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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais. (Sl 30, 3-4)
Esto mihi in Deum protectórem, et in locum refúgii, ut salvum me fácias: quóniam firmaméntum meum, et refúgium meum es tu: et propter nomen tuum dux mihi eris, et enútries me. Ps. In te Dómine sperávi, non confúndar in aetérnum: in iustítia tua líbera me. (Ps. 30, 3. 4 et 2)
Vernáculo:
Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais. (Cf. MR: Sl 30, 3. 4) Sl. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me. (Cf. LH: Sl 30, 2)

Coleta

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Tg 2, 14-24. 26)


Leitura da Carta de São Tiago


14Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A fé seria então capaz de salvá-lo? 15Imaginai que um irmão ou uma irmã não tem o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; 16se então alguém de vós lhes disser: “Ide em paz, aquecei-vos”, e: “Comei à vontade”, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso?

17Assim também a fé: se não se traduz em obras, por si só está morta. 18Em compensação, alguém poderá dizer: “Tu tens a fé e eu tenho a prática! Tu, mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras! 19Tu crês que há um só Deus? Fazes bem! Mas também os demônios creem isso, e estremecem. 20Queres então saber, homem insensato, como a fé sem a prática é vã? 21O nosso pai Abraão foi declarado justo: não será por causa de sua prática, até ao ponto de oferecer seu filho Isaac sobre o altar? 22Como estás vendo, a fé concorreu para as obras, e, graças às obras, a fé tornou-se completa. 23Foi assim que se cumpriu a Escritura que diz: ‘Abraão teve fé em Deus, e isto lhe foi levado em conta de justiça, e ele foi chamado amigo de Deus”’.

24Estais vendo, pois, que o homem é justificado pelas obras e não simplesmente pela fé. 26Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem as obras, é morta.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 111)


℟. Feliz é todo aquele que ama com carinho a lei do Senhor Deus.


— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos! ℟.

— Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos. ℟.

— Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente! ℟.


https://youtu.be/-bOyZ39ro_A
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu vos chamo meus amigos, pois vos dei a conhecer o que o Pai me revelou. (Jo 15, 15b) ℟.

Evangelho (Mc 8, 34–9, 1)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la. 36Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”.

9, 1Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedíctus es Dómine, doce me iustificatiónes tuas: benedíctus es Dómine, doce me iustificatiónes tuas: in lábiis meis pronuntiávi ómnia iudícia oris tui. (Ps. 118, 12. 13)


Vernáculo:
Ó Senhor, vós sois bendito para sempre; os vossos mandamentos ensinai-me! Com meus lábios, ó Senhor, eu enumero os decretos que ditou a vossa boca. (Cf. LH: Sl 118, 12. 13)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove, e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos. (Sl 77, 29-30)

Ou:


Deus amou tanto o mundo, que lhe deu o seu Filho único; quem nele crê não perece, mas possui a vida eterna. (Jo 3, 16)
Qui vult veníre post me, ábneget semetípsum: et tollat crucem suam, et sequátur me. (Mt. 16, 24; ℣. Ps. 33, 2. 6. 7. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21)
Vernáculo:
Quem quiser ser meu discípulo renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me, diz o Senhor. (Cf. MR: Mt 16, 24)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/02/2022
A importância da cruz

O Evangelho de hoje nos revela que não há outro caminho para uma vida de verdadeira alegria e plena realização do que o caminho da renúncia e do sacrifício.

O Evangelho é, como o próprio nome indica, uma boa notícia; por isso, se ele nos exorta a abraçar a cruz e a seguir a Cristo em seu caminho de sacrifício e renúncia é porque aqui, na dor, existe de fato uma fonte de alegria e redenção, ainda que muitas vezes, devido às nossas fraquezas e às seduções do inimigo, não estejamos dispostos a reconhecê-lo. Com efeito, Deus, que é Amor (cf. 1Jo 4, 8), nos propõe em sua Boa-nova um modelo de vida que, apesar de chocar-se com os nossos desejos e expectativas mundanas, é o único que nos fará realmente bons e felizes: "Se alguém me quer seguir", diz Jesus, "renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga", quer dizer, morra para si mesmo, para o homem velho que, por seu apego desordenado às criaturas, nos esvazia de nossas mais preciosas energias para amar e servir a Deus na pessoa de nossos irmãos. Renunciar, pois, a si mesmo e fazer morrer ao egoísta que vive dentro de nós é condição necessária para que vivamos, em plenitude, a própria vida divina do nosso Redentor. Roguemos hoje a Cristo que nos dê, pelas mãos de Maria Santíssima, Virgem Dolorosa, a alegria de sermos contrariados em nosso comodismo e egoísmo, a fim de, morrendo para o que nos mata, vivermos para Aquele que nos veio trazer vida, e vida em abundância (cf. Jo 10, 10).

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Renuncie ao parasita que está em você! (Sexta-feira da 6ª Semana do Tempo Comum)

O Evangelho de hoje nos revela que não há outro caminho para uma vida de verdadeira alegria e plena realização do que o caminho da renúncia e do sacrifício. É somente por meio da cruz que, morrendo para o que nos mata espiritualmente — o egoísmo e o pecado —, poderemos participar da vida abundante daquele que, feito Filho do Homem, veio ao mundo para reconciliar-nos com Deus.Assista à homilia desta sexta-feira, dia 18 de fevereiro, e renuncie ao homem velho que parasita sua vida.


https://youtu.be/m2FOHiXsEVs

Santo do dia 18/02/2022


São Teotônio (Memória Facultativa)
Local: Coimbra, Portugal
Data: 18 de Fevereiro † c. 1162


Nasceu Teotônio, segundo a tradição, em 1082, na aldeia de Tardinhade, perto de Valença do Minho. Aprendeu as primeiras letras no mosteiro beneditino de Ganfei. Em seguida foi para Coimbra a fim de estudar humanidades e teologia. Chamado para Viseu por um seu tio, dom Teodorico, prior da Colegiada dos Cônegos Regrantes, recebeu nessa cidade a ordenação sacerdotal.

Tornou-se prior de Nossa Senhora de Viseu; melhorou aí a situação material e deu testemunho de vida que muito edificou o clero; falou muito pelo exemplo e foi excelente conselheiro espiritual para muita gente, a todos edificando. Aceitou forçado esse cargo de prior. Para se desfazer desse cargo, empreendeu uma peregrinação a Jerusalém. Ao voltar daí, deixou o priorado ao sacerdote Honório, que tomara a sua direção, durante a sua ausência.

Recusou o episcopado e entregou-se ao ministério da Palavra; no meio de um povo corrompido, deu, em muitas circunstâncias, provas de sua inviolável fidelidade à virtude da castidade.

Empreendeu segunda peregrinação a Jerusalém. Ao retornar a Coimbra, fundou, juntamente com 11 companheiros, nova congregação de cônegos regulares, o Mosteiro de Santa Cruz. Aos 28 de junho de 1131, na presença do rei Dom Afonso I, que o tinha em grande estima, foi lançada a primeira pedra. Aos 24 de fevereiro é eleito prior desse mosteiro (1132). Exerceu esse cargo por cerca de vinte anos. Graças à sua ação, o Mosteiro de Santa Cruz veio a ser um foco de santidade e cultura.

Aos 70 anos de idade, Teotônio renunciou ao cargo de prior.

Viveu 10 anos como simples religioso, ocupado unicamente na obra de sua santificação pessoal, todo entregue à contemplação. Faleceu a 18 de fevereiro de 1160 ou 1162, com oitenta anos de idade. Seu corpo repousa no Mosteiro de Santa Cruz. Seu culto foi aprovado por Bento XIV.

Foi nomeado padroeiro principal da cidade e da diocese de Viseu.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Teotônio, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil