Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Dolorosos com imagens
Abstinência de carne

Antífona de entrada

Ouvi, Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu Salvador! (Sl 26, 7. 9)
Exáudi Dómine vocem meam, qua clamávi ad te: adiútor meus esto, ne derelínquas me, neque despícias me, Deus salutáris meus. Ps. Dóminus illuminátio mea, et salus mea: quem timébo? (Ps. 26, 7. 9 et 1)
Vernáculo:
Ouvi, Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu salvador! (Cf. MR: Sl 26, 7. 9) Sl. O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? (Cf. LH: Sl 26, 1)

Coleta

Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (2Rs 11, 1-4. 9-18. 20)


Leitura do Segundo Livro dos Reis


Naqueles dias, 1quando Atália, mãe de Ocozias, soube que o filho estava morto, pôs-se a exterminar toda a família real. 2Mas Josaba, filha do rei Jorão e irmã de Ocozias, raptou o filho dele, Joás, do meio dos filhos do rei, que iriam ser massacrados, e colocou-o, com sua ama, no quarto de dormir. Assim, escondeu-o de Atália e ele não foi morto. 3E ele ficou seis anos com ela, escondido no templo do Senhor, enquanto Atália reinava no país.

4No sétimo ano, Joiada mandou chamar os centuriões dos quereteus e da escolta, e introduziu-os consigo no templo do Senhor. Fez com eles um contrato, mandou que prestassem juramento no templo do Senhor e mostrou-lhes o filho do rei.

9Os centuriões fizeram tudo o que o sacerdote Joiada lhes tinha ordenado. Cada um reuniu seus homens, tanto os que entravam de serviço no sábado, como os que saíam. Vieram para junto do sacerdote Joiada, 10e este entregou aos centuriões as lanças e os escudos de Davi, que estavam no templo do Senhor.

11Em seguida, os homens da escolta, de armas na mão, tomaram posição a partir do lado direito do templo até ao esquerdo, entre o altar e o templo, em torno do rei. 12Então Joiada apresentou o filho do rei, cingiu-o com o diadema e entregou-lhe o documento da Aliança. E proclamaram-no rei, deram-lhe a unção e, batendo palmas, aclamaram: “Viva o rei!”

13Ouvindo os gritos do povo, Atália veio em direção da multidão no templo do Senhor. 14Quando viu o rei de pé sobre o estrado, segundo o costume, os chefes e os trombeteiros do rei junto dele, e todo o povo do país exultando de alegria e tocando as trombetas, Atália rasgou suas vestes e bradou: “Traição! Traição!” 15Então o sacerdote Joiada ordenou aos centuriões que comandavam a tropa: “Levai-a para fora do recinto do templo e, se alguém a seguir, seja morto à espada”. Pois o sacerdote havia dito: “Não seja morta dentro do templo do Senhor”.

16Agarraram-na e levaram-na aos empurrões pelo caminho da porta dos Cavalos até ao palácio, e ali foi morta. 17Em seguida, Joiada fez uma aliança entre o Senhor, o rei e o povo, pela qual este se comprometia a ser o povo do Senhor. Fez também uma aliança entre o rei e o povo. 18Todo o povo do país dirigiu-se depois ao Templo de Baal e demoliu-o. Destruíram totalmente os altares e as imagens e mataram Matã, sacerdote de Baal, diante dos altares. E o sacerdote Joiada pôs guardas na casa do Senhor. 20Todo o povo do país o festejou e a cidade manteve-se calma.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 131)


℟. O Senhor preferiu Jerusalém por sua morada.


— O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “Um herdeiro que é fruto do teu ventre colocarei sobre o trono em teu lugar! ℟.

— Se teus filhos conservarem minha Aliança e os preceitos que lhes dei a conhecer, os filhos deles igualmente hão de sentar-se eternamente sobre o trono que te dei!” ℟.

— Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!” ℟.

— “De Davi farei brotar um forte Herdeiro, acenderei ao meu Ungido uma lâmpada. Cobrirei de confusão seus inimigos, mas sobre ele brilhará minha coroa!” ℟.


https://youtu.be/pcgGiXrnoAs
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5, 3) ℟.

Evangelho (Mt 6, 19-23)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 19“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

22O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedícam Dóminum, qui mihi tríbuit intelléctum: providébam Deum in conspéctu meo semper: quóniam a dextris est mihi, ne commóvear. (Ps. 15, 7. 8)


Vernáculo:
Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. (Cf. LH: Sl 15, 7. 8)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que pelo pão e vinho alimentais a vida dos seres humanos e os renovais pelo sacramento, fazei que jamais falte este sustento ao nosso corpo e à nossa alma. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor, por toda a minha vida. (Sl 26, 4)

Ou:


Pai santo, guarda no teu nome os que me deste, para que sejam um como nós, diz o Senhor. (Jo 17, 11)
Unam pétii a Dómino, hanc requíram: ut inhábitem in domo Dómini ómnibus diébus vitae meae. (Ps. 26, 4; ℣. Ps. 26, 1a. 1b. 2ab. 3ab. 9ab. 9cd. 11. 13. 14)
Vernáculo:
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida. (Cf. LH: Sl 26, 4)

Depois da Comunhão

Ó Deus, esta comunhão na Eucaristia prefigura a união dos fiéis em vosso amor; fazei que realize também a comunhão na vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/06/2022
Cristão, onde está o teu tesouro?

“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam”.

No Evangelho de hoje, ainda no Sermão da Montanha, Jesus nos chama a atenção para os desejos do coração humano. Para isso, Ele usa a metáfora do tesouro, em referência a coisas preciosas e valiosas. Ora, uma coisa é preciosa quando estamos dispostos a pagar um preço elevado para tê-la. E pelo que estamos dispostos a pagar o preço? Onde está, afinal, o nosso coração? Vemos às vezes pessoas muito piedosas, que rezam, vão à Missa... Mas, se formos investigar onde está a principal preocupação delas, veremos vidas que giram inteiras ao redor de coisas materiais, mundanas, tolas. Quantas ilusões esse mundo mete em nosso coração! “Ah, se tivermos dinheiro, carreira, emprego, aí, sim, os nossos problemas estarão resolvidos! Se ganharmos na loteria, aí, sim, estará tudo em paz”. Não é aí que está o nosso verdadeiro bem, que é onde devemos pôr o coração. Por isso Jesus nos chama a atenção para algumas características dos falsos bens. O que é um falso bem? Falso bem, em primeiro lugar, é o que se corrompe. Diz o Senhor que existe um tesouro que pode ser corroído pela traça e pela ferrugem. São as coisas deste mundo, em si mesmas perecíveis. Se pôrmos o coração em coisas que apodrecem, ele apodrecerá junto. As coisas passam, fenecem, murcham… Não coloquemos o coração em coisas efêmeras, passageiras, mas em coisas eternas, as únicas que não passam. Ora, quem é o único que em si mesmo não passa? É Deus. Só Ele não passará jamais. Se pôrmos nele todas as nossas aspirações, tudo o que amamos se tornará eterno!

Outra característica dos falsos bens é que eles podem ser roubados. Quando pomos nossa paz em algo que o demônio pode roubar, agitando assim o nosso coração, construímos nossa casa, não em rocha firme, mas sobre areia. Assim, qualquer acontecimento externo nos irá tirar a paz. Sim, é inevitável que os fatos da vida às vezes nos tirem a paz. As cruzes vêm, nós sofremos, isso é certo. Mas uma coisa é abraçar a cruz e, com amor, caminhar para o céu, outra é pretender fugir dela sempre e… acabar esmagado sob o seu peso. Se colocarmos o coração em Deus, nenhuma tragédia, nenhum acontecimento deste mundo poderá tirar de nós o nosso Bem maior. “Quem nos separará do amor de Cristo?”, recorda São Paulo, que faz em seguida uma lista de tribulações e sofrimentos: “Nem a morte, nem os anjos, nem os demônios podem nos separar do amor de Cristo”. Só há uma coisa capaz de fazê-lo. E o que é? Nós mesmos, com os nossos pecados! Embora Cristo nos ame sempre, se pusermos o nosso tesouro em coisas perecíveis, transformando em ídolos o que é dom de Deus — ou seja, usando os dons de Deus para nos esquecermos de quem os deu! —, estaremos matando o mais importante: o nosso amor a Jesus, o tesouro da graça santificante em nossas almas. Não nos iludamos.

Jesus conclui o Evangelho de hoje dizendo que o nosso olho precisa estar sadio. Esse “olho” que é a lâmpada do corpo se refere à fé, à capacidade de enxergar as coisas divinas, mas nos pode remeter também ao perigo do autoengano. Nosso próprio olhar pode estar doente, de forma que nos estamos enganando a nós mesmos indo à igreja, rezando o Terço etc., porque dizemos: “Eu amo a Deus sobre todas as coisas! Ele para mim é tudo, é o meu verdadeiro tesouro”, mas, no nosso comportamento, no nosso agir diário, no modo como vivemos, todo o mundo vê que Deus está muito longe de ser a nossa primeira preocupação, o nosso primeiro empenho, o objeto de nossos verdadeiros desejos… O Evangelho de hoje nos ensina a acender uma luz, uma luz verdadeira para iluminar toda a casa do nosso coração. Acendamos a luz de Cristo e nos perguntemos hoje: — Onde está o meu coração? Qual é verdadeiramente o meu tesouro? Estou construindo a casa em rocha firme ou sobre areia? Desejo as coisas que não passam? Desejo verdadeiramente a Deus ou apenas aquilo que a traça e a ferrugem consomem e os ladrões depredam?

Deus abençoe você!

Seja um apoiador!
Ajude-nos a manter o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Não juntemos tesouros na terra (Sexta-feira da 11.ª Semana do Tempo Comum)

O Evangelho de hoje nos convida a refletir diante de Deus sobre os bens em que temos posto o nosso coração. Afinal, que tipo de tesouros temos procurado ajuntar aqui na terra? Andamos muito apegados às coisas temporais e esquecidos do único tesouro que verdadeiramente importa e enriquece: Jesus Cristo?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 17 de junho, e acompanhe-nos em mais esta meditação!


https://youtu.be/51IlVGMM8Ok

Santo do dia 17/06/2022


Beato José Maria Cassant, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Casseneuil, França
Data: 17 de Junho † 1903


José Maria Cassant nasceu no dia 6 de Março de 1878 na localidade de Casseneuil (França), no seio de uma família de arboricultores. Estudou no colégio dos Irmãos de São João Baptista de la Salle, com dificuldades crescentes em virtude da falta de memória.

Tendo recebido uma sólida educação cristã, aumentava nele um profundo desejo de se tornar sacerdote. Assim, no dia 5 de Dezembro de 1894 entrou na abadia cisterciense de Santa Maria do Deserto, na Diocese de Tolosa.

Contemplando Jesus na sua Paixão, o jovem monge deixava-se impregnar pelo amor de Cristo. Consciente das suas lacunas e debilidades, confiava única e totalmente em Jesus, que era a sua força.

Pronunciou os votos perpétuos na solenidade da Ascensão e começou a preparação definitiva para o sacerdócio, que considerava em função da Eucaristia, em que Cristo Salvador se entrega inteiramente aos homens, e em cujo Coração traspassado na cruz, recebe todos os que a Ele recorrem com confiança. José Maria recebeu a Ordenação sacerdotal no dia 12 de Outubro de 1902.

Atingido pela tuberculose, o jovem presbítero só revelou os seus sofrimentos quando já não os podia esconder, oferecendo-os sempre por Cristo e pela Igreja e meditando assiduamente sobre a Via-Sacra do Salvador.

No leito de morte, afirmou: "Quando não poderei mais celebrar a Santa Missa, Jesus poderá levar-me deste mundo". O Padre José Maria faleceu na madrugada do dia 17 de Junho de 1903, com apenas 25 anos de idade, dos quais 16 transcorridos na discrição em Casseneuil e 9 no claustro de um mosteiro, dedicando-se às coisas mais simples: oração, estudo e trabalho.

Coisas ordinárias, porém, que ele soube viver de maneira extraordinária, com uma generosidade incondicional. Por isso, a mensagem do Padre José Maria é muito actual: num mundo em que reina a desconfiança, que muitas vezes é vítima do desespero, mas que é sequioso de amor e de ternura, a sua vida pode ser uma resposta para quem, sobretudo entre os jovens, se põe em busca de um sentido para a sua vida.

João Paulo II reconheceu a heroicidade das suas virtudes no dia 19 de Junho de 1984.

Fonte: vatican.va

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil