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4ª feira da 29ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

São João de Capistrano, Presbítero

Antífona de entrada

Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. Sl 16, 6. 8)
Ego clamávi, quóniam exaudísti me, Deus: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: custódi me, Dómine, ut pupíllam óculi: sub umbra alárum tuárum protége me. Ps. Exáudi Dómine iustítiam meam: inténde deprecatiónem meam. (Ps. 16, 6. 8 et 1)
Vernáculo:
Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Protegei-me qual dos olhos a pupila e abrigai-me à sombra de vossas asas. (Cf. MR: Sl 16, 6. 8) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, tornai-nos dispostos a obedecer sempre à vossa vontade e a vos servir de coração sincero. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ef 3, 2-12)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 2se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito, 3como, por revelação, tive conhecimento do mistério, tal como o esbocei rapidamente. 4Ao ler-me, podeis conhecer a percepção que eu tenho do mistério de Cristo. 5Este mistério, Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas, mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho. 7Disto eu fui feito ministro pelo dom da graça que Deus me concedeu no exercício do seu poder. 8Eu, que sou o último de todos os santos, recebi esta graça de anunciar aos pagãos a insondável riqueza de Cristo 9e de mostrar a todos como Deus realiza o mistério desde sempre escondido nele, o criador do universo. 10Assim, doravante, as autoridades e poderes nos céus conhecem, graças à Igreja, a multiforme sabedoria de Deus, 11de acordo com o desígnio eterno que ele executou em Jesus Cristo, nosso Senhor. 12Em Cristo nós temos, pela fé nele, a liberdade de nos aproximarmos de Deus com toda a confiança.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Is 12)


℟. Com alegria bebereis do manancial da salvação.


— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação, ℟.

— e direis naquele dia, “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime. ℟.

— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!” ℟.


https://youtu.be/fF4Qf-W8ECQ
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vigiai, diz Jesus, vigiai, pois, no dia em que não esperais, o vosso Senhor há de vir. (Mt 24, 42a. 44) ℟.

Evangelho (Lc 12, 39-48)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 39“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”. 41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis. 47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, Senhor, nós vos pedimos, que possamos, com liberdade de coração, servir ao vosso altar para que vossa graça nos purifique e nos renovem estes mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Cf. Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do homem veio para dar a sua vida como resgate para muitos. (Mc 10, 45)
Fidélis servus et prudens, quem constítuit Dóminus super famíliam suam: ut det illis in témpore trítici mensúram. (Lc. 12, 42; ℣. Ps. 15, 1. 2. 5. 6. 8. 9. 11)
Vernáculo:
Eis o servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua família para dar-lhe alimento no tempo oportuno. (Cf. MR: Lc 12, 42)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, Senhor, colher os frutos da participação da Eucaristia, para que, auxiliados pelos bens temporais, possamos conhecer as riquezas do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 23/10/2024


Todos, sem exceção, prestaremos contas a Deus!


“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também ficai preparados!”

No evangelho de hoje, Jesus nos alerta para o fato de que não sabemos nem o dia nem a hora em que iremos nos encontrar com Ele, que é nosso Salvador, mas também o justo juiz para o qual um dia teremos de prestar contas da nossa vida e daquilo que fizemos. Esse juízo pode ser o particular, quando morrermos; ou o juízo universal, quando Ele voltar, no fim dos tempos. O que interessa — e essa é a chave de leitura do evangelho de hoje — é que Jesus, Deus de bondade, veio a este mundo para nos salvar. Nós estamos vivendo agora o tempo da misericórdia, o tempo em que podemos nos voltar para Jesus como Salvador. Ainda temos tempo, mas não sabemos até quando o teremos. Nosso Senhor diz com toda clareza: “Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também ficai preparados!” Vejam só a comparação que faz Nosso Senhor: do mesmo modo que, ao saber do risco de serem roubadas, as pessoas ficam em alerta, também nós devemos ficar alertas com relação ao juízo e ao tempo que está se encerrando.Usemos nossa imaginação para perceber o que Jesus está dizendo: você tem bens materiais, tem a sua casa aqui no Brasil, em meio a um clima de constante insegurança, sem saber o que fazer mais para se proteger. Nesta situação, como é que as pessoas vivem em suas casas? Vivem sabendo que o ladrão pode vir a qualquer hora, e por isso fecham a casa com muro, colocam cerca elétrica, grades, alarme, câmeras, portão eletrônico... Quando a pessoa entra em casa com o carro, por não saber nem o dia nem a hora, ela olha ao redor, vê se tem alguém, abre o portão eletrônico, entra com o carro bem rápido e logo o fecha. O que essa pessoa está fazendo? Ela está sempre alerta, sempre vigilante, porque está guardando um tesouro, um bem, um valor — embora seja um tesouro, um bem e um valor perecíveis.Pois bem, Jesus está utilizando essa experiência de estar em alerta para proteger um bem passageiro a fim de nos exortar a proteger e cuidar dos bens que não perecem. Assim como estamos prontos para proteger os bens materiais e a vida terrena, também devemos estar alertas com relação à vida eterna. O que temos nesta passagem em relação à vida eterna? Precisamos estar prontos, sempre prontos e alertas porque esta vida é transitória e não podemos terminá-la em pecado mortal. Por isso, peçamos a Deus a graça: “Meu Deus, dai-me a graça da perseverança final”; “Dai-me, Senhor, a graça de, no momento da minha morte, na hora em que eu for me encontrar com o justo juiz, Nosso Senhor Jesus Cristo, eu esteja na graça”. E o que é a graça? A graça consiste em estar perdoado dos seus pecados por Jesus misericordioso. Nós temos hoje como Salvador misericordioso Aquele que um dia teremos como juiz. Então estejamos prontos e alertas.Essa é a primeira lição que Jesus dá para os discípulos em geral, como mostra o evangelho: “Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos”. Aí, depois que Jesus ensinou isso, veio São Pedro, ou seja, um dos Apóstolos, e perguntou: “Senhor, tu contas essa parábola para nós ou para todos?”. Ou seja, ele está perguntando se essa parábola é para os discípulos em geral, ou somente para os Apóstolos, que foram escolhidos com uma missão especial. Jesus, então, conta uma segunda parábola, a do administrador fiel e prudente. Essa parábola é voltada para quem? Para os padres e bispos, ou seja, os sucessores dos Apóstolos, que devem exercer suas funções cuidando das coisas de Deus.Nosso Senhor, portanto, conta uma parábola para o clero, para os sacerdotes, dizendo o seguinte: se todos precisam cuidar na hora de se encontrar com o juiz, muito mais vocês, porque a quem muito foi dado, muito será exigido. Se Cristo deu uma missão para os Apóstolos, e para nós sacerdotes, temos que tomar cuidado, porque o poder que recebemos de Deus é um poder salvador para os outros, mas para nós, padres, é ocasião de queda. Basta olhar a parábola que Jesus conta. Ele diz que o empregado cheio de poder porque o patrão viajou começa a dizer: “Ah! O patrão está demorando” — ou como o padre que diz “Ah, eu não vou morrer agora” — e começa a espancar os criados e as criadas, a comer, beber, embriagar-se. Ou seja, é o padre ou bispo que começa a abusar do poder que tem e passa a “espancar criados e criadas”, ou seja, abusa do poder que tem dentro da Igreja, do poder que tem sobre o Corpo Místico de Cristo e utiliza tudo aquilo para o seu proveito. Como aqueles pastores que estão no livro de Ezequiel, no Antigo Testamento, que, ao invés de cuidar das ovelhas, comem sua carne e usam sua pele, aproveitam-se do rebanho. Exatamente aqui Jesus está dizendo que todos — nesse sentido não existe classe privilegiada —, absolutamente todos, um dia morrerão e todos prestarão contas a Deus. E quem mais recebeu deve tomar cuidado para que o dom e o poder recebidos não sejam causa de tropeço e perdição, ao invés de salvação. Então, estejamos muito atentos, porque chegará a hora de nos apresentarmos diante do justo juiz.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 23/10/2024

São João de Capistrano (Memória Facultativa)
Local: Ujlac, Hungria
Data: 23 de Outubro† 1456


Vida agitada, atividade prodigiosa e rigor de penitência marcaram a existência de São João de Capistrano, um dos maiores astros da santidade do século XV.

João nasceu em Capistrano, nos Abruzos, perto de Nápoles na Itália, em 1386. Muito talentoso, cursou os estudos jurídicos em Perusa. Desempenhou com brilho o cargo de juiz de direito em Perusa, e uma nobre família lhe ofereceu uma filha como esposa. Pouco depois, apesar da pouca idade, foi nomeado governador de Perusa. Intrigas políticas e invasão armada de tropas napolitanas o levaram à prisão, onde sofreu forte crise religiosa que o levou a trocar a vida agitada que levava pela tranquilidade do convento.

Já com 30 anos de idade, João vestiu o hábito franciscano em Perusa. Como se comportou diante da jovem esposa não está muito claro. Há quem diga que ela tinha falecido; outro autor fala que ela ainda teria sido apenas namorada.

Para ser aceito à profissão na Ordem Franciscana ele teve que passar por duras provas. No entanto, João estava destinado a tomar parte nos grandes acontecimentos que agitavam a Ordem Franciscana e a sociedade. João de Capistrano viveu nos tempos difíceis do "grande cisma", da peste negra, da guerra dos cem anos, da ameaça dos turcos contra a Europa e das tentativas de desunião no seio da própria Ordem Franciscana. Com os franciscanos São Bernardino de Sena e São Tiago das Marcas seria um dos grandes responsáveis pelo movimento de afervoramento do espírito de São Francisco dentro da sua Ordem com a denominação de "Observância".

Desde sua ordenação sacerdotal em 1415, João de Capistrano dedicou-se com grande sucesso ao apostolado da palavra como missionário. Vários papas confiaram-lhe missões delicadas como a de combater os hereges "Fraticelli" na Itália, de convencer os armênios, separados de Roma, a enviar representantes ao concílio unionista de Florença e de promover uma cruzada contra os turcos. Foi enviado ao Oriente como visitador da Ordem. Depois do Concílio de Florença, foi nomeado núncio apostólico na Sicília e ainda legado na França, junto à corte de Carlos VII. Foi missionário na Alemanha, na Áustria, na Polônia e na Hungria. João passou os últimos cinco anos de vida em território do Império Alemão, promovendo a paz entre os príncipes cristãos, combatendo os adeptos de João Huss na Boêmia. O último grande feito do pregador diz respeito a toda a Europa. Desde a queda de Constantinopla em 1453, os turcos que a conquistaram, extinguindo o Império Cristão do Oriente, começaram a ameaçar a Europa através da Hungria, que, conquistada, serviria de trampolim para o resto da Europa. Em nome do papa Nicolau V, João esteve na assembleia reunida em Budapeste, em meados de 1455, concitando os cristãos a tomarem armas para defenderem a Europa. Sob o comando de João Huniade, deu-se a grande vitória do exército cristão, a 14 de julho, junto a Belgrado. Em memória desta vitória foi instituída no Ocidente a festa da Transfiguração do Senhor.

Três meses depois, consumido de trabalho e devorado por febre contínua, João de Capistrano vinha a falecer em território croata aos 23 de outubro de 1456. Apesar de homem de ação prodigiosa, de suas contínuas viagens através de toda a Europa, andando de pés descalços, João foi também escritor fecundo. O que o levou à honra dos altares não foi propriamente a intensa atividade missionária. Ele foi, antes de tudo, um homem de Deus, um frade profundamente asceta consigo mesmo, animado por profunda devoção ao santo nome de Jesus, característica do seu mestre São Bernardino de Sena, a quem defendeu com veemência diante de acusações em relação ao culto ao Santíssimo Nome de Jesus. João de Capistrano fez da ação ato de amor, e do amor, móvel de ação. Foi canonizado em 1724, constituído patrono dos capelães militares.

A Oração coleta faz memória de São João de Capistrano como confortador da cristandade aflita. Foi também grande promotor da paz, sobretudo como delegado de papas, no seio da Igreja e na própria Ordem. Por isso a Igreja pede que a guarde em constante paz. O santo distinguiu-se ainda como ardente defensor da fé cristã.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São João de Capistrano, rogai por nós!

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