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Antífona de entrada

Povo adquirido por Deus, anunciai os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas à sua luz maravilhosa, aleluia. (Cf. 1Pd 2, 9)
Misericórdia Dómini plena est terra, allelúia: verbo Dei caeli firmáti sunt, allelúia, allelúia. Ps. Exsultáte iusti in Dómino, rectos decet collaudátio. (Ps. 32, 5. 6 et 1)
Vernáculo:
A terra está repleta da misericórdia do Senhor; por sua palavra os céus foram firmados, aleluia. (Cf. MR: Sl 32, 5-6) Sl. Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. (Cf. LH: Sl 32, 1)

Coleta

Deus de bondade, pela solenidade pascal dais ao mundo remédios celestiais; sede indulgente com a vossa Igreja, para que a celebração nesta terra nos seja proveitosa para a vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 13, 44-52)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus. 45Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia.

46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, sabei que nos vamos dirigir aos pagãos. 47Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra’”.

48Os pagãos ficaram muito contentes quando ouviram isso, e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se por toda a região. 50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 97)


℟. Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. ℟.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! ℟.


https://youtu.be/xYS0JIusX1Y
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos. (Jo 8, 31b-32) ℟.

Evangelho (Jo 14, 7-14)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7“Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!”

9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Paiʼ? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.

11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus, Deus meus, ad te de luce vígilo: et in nómine tuo levábo manus meas, allelúia. (Ps. 62, 2. 5)


Vernáculo:
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! (Cf. LH: Sl 62, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos pedimos, santificai com benevolência estes dons e, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Pai, aqueles que me destes estejam comigo, onde eu estou, para que contemplem a minha glória, a glória que me destes, aleluia. (Cf. Jo 17, 24)
Tanto témpore vobíscum sum, et non cognovístis me? Philíppe, qui videt me, videt et Patrem, allelúia: non credis quia ego in Patre, et Pater in me est? Allelúia, allelúia. (Io. 14, 9; ℣. Ps. 32, 1. 2. 3. 6. 12. 13. 18)
Vernáculo:
Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, viu o Pai, aleluia. Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? Aleluia, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Jo, 14, 9a. 10a)

Depois da Comunhão

Alimentados, Senhor, com os dons deste sagrado mistério, nós vos pedimos humildemente que nos faça crescer na caridade a Eucaristia que vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 27/04/2024
A fé: um ver sem ver

“Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai?’ Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim?”

Apesar de obscura por seu objeto, que são as verdades sobrenaturais que superam toda compreensão humana, a fé católica é luz em dois sentidos: a) por nos dar acesso, suposta a Revelação divina, aos mistérios íntimos de Deus, ainda que encobertos com certo véu e envoltos em certa escuridão; b) e por nos permitir conhecer, como virtude que é do intelecto, sempre melhor as verdades divinas, não porque as veja em sua evidência intrínseca nem, muito menos, porque as demonstre a partir de princípios naturais, mas por penetrá-las sempre mais fundo, contemplando-as de ângulos diversos e descobrindo nelas, à luz da graça, matizes e riquezas sempre novos. A fé, portanto, ainda que seja um assentimento ao que não se vê nem compreende em si mesmo, nada tem de confiança cega e irracional, porque o seu objeto é a Verdade primeira, que habita, sim, em luz inacessível, mas que nos garantiu com sua autoridade a coerência do que cremos e nos prometeu, por sua bondade, a visão direta de seus mistérios. Porque se agora, pela fé, como que vemos sem ver aquilo que cremos: “Desde agora conheceis o Pai e o vistes”, se “acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim”, na outra vida, pela luz da glória, contemplaremos perfeita e imediatamente o que antes acreditamos, em recompensa de nossa obediência e do obséquio de nossa inteligência. Tenhamos pois confiança em pedir a Cristo, por quem aprouve a Deus revelar tudo o devemos crer para sermos salvos, que aprofunde sempre mais em nossas almas a virtude da fé, tornando-a nesta vida tão viva e tão sólida, que possa na outra, quando cair todo véu, dar espaço à plena e perfeita visão: “Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | De que forma Jesus é o Caminho? (Sábado da 4.ª Semana da Páscoa)

Jesus não é uma ideia distante e indiferente, pairando sobre as nuvens de uma espiritualidade sem contato com o mundo real. Pelo contrário, Ele vive entre nós e age constantemente, assim como o Pai, que nunca cessa de trabalhar. Basta pedirmos que Ele abra os nossos olhos, às vezes tão obscurecidos pelas coisas deste mundo, para enxergarmos o toque de sua graça nos vários momentos do dia em que Ele nos visita.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 27 de abril, e que Maria Santíssima nos alcance o dom de uma fé mais sólida na presença e na ação de seu Filho na vida de cada um de nós.


https://youtu.be/6QCyoS0aBRo

Santo do dia 27/04/2024

Ouça no Youtube

Santa Zita, Virgem (Memória Facultativa)
Local: Lucca, Itália
Data: 27 de Abril† 1278


Lucca, onde Zita exerceu durante quase trinta anos o humilde ofício de doméstica, elegeu-a sua padroeira. Desde os tempos de Dante, que a cita em sua Comédia, trinta anos após a sua morte, o seu nome e o da cidade toscana são uma só coisa: falando de magistrado de Lucca, Dante, ou melhor, um diabo preto, limita-se a identificá-lo como um “ancião de santa Zita”. Zita nasceu em 1218 em Monsagrati, povoado nas proximidades de Lucca. Vinha de família humilde de camponeses, cujas meninas, para adquirirem dote e, o mais das vezes, para não ser um peso para a família, eram colocadas a serviço em uma família da cidade.

Antes das atuais conquistas sociais, a profissão de doméstica equivalia à “servidão”. Zita, com apenas doze anos de idade, foi posta a serviço da família luquense dos Fatinelli e aceitou com serenidade a sua condição social. Por amor a ele tolerava qualquer indelicadeza, seja da parte dos patrões, que no começo trataram-na com injustificada severidade, seja da parte de suas colegas de trabalho, enciumadas por seu zelo e por seu desinteresse total.

Era generosa nas esmolas aos pobres que batiam à porta da rica morada dos Fatinelli, mas dava da sua parte, pois vivia com muita parcimônia e as economias que punha à parte eram como tantos riachos que irrigavam as áridas plagas do abandono e da injustiça. Conta-se que uma companheira de trabalho, invejosa da estima que Zita tinha sabido conquistar (após as primeiras humilhantes provações, foi-lhe confiada a direção da casa), acusara ao patrão de dar muitas coisas aos pobres. De fato um dia Zita foi surpreendida enquanto saía de casa com o avental cheio para visitar uma família necessitada. À pergunta do patrão respondeu que levava flores e folhagens. E deixando livres as pontas do avental, uma chuva de flores caiu aos seus pés.

Sua vida foi toda um símbolo florido de virtudes cristãs provando que em qualquer condição social existe lugar para a atuação dos conselhos evangélicos. Suas virtudes impunham a admiração de todos os que dela se aproximavam e, após a morte, 27 de abril de 1278, imprimiram uma força irresistível à devoção popular. O seu túmulo na basílica de são Frediano, que ainda guarda o seu corpo, conservado incorrupto até a última exumação efetuada em 1652, sempre foi meta de peregrinações. O seu culto foi solenemente aprovado a 5 de setembro de 1696, por Inocêncio XII. Pio XII proclamou-a patrona das domésticas.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Zita, rogai por nós!

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