem medida: “Recebe tu também o governo de cinco cidades”. No entanto, o servo que não fez render o recebido, ainda que não o tenha desbaratado, se torna digno de perder até o pouco que cuidara não perder: “Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil”. As minas são a graça divina, dada a cada um na medida necessária e suficiente à própria conversão; mas a fidelidade com que se corresponde a ela, para fazê-la render quanto possível, é quase sempre desigual, e é por isso que no céu, embora o prêmio da glória seja em si mesmo desproporcional a qualquer esforço humano, se dá em proporção com a generosidade de cada qual nesta terra, conforme aquilo: “Recompensará a cada um segundo suas obras” (Mt 16, 27). Sejamos, pois, generosos com a generosidade divina, que ao pouco que nos deu tem prometida uma recompensa além de toda conta. Façamos render, pelo tempo de vida que ainda nos resta, o que nos foi confiado, a fim de gozarmos da alegria de Cristo no céu na medida em que o houvermos amado na terra.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Deus não é “severo”, é generoso! (Quarta-feira da 33.ª Semana do Tempo Comum)

Deus é Senhor generoso. Embora nos peça tão pouco — que o amemos e guardemos sua Palavra —, está disposto a premiar-nos no Céu com uma alegria sem tamanho. Por isso Ele deseja que cada um de nós, como servo diligente, se empenhe em fazer render as graças recebidas.Assista à homilia desta quarta-feira, dia 16 de novembro, e entenda a necessidade de crescermos em generosidade, a fim de que, fiéis no pouco que nos é pedido, mereçamos de Deus o muito que Ele nos deseja dar!


https://youtu.be/9WlvCcgtb_s
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Santo do dia 16/11/2022

Ouça no Youtube

Santa Margarida da Escócia (Memória Facultativa)
Local: Edmburgo, Escócia
Data: 16 de Novembro† 1093


A rainha Margarida da Escócia nasceu na Hungria em 1046. Para serem postos a salvo de tramas de assassinato, seu pai Eduardo, com outro irmão menor, foi enviado da Inglaterra para a Hungria, sendo educado naquela corte. Eduardo lá se casou. Deste casamento nasceu Margarida, educada também na corte húngara. Serenada um pouco a situação política da Inglaterra, Eduardo com a família voltou para lá para ocupar o trono, mas o normando Guilherme, o Conquistador dele se apoderou. Após a morte de Eduardo, a viúva com seus filhos achou refúgio na corte do rei Malcolm III da Escócia. Margarida acabou se casando com o rei, tornando-se então rainha da Escócia.

A nova rainha foi uma verdadeira bênção para o marido e para o reino, pois o esposo, homem rude, embora de bons sentimentos, recebeu um benéfico influxo da convivência com a rainha, de tal modo que se transformou num dos mais amáveis, piedosos e virtuosos reis da Escócia. Promoveu enquanto pôde o bem da Igreja, edificou vários mosteiros e igrejas e distinguiu-se por grande caridade para com todos. Aos súditos, além do bom exemplo de uma vida dedicada totalmente à família, à oração e aos pobres, Margarida esforçou-se para extirpar da vida social abusos, escândalos, superstições. Deu grande apoio à formação dos sacerdotes e à reforma dos costumes.

Esposa e mãe exemplar, a memória de sua santidade ficou associada sobretudo à prática da caridade. Alimentava e servia com suas próprias mãos diariamente mais de cem pobres. Em caso de necessidade, não duvidava em vender suas joias para socorrer os necessitados.

Seus últimos dias de vida foram entristecidos pela desgraça da morte de seu marido e de seu filho no assalto ao castelo de Alnwick. Ao receber a triste notícia, elevou os olhos ao alto dizendo: "Agradeço, ó Deus, por que me dás a paciência para suportar tantas desgraças!"

Faleceu em Edimburgo no dia 16 de novembro de 1093, com 48 anos de idade. Foi canonizada em 1250, e declarada padroeira da Escócia em 1673.

O admirável em Santa Margarida da Escócia foi ter-se santificado como esposa, como mãe e como rainha. Foi uma santa que favoreceu a vida religiosa, a cultura e a educação em seu país. A Oração coleta lembra particularmente sua grande dedicação aos pobres: Ó Deus, que tornastes Santa Margarida da Escócia admirável por sua imensa caridade para com os pobres, dai-nos ser, por sua intercessão e exemplo, um reflexo da vossa bondade.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Margarida da Escócia, rogai por nós!


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Santa Gertrudes (Memória Facultativa)
Local: Helfta, Alemanha
Data: 16 de Novembro† c. 1302


Santa Gertrudes é uma grande mística medieval alemã. Quase nada se sabe sobre sua vida no dia a dia, além daquilo que ela mesma deixou escrito, considerando ainda que ela não pretendia apresentar dados autobiográficos, mas apenas suas experiências religiosas e místicas.

Nascida em 1256, com 5 anos Gertrudes foi entregue pelos pais ao convento de Helfta em Eisleben, na Turíngia ou Saxônia, para ser educada. Nada se sabe sobre os pais. Ela foi educada no mosteiro onde brotou em sua alma a vocação claustral, ali permanecendo até à morte. Neste mosteiro de monjas, que seguia a regra beneditina com o acréscimo de alguns usos cistercienses, ela foi educada em todas as artes do tempo, ou seja, nas letras clássicas, canto, bordado e miniatura.

Aos 26 anos foi introduzida na vida contemplativa e mística, atraída pela espiritualidade litúrgica da regra beneditina e pela espiritualidade de São Bernardo. Entregou-se totalmente à leitura da Bíblia e dos Padres da Igreja, especialmente Santo Agostinho, São Gregório e São Bernardo, Mulher de vasta cultura, não só filosófica, mas também profana, alimentou sua vida espiritual na Liturgia, especialmente na Liturgia eucarística, na Escritura e nos Padres. Seus próprios escritos revelam com toda a clareza a influência tanto da Liturgia da Igreja como das suas leituras particulares. O conteúdo de suas visões e revelações era o conhecimento do amor de Cristo em relação aos homens. Sua espiritualidade era cristocêntrica. O amor à humanidade de Cristo levou-a a descobrir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, sendo precursora do culto ao Coração de Jesus. Santa Gertrudes, chamada "a Grande", por causa das revelações que o Senhor lhe fez de seu Coração, antecipou-se, aos grandes Apóstolos da devoção ao Coração de Jesus, como São João Eudes e Santa Margarida Maria Alacoque.

Ela própria recolheu suas revelações num livro com o título Mensageiro do Divino Amor, que faz de Santa Gertrudes uma das maiores místicas ao lado de Santa Teresa d Ávila e de São João da Cruz. Faleceu, como num êxtase de amor, no dia 17 de novembro de 1301 ou 1302. Sem canonização formal foi inscrita no rol dos santos em 1678 e no Calendário romano em 1738. Ela é muito venerada pelos beneditinos e pelos cistercienses, sendo o mosteiro de Helfta reivindicado por ambas estas Ordens religiosas.

A Oração coleta contempla nela a morada de Deus a que todo cristão é chamado, expressando as experiências místicas da santa: Ó Deus, que preparastes para vós uma agradável morada no coração da virgem Santa Gertrudes, iluminai, por suas preces, as trevas do nosso coração, para que experimentemos em nós a alegria da vossa presença e a força da vossa graça.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Gertrudes, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil