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Antífona de entrada

O Senhor conduziu o seu povo na esperança e recobriu com o mar seus inimigos, aleluia! (Sl 77, 53)
Edúxit eos Dóminus in spe, allelúia: et inimícos eórum opéruit mare, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (Ps. 77, 53 et 1)
Vernáculo:
O Senhor conduziu o seu povo na esperança e recobriu com o mar seus inimigos, aleluia! (Cf. MR: Sl 77, 53) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, que no Sacramento pascal restaurastes vossa aliança, reconciliando convosco a humanidade, concedei-nos realizar em nossa vida o mistério que celebramos na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 4, 1-12)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, depois que o paralítico fora curado, 1Pedro e João ainda estavam falando ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus. 2Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus.

3Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até ao dia seguinte, porque já estava anoitecendo. 4Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil.

5No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os anciãos e os mestres da Lei. 6Estavam presentes o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, João, Alexandre, e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. 7Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: “Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?”

8Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: “Chefes do povo e anciãos: 9hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. 10Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, — aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos — que este homem está curado, diante de vós. 11Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular.

12Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 117)


℟. A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular.


— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” Os que temem o Senhor agora o digam: “Eterna é a sua misericórdia!” ℟.

— “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! ℟.

— Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! ℟.


https://youtu.be/x9MQH_ayiM4
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117, 24) ℟.

Evangelho (Jo 21, 1-14)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus.

3Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.

6Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.

8Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.

11Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.

13Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Erit vobis hic dies memoriális, allelúia: et diem festum celebrábitis solémnem Dómino in progénies vestras: legítimum sempitérnum diem, allelúia, allelúia, allelúia. (Ex. 12, 14)


Vernáculo:
Este dia será para vós um memorial, aleluia, e o celebrareis como festa do Senhor. Vós o celebrareis, como preceito perene, em todas as vossas gerações, aleluia, aleluia, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 12, 14)

Sobre as Oferendas

Ó Deus de bondade, aperfeiçoai em nós o sublime diálogo simbolizado em nossas oferendas pascais, para que passemos dos afetos terrenos aos desejos do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Disse Jesus aos seus discípulos: Vinde, comei! E tomou o pão e lhes deu, aleluia! (Cf. Jo 21, 12-13)
Data est mihi omnis potéstas in caelo et in terra, allelúia: eúntes, docéte omnes gentes, baptizántes eos in nómine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti, allelúia, allelúia. (Mt. 28, 18. 19; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 12. 13. 14. 23. 24. 25. 27)
Vernáculo:
Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra, aleluia. Ide, pois, e fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, aleluia, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 18. 19)

Depois da Comunhão

Pai celeste, guardai no vosso constante amor aqueles que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, gozemos também de sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 22/04/2022
Jesus está mais perto do que nunca

O Corpo glorioso do Ressuscitado está no céu, mas nem por isso é inalcançável: nós o tocamos na Comunhão, lhe fazemos companhia diante do sacrário e recebemos a força que dele emana ao exercitarmos a fé que nele temos. Ainda hoje podemos dizer o que disse outrora o discípulo amado: “É o Senhor!”.

O Evangelho de hoje leva-nos às margens do mar de Tiberíades, onde encontramos, dedicados novamente à pesca, alguns dos discípulos do Senhor, à frente dos quais — como de costume — está Simão Pedro. Pedro encontra-se aqui, depois dos acontecimentos da Semana Santa, no ponto inicial do seu apostolado; foi neste mesmo mar, com efeito, que há cerca de três anos ele fora chamado a seguir Jesus. Desta vez, porém, o Senhor não está com ele na barca, mas de pé, às margens do lago. Como se costuma destacar sempre que se comenta esta passagem, o sentido místico da distância entre a barca de Pedro, em pleno mar, e Jesus ressuscitado, de pé em terra firme, é que nós estamos no mar deste mundo, com suas incertezas e dificuldades, enquanto Cristo está na glória e segurança do céu. E no entanto, apesar dessa distância aparentemente intransponível entre o Corpo e a Cabeça, Cristo pode, com uma só palavra, governar os rumos da Igreja, e não só governá-la, mas ainda estar em contato muito íntimo e muito verdadeiro com cada um dos seus membros. De fato, foi com uma curta frase: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis” que Ele tornou possível a pesca milagrosa, e foi com um simples convite: “Vinde comer” que Ele achegou a si os seus amigos. E se o pôde fazer então, antes de partir deste mundo, o pode fazer ainda uma vez, agora e enquanto durar a história. Ele, ainda que tenha ascendido ao céu, não abandonou os que resgatou por seu Sangue, senão que continua perto deles, dando-se-lhes de comer na Eucaristia, tocando com sua graça todos os que levantam o coração a Ele com fé e esperança. Sim, o Corpo glorioso do Ressuscitado está no céu, mas nem por isso se tornou inalcançável: tocamo-lo ao comungarmos, fazemos-lhe companhia diante do sacrário e recebemos a virtude santificadora que dele emana ao exercitarmos a fé que nele temos. Por esta razão, podemos com toda justiça dizer todos os dias, ao recebermos a Comunhão e sermos tocados pela graça do Espírito Santo, o que diz hoje o discípulo amado: “É o Senhor!”.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Cristo em terra, Apóstolos ao mar (Sexta-feira da Oitava de Páscoa)

De pé, às margens do mar de Tiberíades, está Cristo. Na barca, em meio às ondas, está Pedro com outros Apóstolos. Nesta cena, a um tempo simples e profunda, vemos representado o mistério do governo da Igreja. Cristo, Cabeça invisível, tudo governa da terra firme da pátria celeste, enquanto Pedro e seus sucessores, Cabeças visíveis, dirigem o leme da Igreja por entre as oscilações do tempo, mas sempre conforme as ordens do único e verdadeiro Monarca, sem o qual nada podem os esforços humanos: “Lançai a rede à direita”.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 22 de abril, e proclamemos com fé: “Cristo ressuscitou! Verdadeiramente ressuscitou!”


https://youtu.be/LNG0IY0FS7k
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Santo do dia 22/04/2022


Santos Sotero, Caio e Agapito, Papas (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália; Constantinopla, Turquia
Data: 22 de Abril † 175; 296; 536


Estes três papas, comemorados no mesmo dia no Martirológio Romano, não têm muita coisa em comum. Como acontece normalmente com os papas dos primeiros séculos, é preciso fazer crítica severa sobre as poucas informações que até nós chegaram. É o caso específico de Sotero e Caio: uma observação dos compiladores do novo calendário declara de fato: “As memórias de são Sotero († ano 175) e de são Caio (22 de abril de 296), introduzidas no calendário romano no século XIII, foram abolidas: de modo algum são Sotero e são Caio devem ser contados entre mártires. São Caio é lembrado no livro Depositio episcoporum (354), enquanto ignora-se o dia de nascimento de são Sotero”.

De são Sotero sabemos que foi papa de 166 a 175 e que escreveu uma carta para encorajar os perseguidos de Corinto: Eusébio de Cesareia traz a eufórica resposta de Dionísio que agradecia ao papa pela “abundância dos socorros que enviara aos santos, e pela consolação que oferecera com palavras de conforto aos irmãos que tinham recorrido a ele, assim como um pai amoroso teria feito com seus filhos”. E comunicava também que a carta do papa fora lida na reunião pública dominical e seria consultada com o mesmo cuidado tributado à carta que são Clemente enviara àquela comunidade.

De são Caio se dizia que era parente do próprio Diocleciano e que era além disso tio de certa santa Susana.

Parente de são Gregório Magno, santo Agapito foi papa e zeloso defensor da tradição católica por pouco menos de um ano, morrendo em Constantinopla a 22 de abril de 536. À capital do império romano do Oriente o papa fora na esperança, tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra greco-gótica da Itália, estourada em 535. Seus funerais foram tais como nunca tinham sido vistos em Constantinopla para bispo ou imperador. Sua intervenção obteve êxito positivo, porém contra o patriarca Antimo que pendia para o monofisismo e que ele o substituiu por um bispo católico, Mena. Como revelou o próprio Agapito numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém, era a primeira vez desde os tempos apostólicos (de são Pedro) que uma igreja oriental recebia um bispo consagrado pelo bispo de Roma.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil