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Antífona de entrada

É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício, e dar graças ao vosso nome, porque sois bom. (Sl 53, 6. 8)
Ecce Deus ádiuvat me, et Dóminus suscéptor est ánimae meae: avérte mala inimícis meis, in veritáte tua dispérde illos, protéctor meus Dómine. Ps. Deus in nómine tuo salvum me fac: et in virtúte tua iúdica me. (Ps. 53, 6. 7 et 3)
Vernáculo:
Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! Voltai o mal contra os meus inimigos, destruí-os por vossa verdade! Sl. Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! (Cf. Saltério: Sl 53, 6. 7 e 3)

Coleta

Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Mq 6, 1-4. 6-8)


Leitura da Profecia de Miqueias


1Ouvi o que diz o Senhor: “Levanta-te, convoca um julgamento perante os montes e faze que as colinas ouçam tua voz”.

2Ouvi, montes, as razões do Senhor em juízo, escutai-o, fundamentos da terra; a pendência do Senhor é com seu povo, ele disputa em juízo contra Israel. 3“Povo meu, que é que te fiz? Em que te fui penoso? Responde-me. 4Eu te retirei da terra do Egito e te libertei da casa de servidão, e pus à tua frente Moisés, Aarão e Maria”.

6“Que oferta farei ao Senhor, digna dele, ao ajoelhar-me diante do Deus altíssimo? Acaso oferecerei holocaustos e novilhos de um ano? 7Acaso agradam ao Senhor carneiros aos milhares e torrentes de óleo? Porventura ofertaria eu o meu primogênito, por um crime meu, o fruto do meu sangue pelos pecados da minha vida?” 8Foi-te revelado, ó homem, o que é o bem, e o que o Senhor exige de ti: principalmente praticar a justiça e amar a misericórdia, e caminhar solícito com teu Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 49)


℟. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


— “Reuni à minha frente os meus eleitos, que selaram a Aliança em sacrifícios!” Testemunha o próprio céu seu julgamento, porque Deus mesmo é juiz e vai julgar. ℟.

— Eu não venho censurar teus sacrifícios, pois sempre estão perante mim teus holocaustos; não preciso dos novilhos de tua casa nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos. ℟.

— “Como ousas repetir os meus preceitos e trazer minha Aliança em tua boca? Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos e deste as costas às palavras dos meus lábios! ℟.

— Diante disso que fizeste, eu calarei? Acaso pensas que eu sou igual a ti? É disso que te acuso e repreendo e manifesto essas coisas aos teus olhos. ℟.

— Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus”. ℟.


https://youtu.be/n9gLhsNDNJs
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (cf. Sl 94, 8ab) ℟.

Evangelho (Mt 12, 38-42)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 38alguns mestres da Lei e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. 39Jesus respondeu-lhes: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. 40Com efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. 41No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas. 42No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração, e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iustítiae Dómini rectae, laetificántes corda, et dulcióra super mel et favum: nam et servus tuus custódiet ea. (Ps. 18, 9. 11. 12)


Vernáculo:
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos. E vosso servo, instruído por elas, se empenha em guardá-las. (Cf. LH: Sl 18, 9a. 11. 12)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que no sacrifício da cruz, único e perfeito, levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Aliança, santificai, como o de Abel, o nosso sacrifício, para que os dons que cada um trouxe em vossa honra possam servir para a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem. (Sl 110, 4-5)

Ou:


Eis que estou à porta e bato, diz o Senhor: se alguém ouvir a minha voz e abrir, eu entrarei e cearemos juntos. (Ap 3, 20)
Optimam partem elégit sibi María, quae non auferétur ab ea in aetérnum. (Lc. 10, 42; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 10, 42)

Depois da Comunhão

Ó Deus, permanecei junto ao povo que iniciastes nos sacramentos do vosso reino, para que, despojando-nos do velho homem, passemos a uma vida nova Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/07/2022
Cristo, o novo Jonas

“No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

Alguns dos circunstantes, escribas e fariseus, diziam a Jesus: “Mestre queremos ver um sinal” do céu (cf. Lc 11, 16) “realizado por ti”, isto é, alguma visão celeste ou milagre esplendoroso, como os que se esperavam ver no tempo do Messias. Jesus porém, como afluíssem as multidões (cf. Lc 11, 29), respondeu-lhes: “Uma geração má e adúltera”, por ter rompido várias vezes a aliança firmada com Deus (cf. Is 1, 21; 50, 1; Ez 16; Os 2, 5 etc.), “busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas”, quer dizer, pedem milagres, não por desejo de conhecer a verdade, mas por vã curiosidade; no entanto, o Senhor se recusou a aceder ao pedido deles, nem lhes deu outro sinal além daquele que liam ter sido feito por Jonas. — Do v. 40 inferem alguns autores que Cristo se refere à ressurreição: “Com efeito, assim como Jonas […], assim também o Filho do Homem” etc.; Maldonado e, depois dele, a maior parte dos autores o interpretam em referência não tanto à ressurreição como à pregação do Reino de Deus, o que parece concordar melhor com os versículos seguintes e a versão paralela de S. Lucas: “Como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração” (Lc 11, 30). O sinal prometido por Nosso Senhor, por conseguinte, é o próprio profeta Jonas ou, antes, a renovação em Cristo da mesma missão divina, sua milagrosa liberação da morte e a pregação do arrependimento, mas com a seguinte diferença: enquanto no tempo do primeiro Jonas os ninivitas deram dignos frutos de penitência, os fariseus se negaram a obedecer ao novo Jonas, de longe superior ao primeiro, que dele era tipo e figura. — V. 41-42. No dia do Juízo, os ninivitas e a rainha de Sabá (dos sabeus, na Arábia Feliz), indicada perifrasticamente como rainha do Sul (isto é, da parte meridional da Arábia), se levantará ressuscitada para testemunhar contra os contemporâneos de Cristo; os pagãos, com efeito, obedientes à pregação de Jonas, fizeram penitência: enquanto uma rainha veio “dos confins da terra”, isto é, de uma região longínqua, para ouvir a sabedoria de Salomão e adorar o Deus verdadeiro (cf. 1Rs 10, 1), os judeus não quiseram sequer dar ouvidos a Cristo, infinitamente maior do que Jonas e Salomão [1], por ser verdadeiramente Deus, e não um simples profeta.

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Homilia Diária | Maldita malícia! (Segunda-feira da 16.ª Semana do Tempo Comum)

Cristo dirige hoje aos fariseus palavras dura e severas: “Geração má e adúltera”, chama-lhes o Senhor. Mas qual a razão dessa dureza? Por que Jesus, que é manso e humilde de coração, repreende aqueles mestres e doutores? Para compreender essa atitude, é preciso entender a diferença entre pecados de ignorância e pecados de malícia.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 18 de julho, e aproveite para se aprofundar ainda mais no Evangelho da nossa salvação.


https://youtu.be/oqg_ViB7ZyQ

Santo do dia 18/07/2022


São Bartolomeu dos Mártires, Bispo (Memória Facultativa)
Local: Viana do Castelo, Portugal
Data: 18 de Julho † 1590


Nascido perto de Lisboa, em 1514, Bartolomeu, uma das glórias da Igreja de Portugal, foi arcebispo de Braga. Professou nos dominicanos, tendo ensinado por mais de vinte anos nos conventos de Lisboa e de Batalha.

Escolhido arcebispo em janeiro de 1559 pelo papa Paulo IV, então todo no afã de nomear prelados zelosos para a exata disciplina, trabalhou com grande carinho na reforma do clero.

Mendes dos Remédios, na História da Literatura Portuguesa, assim se refere ao bem-aventurado arcebispo: "D. Frei Bartolomeu dos Mártires, o célebre arcebispo de Braga, cuja mitra renunciou em troca da paz do convento de Viana, que fundara, além das obras latinas deixou um Catecismo da Doutrina Cristã em estilo correto simples."

Como orador, segundo o dizer do seu biógrafo, tinha um estilo de pregar muito diferente do que usava na corte... deixou flores de retórica, explicações agudas, e conceitos levantados, que serviam lá para os ouvidos delicados, e entendimentos mimosos para os penetrar, e fazer efeito a doutrina medicinal a modo de bom guisado e entregou-se todo a termos chãos e doutrina clara, que servisse para todos...

Este biógrafo, a que Mendes dos Remédios se refere, é Frei Luís de Sousa (1555-1632), de Santarém, e um dos mais delicados estilistas que conta a língua portuguesa. Antes da sua profissão religiosa chamava-se Manoel de Sousa Coutinho. Militou na religião de Malta, esteve prisioneiro dos mouros e foi levado cativo para Argel.

Foi em 1641 que Coutinho iniciou a vida claustral, adotando desde logo o nome de Frei Luís de Sousa. Escreveu a História de São Domingos, Anais do Rei Dom João III (publicados por Alexandre Herculano em 1846), e a Vida de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires.

Outras obras de Bartolomeu dos Mártires: Sti mulus pasiorum, regra de vida para os prelados segundo os Padres da Igreja; Compêndio das máximas da vida espiritual recolhidas dos sentimentos dos Padres; Suma de concílios; e notas sobre os salmos, um itinerário de Braga a Trento, e numerosos manuscritos.

Faleceu Bartolomeu dos Mártires em 1590. Gregório XVI beatificou-o em 1845 e em 2019 o Papa Francisco canonizou-o.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 11 jul. 2021.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil