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Memória Facultativa

Lourenço de Bríndisi, Presbítero Doutor


Antífona de entrada

É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício, e dar graças ao vosso nome, porque sois bom. (Sl 53, 6. 8)

Coleta

Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ex 16, 1-5. 9-15)


Leitura do Livro do Êxodo


1Toda a comunidade dos filhos de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês da saída do Egito. 2A Comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: 3“Quem dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos juntos às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxeste a este deserto para matar de fome a toda esta gente?”

4O Senhor disse a Moisés: “Eu farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei. 5No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, terão o dobro do que recolhem diariamente”.

9E Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a comunidade dos filhos de Israel: ‘Apresentai-vos diante do Senhor, pois ele ouviu a vossa murmuração’”. 10Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, voltando os olhos para o deserto, eles viram aparecer na nuvem a glória do Senhor. 11O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 12“Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: ‘Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus’”.

13Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento. 14Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra.

15Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: “Que é isto?” Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: “Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento”.

Salmo Responsorial (Sl 77)


R. O Senhor deu o pão do céu como alimento.


— E tentaram o Senhor nos corações, exigindo alimento à sua gula. Falavam contra Deus e assim diziam: “Pode o Senhor servir a mesa no deserto?” R.

— Ordenou, então, às nuvens lá dos céus, e as comportas das alturas fez abrir; fez chover-lhes o maná e alimentou-os, e lhes deu para comer o pão do céu. R.

— O homem se nutriu do pão dos anjos, e mandou-lhes alimento em abundância; fez soprar o vento leste pelos céus e fez vir, por seu poder, o vento sul. R.

— Fez chover carne para eles como pó, choveram aves como areia do oceano; elas caíram sobre os seus acampamentos e pousaram ao redor de suas tendas. R.


https://youtu.be/RRmPrfO_LoU
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. A semente é de Deus a palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou. R.

Evangelho (Mt 13, 1-9)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

R. Glória a vós, Senhor.


V. 1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.

7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!”

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que no sacrifício da cruz, único e perfeito, levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Aliança, santificai, como o de Abel, o nosso sacrifício, para que os dons que cada um trouxe em vossa honra possam servir para a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem. (Sl 110, 4-5)

Ou:


Eis que estou à porta e bato, diz o Senhor: se alguém ouvir a minha voz e abrir, eu entrarei e cearemos juntos. (Ap 3, 20)

Depois da Comunhão

Ó Deus, permanecei junto ao povo que iniciastes nos sacramentos do vosso reino, para que, despojando-nos do velho homem, passemos a uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/07/2021
Ouçamos a Palavra que é semeada em nosso coração

“Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. Quem tem ouvidos, ouça!” (Mateus 13,8-9).

Tudo o que nós precisamos é ter ouvidos para ouvir a Palavra de Deus que é semeada em nosso coração. O bom semeador, Jesus, semeia a Sua Palavra em nosso coração, o que nós precisamos é que nossos ouvidos sejam como um campo bom, um campo que realmente acolha a semente, que permita a semente da Palavra entrar, penetrar, permanecer e produzir frutos em nós.

Você sabe que o homem do campo está lá trabalhando de uma forma árdua para o seu plantio, mas não basta somente jogar a semente, é preciso cuidar da semente semeada, é preciso cuidar do solo onde a semente foi semeada, e é preciso cuidar das arestas e também daqueles que podem roubar as sementes que foram semeadas, como os pássaros; os ventos, o terreno, se ele é perigoso, se contém espinhos, tudo precisa ser cuidado.

Nós também não podemos acolher a Palavra de Deus de qualquer jeito. Veja, nós, muitas vezes, estamos querendo que Deus realize uma obra em nossa vida, mas a obra de Deus já está sendo realizada, a obra de Deus acontece por meio da Sua Palavra, porque a Palavra de Deus tem o poder da transformação, da cura e da libertação. A Palavra de Deus é a ação de Deus que faz nova todas as coisas.


Tudo o que nós precisamos é ter ouvidos para ouvir a Palavra de Deus que é semeada em nosso coração

A Palavra de Deus é a palavra que, no princípio, criou todas as coisas, a Palavra de Deus é a palavra encarnada no meio de nós; e basta uma palavra d’Ele para que o nosso coração seja transformado e mudado. Agora, é preciso acolher a Palavra!

Infelizmente, meus irmãos, estamos muitas vezes distraídos, estamos ouvindo essa Palavra de qualquer jeito, não damos à Palavra a atenção que ela realmente merece, para que ela realmente entre em nós, penetre em nós, permaneça em nós e produza frutos na nossa vida.

É preciso lutar com todo o nosso empenho para combater o espírito da dispersão, para não ficarmos dispersos. Estamos lá participando da missa e alguns entendem totalmente errado, acham que participar da missa é ir lá para receber a Comunhão, a Eucaristia. Sim, a Comunhão, a Eucaristia é o banquete eucarístico que nos é dado, mas o banquete eucarístico não é precedido, pelo contrário, ele vem junto com o banquete da Palavra. A  Eucaristia é a Eucaristia por causa do poder da Palavra, é por isso que a Palavra é proclamada, por isso que a Palavra nos é dada porque só ela pode preparar o nosso coração para que a Eucaristia realmente realize a obra de Deus na nossa vida.

Não participe mais da missa de forma distraída e avoada, não participe mais da missa disperso, não digo somente da celebração da missa, digo de toda a nossa vida. Não passe um dia sem se voltar para a Palavra de Deus, sem ouvir a Palavra de Deus, sem meditar a Palavra de Deus, sem ruminar a Palavra de Deus e cuidar para que aquilo que ouçamos entre por um ouvido e permaneça no coração e do coração saia para a vida, porque têm palavras que entram por um ouvido ou nem entram nos ouvidos, já voltam; outras entram e saem.

Que a Palavra de Deus permaneça e produza muitos frutos na nossa vida!

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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O gênio pedagógico de Cristo

O sermão das parábolas é o terceiro grande discurso com que São Mateus apresenta o ministério de Jesus. A partir de imagens simples, Cristo proclama a Israel “coisas escondidas desde a criação do mundo”. Mas por que, ao se dirigir às multidões, Jesus falava em parábolas? Que consequências tem essa pedagogia para a nossa vida espiritual? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 21 de julho, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!




Santo do dia 21/07/2021

 

 


São Lourenço de Bríndisi (Memória Facultativa)
Local: Lisboa, Portugal
Data: 21 de Julho † 1619


Lourenço nasceu em Bríndisi, em julho de 1559.

Conta-se que, com a idade de seis anos, pregou na Catedral da cidade natal, deixando o auditório pasmado.

Depois da morte do pai, procurou os franciscanos, com os quais ficou até os catorze anos.

Os turcos, então, ameaçaram Bríndisi, e o jovem, com a mãe, foi refugiar-se em Veneza, onde um tio se encarregou de sua educação.

Em 1575, fazia parte dos capuchinhos de Verona. Adotando o nome de Lourenço, foi noviço modesto, grave e amável. Amante da penitência, cingia-se com correntes de ferro, jejuava três dias por semana, alimentando-se somente de pão e verdura.

Meditando assiduamente os sofrimentos de Nosso Senhor, viveu em Verona até o dia em que, adoecendo, enviaram-no a Pádua, para que mudasse de ares e onde, depois da convalescença, continuasse os estudos.

Ótimo estudante, nas horas de lazer estudou o francês, o grego, o alemão, o siríaco e o hebraico.

São Lourenço principiou a pregar antes mesmo da ordenação.

Ordenado, continuou o ministério com redobrado calor. O papa Clemente VIII fê-lo pregar aos judeus de Roma durante três anos. Tendo obtido êxito incomum, graças aos bons conhecimentos que tinha do hebraico, acabou, pela cultura linguística, a percorrer a Europa: pregou na Hungria, Boêmia, Portugal, Bélgica, Suíça, Alemanha, França e Espanha.

Aplaudido, São Lourenço de Bríndisi buscava a sombra.

De 1602 a 1605 dirigiu a ordem. Sempre simples, doce e afável, assim levou a vida. Depois de ter fundado vários conventos, na Alemanha, no Tirol e na Áustria, faleceu em paz, em 1619, no dia 22 de julho, em Lisboa, onde, junto de Filipe III, tratava da causa dos napolitanos oprimidos.

São Lourenço de Bríndisi foi enterrado na Galícia. Beatificado em 1783 por Pio VI. Leão XIII canonizou-o em 1881.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 11 jul. 2021.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil