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Antífona de entrada

Céus, deixai cair o orvalho, nuvens, chovei o justo; abra-se a terra, e brote o Salvador! (Is 45, 8)
Roráte caeli désuper, et nubes pluant iustum: aperiátur terra, et gérminet Salvatórem. Ps. Caeli enárrant glóriam Dei: et ópera mánuum eius annúntiat firmaméntum. (Is. 45, 8; Ps. 18)
Vernáculo:
Céus, deixai cair o orvalho, nuvens, chovei o justo; abra-se a terra, e brote o Salvador! (Cf. MR: Is 45, 8) Sl. Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos. (Cf. LH: Sl 18)

Coleta

Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela mensagem do Anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Mq 5, 1-4a)


Leitura da Profecia de Miquéias


Assim diz o Senhor: 1Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados de Judá, de ti há de sair aquele que dominará em Israel; sua origem vem de tempos remotos, desde os dias da eternidade.

2Deus deixará seu povo ao abandono, até ao tempo em que uma mãe der à luz; e o resto de seus irmãos se voltará para os filhos de Israel.

3Ele não recuará, apascentará com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor seu Deus; os homens viverão em paz, pois ele agora estenderá o poder até aos confins da terra, 4ae ele mesmo será a Paz.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 79)


℟. Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos para que sejamos salvos!


— Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós que sobre os querubins vos assentais, aparecei cheio de glória e esplendor! Despertai vosso poder, ó nosso Deus e vinde logo nos trazer a salvação! ℟.

— Voltai-vos para nós, Deus do universo! Olhai dos altos céus e observai. Visitai a vossa vinha e protegei-a! Foi a vossa mão direita que a plantou; protegei-a e ao rebento que firmastes! ℟.

— Pousai a mão por sobre o vosso Protegido, o filho do homem que escolhestes para vós! E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus! Dai-nos vida e louvaremos vosso nome! ℟.


https://youtu.be/9ZAuzEF6Bgk

Segunda Leitura (Hb 10, 5-10)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos: 5Ao entrar no mundo, Cristo afirma: “Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo. 6Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. 7Por isso eu disse: ‘Eis que eu venho. No livro está escrito a meu respeito: Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade’”. 8Depois de dizer: “Tu não quiseste nem te agradaram vítimas, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado” – coisas oferecidas segundo a Lei – 9ele acrescenta: “Eu vim para fazer a tua vontade”. Com isso, suprime o primeiro sacrifício, para estabelecer o segundo. 10É graças a esta vontade que somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eis a serva do Senhor; cumpra-se em mim a tua palavra. (Lc 1, 38) ℟.

Evangelho (Lc 1, 39-45)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Ave María, grátia plena, Dóminus tecum: benedícta tu in muliéribus, et benedíctus fructus ventris tuis. (Luc. 1, 28. 42)


Vernáculo:
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre. (Cf. Oração Ave-Maria)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que o mesmo Espírito Santo que trouxe a vida ao seio de Maria, santifique estas oferendas colocadas sobre o vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

A Virgem conceberá e dará à luz um filho; e ele será chamado "Deus-conosco". (Is 7, 14)
Ecce virgo concípiet, et páriet fílium: et vocábitur nomen eius Emmánuel. (Is. 7, 14; ℣. Ps. 18, 2. 3. 4. 5. 6. 7)
Vernáculo:
A Virgem conceberá e dará à luz um filho; e ele será chamado "Deus-conosco". (CF. MR: Is 7, 14)

Depois da Comunhão

Ó Deus todo-poderoso, tendo nós recebido o penhor da eterna redenção, fazei que, ao aproximar-se a festa da salvação, nos preparemos com maior empenho para celebrar dignamente o mistério do vosso Filho. Que vive e reina para sempre.

Homilia do dia 19/12/2021
Maria, a verdadeira Arca da Aliança

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1, 42).

A poucos dias do Natal, a liturgia da Igreja volta-se devotamente para o papel da Virgem Maria na história da salvação. De fato, Nossa Senhora é o cumprimento perfeito da promessa de Deus, cujos beneficiários remontam a Abraão. A parte da aliança que nem os patriarcas, nem os reis de Israel puderam realizar, realizou-se, todavia, no coração puríssimo da Virgem Bendita. E, graças à sua intercessão, o gênero humano pode agora encontrar-se com o Filho de Deus e por Ele ser redimido de todos os pecados.

No Antigo Testamento, Deus iniciou a história da salvação, chamando o patriarca Abraão para lhe formar uma descendência, de cujas fileiras sairia o salvador. Deus queria um povo que o amasse. Contudo, todos os líderes desse povo falharam, e Deus não encontrou os frutos que esperava para a redenção dos homens, mas, como canta o “Cântico da Vinha”, Ele encontrou espinhos em vez de frutos (cf. Is 5, 1-7). Com Efeito, o Senhor preparou outro jardim imaculado, sobre o qual Satanás jamais colocou os pés, para gerar o fruto da salvação, Nosso Senhor Jesus Cristo. Esse jardim é Maria.

Maria é inimiga declarada de Satanás porque já “no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original” (Pio IX, Ineffabilis Deus, n. 41). Desse modo, a inimizade entre Ela e o Diabo é total e irrevogável, uma vez que se trata de uma inimizade instituída pela livre e soberana vontade de Deus: “Porei inimizade entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a dEla” (Gn 3, 15).

A Imaculada Conceição de Maria é, pois, um consolo para nós, pecadores, e um verdadeiro auxílio contra as tentações malignas. Debaixo da Sua proteção, como rezavam já os primeiros cristãos, podemos nos refugiar, de tal modo que encontremos nEla a força para modificar nossos corações. Em cada Natal, Maria sai às pressas ao deserto de nossas almas para nos preparar para nascimento do Salvador. De nossa parte, precisamos repetir o gesto humilde e piedoso de Isabel, que diante da visita da Mãe do Senhor, diz: “A que devo essa honra?”.

No Evangelho deste domingo, Maria é comparada à Arca da Aliança. Quando Davi se colocou diante da Arca, lá no Antigo Testamento, o rei de Israel exclamou: “Quem sou eu, Senhor Deus, e o que é minha casa, para que me tenhas conduzido até aqui?” (2 Sm 7, 18). Anos mais tarde, Isabel repetiria o mesmo gesto diante da presença de Maria. E, como Davi, o pequeno João Batista também “dançou” no ventre de sua mãe, manifestando a sua alegria pela presença da Senhora e do Senhor. Isabel e João Batista ficaram cheios do Espírito Santo imediatamente após a saudação de Nossa Senhora.

Maria também deseja saudar a cada um de nós neste Natal, a fim de que o Espírito Santo transforme os nossos corações. Estejamos, pois, atentos ao seu chamado para que não façamos como os habitantes de Belém, mas deixemos que ela encontre repouso em nossas casas.

Oração. — Mãe Santíssima, vinde depressa ao deserto de minha alma, socorrer-me das tribulações e armadilhas do maligno. Meu coração é uma vinha que não dá frutos, mas apenas espinhos. Por isso, peço-vos a vossa intercessão para que eu me transforme e seja cheio do Espírito Santo, como Isabel e João Batista ficaram após a vossa saudação. Assim Seja!

Propósito. — Rezar o Rosário completo pelos próximos dias, até o término da oitava de Natal.

Deus abençoe você!

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Homilia | Quer receber Jesus? Receba antes Maria! (4.º Domingo do Advento)

Entrando hoje na casa de Zacarias, a Virgem Santíssima dirige-se alegremente a Isabel. Esta, assim que escutou a voz de Cristo a falar pela boca de sua Mãe, encheu-se do Espírito Santo, e a criança que estava em seu ventre, purificada pela ação da graça, exultou de santa alegria. Também nós queremos, neste fim de Advento, ser como Isabel e receber, por intermédio de Nossa Senhora, a visita de Cristo e o derramamento do seu Espírito Santo. Assista à homilia deste domingo, dia 19 de dezembro, e aprenda alguns passos bem concretos para fazer deste um santo e feliz Natal!


https://youtu.be/IIiUzupw8K0

Santo do dia 19/12/2021


Beato Urbano V (Memória Facultativa)
Local: Avinhão, França
Data: 19 de Dezembro † 1370


"Mais que a qualquer outra cidade tu estás vinculado a Roma", escrevia Francisco Petrarca ao beneditino francês Guilherme de Grimoardo, eleito ao sólio pontifício a 28 de setembro de 1362, embora não fosse nem cardeal, nem bispo. Nasceu no castelo de Grisac, em Languedoc, em 1310, de família nobre. Ingressara ainda muito jovem no mosteiro dos beneditinos do priorado de Chirac, onde recebeu sólida cultura. Doutorou-se em direito canônico e civil e ensinou na universidade de Montpelier, Toulouse e Avignon, antes de receber da Cúria pontifícia vários encargos como delegado em Milão e em Nápoles, onde chegou-lhe a nomeação para Pontífice.

Consagrado bispo em Avignon, no mesmo dia, 6 de novembro de 1362, recebia a tiara com o nome de Urbano V. A esperança de volta do papa a Roma pareceu logo que se realizaria. A citada carta de Petrarca é exemplo desta vivíssima expectativa. Este papa ativíssimo e piedoso mostrou logo possuir os dotes do homem de governo e mão firme no guiar a barca de Pedro, numa época tão difícil na vida interna da Igreja.

Não foi só metaforicamente que embarcou na barca de Pedro. Apenas cinco anos após sua elevação ao sólio pontifício, e precisamente a 30 de abril de 1367, embarcou com toda a cúria numa verdadeira frota de navios e dirigiu-se para Roma. Após uma parada em Gênova e descanso em Viterbo o papa podia finalmente repor o pé na Cidade Eterna, a 16 de setembro do mesmo ano, acolhido por toda a cidade em festa. Poucos dias depois "Roma estava toda cheia de obras", como escrevia Coluccio Salutati. Muito mais que à restauração das coisas materiais, o santo pontífice olhou para a reconstrução espiritual da Igreja, promovendo a unidade entre os cristãos, que pareceu realizar-se através da união da Igreja grega com a latina em 1369.

Infelizmente a pacificação dos ânimos dos Estados Pontifícios durou pouco, e a 7 de abril de 1370, Urbano V deixava novamente Roma para tornar a Avignon, não obstante as súplicas e as exortações de tantos, entre os quais santa Brígida, que alcançando-o junto ao lago de Bolsena, lhe predisse que em breve morreria, se voltasse para Avignon. Morreu de fato a 19 de dezembro daquele mesmo ano. Esta nova escolha, motivada por situações históricas particulares, não depõe contra os grandes méritos do seu pontificado, que durou oito anos, ao qual se atribuiu reforma eficaz dos costumes e incremento particular da doutrina cristã e dos estudos em geral.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Beato Urbano V, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil