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Antífona de entrada

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Salus pópuli ego sum, dicit Dóminus: de quacumque tribulatióne clamáverint ad me, exáudiam eos: et ero illórum Dóminus in perpétuum. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (Cf. Ps. 36, 39. 40. 28; Ps. 77)
Vernáculo:
Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre. (Cf. MR: Sl. 36, 39. 40. 28) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)
Entenda esta antífona

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Am 8, 4-7)


Leitura da Profecia de Amós


Ouvi isto, vós, que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra; 5vós que andais dizendo: “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria? E o sábado, para darmos pronta saída ao trigo, para diminuir medidas, aumentar pesos, e adulterar balanças, 6dominar os pobres com dinheiro e os humildes com um par de sandálias, e para pôr à venda o refugo do trigo?” 7Por causa da soberba de Jacó, jurou o Senhor: “Nunca mais esquecerei o que eles fizeram”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 112)


℟. Louvai o Senhor, que eleva os pobres!


— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade! ℟.

— O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus. Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra? ℟.

— Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho, para fazê-lo assentar-se com os nobres, assentar-se com os nobres do seu povo. ℟.


https://youtu.be/itpfcb8dYdM

Segunda Leitura (1Tm 2, 1-8)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo


Caríssimo: 1Antes de tudo, recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças, por todos os homens; 2pelos que governam e por todos que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda piedade e dignidade.

3Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador; 4ele quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. 5Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, 6que se entregou em resgate por todos. Este é o testemunho dado no tempo estabelecido por Deus, 7e para este testemunho eu fui designado pregador e apóstolo, e — falo a verdade, não minto — mestre das nações pagãs na fé e na verdade. 8Quero, portanto, que em todo lugar os homens façam a oração, erguendo mãos santas, sem ira e sem discussões.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre e por amor; para que sua pobreza nos, assim, enriquecesse. (2Cor 8, 9) ℟.

Evangelho (Lc 16, 1-13 – Forma breve: 16, 10-13)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus dizia aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’.

3O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa, quando eu for afastado da administração’.

5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’

7Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’.

8E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. 9E eu vos digo: usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas.

[10Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. 11Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso?

13Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.]

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Si ambulávero in médio tribulatiónis, vivificábis me, Dómine: et super iram inimicórum meórum exténdes manum tuam, et salvum me fecit déxtera tua. (Ps. 137, 7)


Vernáculo:
Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. (Cf. LH: Sl 137, 7)
Entenda esta antífona

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que possamos conseguir por este sacramento o que proclamamos pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Sl 118, 4-5)

Ou:


Eu sou o Bom Pastor: conheço minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem, diz o Senhor. (Jo 10, 14)
Tu mandásti mandáta tua custodíri nimis: útinam dirigántur viae meae, ad custodiéndas iustificatiónes tuas. (Ps. 118, 4. 5; ℣. Ps. 118, 1. 2. 3. 8. 9. 26. 59. 60. 134. 168)
Vernáculo:
Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. MR: Sl 118, 4-5)
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Depois da Comunhão

Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/09/2022
A ilusão de sermos felizes neste mundo

Está proibido falar de “céu” ou de “eternidade” para o homem moderno. O importante, alardeiam as ideologias materialistas de nossa época, é buscar a felicidade “aqui e agora”. Um breve exame da realidade, porém, seria o suficiente para vermos que a estratégia de “ser feliz neste mundo” não passa de uma grande ilusão.

O Evangelho nos narra neste domingo a Parábola do Administrador Infiel que, antevendo sua demissão, começa a defraudar o patrão para garantir o próprio futuro. Surpreendentemente, Nosso Senhor elogia a atitude do mordomo, evidentemente não por sua desonestidade, senão por sua prudência: "E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza". Santo Agostinho, comentando essa passagem, escreve: "O administrador prestes a ser demitido é louvado pelo senhor porque estava provendo o próprio futuro. Não devemos porém procurar imitá-lo em tudo, cometendo fraude contra nosso senhor para da mesma fraude distribuírmos esmolas" (Catena Aurea in Lucam, XVI, 2).

"Os filhos deste mundo", prossegue Jesus, "são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz". Com isso, Nosso Senhor divide a humanidade em duas facções — uma que põe suas aspirações nas riquezas deste mundo perecível, e outra que deposita sua esperança nos bens eternos. O que Ele lamenta, porém, é que os filhos das trevas sejam mais astutos que os seus discípulos. A "Imitação de Cristo" põe nos lábios do Senhor esse mesmo lamento (III, 1, 3-4), que deveria comover-nos:

"O mundo promete apenas coisas temporais e mesquinhas e é servido com grande ardor; eu prometo bens sublimes e eternos, e só encontro frieza nos corações dos mortais. [...] Por um pequeno salário se empreendem grandes viagens, e pela vida eterna muitos nem dão um passo sequer. Busca-se o lucro vil; por um vintém, às vezes, há torpes brigas; por uma ninharia e promessa mesquinha não se teme a fadiga, nem de dia, nem de noite. Mas que vergonha! Pelo bem imutável, pelo prêmio inestimável, para honra suprema e pela glória sem fim, o menor esforço nos cansa. Envergonha-te, pois, servo preguiçoso e murmurador, por serem os mundanos mais solícitos para a perdição que tu para a salvação."

Ainda na distinção entre "filhos do mundo" e "filhos da luz", é possível dizer que estes usam das coisas materiais para chegar às celestes, enquanto aqueles se servem das espirituais para conquistar prosperidade mundana. As palavras de Cristo, no entanto, são claras: "Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas". A vida eterna é o fim, portanto; o dinheiro e as outras coisas desta vida, que vão acabar, não passam de meios. Daí Santo Agostinho dizer que "dinheiro injusto são todas as riquezas terrenas, venham de onde vierem". "Riquezas verdadeiras são aquelas de que Jó estava repleto quando, mesmo estando nu, tinha o seu coração cheio de Deus", ensina o doutor. "As outras, no entanto, chamam-se iníquas porque falsas, sendo cheias de pobreza e passíveis de perda: se fossem verdadeiras, ofereceriam segurança" (Ibid.).

Eis aí, portanto, uma importante lição a tirarmos desse Evangelho: se fossem bens verdadeiros, as coisas deste mundo ofereceriam segurança. Tudo aquilo de que dispomos nesta vida, no entanto, é certo que perderemos. Resta-nos, portanto, ou nos desapegarmos por completo das criaturas e corrermos em direção ao Criador, ou abraçarmos as riquezas caducas da terra — e perecermos com elas. Tertium non datur.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia | Até os maus são mais decididos que nós! (25.º Domingo do Tempo Comum)

“Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. Com essas palavras, Nosso Senhor enfatiza que os maus são “radicais” em sua maldade, resolutos e determinados; mas os bons, que querem seguir Jesus, estão sempre voltando atrás em seu propósito, tantas vezes perdidos, desconcentrados e preocupados com um milhão de outras coisas. Satanás tem foco! Ele só possui um objetivo na vida: levar nossas almas para o inferno.Nós, ao contrário, esquecemos que estamos neste mundo para nos unir a Cristo e chegar ao Céu. Assista à homilia deste domingo e perceba o que nos falta para buscar com determinação o verdadeiro objetivo de nossas vidas.


https://youtu.be/oQtlBwyug94

Santo do dia 18/09/2022


São José de Cupertino (Memória Facultativa)
Local: Osimo, Itália
Data: 18 de Setembro † 1663


São José de Cupertino durante os frequentes êxtases, se locomovia pela igreja sem nunca tocar o chão, enquanto do seu corpo, com o qual não tinha cuidado algum, emanavam eflúvios perfumados que indicavam sua presença num vasto raio. A vida deste santo tem aspectos desconcertantes. Nasceu paupérrimo em Cupertino, na Púglia, em 1603. Viveu os primeiros meses de vida em estábulo, porque o pai, endividado, teve de vender tudo. Aos 17 anos queria ser frade, mas os frades menores não o aceitaram porque era muito ignorante, e os capuchinhos que o haviam acolhido como irmão leigo, pouco depois impuseram-lhe que depusesse o hábito (foi como se me arrancassem a pele do corpo, disse mais tarde) por causa da sua grande confusão mental.

Em lugar algum o queriam de volta nem a sua própria mãe. Foi então que os frades menores de Grotella finalmente lhe abriram as portas do seu convento, confiando-lhe os mais humildes serviços, como tomar conta de uma mula. José se auto definiu: irmão burro, e não obstante isso queria estudar para padre. Nos exames foi sorteada a única questão que ele sabia: comentar um trecho do Evangelho. Mas desde aquele momento começaram a aparecer na vida desse frade esquisito os sinais da predileção divina e fenômenos que atestam a santidade interior. Frequentemente encontravam-no em êxtase diante da imagem de Nossa Senhora, suspenso da terra a alguns palmos.

Quase sem nenhum estudo teológico, tinha o dom da ciência infusa e era consultado por teólogos a respeito de questões delicadas de doutrina e de exegese e dava respostas claras e sábias. "O frade mais ignorante de toda a Ordem franciscana" foi convocado para ir a Roma; recebido em audiência por Urbano VIII, diante do papa o fradeco caiu em êxtase. A fama dos seus prodígios fez afluir a ele gente de toda parte e os seus superiores faziam-no mudar continuamente de convento. José de Cupertino aceitou tudo com transparente simplicidade. Só lamentava não poder rever a imagem de Nossa Senhora do seu convento de Grotella, cujo pensamento o levava ao êxtase.

Finalmente os seus confrades designaram-no para o convento de Assis, mas desta vez foi o papa em pessoa que desaconselhou este destino: "Em Assis, comentou, um são Francisco é mais que suficiente". Assim José de Cupertino morreu em Osimo, aos sessenta anos, em 1663. "Frade burro", que na vida tivera sérios problemas para superar os exames, é invocado pelos estudantes no momento de enfrentar as provas e exames da escola.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São José de Cupertino, rogai por nós!

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