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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Vossos sacerdotes, Senhor, se revistam de justiça e vossos santos exultem de alegria. (Sl 131, 9)
Domine, in tua misericórdia sperávi: exsultávit cor meum in salutári tuo: cantábo Dómino, qui bona tríbuit mihi. Ps. Usquequo Dómine obliviscéris me in finem? Úsquequo avértis fáciem tuam a me? (Ps. 12, 6 et 1)
Vernáculo:
Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez. (Cf. MR: Sl 12, 6) Sl. Até quando, ó Senhor, me esquecereis? Até quando escondereis a vossa face? (Cf. LH: Sl 12, 1)

Coleta

Pai todo-poderoso, pela intercessão de São Pio de Pietrelcina multiplicai em nós os vossos dons dispondo em vossa paz os nossos dias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ecl 3, 1-11)


Leitura do Livro do Eclesiastes


1Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo que acontece debaixo do céu. 2Tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta. 3Tempo de matar e tempo de salvar; tempo de destruir e tempo de construir. 4Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar. 5Tempo de atirar pedras e tempo de as amontoar; tempo de abraçar e tempo de se separar. 6Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de esbanjar. 7Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar. 8Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.

9Que proveito tira o trabalhador de seu esforço? 10Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para que nela se ocupassem. 11As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 143)


℟. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!


— Bendito seja o Senhor, meu rochedo. Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo. É meu escudo: é nele que espero. ℟.

— Que é o homem, Senhor, para vós? Por que dele cuidais tanto assim, e no filho do homem pensais? Como o sopro de vento é o homem, os seus dias são sombra que passa. ℟.


https://youtu.be/CZT1fEHuUek
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Veio o Filho do Homem, a fim de servir e dar sua vida em resgate por muitos. (Mc 10, 45) ℟.

Evangelho (Lc 9, 18-22)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.

22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Veritas mea et misericórdia mea cum ipso: et in nómine meo exaltábitur cornu eius. (Ps. 88, 25)


Vernáculo:
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. (Cf. LH: Sl 88, 25)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, as oferendas que trazemos ao vosso altar em honra de São Pio de Pietrelcina, e como vós o glorificaste por estes sagrados mistérios, concedei-nos agora o vosso perdão. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Feliz o servo que o Senhor, ao chegar, encontrar vigilante. Em verdade vos digo: ele o estabelecerá sobre todos os seus bens. (Mt 24, 46-47)

Ou:


Eis o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou sua casa, para dar a todos o pão de cada dia. (Lc 12, 42)
Beátus servus, quem, cum vénerit Dóminus, invénerit vigilántem: amen dico vobis, super ómnia bona sua constítuet eum. (Mt. 24, 46. 47; ℣. Ps. 120, 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8)

Vel:


Multitúdo languéntium, et qui vexabántur a spirítibus immúndis, veniébant ad eum: quia virtus de illo exíbat, et sanábat omnes. (Lc. 6, 17. 18. 19; ℣. Ps. 33, 2. 6. 16. 18. 19. 20. 21. 23)
Vernáculo:
Feliz o servo que o Senhor, ao chegar, encontrar vigilante. Em verdade vos digo: ele o estabelecerá sobre todos os seus bens. (Cf. MR: Mt 24, 46-47)

Ou:


Muitos dos seus discípulos e uma grande multidão do povo vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Também os atormentados por espíritos impuros eram curados. A multidão toda tentava tocar nele, porque dele saía uma força que curava a todos. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 6, 17b. 18. 19)

Depois da Comunhão

Ó Pai todo-poderoso, que a vossa mesa revigore e aumente as nossas forças, ao celebrarmos a festa de São Pio de Pietrelcina, para que guardemos todos a integridade da fé e sigamos o caminho da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 23/09/2022
A oração de Cristo precede a nossa

Foi a oração de Cristo que preparou a fé de Pedro, e é esta mesma oração a fonte da qual nasce a fé que Ele quer suscitar em todos os que se dedicam à vida de oração.


O Evangelho de hoje apresenta-nos a profissão de fé de S. Pedro, relatada de modo mais incisivo pelos Evangelhos sinóticos. O Senhor pergunta aos Apóstolos: “Vós, quem dizeis que eu sou?”, e Simão, tomando a frente daqueles de que era cabeça, proclama sem titubear: “O Cristo de Deus”. Um detalhe de não pouca importância desta narrativa, recolhido apenas pelo evangelista S. Lucas, é o fato de que, antes de ter lugar a profissão de Pedro, “Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com Ele”. Não há dúvidas, portanto, de que o ato de fé sobrenatural que o príncipe dos Apóstolos hoje realiza foi querido, pedido e preparado pela oração de Cristo. Também na Última Ceia, pouco antes de entregar-se à morte, Jesus revela que foi a sua oração, sempre tão grata ao Pai, o que livrou Pedro de cair nas mãos do diabo: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos” (Lc 22, 31s). Ora, Jesus quer também o nosso ato de fé, e não temos por que duvidar de que Ele o pediu insistentemente ao Pai, para que, uma vez convertidos e iniciados na vida de oração, pudéssemos nos abrir à ação divina de sua graça e proclamar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Se em alguma etapa da nossa vida espiritual já tivemos a segurança de haver sido tocados pela graça — não pela carne nem pelo sangue, mas pelo Pai que está nos céus (cf. Mt 16, 17) —, saibamos que isso foi fruto não tanto do nosso esforço pessoal quanto da oração de Cristo, que deseja ardentemente poder dizer a todos os que, encontrando-o na intimidade da prece, chegam a crer de verdade: “Abençoado és!” Rezemos, pois, e rezemos contínua e confiadamente, pois a oração de Cristo precede a nossa, preparando-a e elevando-a a alturas que, por nós mesmos, jamais poderíamos alcançar.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Um modelo em meio à crise da Igreja (Memória de São Pio de Pietrelcina, Presbítero)

Deus concedeu ao Padre Pio a graça singular de participar profundamente da Paixão de seu Filho encarnado, a fim de lembrar a toda a Igreja, pouco antes de rebentar uma das piores crises de identidade do clero, o que realmente significa ser sacerdote, que, além de oferente, é também vítima, imolada com Cristo em agradável odor de santidade e pureza.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, 23 de setembro, e peçamos a Deus que, pelos méritos e preces de São Pio de Pietrelcina, proteja os nossos sacerdotes dos ataques do inimigo e suscite sempre novas e fecundas vocações sacerdotais.


https://youtu.be/2XHNFd5H8MQ
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Santo do dia 23/09/2022


São Pio de Pietrelcina (Memória)
Local: Apúlia, Itália
Data: 23 de Setembro † 1968


Este muito digno seguidor de São Francisco de Assis nasceu em 25 de maio de 1887 em Pietrelcina, na Arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. Ele foi batizado no dia seguinte com o nome de Francesco Forgione. Aos 12 anos recebeu o sacramento da Confirmação e da Primeira Comunhão.

Aos 16 anos, no dia 6 de janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos de Morcone, onde no dia 22 do mesmo mês assumiu o hábito franciscano e foi chamado de Frei Pio. No final do ano do noviciado emitiu os votos simples e, a 27 de janeiro de 1907, os votos solenes.

Depois da ordenação sacerdotal, recebida a 10 de agosto de 1910 em Benevento, permaneceu na família até 1916 por motivos de saúde. Em setembro do mesmo ano foi enviado para o convento de San Giovanni Rotondo, onde permaneceu até sua morte.

Iluminado pelo amor de Deus e pelo amor ao próximo, Padre Pio viveu a sua vocação à plenitude de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que desempenhou através da direção espiritual dos fiéis, pela reconciliação sacramental dos penitentes e pela celebração da Eucaristia. O momento culminante de sua atividade apostólica foi aquele em que celebrou a Santa Missa. Os fiéis que dela participaram perceberam o ápice e a plenitude de sua espiritualidade.

No plano da caridade social, trabalhou para aliviar a dor e a miséria de muitas famílias, principalmente com a fundação da "Casa Sollievo della Sofferenza", inaugurada em 5 de maio de 1956.

Para o Padre Pio, fé era vida: ele queria tudo e tudo fazia à luz da fé. Ele estava assiduamente orando. Passou o dia e a maior parte da noite conversando com Deus e disse: “Nos livros buscamos a Deus, na oração o encontramos. A oração é a chave que abre o coração de Deus ”. A fé sempre o levou a aceitar a misteriosa Vontade de Deus.

Ele sempre estava imerso em realidades sobrenaturais. Ele não era apenas um homem de esperança e total confiança em Deus, mas infundia essas virtudes em todos os que se aproximavam dele, com palavras e exemplo.

O amor de Deus o encheu, satisfazendo todas as suas expectativas; a caridade era o princípio inspirador de sua época: amar a Deus e ser amado por Deus. A sua preocupação particular: crescer e fazer crescer na caridade.

Expressou a máxima caridade para com o próximo acolhendo, durante mais de 50 anos, muitas pessoas que se aglomeraram no seu ministério e confessionário, para o seu conselho e conforto. Foi quase um cerco: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele se entregou a todos, reavivando a fé, distribuindo graça, trazendo luz. Mas sobretudo nos pobres, sofredores e enfermos, viu a imagem de Cristo e se entregou especialmente por eles.

Ele exerceu a virtude da prudência de maneira exemplar, atuou e aconselhou à luz de Deus.

Seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. Ele tratou a todos com justiça, lealdade e grande respeito.

A virtude da fortaleza brilhou nele. Ele logo entendeu que seu caminho seria o da Cruz e imediatamente o aceitou com coragem e por amor. Ele experimentou os sofrimentos da alma por muitos anos. Durante anos, ele suportou as dores de suas feridas com admirável serenidade.

Quando teve que se submeter a investigações e restrições em seu serviço sacerdotal, tudo aceitou com profunda humildade e resignação. Diante de acusações injustificadas e calúnias, ele sempre se calou, confiando no julgamento de Deus, de seus superiores diretos e de sua própria consciência.

Costumava usar a mortificação para atingir a virtude da temperança, de acordo com o estilo franciscano. Ele era temperante na mentalidade e no modo de vida.

Consciente dos compromissos assumidos com a vida consagrada, observou com generosidade os votos professados. Ele obedecia em tudo às ordens de seus superiores, mesmo quando eram pesadas. Sua obediência era sobrenatural em intenção, universal em extensão e integral em execução. Ele exerceu o espírito de pobreza com total desapego de si mesmo, dos bens terrenos, confortos e honras. Ele gostava muito da virtude da castidade. Seu comportamento era modesto em todos os lugares e com todos.

Ele se considerava sinceramente inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de miséria e ao mesmo tempo de graças divinas. Em meio a tanta admiração do mundo, ele repetiu: “Eu só quero ser um pobre frade que reza”.

Sua saúde, desde a juventude, não foi muito próspera e, especialmente nos últimos anos de sua vida, piorou rapidamente. A Irmã Morte o pegou preparado e sereno em 23 de setembro de 1968, aos 81 anos. Seu funeral foi caracterizado por uma multidão de pessoas completamente extraordinária.

Sob o pontificado do Papa São João Paulo II foi beatificado no dia 02 de maio de 1999 e canonizado a 16 de junho de 2002.

Fonte: causesanti.va

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

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