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Memória Facultativa

São Clemente I, papa e mártir ou São Columbano, abade


Antífona de entrada

O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84, 9)
Loquétur Dóminus pacem in plebem suam: et super sanctos suos, et in eos que convertúntur ad ipsum. Ps. Benedixísti, Dómine, terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Ps. 84, 9 et 2)
Vernáculo:
O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Cf. MR: Sl 84, 9) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84, 2)

Coleta

Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ap 15, 1-4)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, 1vi no céu outro sinal, grande e admirável: sete anjos, com as sete últimas pragas. Com elas o furor de Deus ia-se consumar. 2Vi também como que um mar de vidro misturado com fogo. Sobre este mar estavam, de pé, todos aqueles que saíram vitoriosos do confronto com a besta, com a imagem dela e com o número do nome da besta. Seguravam as harpas de Deus. 3Entoavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! 4Quem não temeria, Senhor, e não glorificaria o teu nome? Só tu és santo! Todas as nações virão prostrar-se diante de Ti, porque tuas justas decisões se tornaram manifestas”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 97)


℟. Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. ℟.

— Aplauda o mar com todo ser que nele vive, o mundo inteiro e toda gente! As montanhas e os rios batam palmas e exultem de alegria, ℟.

— na presença do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade. ℟.


https://youtu.be/943d04XFiE4
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Permanece fiel até a morte, e a coroa da vida eu te darei! (Ap 2, 10c) ℟.

Evangelho (Lc 21, 12-19)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Bonum est confitéri Dómino, et psállere nómini tuo, Altíssime. (Ps. 91, 2)


Vernáculo:
Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! (Cf. LH: Sl 91, 2)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, estes dons que nos mandastes consagrar em vossa honra, e, para que eles nos tornem agradáveis aos vossos olhos, dai-nos guardar sempre os vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes; povos todos, festejai-o! Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel! (Sl 116, 1-2)

Ou:


Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, diz o Senhor (Mt 28, 20)
Ierúsalem quae aedificátur ut cívitas, cuius participátio eius in idípsum: illuc enim ascendérunt tribus, tribus Dómini, ad confiténdum nómini tuo, Dómine. (Ps. 121, 3. 4; ℣. Ps. 121, 1. 2. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. (Cf. LH: Sl 121, 3. 4)

Depois da Comunhão

Fazei, ó Deus todo-poderoso, que nunca nos separemos de vós, pois nos concedeis a alegria de participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 23/11/2022
A última provação da Igreja

“Antes da vinda de Cristo”, ensina o Catecismo, “a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes”.

O Evangelho de hoje, seguindo o tom escatológico típico desta última semana do Ano Litúrgico, fala-nos da perseguição que devem padecer os seguidores de Cristo. Não se trata de uma novidade dos nossos tempos, mas de uma realidade que acompanha a Igreja desde as suas origens e que irá recrudescer à medida que se forem aproximando os derradeiros momentos da história. A Igreja, lembra-nos o Catecismo (cf. nn. 675-677), será submetida a uma prova final; haverá uma impostura do Anticristo, ou seja, a instauração de uma falsa religião, que dirá trazer à humanidade a solução de todos os seus problemas, à custa, porém, da apostasia da verdade. Será nesse clima de pseudo-messianismo que a Igreja, cujo triunfo final, à semelhança de Cristo, só se dará depois de uma Páscoa de dores e perseguições, verá seus bancos praticamente vazios; os cristãos de verdade, fiéis ao Senhor até o extremo, serão reduzidos a um número tão irrisório que o último desencadear do mal (cf. Ap 20, 7-10) fará com que a Igreja pareça morta aos olhos do mundo, como se houvera desaparecido de uma vez para sempre. Mas Cristo, que nos deu a garantia de que as portas do inferno não hão de prevalecer contra ela, fará descer do céu, em glória e majestade, a sua Esposa, a Jerusalém celeste e sem fim (cf. Ap 21, 2-4). Enquanto aguardamos esses acontecimentos, nós cristãos devemos continuar rezando pela conversão do maior número possível de almas, sacrificando-nos por inteiro a Deus, que permite sejamos perseguidos e odiados para que, configurados ao seu Filho crucificado, entremos com Ele na glória da Ressurreição. Roguemos, pois, à Virgem SS., Rainha dos mártires, que nos faça perseverar firmes na fé e preparar o nosso coração para o triunfo glorioso e definitivo de Nosso Senhor.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Ser cristão é ser odiado (Quarta-feira da 34.ª Semana do Tempo Comum)

Se o mundo odeia Cristo, a ponto de o ter perseguido e matado, como não irá odiar também a nós, que somos seguidores de Cristo? Ser cristão custa sempre um preço alto. Não é coisa de oportunistas ou de gente interessada em conseguir prosperidade ou facilidades na vida; é tomar sobre os ombros, dia após dia, a própria cruz e seguir com paciência e serenidade o único caminho que leva à glória da ressurreição: o Calvário.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 23 de novembro, e medite conosco mais uma página do Santo Evangelho.


https://youtu.be/ua1CVbWTXLs
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Santo do dia 23/11/2022

Ouça no Youtube

São Clemente I (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 23 de Novembro† s. I


Numa lista dos primeiros bispos de Roma, do século II, podemos ler: "Depois que os santos Apóstolos Pedro e Paulo fundaram e constituíram a Igreja, passaram a Lino o ofício do episcopado. Este é aquele Lino mencionado por Paulo em sua epístola a Timóteo. Sucedeu-o Anacleto, e depois deste recebeu o ofício episcopal, em terceiro lugar depois dos Apóstolos, Clemente, que havia conhecido pessoalmente os Apóstolos. A este Clemente seguiu Evaristo..."

De Lino e Anacleto se conhecem apenas os nomes. Conhecemos, porém, bem mais de Clemente que governou a Igreja de Roma no último decênio do século I. Possuímos dele uma longa carta enviada à comunidade cristã de Corinto. A carta revela a existência da nítida e forte consciência do direito que a Igreja de Roma possuía, já desde então, de intervir nas questões internas de uma outra Comunidade, a fim de recompor autoritativamente a ruptura ali produzida por causa da destituição de alguns presbíteros feita por um grupo de jovens rebeldes, sem maiores indicações. O bispo, também ele expulso, teria apelado para o Bispo de Roma. Todo o documento pretende, portanto, chamar a Comunidade de Corinto de volta aos valores cristãos da paz e da unidade, e a induzir à penitência e ao arrependimento os imprudentes, que se revoltaram sem motivo contra a legítima autoridade dos presbíteros, fundada na tradição dos Apóstolos.

Clemente, conhecido também como Clemente Romano, enviou a Corinto dois presbíteros romanos com a dita carta e com a missão de pacificar a conturbada Comunidade. Nela Clemente dá informações sobre a recente perseguição ocorrida em Roma, na qual foram mortos Pedro e Paulo. Em toda a sua exposição mostra-se grande conhecedor do culto judaico. Notável nesta intervenção do bispo de Roma é o fato de que, já no fim do primeiro século cristão, o sucessor de Pedro era olhado como centro da unidade cristã.

A carta é um modelo de carta pastoral, uma verdadeira homilia sobre a vida cristã. Durante certo tempo, a carta de Clemente gozava de tal prestígio que era lida na assembleia litúrgica, ao lado de textos bíblicos. Sabemos que a intervenção do papa Clemente teve pleno êxito. Constituiu-se assim este escrito no primeiro documento papal.

A Oração coleta, depois de celebrar Deus, admirável nos seus santos, pede para que, com alegria, a Igreja possa celebrar a festa do papa São Clemente, visto como sacerdote e mártir do Filho de Deus, pois ele testemunhou com o seu sangue o mistério que celebrava e confirmou suas palavras com o exemplo de sua vida.

Belíssima a leitura do Ofício das Leituras, tirada da carta do papa São Clemente I, em que ele mostra que os dons de Deus são admiráveis.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Clemente I, rogai por nós!


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São Columbano (Memória Facultativa)
Local: Bóbbio, Itália
Data: 23 de Novembro† 615


A Irlanda foi chamada a pátria dos missionários. Catequizada por São Patrício no início do século V, teve sempre uma forte tradição monástica que forneceu numerosos evangelizadores à Europa após a degradação do Império Romano.

Entre estes, emerge Columba, o Jovem, mais conhecido como Columbano. A data do seu nascimento é muito incerta, pois é estimada de 525 a 543. No fim do século VI, com mais doze monges, partiu do seu mosteiro irlandês de Bangor, perto de Belfast, em demanda do continente europeu. Começa sua peregrinação por amor a Deus, com finalidade evangelizadora. Andou pela França toda, onde fundou vários mosteiros, centros propulsores de vida missionária.

Entre 590 e 610 trabalhou na Borgonha, onde fundou o célebre mosteiro de Luxeuil que se tornaria centro de irradiação missionária. Tendo entrado em conflito com a despótica rainha da França por ter verberado certos abusos da corte real, Columbano deixou aquele país e rumou para a Suíça, iniciando a evangelização na região do lago de Constança. Como também tivesse entrado em choque com os poderosos, aí deixou o seu discípulo São Galo, que ligou seu nome ao célebre mosteiro de Sankt Gallen, ainda hoje centro de espiritualidade. Com cerca de 70 anos, Columbano atravessou os Alpes e no norte da Itália deixou outra fundação importante, o mosteiro de Bobbio, onde morrerá no ano de 615.

Seu retrato moral foi descrito assim: "Columbano foi um irlandês autêntico, de temperamento impetuoso e terno ao mesmo tempo, audaz e independente; era ferrenho defensor das tradições monásticas celtas, em adesão cordial à Sé de Pedro. Asceta rígido, amante da contemplação solitária, mas também homem de ação vigorosa, pai afetuoso, caridoso para com os pobres, apareceu na Europa como profeta enviado por Deus para reconduzir a sociedade à vida cristã por meio da abnegação e penitência".

A influência de São Columbano e de seus monges devia ser de imensa transcendência para a espiritualidade cristã do Ocidente. Foram eles que, conforme prática introduzida entre os monges na Irlanda, difundiram, pela primeira vez, o espírito penitencial e a prática da confissão individual auricular, que haveria de propagar-se cada vez mais durante a Idade Média até tornar-se norma obrigatória para toda a Igreja.

Columbano deixou vários escritos importantes para a vida monástica do seu tempo. Nos mosteiros que ele fundou na França, Suíça e Itália, vigorava uma Regra extremamente rigorosa. Do século IX em diante, os monges de São Columbano adotarão a Regra de São Bento, bem mais comedida que a do rígido monge irlandês.

A Oração coleta realça a solicitude de São Columbano pela pregação do Evangelho e o zelo pela vida monástica. Pede, então, que, por sua intercessão e exemplo, procuremos a Deus acima de tudo e nos empenhemos no crescimento do povo de Deus.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Columbano, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil