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Antífona de entrada

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Coleta

Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Esd 9, 5-9)


Leitura do Livro de Esdras


5Na hora da oblação da tarde, eu, Esdras, levantei-me da minha prostração. E, com as vestes e o manto rasgados, caí de joelhos, estendi as mãos para o Senhor, meu Deus. 6E disse: “Meu Deus, estou coberto de vergonha e confusão ao levantar a minha face para ti, porque nossas iniquidades multiplicaram-se acima de nossas cabeças e nossas faltas se acumularam até ao céu. 7Desde os tempos de nossos pais até este dia, uma grande culpa pesa sobre nós: por causa de nossas iniquidades, nós, nossos reis e nossos sacerdotes, fomos entregues às mãos dos reis estrangeiros, à espada, ao cativeiro, à pilhagem e à vergonha, como acontece ainda hoje.

8Mas agora, por um breve instante, o Senhor nosso Deus concedeu-nos a graça de preservar dentre nós um resto, e de permitir que nos fixemos em seu lugar santo. Assim o nosso Deus deu brilho aos nossos olhos e concedeu-nos um pouco de vida no meio de nossa servidão. 9Pois éramos escravos, mas em nossa servidão o nosso Deus não nos abandonou. Antes, conseguiu para nós o favor dos reis da Pérsia, deu-nos bastante vida para podermos reconstruir o templo do nosso Deus e restaurar suas ruínas, e concedeu-nos um abrigo seguro em Judá e em Jerusalém”.

Salmo Responsorial (Tb 13, 2. 3-4. 5.8)


R. Bendito seja Deus que vive eternamente!


— Vós sois grande, Senhor, para sempre, e vosso reino se estende nos séculos! Porque vós castigais e salvais, fazeis descer aos abismos da terra, e de lá nos trazeis novamente: de vossa mão nada pode escapar. R.

— Vós que sois de Israel, dai-lhe graças e por entre as nações celebrai-o! O Senhor dispersou-vos na terra para narrardes sua glória entre os povos, e fazê-los saber, para sempre, que não há outro Deus além dele. R.

— Castigou-nos por nossos pecados, seu amor haverá de salvar-nos. Compreendei o que fez para nós, dai-lhe graças, com todo o respeito! R.

— Bendizei o Senhor, seus eleitos, fazei festa e alegres louvai-o! R.


https://youtu.be/OBIBEYIKpBU
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o Reino de Deus está chegando! (Mc 1, 15) R.

Evangelho (Lc 9, 1-6)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 1Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, 2e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. 3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. 6Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares.

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que possamos conseguir por este sacramento o que proclamamos pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eu sou o bom pastor: conheço minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem, diz o Senhor. (Jo 10, 14)

Depois da Comunhão

Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 22/09/2021
Onde o Reino de Deus está, o maligno não tem poder

“Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos” (Lucas 9,1-2).

Assim como o Senhor chamou os Doze e os enviou, Jesus está chamando a mim e a você. É Jesus quem chama e envia a sua Igreja para que exerça o poder e a autoridade sobre o mal. E não pode ser o contrário, permitindo que o mal tenha poder e autoridade sobre a nossa vida, quando Jesus é quem tem poder e autoridade sobre a ação do maligno. E os demônios, a perversidade, as ilusões, os enganos, as mentiras e todas as ações malignas agem no mundo em que estamos.

O que vamos fazer? Curvar a cabeça e simplesmente dizer: "Que pena! Que lamentável!?". Vamos assistir ao espetáculo do mal? Vamos permitir que o mal esteja crescendo, tomando corpo, forma, inclusive em nossas casas, em nossas famílias? De forma alguma, Jesus veio a nós para no meio de nós instaurar e instalar o Reino de Deus.

O Reino de Deus está aqui, ele está no meio de nós, e, onde o Reino de Deus está, o maligno não tem poder nem autoridade, mas nós não podemos servir a dois senhores, não podemos ter um pé no reino do mal e outro pé no Reino de Deus. O Reino de Deus exorciza a ação do mal no meio de nós, por isso, precisamos, com a unção que recebemos do Senhor, a unção que o batismo nos conferiu, precisamos na autoridade do Espírito, em nome de Jesus, agirmos no mundo onde estamos.

A nossa missão de batizados é anunciar o Reino de Deus, é expulsar os espíritos malignos e curar as doenças e as enfermidades

Primeiro, começo pelo ponto essencial: é preciso proclamar e anunciar o Reino de Deus. Existe muita gente para anunciar o reino das trevas, já existe muitas pessoas que são especialistas em fofocas e maledicências. Já existe pessoas que vivem em função disso, estão aí nas redes sociais, nos programas de televisão, estão nas ruas, nas casas, estão enviando para nós conteúdos do mal. Não precisamos disso, pelo contrário, precisamos ter repúdio a isso, porque essa não é a nossa missão de batizados.

A nossa missão de batizados é anunciar o Reino de Deus, é expulsar os espíritos malignos e curar as doenças e as enfermidades. Desculpa, mas de tanto ouvirmos as balburdias do mundo, estamos ficando doentes. Somos uma geração enferma e doente (mentalmente e emocionalmente falando), porque tudo isso que vem do mal entra em nós e nos deixa mal. É óbvio que nos deixa ansiosos, deprimidos, depressivos e, depois, tudo acarreta no nosso estado emocional e físico.

Muitas vezes, não temos ânimo para levantar porque estamos sendo derrubados pelas forças malignas. Exerça a autoridade que nos foi dada por Jesus, exerça na sua casa, na sua família, no seu lar, no seu trabalho, exerça na sua vida poder e autoridade; anuncie o Reino de Deus e cure os enfermos. Permitamos que Jesus nos use para curar as enfermidades dos tempos em que vivemos.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | A autoridade vem da humildade (Quarta-feira da 25.ª Semana do Tempo Comum)

No Evangelho de hoje, Jesus convoca os Apóstolos para lhes dar poder e autoridade. Trata-se, antes de tudo, do poder e da autoridade para expulsar demônios e curar doentes, mas também para proclamar a Palavra. Em seguida, impõe aos Doze uma série de normas que parecem não ter muito sentido: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas”.Cristo exige verdadeiro despojamento. O problema é que isso não parece ter relação alguma com o que se lê no versículo anterior. Afinal, se o Senhor lhes dera poder e autoridade, por que então os orienta a ter uma vida tão despojada?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 22 de setembro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!

https://youtu.be/ZI4irUExbgk

Santo do dia 22/09/2021


São Maurício, Exupério, Cândido e companheiros da Legião Tebana (Memória Facultativa)
Local: Saint-Maurice, França
Data: 22 de Setembro † c. 302


Pelos meados do século III, Orígenes escrevia que os novos recrutas do cristianismo provinham das classes populares, de modo especial, "entre os tecelões e sapateiros, populares". Mas também as famílias da burguesia provincial forneciam à religião de Cristo novos fiéis: advogados, magistrados, funcionários imperiais e legionários engrossavam as fileiras do cristianismo. A presença dos cristãos na milícia desmentia a suspeita de que eles não fossem bons cidadãos, embora alguns deles praticassem a objeção de consciência, quando se tratou, como no caso de Maurício e companheiros, pertencentes à legião tebana, não de defender o império dos seus inimigos, mas da própria fé no único Deus, recusando um sacrifício aos deuses, equivalente à apostasia.

A mentalidade cristã não podia naturalmente coincidir com a pagã. Embora respeitando as leis e sendo leais ao império, não punham a pátria terrena acima de tudo. Certo desinteresse pela extensão do império foi frequentemente trocado pela aversão e punido com extremo rigor. A prova disso é o episódio que tem como protagonista Maurício, Exupério, Cândido e todos os seus comilicianos cristãos. Submetidos à flagelação e depois decapitados por se recusarem a prosseguir contra a Gália numa expedição que iria punir os cristãos ou (conforme outra narração) por se recusarem a sacrificar aos deuses antes de marchar contra os rebeldes bagaudi. A primeira versão é tirada da Paixão dos mártires, escrita pelo bispo de Lião, Euquério, em 450. Segundo esta narração, Maurício e companheiros pertenciam à legião tebana, que Maximiano Hércules, associado ao governo em 286, como colega do imperador Diocleciano, transferira com outras tropas do Egito à Gália para barrar a difusão do cristianismo. Chegados a Agaunum (atual São Maurice, no Valese), junto a Martigny, Maurício e companheiros não quiseram prosseguir por uma razão muito compreensível.

Maximiano, após ter feito aplicar aos revoltosos humilhante flagelação pública, por dizimação, não tendo conseguido dobrar-lhes a obediência, fez decapitar a legião toda (milhares de soldados; segundo a paixão, talvez seis mil, é mais provável que tenha sido uma coorte). Não obstante o juízo contrastante dos estudiosos sobre a Paixão escrita pelo bispo Euquério, existem testemunhos muito antigos do culto dos mártires de Agaunum, onde as escavações efetuadas em 1893 descobriram os restos de uma basílica primitiva do século IV.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Maurício e companheiros, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil