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Memória Facultativa

São João Paulo II, papa ou Santa Maria no Sábado


Antífona de entrada

Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. (Sl 16, 6. 8)
Ego clamávi, quóniam exaudísti me, Deus: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: custódi me, Dómine, ut pupíllam óculi: sub umbra alárum tuárum prótege me. Ps. Exáudi Dómine iustítiam meam: inténde deprecatiónem meam. (Ps. 16, 6. 8 et 1)
Vernáculo:
Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. (Cf. MR: Sl 16, 6. 8) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor, e vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ef 4, 7-16)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 7cada um de nós recebeu a graça na medida em que Cristo lha deu. 8Daí esta palavra: “Tendo subido às alturas, ele capturou prisioneiros, e distribuiu dons aos homens”. 9“Ele subiu!” Que significa isso, senão que ele desceu também às profundezas da terra? 10Aquele que  desceu é o mesmo que subiu mais alto do que todos os céus, a fim de encher o universo. 11E foi ele quem instituiu alguns como apóstolos, outros como profetas, outros ainda como evangelistas, outros, enfim, como pastores e mestres. 12Assim, ele capacitou os santos para o ministério, para edificar o corpo de Cristo, 13até que cheguemos todos juntos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao estado do homem perfeito e à estatura de Cristo em sua plenitude. 14Assim, não seremos mais crianças ao sabor das ondas, arrastados por todo vento de doutrina, ludibriados pelos homens e induzidos por sua astúcia ao erro. 15Motivados pelo amor, queremos ater-nos à verdade e crescer em tudo até atingirmos aquele que é a Cabeça, Cristo. 16Graças a ele, o corpo, coordenado e bem unido, por meio de todas as articulações que o servem, realiza o seu crescimento, segundo uma atividade à medida de cada membro, para a sua edificação no amor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 121)


℟. Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!”


— Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas. ℟.

— Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. ℟.

— Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi. ℟.


https://youtu.be/dgE0ilDmdWY
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida. (Ez 33, 11) ℟.

Evangelho (Lc 13, 1-9)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam.

2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.

6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’ 8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos, e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos com liberdade, para que, purificados pela vossa graça, sejamos renovados pelos mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do Homem veio dar a sua vida para a salvação dos homens. (Mc 10, 45)
Domine Dóminus noster, quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra! (Ps. 8, 2ab; ℣. Ps. 8, 2c. 3. 4. 5. 6-7a. 7b-8. 9)
Vernáculo:
Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! (Cf. LH: Sl 8, 2ab)

Depois da Comunhão

Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na Eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 22/10/2022
O porquê das calamidades

“Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.


V. 1. Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. — O evangelista, no mesmo passo em que Cristo dizia o que ficou narrado no final do capítulo anterior, diz que se aproximaram alguns homens para lhe contar o que Pilatos tinha feito a certos galileus; mas não diz com que intenção lho vieram contar. Maldonado opina que o caso teria sucedido naquela mesma hora, e que lho vieram anunciar simplesmente por ser novidade. No entanto, afirma ser verossímil que essas pessoas o tenham procurado, não para lhe contar algo novo e recente, mas para interrogá-lo sobre o acontecido, a saber: pelo motivo de Deus o ter permitido, assim como, noutra ocasião, os discípulos se aproximaram dele para lhe perguntar sobre um cego de nascença: Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego? (Jo 9, 2). — Com relação ao fato em si, afirma Cornélio a Lápide que os galileus em questão foram mortos no monte Gerizim, na Samaria, por ordem de Pilatos, de modo que o sangue deles acabou se misturando com o das vítimas que ali sacrificavam (cf. Flávio Josefo, Antiq. XVIII 7; Hegesipo, De excid. II). Eram, portanto, samaritanos de origem e pátria, mas “galileus” por seita e heresia, ou seja, seguidores de Judas Galileu (cf. At 5, 37), que ainda na época de Cristo arrastou consigo um grupo de rebeldes contra o César romano, sob a alegação de que um povo fiel e consagrado ao culto divino não poderia estar sujeito a um governante pagão nem ser obrigado a pagar-lhe tributo. Contra tais ideias o Senhor e os Apóstolos ensinaram várias vezes, inculcando no povo, v.gr., o dever de pagar imposto às autoridades constituídas (cf. Mt 22, 21; Rm 13, 7s).

V. 2. Jesus lhes respondeu. — Qualquer pois que tenha sido a intenção com que lhe deram a notícia, Jesus se aproveitou daquela calamidade para trazer a melhor mente e estimular a uma salutar penitência os que o tinham procurado, isto é, para que não recaísse sobre eles, por seus pecados, pena semelhante à que se abateu, por outros motivos, sobre aqueles galileus. — Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? Era o que pensavam e concluíam daquela chacina, mas sem razão, porque: a) as calamidades da vida nem sempre se devem, necessariamente, a uma culpa pessoal, pois Deus as pode permitir ora como exemplo para outros, a fim de que se corrijam antes de sofrerem penas iguais ou piores, ora como tribulação passageira para os que sofrem, a fim de crescerem em virtude; b) e os que, mesmo culpados, não são castigados na vida presente não devem presumir que, sem arrependimento e emenda de vida conseguirão escapar dos castigos eternos da vida futura. Por isso acrescenta o Senhor:

V. 3. Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. — Estabelece Cristo uma comparação entre os galileus mortos e seus interlocutores, mas não quanto ao gênero das penas, como se dissesse: “Todos morrereis como eles morreram, não de morte física, mas espiritual; não com suplício temporal, mas eterno”. Nem há inconveniente em que, num mesmo lugar e no mesmo contexto, Jesus passe das penas temporais a falar das eternas. “Antes, é nisto que consiste toda a força, toda a graça desta passagem. Assim pois agia Cristo, para que, a partir do suplício temporal que padeceram aqueles, trouxesse a seus ouvintes a lembrança do eterno”, como se dissesse: “Pilatos lhes matou os corpos, mas não lhes pôde matar alma. Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena (Mt 10, 28), nem julgueis miseráveis os que sofreram a morte corporal que me contastes; ao contrário, tende por tais os que passarão pela morte da alma, à qual vos haveis de submeter também vós”, se não vos converterdes. — Em resumo, Cristo nos ensina aqui a voltar a mente, diante dos desastres da vida e da caducidade do mundo, para os nossos pecados, para produzirmos, enquanto há tempo, dignos frutos de penitência.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Tragédias: avisos da Providência (Sábado da 29.ª Semana do Tempo Comum)

Se é verdade que nem todos os sofrimentos e calamidades da vida são, necessariamente, castigos de alguma culpa, nem por isso eles deixam de ser um aviso providencial e oportuno: esta vida, tão frágil e instável, passa como uma nuvem, e por mais tristes que sejam as tragédias temporais, nada se compara à única verdadeira desgraça, que é perder eternamente a própria alma.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 22 de outubro, e meditemos juntos mais uma página do santo Evangelho!


https://youtu.be/BYgbAlBwgKQ
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Santo do dia 22/10/2022

Ouça no Youtube

São João Paulo II (Memória Facultativa)
Local: Cidade do Vaticano
Data: 22 de Outubro† 2005


Karol Wojtyła nasceu a 18 de Maio de 1920 em Wadowice, na Polônia meridional, onde viveu até 1938, quando se inscreveu na faculdade de filosofia da Universidade Jagelónica e se transferiu para Cracóvia. No Outono de 1940 trabalhou como operário nas minas de pedra e depois numa fábrica química. Em Outubro de 1942 entrou no seminário clandestino de Cracóvia e a 1 de Novembro de 1946 foi ordenado sacerdote.

A 4 de Julho de 1958, Pio XII nomeou-o bispo auxiliar de Cracóvia. Recebeu a ordenação episcopal a 28 de Setembro seguinte. Como lema episcopal escolheu a expressão mariana Totus tuus de são Luís Maria Grignion de Montfort.

Primeiro como auxiliar e depois, a partir de 13 de Janeiro de 1964, como arcebispo de Cracóvia, participou em todas as sessões do concílio Vaticano II. A 26 de Junho de 1967 foi criado cardeal por Paulo VI.

Em 1978 participou no conclave convocado depois da morte de Montini e no sucessivo após o inesperado falecimento de Luciani. Na tarde de 16 de Outubro, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa. Primeiro Pontífice eslavo da história e primeiro não italiano depois de quase meio milênio, desde o tempo de Adriano VI (1522-1523).

Personalidade poliédrica e carismática, afirmou-se imediatamente pela grande capacidade comunicativa e pelo estilo pastoral fora dos esquemas. A têmpera e o vigor de uma idade relativamente jovem permitiu que empreendesse uma atividade intensíssima, ritmada sobretudo pelo multiplicar-se das visitas e das viagens: no total foram 104 internacionais e 146 na Itália, com 129 países visitados nos cinco continentes.

Desde o início trabalhou para dar voz à chamada Igreja do silêncio. A insistência sobre os temas dos direitos do homem e da liberdade religiosa tornou-se assim uma constante do seu magistério. Tanto que hoje é largamente reconhecido o contributo relevante da sua ação para as vicissitudes que determinaram a queda do muro de Berlim em 1989 e o sucessivo colapso dos regimes filo-soviéticos. Neste contexto provavelmente insere-se o gravíssimo episódio do atentado do qual foi vítima a 13 de Maio de 1981 por obra do turco Ali Agca.

Ao lado da polêmica anticomunista, desenvolveu-se também uma leitura crítica do capitalismo, submetido a uma análise crítica em três das suas 14 encíclicas: a Laborem exercens (1981), a Sollicitudo rei socialis (1987) e a Centesimus annus (1991). Também foi assídua a sua atividade a favor da paz, que se entrelaça com a busca do diálogo com as grandes religiões — em particular com o judaísmo e com o islã — e com o novo impulso impresso no caminho ecumênico.

Em 1983 promulgou o novo Codex iuris canonici e depois providenciou a reforma da Cúria romana com a constituição apostólica Pastor bonus de 1988. Favoreceu também a dimensão da colegialidade episcopal no governo da Igreja, sobretudo através da convocação de quinze sínodos dos bispos. Entre os números de um pontificado bastante longo — em segundo lugar por duração só ao de Pio IX (1846-1878) — podem ser mencionadas também as frequentes cerimônias de beatificação e canonização, durante as quais foram proclamados 1.338 beatos e 482 santos.

Com o passar dos anos a atenção do Pontífice focalizou-se sobretudo na celebração do grande jubileu do ano 2000. O evento assumiu um significado altamente simbólico no âmbito da sua missão pastoral e teve uma forte importância penitencial, expressa de modo emblemático no dia do perdão (12 de Março).

O encerramento do jubileu abriu a fase conclusiva do pontificado, marcada sobretudo pelo progressivo agravamento das condições de saúde do Papa, que depois de uma longa e angustiante agonia morreu na noite de 2 de Abril de 2005.

Após 26 dias do seu falecimento, Bento XVI concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescritos permitindo o início da causa de canonização. E o mesmo Papa o proclamou beato a 1 de Maio de 2011. Foi canonizado a 27 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.

Fonte: vatican.va

São João Paulo II, rogai por nós!

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