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Memória Facultativa

São Turíbio de Mogrovejo, bispo


Antífona de entrada

Orientai meus passos, Senhor, segundo a vossa palavra, e que o mal não domine sobre mim! (Sl 118, 133)
Meditátio cordis mei in conspéctu tuo semper: Dómine adiútor meus, et redémptor meus. Ps. Caeli enárrant glóriam Dei: et ópera mánuum eius annúntiat firmaméntum. (Ps. 18, 15 et 2)
Vernáculo:
Os pensamentos que me ocupam, Senhor, estão sempre diante de Vós. Senhor, Vós sois o meu auxílio e o meu Redentor. Sl. Os Céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a grandeza das suas obras. (Cf. MRQ: Sl 18, 15 e 2)

Coleta

Ó Deus de bondade, concedei que, formados pela observância da Quaresma e nutridos por vossa palavra, saibamos mortificar-nos para vos servir com fervor, sempre unânimes na oração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Dt 4, 1. 5-9)


Leitura do Livro do Deuteronômio


Moisés falou ao povo, dizendo: 1“Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida que o Senhor Deus de vossos pais vos vai dar. 5Eis que vos ensinei leis e decretos conforme o Senhor meu Deus me ordenou, para que os pratiqueis na terra em que ides entrar e da qual tomareis posse.

6Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas as leis, digam: ‘Na verdade, é sábia e inteligente esta grande nação!’ 7Pois, qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? 8E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos? 9Mas toma cuidado! Procura com grande zelo não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e nada deixes escapar do teu coração por todos os dias de tua vida; antes, ensina-o a teus filhos e netos”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 147)


℟. Glorifica o Senhor, Jerusalém!


— Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus! Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou. ℟.

— Ele envia suas ordens para a terra, e a palavra que ele diz corre veloz. Ele faz cair a neve como lã e espalha a geada como cinza. ℟.

— Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos e suas leis a Israel. Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos. ℟.


https://youtu.be/C_bTI1_ieYQ
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℟. Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!
℣. Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Cf. Jo 6, 63c. 68c) ℟.

Evangelho (Mt 5, 17-19)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.

19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar, será considerado grande no Reino dos Céus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, fac mecum misericórdiam tuam, propter nomen tuum: quia suávis est misericórdia tua. (Ps. 108, 21)


Vernáculo:
Mas vós, Senhor, tratai-me bem, por vosso nome, salvai-me, pois suave é vosso amor! (Cf. Saltério: Sl 108, 21)

Sobre as Oferendas

Recebei, ó Deus, com estas oferendas, as preces do vosso povo, e a nós, que celebramos estes mistérios, defendei-nos de todos os perigos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós me ensinareis, Senhor, o caminho da vida: perfeita é a alegria em vossa presença. (Sl 15, 11)
Notas mihi fecísti vias vitae: adimplébis me laetítia cum vultu tuo, Dómine. (Ps. 15, 11; ℣. Ps. 15, 1. 2. 3. 5. 6. 7. 8. 9. 10)
Vernáculo:
Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! (Cf. LH: Sl 15, 11)

Depois da Comunhão

Santifique-nos, ó Deus, esta mesa celeste da qual participamos para que, purificando-nos de todo erro, ela nos torne dignos das vossas promessas. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 23/03/2022
A Lei do amor

Por Cristo e em Cristo, Deus nos oferece a graça de cumprirmos, em seu sentido pleno e verdadeiro, a Lei de amor que Ele nos impôs.

No Evangelho, Jesus diz que não veio abolir a Lei, mas levá-la a pleno cumprimento. Trata-se da realização de tudo o que Deus prometera e prepara, sob signos e figuras, ao longo de todo o Antigo Testamento. O Senhor quis, de modo bastante pedagógico, preparar o seu povo para a vinda de Cristo, e Ele o fez, em primeiro lugar, buscando inculcar nos israelitas critérios morais e de justiça superiores à lógica — animal, poder-se-ia dizer — da vingança. Com efeito, existe dentro de nós uma tendência muito forte e bem enraizada a querermos nos vingar de todos os que nos fazem alguma injustiça; é uma capacidade de fúria e, às vezes, de destruição que se oculta em nossa alma. Ofendidos por algo, irrompemos com raiva e, se for possível, estraçalhamos o que estiver por perto.

Ora, a antiga Lei foi imposta, entre outras razões, precisamente como um freio à violência e ao egoísmo, que impediriam o povo hebreu de reconhecer, na hora oportuna, a chegada de seu Rei e Messias. A Torá, nesse sentido, foi dada ao povo para que ele, deixando gradativamente as obras da carne, se tornasse capaz de receber com cada vez mais clareza a mensagem do amor. É por isso que a santidade — vivida por homens como Ezequiel, Jeremias etc. — era, no Antigo Testamento, mais exceção do que regra, já que é impossível ser santo sem ter um coração manso e amante do Senhor. É com Cristo, por quem nos veio a verdade e a graça, que recebemos a capacidade de amar efetivamente a Deus de toda a alma, de todo o coração, com todo o nosso ser. Ele veio dar-nos a força para cumprirmos a Lei em seu sentido pleno e verdadeiro, a graça de amarmos como Ele nos ama e o poder de tornar-nos mais do que servos, ou seja, filhos de Deus. Que nesse tempo que nos resta de Quaresma possamos aproximar-nos de Jesus e pedir-lhe a graça de vivermos plenamente a Lei do amor. Roguemos ainda à nossa Mãe bendita, Maria SS., pedindo-lhe que faça converter-se em carne e caridade o coração de pedra e egoísmo que trazemos dentro do peito.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | O que Deus espera de nós? (Quarta-feira da 3.ª Semana da Quaresma)

Jesus Cristo, cumprindo a Lei, realizou as profecias e, realizando as profecias, cumpriu cabalmente a Lei. Cumpriu a Lei, porque foi a realidade que prefiguravam os ritos, o Legislador que promulgara os preceitos e o Servo que os observou perfeitamente. Realizou os profetas, já que, pelo poder de seu Sangue, instaurou um reino de graça e, pela autoridade de sua obediência, nos deu a todos a capacidade de cumprir a mesma Lei, gravada não mais em tábuas de pedra, mas na carne de nossos corações.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 23 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/MCTC5NtcDOw
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Santo do dia 23/03/2022


São Turíbio de Mogrovejo (Memória Facultativa)
Local: Saña, Peru
Data: 23 de Março † 1606


Turíbio nasceu na Espanha pelo ano de 1538 e morreu em Santa, no Peru, como arcebispo de Lima, aos 23 de março de 1606.

Lima pode com razão ser chamada a cidade dos santos na América Latina. No prazo de um século aí morreram Santa Rosa de Lima, São Francisco Solano, São Martinho de Porres ou de Lima e São Turíbio, que aí exerceu o pastoreio durante 25 anos. Por vocação, dedicou-se ao Direito.

Turíbio, que não pensava em tornar-se sacerdote, atraiu as atenções do rei Filipe II que, mesmo como leigo, o nomeou presidente do tribunal da Inquisição de Granada. Procurando dar uma resposta adequada aos problemas que agitavam o Peru, o rei apresentou sua candidatura a arcebispo de Lima, mesmo a contragosto de Turíbio. Aceita a indicação por parte da autoridade eclesiástica, Turíbio recebe a ordem do episcopado e rumou para a colônia espanhola, chegando a Lima em 1581. Lá ele iria ser por vinte e cinco anos o pastor incansável de seus fiéis, o defensor dos humildes, sobretudo dos indígenas, e reformador dos costumes e das instituições eclesiásticas, o enérgico opositor aos desmandos do poder civil e dos colonizadores espanhóis. Visitou várias vezes sua enorme diocese, nas condições mais precárias. Por toda parte organizou paróquias, reuniu sínodos para tratar dos ingentes problemas eclesiásticos, segundo as normas recentemente emanadas pelo Concilio de Trento. Fundou o primeiro Seminário eclesiástico das Américas. No campo social atribulava-o, sobretudo, a condição espiritual e econômica dos indígenas, explorados e maltratados por muitos colonizadores. Defendeu energicamente os oprimidos contra a crueldade e falta de escrúpulos dos brancos. A tamanho trabalho São Turíbio juntava uma profunda piedade e espírito de penitência. Morreu no campo de luta durante uma visita pastoral, a 440km distantes de Lima.

A Igreja está, pois, diante de um grande pastor missionário. Nele se comemora a Igreja toda missionária, exercendo a missão de Cristo Jesus, o Bom Pastor. Pregou incansavelmente a reforma dos costumes através de uma sincera conversão à verdade do Evangelho. A Oração coleta realça sua solicitude pastoral e o zelo pela verdade. Por sua intercessão podemos esperar um contínuo aumento de fé e de santidade.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil