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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Alegrem-se os céus e exulte a terra, porque o Senhor nosso Deus virá e terá compaixão dos pequeninos. (Cf. Is 49, 13)
Veni, et osténde nobis fáciem tuam, Dómine, qui sedes super Chérubim: et salvi érimus. Ps. Qui regis Israel, inténde: qui dedúcis velut ovem Ioseph. (Ps. 79, 4. 2)
Vernáculo:
Convertei-nos, ó Senhor Deus do universo, e sobre nós iluminai a vossa face! Se voltardes para nós, seremos salvos! Sl. Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós, que a José apascentais qual um rebanho! Vós, que sobre os querubins vos assentais, aparecei cheio de glória e esplendor. (Cf. LH: Sl 79, 4. 2)

Coleta

Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o vosso Verbo se encarnasse no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, para que o vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da sua vida divina. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gn 49, 2. 8-10)


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 2Jacó chamou seus filhos e disse: “Juntai-vos e ouvi, filhos de Jacó, ouvi Israel, vosso pai! 8Judá, teus irmãos te louvarão; pesará tua mão sobre a nuca de teus inimigos, se prostrarão diante de ti os filhos de teu pai. 9Judá, filhote de leão: subiste, meu filho, da pilhagem; ele se agacha e se deita como um leão, e como uma leoa; quem o despertará?

10O cetro não será tirado de Judá, nem o bastão de comando dentre seus pés, até que venha Aquele a quem pertencem, e a quem obedecerão os povos”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 71)


℟. Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. ℟.

— Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará. ℟.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra! ℟.

— Seja bendito o seu nome para sempre! E que dure como o sol sua memória! Todos os povos serão nele abençoados, todas as gentes cantarão o seu louvor! ℟.


https://youtu.be/LvJif3caZ4c
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Ó Sabedoria do Altíssimo, que tudo determina com doçura e com vigor: oh, vem nos ensinar o caminho da prudência! ℟.

Evangelho (Mt 1, 1-17)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


1Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos. 3Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; 4Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; 5Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab. Booz gerou Obed, cuja mãe era Rute. Obed gerou Jessé. 6Jessé gerou o rei Davi.

Davi gerou Salomão, daquela que tinha sido a mulher de Urias. 7Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão. Jorão gerou Ozias; 9Ozias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. 11Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.

12Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; 13Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; 14Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; 15Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. 16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 17Assim, as gerações desde Abraão até Davi são quatorze; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze; e do exílio na Babilônia até Cristo, quatorze.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exsúlta satis fília Sion, praédica fília Ierúsalem: ecce Rex tuus venit tibi sanctus, et salvátor. (Zach. 9, 9)


Vernáculo:
Enche-te de grande júbilo, filha de Sião, prorrompe em gritos, filha de Jerusalém! Eis que teu rei vem a ti; ele é justo e salvador. (Cf. Bíblia CNBB: Zc 9, 9a)

Sobre as Oferendas

Santificai, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja e concedei que, por estes sagrados mistérios, sejamos restaurados com o pão do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que vem o desejado de todas as nações: ele encherá de glória a casa do Senhor. (Cf. Ag 2, 8)
Exsultávit ut gigas ad curréndam viam: a summo caelo egréssio eius, et occúrsus eius usque ad summum eius. (Ps. 18, 6. 7; ℣. Ps. 18, 2. 3. 4. 5. 6ab)
Vernáculo:
Como um herói exultante em seu caminho, de um extremo do céu põe-se a correr e vai traçando o seu rastro luminoso, até que possa chegar ao outro extremo. (Cf. LH: Sl 18, 6d. 7abc)

Depois da Comunhão

Saciados com os vossos dons divinos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, que possamos realizar o nosso desejo de brilhar diante do Cristo que se aproxima como lâmpadas acesas pelo vosso Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/12/2021
São José, pai de verdade

“Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo”. (Mt 1, 16).

Hoje, dia 17 de dezembro, começamos a reta final de preparação para o Natal do Senhor. O tempo do Advento divide-se em duas partes: uma é de preparação remota; outra, a de agora, é de preparação imediata, entre os dias 17 e 24 de dezembro, durante os quais recitamos as famosas Antífonas do Ó, assim chamadas porque começam com um ó de admiração e exclamação. Hoje, meditamos sobre a sabedoria: “Ó, Sabedoria”, e o Evangelho talvez nos soe um pouco “maçante”, por assim dizer, uma vez que as pessoas têm dificuldade de enxergar que frutos se podem tirar dele. Trata-se da genealogia de Jesus, com a qual começa o evangelho de S. Mateus: “Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó…” (v. 1). Assim se seguem as listas de gerações até chegarmos finalmente a Jacó, “que gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo”. Eu gostaria de chamar a atenção aqui para S. José. Sim, porque, se vamos celebrar o Natal, precisamos lembrar qual é o presépio mínimo. O presépio mínimo é a Sagrada Família: é Jesus, lá no presépio, junto com Maria e José. São pelo menos essas três figurinhas que devem estar presentes. Mas São José é muitas vezes deixado de lado, quase descartado, porque, afinal, ele não era pai de Jesus…


No entanto, é importante reconhecer que a paternidade de José é muito mais profunda do que a biológica.

De fato, ao longo dos séculos, esperou-se pelo Filho de Davi. Todo o Antigo Testamento, todos os profetas, todos os judeus fiéis estavam à espera dele. Mas eis que, de repente, nasce Jesus, mas nasce filho de José, não porém como filho biológico. E é por meio de José que se garante a descendência, isto é, a ascendência davídica Nosso Senhor Jesus Cristo. Já paramos para pensar nisso? Se não fosse por S. José, as promessas e a espera do Antigo Testamento teriam caído no vazio. Isso quer dizer que S. José é, de fato, pai de Nosso Senhor Jesus Cristo de uma forma muito profunda e verdadeira, embora não biológica. Assim é Deus, com efeito. Deus, quando pronuncia as coisas, as faz ser como as pronuncia. Nesse sentido, a paternidade virginal de S. José é uma realidade espiritual que Deus lhe infundiu no coração. Sabemos, aliás, pelo relato do Evangelho do Menino Jesus perdido e encontrado no Templo, que o Senhor chamava S. José de pai. É o que se deduz das palavras da Virgem: “Filho, teu pai e eu te procurávamos” (cf. Lc 2, 48). Ora, as palavras de Jesus nunca são palavras vãs. Se Ele diz: “Faça-se a luz”, a luz é feita; se Ele olha para José e diz: “Pai”, José torna-se pai, e ali está a paternidade dele, muito densa espiritualmente, verdadeiramente profunda. Nesse período de preparação para o Natal, deixemo-nos acompanhar por S. José, sigamos com ele para acompanhar a Virgem Maria em seu parto, sabendo que, no coração virginal e puro do santo Patriarca, Deus quer-nos dar um pai zeloso e protetor. Que ele, S. José, terror dos demônios, bastião da Sagrada Família, nos proteja também a nós e nos faça viver sob a sua proteção não só esses dias próximos ao Natal, mas toda a nossa vida. — Ó bondoso e castíssimo S. José, pai virginal de Nosso Senhor Jesus Cristo, também sois nosso pai!

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | A origem de Jesus (Sexta-feira da 3.ª Semana do Advento)

Depois de listar, nome após nome, todos os ascendentes carnais de São José, o evangelista São Mateus nos surpreende com uma “quebra” que, à primeira vista, parece tornar sem sentido toda a sua genealogia: Jesus, diz ele, nasceu apenas de Maria, sem intervenção alguma de seu esposo. Mas por que, afinal, o evangelista faz questão de registrar uma lista genealógica tão extensa para, logo ao final, dizer que Cristo não descende segundo a carne de nenhum daqueles varões do Antigo Testamento? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 17 de dezembro, e entenda um dos mistérios que o Senhor quis manifestar por meio de sua descendência, através de Maria e José, desde Abraão até os últimos membros da casa de Davi.


https://youtu.be/rjZFF0GWMeg

Santo do dia 17/12/2021


São José Manyanet y Vives (Memória Facultativa)
Local: Barcelona, Espanha
Data: 17 de Dezembro † 1901


Josep Manyanet nasceu a 7 de janeiro de 1833 em Tremp (Lleida, Espanha), no seio de uma família numerosa e cristã. Foi batizado no mesmo dia e, com a idade de 5 anos, sua mãe o consagrou a Nossa Senhora de Valldeflors, padroeira da cidade. Para completar os seus estudos secundários teve de trabalhar na Escola Pia de Barbastro e os eclesiásticos nos seminários diocesanos de Lleida e Urgell. Foi ordenado sacerdote a 9 de abril de 1859.

Após doze anos de intenso trabalho na diocese de Urgell a serviço do bispo como pajem e secretário particular, mordomo do palácio, bibliotecário do seminário, vice-secretário de câmara e secretário de visita pastoral, sentiu-se chamado por Deus a ser religioso e a fundar duas congregações religiosas

Contando com a aprovação do bispo, em 1864 fundou os Filhos da Sagrada Família Jesus, Maria e José, e em 1874, as Missionárias Filhas da Sagrada Família de Nazaré, cuja missão era imitar, honrar e propagar o culto à Sagrada Família de Nazaré e procurar a formação cristã das famílias, principalmente por meio da educação e instrução católica da infância e juventude e do ministério sacerdotal.

Com oração e trabalho constantes, com o exercício exemplar de todas as virtudes, com amorosa dedicação e zelo pelas almas, guiou e impulsionou ao longo de quase quarenta anos a formação e expansão dos institutos, abrindo escolas, colégios, oficinas e outros centros de apostolado em vários povoados da Espanha. Atualmente, os dois institutos marcam presença em países da Europa, nas duas Américas e África.

Chamado especialmente por Deus para apresentar ao mundo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré, escreveu várias obras e opúsculos com o fim de propagar a devoção à Família de Jesus, Maria e José; fundou a revista A Sagrada Família e promoveu a ereção do templo expiatório da Sagrada Família, em Barcelona, destinado a perpetuar as virtudes e exemplos da Família de Nazaré e a ser o lar universal das famílias. A obra é do arquiteto servo de Deus Antônio Gaudí.

São Josep Manyanet pregou abundantemente a Palavra de Deus e escreveu muitas cartas, livros e opúsculos para a formação dos religiosos e religiosas, das famílias e das crianças, e para a direção dos colégios e escolas profissionalizantes. Dentre eles, destaca-se A Escola de Nazaré e Casa da Sagrada Família (Barcelona 1895) que constitui sua autobiografia espiritual onde, por meio de alguns colóquios da alma, personificada em Desidéria, com Jesus, Maria e José, traça todo um processo de perfeição cristã e religiosa inspirada na espiritualidade da casa e escola de Nazaré.

Preciosa jóia de família (Barcelona 1899), é um roteiro para casais e famílias, que os ajuda a lembrar a dignidade do matrimônio como vocação, e a importante tarefa na educação cristã dos filhos.

Para a formação dos religiosos escreveu um livro de meditações intitulado O Espírito da Sagrada Família, onde descreve a identidade da vocação e missão das religiosas e religiosos Filhos da Sagrada Família na sociedade e na Igreja.

Uma edição de suas Obras Seletas (Madrid 1991) já está em circulação e, em fase de impressão, encontra-se o primeiro volume de suas Obras Completas.

As obras do Padre Manyanet foram crescendo em meio a grandes obstáculos: foram muitas e dolorosas as doenças corporais que o atingiram e o atormentaram no decorrer de toda a sua vida. Porém, sua inabalável constância e fortaleza, alimentadas por uma profunda adesão e obediência à vontade de Deus, ajudaram-no a superar todas as dificuldades.

Sua saúde, comprometida durante 16 anos por algumas chagas abertas —chamadas por ele de «as misericórdias do Senhor»—, fez com que a 17 de dezembro de 1901, ornado de virtudes e boas obras, voltasse para a casa do Pai. Morreu em Barcelona, no colégio Jesus, Maria e José, centro de suas atividades, cercado de crianças e com a mesma simplicidade que caracterizou toda a sua existência. Suas últimas palavras foram aquelas que, em forma de jaculatória, havia repetido tantas vezes: Jesus, José e Maria, quando eu morrer recebei a minha alma.

Seus restos mortais descansam na capela-panteão do mesmo colégio Jesus, Maria e José, continuamente acompanhados pela oração e agradecimento de seus filhos e filhas espirituais e de inumeráveis jovens, crianças e famílias que se aproximaram de Deus, atraídos por seu exemplo e seus ensinamentos.

A fama de santidade que o distinguiu em vida, se estendeu por muitas partes. Por este motivo, tendo sido introduzida a Causa de Canonização em 1956, reconhecida a heroicidade de suas virtudes em 1982 e aprovado um milagre por sua intercessão, foi declarado Beato por João Paulo II em 1984 e posteriormente santo no dia 16 de maio de 2004.

A santidade de Josep Manyanet, como afirmou João Paulo II, tem sua origem na Sagrada Família. Foi chamado por Deus «para que em seu nome sejam abençoadas todas as famílias do mundo». O Espírito forjou sua personalidade para que anunciasse com valentia o «Evangelho da Família». Sua grande aspiração era que «todas as famílias imitassem e bendizessem a Sagrada Família de Nazaré»; por isto, quis formar um Nazaré em cada lar, fazer de cada família, uma «Santa Família».

A canonização de Josep Manyanet, vem confirmar não somente a sua santidade, mas também a atualidade de sua mensagem nazareno-familiar. Ele é, pois, o profeta da família, o protetor de nossas famílias.

Fonte: vatican.va (adaptado)

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil