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Memória Facultativa

Nossa Senhora no Sábado


Antífona de entrada

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros. (Cf. Eclo 36, 18)

Coleta

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Tm 6, 13-16)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo


Caríssimo, 13diante de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu o bom testemunho da verdade perante Pôncio Pilatos, eu te ordeno: 14guarda o teu mandato íntegro e sem mancha até a manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo.

15Esta manifestação será feita no tempo oportuno pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, 16o único que possui a imortalidade e que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver. A ele, honra e poder eterno. Amém.

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Salmo Responsorial (Sl 99)


R. Com canto apresentai-vos diante do Senhor!


— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos! R.

— Sabei que o Senhor, só ele é Deus. Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho. R.

— Entrai por suas portas dando graças, e em seus átrios com hinos de louvor; dai-lhe graças, seu nome bendizei! R.

— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente! R.


https://youtu.be/MKtHILqlInI
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R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Felizes os que observam a palavra do Senhor de reto coração, e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! R.

Evangelho (Lc 8, 4-15)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 4reuniu-se uma grande multidão, e de todas as cidades iam ter com Jesus. Então ele contou esta parábola: 5“O semeador saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu a beira do caminho; foi pisada e os pássaros do céu a comeram.

6Outra parte caiu sobre pedras; brotou e secou, porque não havia umidade. 7Outra parte caiu no meio de espinhos; os espinhos cresceram juntos, e a sufocaram. 8Outra parte caiu em terra boa; brotou e deu fruto, cem por um”. Dizendo isso, Jesus exclamou: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.

9Os discípulos lhe perguntaram o significado dessa parábola. Jesus respondeu: 10“A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros, só por meio de parábolas, para que olhando não vejam, e ouvindo não compreendam”.

11A parábola quer dizer o seguinte: A semente é a Palavra de Deus. 12Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouviram, mas, depois, vem o diabo e tira a Palavra do coração deles, para que não acreditem e não se salvem.

13Os que estão sobre a pedra são aqueles que, ouvindo, acolhem a Palavra com alegria. Mas eles não têm raiz: por um momento acreditam; mas na hora da tentação voltam atrás. 14Aquilo que caiu entre os espinhos são os que ouvem, mas, com o passar do tempo, são sufocados pelas preocupações, pela riqueza e pelos prazeres da vida, e não chegam a amadurecer. 15E o que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra, e dão fruto na perseverança”.

Sobre as Oferendas

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus. (Sl 35, 18)

Ou:


O cálice de bênção pelo qual damos graças é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a comunhão no Corpo do Senhor. (Cf 1Cor 10, 16)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 18/09/2021
O demônio quer tirar a Palavra de Deus do nosso coração

“E o que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra, e dão fruto na perseverança” (Lucas 8,15).

Que bênção estarmos vivendo o mês da Bíblia, mas a verdade é que todos os dias têm que ser para nós dias da Palavra de Deus, porque ela é semeada todos os dias em nosso coração.

Jesus, o grande semeador do Pai, semeia no meio de nós Sua Palavra e Sua Palavra é vida, é transformação e renovação. É a Sua Palavra que realiza o homem novo e a mulher nova. Se nós não estamos transformados ou estamos nos transformando a cada dia é porque nos falta ter esse coração bom e generoso, que conserve a Palavra de Deus com perseverança.

Se o coração é bom, ele acolhe; se ele é generoso, acolhe com intensidade, e digo mais, se ele conserva a Palavra, se ele guarda a Palavra, se ele luta para permanecer na Palavra, ele dá fruto de perseverança na Palavra de Deus.

Não posso negar que o que dá sentido ao meu ministério, à minha vocação sacerdotal, à minha própria vocação cristã é a Palavra de Deus, é nela que encontro sentido, sabor. E olha que não produzo os frutos que ainda preciso produzir, olha que preciso ser mais intenso, mais dedicado, mas não posso negar os frutos que colho na minha própria vida pessoal, por causa da Palavra de Deus. Sei que muitos até escutam a Palavra, como estou escutando agora, até meditam, mas infelizmente deixam que a palavra se disperse.


Quando chega a provação e a tentação, o coração pega outros rumos

Como Jesus está nos mostrando na parábola de hoje, que não é simplesmente a parábola do semeador mas a palavra da semente da Palavra de Deus, essa semente é lançada, mas deixamos, muitas vezes, o demônio roubar. Porque o que o demônio quer é tirar a Palavra de Deus do nosso coração, ele vem pela distração, ele vem porque somos pessoas desatentas, distraídas, não somos pessoas que, muitas vezes, dão o valor que a Palavra tem, outras vezes até recebemos a palavra com muita alegria, mas não temos uma raiz profunda. Somos, muitas vezes, superficiais e acolhemos a Palavra de Deus com superficialidade, acreditamos, vibramos com a Palavra quando ela é proclamada: “Olha, que beleza! Essa Palavra é para mim”, mas quando chega a provação e a tentação, o coração pega outros rumos, cede à tentação, à provocação, em vez de dar ouvido à Palavra de Deus que caiu no seu coração. Então, aquela palavra morre quando deixo de ouvi-la para ouvir a tentação, porque não tenho raiz profunda no meu coração.

Outras sementes, ou a Palavra, caem no coração que é espinhoso. Ouve, acolhe a Palavra de Deus, mas é tão sufocado com as preocupações da vida, com as paixões, os prazeres e as riquezas da vida que o coração se foca nessas coisas e a Palavra é sufocada pelas preocupações e tensões da vida.

Peçamos realmente para termos um coração bom e generoso, que conserve fielmente a Palavra de Deus, para n’Ele produzirmos os melhores frutos.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | De nada serve rezar sem nenhuma atenção (Sábado da 24.ª Semana do Tempo Comum)

Nos três tipos de terreno em que o semeador da parábola lança a semente, isto é, em que Deus busca plantar a sua palavra de vida e salvação, vemos não apenas três tipos de almas, mas os três estados que uma mesma alma, no decorrer de sua biografia espiritual, pode encontrar-se: negligente e preguiçosa, como um caminho de terra batida; inconstante e preocupada, como um terreno pedregoso; iludida com o canto de sereia deste mundo, como um campo recoberto de abrolhos. E você? Em que tipo de terreno tem recebido as inspirações da graça? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 18 de setembro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!

https://youtu.be/boWQnAsi7T4
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Santo do dia 18/09/2021


São José de Cupertino (Memória Facultativa)
Local: Osimo, Itália
Data: 18 de Setembro † 1663


São José de Cupertino durante os frequentes êxtases, se locomovia pela igreja sem nunca tocar o chão, enquanto do seu corpo, com o qual não tinha cuidado algum, emanavam eflúvios perfumados que indicavam sua presença num vasto raio. A vida deste santo tem aspectos desconcertantes. Nasceu paupérrimo em Cupertino, na Púglia, em 1603. Viveu os primeiros meses de vida em estábulo, porque o pai, endividado, teve de vender tudo. Aos 17 anos queria ser frade, mas os frades menores não o aceitaram porque era muito ignorante, e os capuchinhos que o haviam acolhido como irmão leigo, pouco depois impuseram-lhe que depusesse o hábito (foi como se me arrancassem a pele do corpo, disse mais tarde) por causa da sua grande confusão mental.

Em lugar algum o queriam de volta nem a sua própria mãe. Foi então que os frades menores de Grotella finalmente lhe abriram as portas do seu convento, confiando-lhe os mais humildes serviços, como tomar conta de uma mula. José se auto definiu: irmão burro, e não obstante isso queria estudar para padre. Nos exames foi sorteada a única questão que ele sabia: comentar um trecho do Evangelho. Mas desde aquele momento começaram a aparecer na vida desse frade esquisito os sinais da predileção divina e fenômenos que atestam a santidade interior. Frequentemente encontravam-no em êxtase diante da imagem de Nossa Senhora, suspenso da terra a alguns palmos.

Quase sem nenhum estudo teológico, tinha o dom da ciência infusa e era consultado por teólogos a respeito de questões delicadas de doutrina e de exegese e dava respostas claras e sábias. “O frade mais ignorante de toda a Ordem franciscana” foi convocado para ir a Roma; recebido em audiência por Urbano VIII, diante do papa o fradeco caiu em êxtase. A fama dos seus prodígios fez afluir a ele gente de toda parte e os seus superiores faziam-no mudar continuamente de convento. José de Cupertino aceitou tudo com transparente simplicidade. Só lamentava não poder rever a imagem de Nossa Senhora do seu convento de Grotella, cujo pensamento o levava ao êxtase.

Finalmente os seus confrades designaram-no para o convento de Assis, mas desta vez foi o papa em pessoa que desaconselhou este destino: “Em Assis, comentou, um são Francisco é mais que suficiente”. Assim José de Cupertino morreu em Osimo, aos sessenta anos, em 1663. “Frade burro”, que na vida tivera sérios problemas para superar os exames, é invocado pelos estudantes no momento de enfrentar as provas e exames da escola.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São José de Cupertino, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil