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2ª feira da 2ª Semana da Quaresma

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Memória Facultativa

São Patrício, Bispo

Antífona de entrada

Salvai-me, Senhor, e tende compaixão de mim! Meu pé está firme no caminho reto, nas assembleias bendirei ao Senhor. (Cf. Sl 25, 11-12)
Redime me Dómine, et miserére mei: pes enim meus stetit in via recta: in ecclésiis benedícam Dóminum. Ps. Iúdica me Dómine, quóniam ego in innocéntia mea ingréssus sum: et in Dómino sperans, non infirmábor. (Ps. 25, 11. 12 et 1)
Vernáculo:
Salvai-me, Senhor, e tende compaixão de mim! Meu pé está firme no caminho reto, nas assembleias bendirei ao Senhor. (Cf. MR: Sl 25, 11-12) Sl. Fazei justiça, ó Senhor: sou inocente, e confiando no Senhor não vacilei. (Cf. LH: Sl 25, 1)

Coleta

Ó Deus, que para nossa salvação nos ordenais a prática da mortificação, concedei que possamos evitar todo pecado e cumprir de coração os mandamentos do vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Dn 9, 4b-10


Leitura da Profecia de Daniel


4b“Eu te suplico, Senhor, Deus grande e terrível, que preservas a aliança e a benevolência aos que te amam e cumprem teus mandamentos; 5temos pecado, temos praticado a injustiça e a impiedade, temos sido rebeldes, afastando-nos de teus mandamentos e de tua lei; 6não temos prestado ouvidos a teus servos, os profetas, que, em teu nome, falaram a nossos reis e príncipes, a nossos antepassados e a todo o povo do país.

7A ti, Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto: seja ao homem de Judá, aos habitantes de Jerusalém e a todo Israel, seja aos que moram perto e aos que moram longe, de todos os países, para onde os escorraçaste por causa das infidelidades cometidas contra ti.

8A nós, Senhor, resta-nos ter vergonha no rosto: a nossos reis e príncipes, e a nossos antepassados, pois que pecamos contra ti; 9mas a ti, Senhor, nosso Deus, cabe misericórdia e perdão, pois nos temos rebelado contra ti, 10e não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, indicando-nos o caminho de sua lei, que nos propôs mediante seus servos, os profetas”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 78(79), 8. 9. 11. 13 (R. Sl 102[103], 10a)


℟. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas.


— Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo. ℟.

— Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados! ℟.

— Até vós chegue o gemido dos cativos: libertai com vosso braço poderoso os que foram condenados a morrer! Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, celebraremos vosso nome para sempre, de geração em geração vos louvaremos. ℟.


https://youtu.be/0wVAQptDOK8
℟. Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!
℣. Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6, 63c. 68c) ℟.

Evangelho — Lc 6, 36-38


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36“Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedícam Dóminum, qui mihi tríbuit intelléctum: providébam Deum in conspéctu meo semper: quóniam a dextris est mihi, ne commóvear. (Ps. 15, 7. 8)


Vernáculo:
Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. (Cf. LH: Sl 15, 7. 8)

Sobre as Oferendas

Acolhei benigno, Senhor, as nossas preces e preservai das seduções do mundo os que chamais a celebrar os vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Sede misericordiosos, diz o Senhor, como o vosso Pai é misericordioso. (Lc 6, 36)
Domine Dóminus noster, quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra! (Ps. 8, 2ab; ℣. Ps. 8, 2c. 3. 4. 5. 6-7a. 7b-8. 9)
Vernáculo:
Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! (Cf. LH: Sl 8, 2ab)

Depois da Comunhão

Esta comunhão, Senhor, nos purifique do pecado e nos faça participar da alegria celestial. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/03/2025


Se não há pecados, como haverá misericórdia?


Misericórdia e pecado são ideias correlativas: se nos desfazemos de uma, jogamos fora também a outra. E se os cristãos da nossa época se gabam de ter superado a essa “velharia” chamada pecado, como esperam encontrar misericórdia e compaixão junto de Deus?

No Evangelho de hoje, pede-nos o Senhor que, assim como Deus Pai, sejamos misericordiosos de coração. Trata-se de um tema que, embora presente nos quatro evangelhos, apresenta em S. Lucas uma coloração especial, já que é ele o único evangelista a narrar que Jesus, já crucificado, rogava, não uma, mas várias e insistentes vezes a Deus que perdoasse aos seus algozes: “Perdoai-lhes, Pai, pois eles não sabem o que fazem”. À medida que os nossos pecados iam ferindo o Corpo de Cristo, mais o seu Coração se expandia em atos de amor, mais perdão implorava por nós e para nós. É somente diante desta cena tão cruel que podemos compreender o que é a misericórdia vivida e pregada por Cristo, porque se não somos capazes de reconhecer quão grave ofensa a Deus é o pecado, somos igualmente incapazes de compreender o que custou a Cristo ser misericordioso; se nos esquecemos que cada pecado é um cravo pregado nas mãos do Deus encarnado, tampouco sabemos o preço que custou a misericórdia com que fomos perdoados. Podemos até ser mais “tolerantes” do que os homens de outros tempos, mas nem por isso somos mais misericordiosos, pois se os que nos precederam eram rígidos na aplicação de penas, eram também mais sensíveis ao reconhecimento das culpas e, portanto, da necessidade de perdão. Nós, ao contrário, tudo toleramos, porque o pecado (ou, pelo menos, alguns pecados) já não nos parece intolerável. E se não há mais pecados, como haverá perdão? E se não há perdão, que sentido tem agora a palavra “misericórdia”? Que este tempo santo de Quaresma nos cure deste mal tão terrível, que parece haver apagado do espírito humano a memória do triste estado em que todos nascemos, e suscite em nossos corações um sentimento muito profundo, muito vivo e muito verdadeiro de contrição pelas nossas culpas, tanto sabidas como esquecidas. Somente assim poderemos levantar as mãos ao céu, dizendo: Pai, pela crucificação que o vosso Filho padeceu por minha causa, perdoai-me os meus pecados, porque já não sei quanto Sangue vos tem custado o meu perdão!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 17/03/2025

São Patrício (Memória Facultativa)
Local: Down, Irlanda
Data: 17 de Março † 461


Os dados cronológicos do apóstolo da Irlanda são incertos. Talvez tenha nascido na Bretanha Maior, em Bannhaven Taberniae, em 385 e morreu em 461, perto de Down, no Ulster. A data de 17 de março para a festa é muito antiga. Certamente nasceu na atual Inglaterra e foi providencialmente levado à Irlanda, habitada pelos celtas e escoceses, ainda pagãos.

Caiu prisioneiro dos piratas, aos 16 anos, e foi levado aos mercados irlandeses para ser vendido como escravo. O encontro com a futura pátria foi um tanto desagradável. Tentou fugir duas vezes. Depois de seis anos conseguiu. Mas depois voltaria como arauto do Evangelho. Em Auxerre se preparou para a futura missão com profundos estudos teológicos sob a direção de são Germano. Cumpriu longa viagem através da Itália, visitando as ilhas do Tirreno onde havia mosteiros em plena vitalidade.

Segundo uma tradição foi o papa que o convidou para voltar à Irlanda, em 432, como sucessor do bispo Paládio. O êxito de são Patrício na ilha deve-se atribuir à inteligente organização que soube criar. Para começar ele soube adaptar-se às condições sociais do lugar, formando um clero local e pequenas comunidades cristãs, adaptando-se aos clãs, sem rejeitar os costumes tradicionais. Procurou antes de tudo a conversão dos chefes, sabendo que o exemplo desses seria eficaz na conquista dos súditos. Erigiu várias abadias que depois se tornaram famosas em torno das quais criaram-se as cidades.

Patrício teve muitas dificuldades com os hereges pelagianos, que para comprometê-lo recorreram até a calúnia. Para justificar-se, Patrício escreveu uma Confissão, na qual explica que seu trabalho missionário era um simples pôr em prática uma ordem divina e que sua aversão aos pelagianos nascia do valor teológico absoluto que atribuía à graça. Sua obra deu excelentes frutos. Produziu grande número de santos.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Patrício, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil