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Antífona de entrada

O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu Ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos. (Sl 27, 8-9)
Dominus fortitúdo plebis suae, et protéctor salutárium Christi sui est: salvum fac pópulum tuum, Dómine, et bénedic hereditáti tuae, et rege eos usque in saéculum. Ps. Ad te Dómine clamábo, Deus meus ne síleas a me: nequándo táceas a me, et assimilábor descendéntibus in lacum. (Ps. 27, 8. 9 et 1)
Vernáculo:
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu Ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos. (Cf. MR: Sl 27, 8-9) Sl. A vós eu clamo, ó Senhor, ó meu rochedo, não fiqueis surdo à minha voz! Se não me ouvirdes, eu terei a triste sorte dos que descem ao sepulcro! (Cf. LH: Sl 27, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Zc 12, 10-11; 13, 1)


Leitura da Profecia de Zacarias


Assim diz o Senhor: 10“Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de graça e de oração; eles olharão para mim. Ao que eles feriram de morte, hão de chorá-lo, como se chora a perda de um filho único, e hão de sentir por ele a dor que se sente pela morte de um primogênito. 11Naquele dia, haverá um grande pranto em Jerusalém, como foi o de Adadremon, no campo de Magedo.

13, 1Naquele dia, haverá uma fonte acessível à casa de Davi e aos habitantes de Jerusalém, para ablução e purificação”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 62)


℟. A minh’alma tem sede de vós, como a terra sedenta, ó meu Deus!


— Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja. ℟.

— Como terra sedenta e sem água, venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam. ℟.

— Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor! ℟.

— Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta. ℟.


https://youtu.be/IpfsR3LQhxU
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Segunda Leitura (Gl 3, 26-29)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas


Irmãos: 26Vós todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. 27Vós todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo.

28O que vale não é mais ser judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um só, em Jesus Cristo.

29Sendo de Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar. (Jo 10, 27) ℟.

Evangelho (Lc 9, 18-24)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Certo dia, 18Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”

19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.

21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Perfice gressus meos in sémitis tuis, ut non moveántur vestígia mea: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: mirífica misericórdias tuas, qui salvos facis sperántes in te, Dómine. (Ps. 16, 5. 6. 7)


Vernáculo:
Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós. (Cf. LH: Sl 16, 5. 6. 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, este sacrifício de reconciliação e louvor e fazei que, purificados por ele, possamos oferecer-vos um coração que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam e vós lhes dais no tempo certo o alimento. (Sl 144, 15)

Ou:


Eu sou o Bom Pastor e dou a vida por minhas ovelhas, diz o Senhor. (Jo 10, 11. 15)
Qui vult veníre post me, ábneget semetípsum: et tollat ​​crucem suam, et sequátur me. (Mt. 16, 24; ℣. Ps. 33, 2. 6. 7. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21)
Vernáculo:
Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. (Cf. Bíblia CNBB: Mt 16, 24)

Depois da Comunhão

Renovados pelo Corpo e Sangue do vosso Filho, nós vos pedimos, ó Deus, que possamos receber um dia, resgatados para sempre, a salvação que devotamente estamos celebrando. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 19/06/2022
“E vós”, católicos, “quem dizeis que eu sou?”

Se se perguntasse aos homens de hoje quem eles pensam ser Jesus Cristo, de modo geral, respostas muito positivas seriam dadas: uns diriam que é um “iluminado”; outros, que é um “espírito-guia”; outros ainda, que é um “profeta”. Mas, em um mundo contaminado pelo indiferentismo religioso, onde o que vale é “crer em alguma coisa”, quem está disposto a reconhecer no filho da Virgem Maria o “Cristo de Deus”, como fizeram os Apóstolos e como faz ao longo dos séculos a santa Igreja Católica?

Meditação — 1. O Evangelho deste domingo traz à tona uma questão bastante atual: afinal, quem é Jesus de Nazaré? Boa parte de seus contemporâneos via-o com bons olhos, e chegava mesmo a acreditar que seria Elias ou João Batista. Seja como for, essas opiniões, por mais positivas que fossem, não correspondiam à identidade de Jesus. Eram apenas opiniões generalizadas. Do mesmo modo, as pessoas do mundo de hoje até gostam de Jesus e enxergam nele uma “pessoa iluminada”. Mas poucos estão convictos de que Ele seja mesmo o “Filho de Deus” encarnado.

A pergunta sobre a real identidade de Jesus de Nazaré está fatalmente ligada àquela ideia religiosa, muito disseminada atualmente, de que “o importante mesmo é crer em alguma coisa”. De acordo com essa mentalidade, todas as religiões seriam expressão de um único e mesmo Deus. Portanto, não faria sentido defender a primazia de qualquer religião sobre as demais, pois, de um lado, isso seria uma grosseria e, do outro, geraria divisões na comunidade dos homens. A atitude religiosa mais correta seria, no fim das contas, a do indiferentismo.

2. O verdadeiro cristianismo, no entanto, é uma pedra de tropeço para essa mentalidade, pois a fé dos Apóstolos sustenta há dois mil anos que Jesus, o filho de Maria, não foi simplesmente um “profeta”, mas uma Pessoa Divina que se encarnou neste mundo, a fim de redimir a humanidade de seus pecados. Aquela criança na manjedoura era, por natureza, o regente de todo o universo, o alfa e o ômega, o princípio e o fim. A fé católica professa, pois, algo incompatível com o indiferentismo religioso. Para nós, Jesus não é um “iluminado” ou um “espírito-guia”. Ele é o próprio Deus.

O escândalo do cristianismo é que ele põe em xeque todas as outras religiões. Ou elas estão certas e o cristianismo errado, ou o cristianismo está certo e nós temos de abraçá-lo. Não há outra alternativa. Ainda que muçulmanos e budistas vejam Jesus como um “profeta” ou “outro Buda”, não podemos dizer que a opinião deles vale tanto quanto a Tradição Apostólica. Deus tem de ser encontrado em Jesus Cristo, o Verbo encarnado que veio a este mundo para nos trazer a redenção. Qualquer doutrina diferente dessa não pode ser chamada de cristianismo, nem ser aceita pelos católicos como uma religião verdadeira.

3. Nos últimos 300 anos, uma mentalidade maçônica tomou conta da cultura, diluindo o cristianismo no caldo relativista que a maçonaria propõe às sociedades modernas. As pessoas estão pensando como os maçons, mesmo que não o sejam de fato. Para eles, tanto vale a Revelação da Bíblia Sagrada quanto a de qualquer outra religião. Mas isso não é cristianismo, nem jamais será. À pergunta de Jesus — “e vós, quem dizeis que eu sou?” — os católicos só podemos dar uma única resposta: “Meu Senhor e meu Deus”.

Essa profissão de fé não significa, porém, um desprezo pelos que não creem em Cristo, mas um chamado para que eles venham fazer parte desta mesma família católica. E o mesmo dizemos aos cristãos não-católicos. Esse mesmo Jesus encarnado deixou-nos um sacramento pelo qual devemos dar a nossa própria vida. Dentro dos sacrários existe um ser humano vivo, ao qual todos devemos nos dobrar. A nossa santa Igreja Católica é a única e verdadeira Igreja de Cristo, que se fez homem na história e está presente na Divina Eucaristia. Por isso é que, unidos a Pedro, iremos professar até o fim dos séculos a única religião, que o Pai do Céu lhe revelou: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (Mt 16, 16).

Oração — “Escutai, Senhor, a voz de minha oração, tende piedade de mim e ouvi-me. Fala-vos meu coração, minha face vos busca; a vossa face, ó Senhor, eu a procuro. Não escondais de mim vosso semblante” (Sl 26, 7-9).

Propósito — Meditar, com o documento da Congregação para a Doutrina da Fé, sobre a inconciliabilidade entre fé cristã e maçonaria.

Deus abençoe você!

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Homilia | O indiferentismo maçônico (12.º Domingo do Tempo Comum)

Se se perguntasse aos homens de hoje quem eles pensam ser Jesus Cristo, de modo geral, respostas muito positivas seriam dadas: uns diriam que é um “iluminado”; outros, que é um “espírito-guia”; outros ainda, que é um “profeta”. Mas, em um mundo contaminado pelo indiferentismo religioso, onde o que vale é “crer em alguma coisa”, quem está disposto a reconhecer no filho da Virgem Maria o “Cristo de Deus”, como fizeram os Apóstolos e como faz ao longo dos séculos a santa Igreja Católica?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este 12.º Domingo do Tempo Comum.


https://youtu.be/L8RjrO7vZYE
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Santo do dia 19/06/2022


São Romualdo, Abade (Memória Facultativa)
Local: Val di Castro, Itália
Data: 19 de Junho † 1027


O abade Romualdo, pai dos monges camaldulenses, desde muito jovem mostrou forte inclinação à vida solitária e à oração, embora vivendo no meio de várias tentações e exemplos de mundanismos, uma vez que era filho do duque de Ravena. Após haver professado a regra cisterciense por três anos no mosteiro de santo Apolinário, não satisfeito com aquela vida, aos vinte e três anos obteve a licença de viver a vida eremítica, nas colinas do Vêneto, em companhia do eremita Marino. Aqui teve notícia do cenóbio dos Pireneus de São Miguel de Cuixá e quis embarcar para mais esta nova aventura espiritual, em companhia do veneziano Pedro Orseolo, que se tornou santo. Aí passou dez anos, dando ao cenóbio espanhol clara orientação eremítica.

Por onde andava, o monge de Ravena difundia o benéfico contágio da vida solitária. Quando voltou a Ravena convenceu também seu pai a fazer-se monge, são Severo. Suas peregrinações tinham escopo bem definido: a reforma dos mosteiros e dos eremitérios, conforme o modelo dos antigos cenóbios orientais. Nasceu assim entre as densas matas alpinas, às costas do alto Casentino, o ermo de Camaldoli, que toma o nome de terreno de certo Máldolo, que doou este lugar ao homem de Deus em busca de solidão.

Mas este homem, tão desejoso de separar-se dos homens, para seguir as próprias inclinações à vida contemplativa, parecia destinado à irrequieta peregrinação pelas estradas da Itália. O imperador Oto III, que tinha pelo santo monge profunda admiração, escolheu-o abade de santo Apolinário. A dignidade de abade não se harmonizava com o seu ideal de vida religiosa e passou um ano naquele cargo e por fim depôs aos pés do imperador o pastoral, arrependido de haver cedido àquilo que ele chamou de tentação de prestígio. Foi morar o mais longe possível, na abadia de Monte-cassino. Também aqui imprimiu o seu vigor ascético, dando à espiritualidade beneditina um tom mais contemplativo e eremítico.

De Montecassino partiu para novas aventuras espirituais, reformando mosteiros e fundando outros novos em Verghereto, em Lemmo, Roma, Fontebuana, Vallombrosa, e em Val de Castra, perto de Fabiano, onde foi colhido pela morte a 19 de junho de 1027. Até depois da morte Romualdo não teve morada fixa. A 7 de fevereiro de 1481 os seus despojos foram transportados para Fabiano. Aquele dia marcou também a data de sua festa litúrgica, até a recente reforma do calendário que fixou a memória do santo no dia de sua morte.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Romualdo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil