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Antífona de entrada

Louvem as virgens o nome do Senhor, porque só ele é excelso; sua glória excede a terra e o céu. (Sl 148, 12-14)
Loquébar de testimóniis tuis in conspéctu regum, et non confundébar: et meditábar in mandátis tuis quae diléxi nimis. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Ps. 118, 75. 120 et 1)
Vernáculo:
Sei que os vossos julgamentos são corretos, e com justiça me provastes, ó Senhor! Perante vós sinto tremer a minha carne, porque temo vosso justo julgamento! Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 75. 120 e 1)

Coleta

Ó Deus, sede favorável às nossas súplicas e dignai-vos atender as nossas preces pela intercessão de Santa Cecília. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ap 14, 14-19)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, 14na minha visão, vi uma nuvem branca e sentado na nuvem alguém que parecia um “filho de homem”. Tinha na cabeça uma coroa de ouro e, nas mãos, uma foice afiada. 15Saiu do Templo um outro anjo, gritando em alta voz para aquele que estava sentado na nuvem: “Lança tua foice, e ceifa. Chegou a hora da colheita. A seara da terra está madura!” 16E aquele que estava sentado na nuvem lançou a foice, e a terra foi ceifada. 17Então saiu do templo que está no céu mais um anjo. Também ele tinha nas mãos uma foice afiada. 18E saiu, de junto do altar, outro anjo ainda, aquele que tem o poder sobre o fogo. Ele gritou em alta voz para aquele que segurava a foice afiada: “Lança a foice e colhe os cachos da videira da terra, porque as uvas já estão maduras”. 19E o anjo lançou a foice afiada na terra, e colheu as uvas da videira da terra. Depois, despejou as uvas no grande lagar do furor de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 95)


℟. O Senhor vem julgar nossa terra.


— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça. ℟.

— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas ℟.

— na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade. ℟.


https://youtu.be/_h8UdQPjCo4
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Permanece fiel até a morte, e a coroa da vida eu te darei! (Ap 2, 10c) ℟.

Evangelho (Lc 21, 5-11)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Afferéntur regi vírgines: próximae eius afferéntur tibi in laetítia et exsultatióne: adducéntur in templum regi Dómino. (Ps. 44, 15. 16)


Vernáculo:
Em vestes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo; entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real. (Cf. LH: Sl 44, 15. 16)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, nós vos trazemos nossas oferendas, proclamando as vossas maravilhas na festa de santa Cecília. Assim como vos agradaram os méritos das vossas virgens, seja de vosso agrado o nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Chegou o Esposo, e as virgens que estavam preparadas entraram com ele para as núpcias. (Mt 24, 10)

Ou:


Aquele que me ama será amado por meu Pai. Nós viremos a ele, e faremos nele nossa morada. (Jo 14, 21. 23)
Confundántur supérbi, quia iniúste iniquitátem fecérunt in me: ego autem in mandátis tuis exercébor, in tuis iustificatiónibus, ut non confúndar. (Ps. 118, 78. 80; ℣. Ps. 118, 1. 41. 85. 87. 113. 123. 157. 161. 166. 174)
Vernáculo:
Humilhação para os soberbos que me oprimem! Eu, porém, meditarei vossos preceitos. Meu coração seja perfeito em vossa lei, e não serei, de modo algum, envergonhado! (Cf. LH: Sl 118, 78. 80)

Depois da Comunhão

Ó Pai, a Eucaristia que recebemos na festa da virgem santa Cecília nos desperte e ilumine; fazei que esperemos vigilantes à chegada de vosso Filho e sejamos admitidos às suas núpcias eternas. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 22/11/2022
Vem, Senhor Jesus!

O mundo tal como o conhecemos passará e, em seu lugar, surgirá um novo céu e uma nova terra. Será o Dia do Juízo, da vinda gloriosa de Nosso Senhor.

Jesus fala-nos no Evangelho de hoje da destruição do Templo de Jerusalém e dos sinais que acompanharão o Fim dos Tempos. Esse tom escatológico, tão característico das últimas semanas do Ano Litúrgico, aponta justamente para o caráter passageiro da história humana, cujo ponto final coincidirá com a vinda gloriosa do Filho do Homem, que dará aos justos a alegria do céu e aos maus, os tormentos do inferno. Ao longo desta última semana antes do início do Advento, a Liturgia das Horas cantará o hino Dies iræ, composto no século XIII por Tomás de Celano e largamente utilizado, até as reformas do Concílio Vaticano II, como sequentia antes do Evangelho nas Missas de Requiem. Somos assim despertados para a realidade daquele dia tremendo em que, ao som das trombetas do Juízo, se dissolverão em cinza os séculos, conforme o testemunho profético de David, rei de Israel, e da Sibila, símbolo dos povos pagãos, em cujo espírito, ainda que privado da luz da fé e das promessas divinas, não faltou essa intuição tão clara quanto humana de que o mundo, esfacelando-se pouco a pouco, há de chegar a um fim. A caducidade das realidades visíveis — a natureza, os corpos, a saúde, a beleza, o vigor físico etc. — grita-nos aos ouvidos e indica, inclusive aos que não crêem ou se obstinam na infidelidade, que o mundo não pode durar para sempre. E a Revelação divina, vindo lançar novas luzes sobre o que a razão natural por si mesma é capaz de descobrir, abre-nos o horizonte de um outro mundo, que não é transitório como este, mas eterno. Cristo virá, sim, e virá premiar com um Reino de amor e de paz, de justiça e de verdade, aos que perseverarem até o fim no cumprimento de seus Mandamentos e, de cabeça erguida e cheios de esperança, forem encontrados dignos de participar de sua Ressurreição. — Maranatha! Vem, Senhor Jesus!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | A bravura de uma virgem (Memória de Santa Cecília, Virgem e Mártir)

A Igreja celebra hoje a memória de Santa Cecília, uma das mártires mais veneradas da Igreja romana. Condenada à morte porque se negou a oferecer sacrifício aos ídolos pagãos, Cecília suportou o tormento do martírio em meio a hinos e cânticos de louvor, razão por que é venerada hoje como padroeira dos músicos e poetas. Foi virgem consagrada e, com seu exemplo de pureza e fidelidade a Cristo, conseguiu converter seu marido, Valeriano, e motivá-lo a entregar-se também de corpo e alma a Deus.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 22 de novembro, e peçamos ao Senhor que, por intercessão de Santa Cecília, sempre reaviva em nós o fogo da caridade apostólica.


https://youtu.be/LNCVVImPy7Y
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Santo do dia 22/11/2022

Ouça no Youtube

Santa Cecília (Memória)
Local: Roma, Itália
Data: 22 de Novembro


Cecília é uma das sete mulheres mártires de quem se faz menção no Cânon romano, e uma das santas mais veneradas durante a Idade Média. Pertence ao seleto grupo das virgens mártires romanas. Contudo, não sabemos nada historicamente comprovado sobre ela, sequer sobre sua existência. Uma Santa Cecília certamente terá existido. Tudo, porém, que se conta desta mártir chegou a nós através da "Paixão de Santa Cecília", que narra o seu martírio. Esta passio, porém, data do fim do século V.

As primeiras notícias sobre Cecília dizem que ela pertencia à nobreza romana, como o atesta o nome dos Cecílios. Ela havia consagrado sua virgindade perpetuamente ao Senhor. Sem seu conhecimento fora prometida em casamento pelos pais a um jovem pagão chamado Valeriano. No mesmo dia das núpcias ela declarou ao noivo ainda pagão que um anjo guardava sua virgindade consagrada. O rapaz quis ver o anjo para crer. Ela lhe prometeu que o mostraria, contanto que ele se fizesse cristão como ela. Um sacerdote o instruiu e o batizou. Depois disso ele viu realmente o anjo protetor ao lado de Cecília. Narra ainda que pouco depois Valeriano com Tibúrcio, seu irmão, foram martirizados por se declararem cristãos. Deve tratar-se de uma história romanceada em favor da virgindade e não de relato histórico. Uns meses mais tarde, Cecília teria sido condenada à morte num quarto de banho superaquecido. Como seu corpo foi encontrado ainda vivo, um golpe de espada teria dado fim àquela existência. O papa Urbano teria mandado recolher seu corpo e depositá-lo nas catacumbas de São Calisto, perto da cripta dos papas. Mais tarde, teria sido transportada para a basílica dedicada a Santa Cecília, construída sobre a antiga casa dos Cecílios. Antes do aparecimento de tal narrativa, não se tem nenhuma notícia do culto litúrgico à virgem mártir Cecília.

Aliás, a partir da basílica dedicada a Santa Cecília, há outras interpretações do surgimento e da existência da santa. Era costume que nobres romanos cristãos ou esposos de matronas cristãs cedessem suas casas para o culto dos cristãos. Assim também o fez um tal Cecílio. Com a liberdade da Igreja, os cristãos de Roma construíram igrejas no lugar das casas que tinham sido "casas da Igreja": casa de Clemente, casa de Pudêncio, casa de Cecílio. Ao mesmo tempo, começou-se a construir igrejas sobre o túmulo dos mártires. Onde não havia lugar de martírio, eram colocadas relíquias de mártires sob o altar. Assim pode ter acontecido com a Casa ou Igreja de Cecílio. Ela se tornou Ecclesia caeciliana e, por que não, "Ecclesia Sanctae Caeciliae". Também nesta interpretação, como no caso de São Cristóvão (o carregador de Cristo), não se perde nada do mistério celebrado. Todo cristão que dá testemunho de Cristo eleva a Deus um canto novo diante do trono e do Cordeiro (cf. Ap 14, 3-4).

Mais tardia é a interpretação de seu papel de inspiradora e patrona da música e do canto sagrado. A passio conta que no dia do seu casamento, ouvindo os sons dos instrumentos musicais, Cecília cantava a Deus em seu coração. Os artistas da Renascença representam Santa Cecília com um instrumento musical nas mãos; e músicos e cantores a celebram como sua protetora. Isto parece basear-se na falsa interpretação de uma frase do seu antigo oficio litúrgico.

Hoje, os textos da Missa de Santa Cecília não fazem mais alusão ao aspecto de Santa Cecília ligada à música e ao canto. A Oração coleta, bastante sóbria e genérica, diz: Ó Deus, sede favorável às nossas súplicas e dignai-vos atender as nossas preces pela intercessão de Santa Cecília. Não considera, pois, qualquer aspecto lendário de sua vida.

Na leitura patrística, comentando o SI 32, Santo Agostinho desenvolve o tema: Cantai a Deus com arte e com júbilo. O responsório traduz em belo louvor a reflexão de Santo Agostinho: Vosso louvor é transbordante de meus lábios, cantam eles vossa glória o dia inteiro. A alegria cantará sobre meus lábios e minha alma libertada exultará. Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo.

Este cântico novo é próprio de todos os mártires e dos cristãos em geral. Que, a exemplo dos mártires, possamos transformar nossa vida num cântico novo ao Esposo e ao Cordeiro.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Cecília, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil