09 Dom
Mar
10 Seg
Mar
11 Ter
Mar
12 Qua
Mar
13 Qui
Mar
14 Sex
Mar
15 Sáb
Mar
16 Dom
Mar
17 Seg
Mar
18 Ter
Mar
19 Qua
Mar
20 Qui
Mar
21 Sex
Mar
22 Sáb
Mar
23 Dom
Mar
24 Seg
Mar
25 Ter
Mar
26 Qua
Mar
27 Qui
Mar
28 Sex
Mar
29 Sáb
Mar
30 Dom
Mar

2ª feira da 3ª Semana da Quaresma

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Gozosos com imagens

Antífona de entrada

Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! (Cf. Sl 83, 3)
In Deo laudábo verbum, in Dómino laudábo sermónem: in Deo sperávi, non timébo quid fáciat mihi homo. Ps. Miserére mei Deus, quóniam conculcávit me homo: tota die impúgnans tribulávit me. (Ps. 55, 11-12 et 2)
Vernáculo:
Confio em Deus e louvarei sua promessa; é no Senhor que eu confio e nada temo: que poderia contra mim um ser mortal? Sl. Tende pena e compaixão de mim, ó Deus, pois há tantos que me calcam sob os pés, e agressores me oprimem todo dia! (Cf. LH: Sl 55, 11-12 e 2)

Coleta

Senhor, vossa incansável misericórdia purifique e proteja a vossa Igreja; e, porque sem vós ela não pode subsistir, governai-a constantemente com o vosso auxílio. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 2Rs 5, 1-15a


Leitura do Segundo Livro dos Reis


Naqueles dias, 1Naamã, general do exército do rei da Síria, era um homem muito estimado e considerado pelo seu senhor, pois foi por meio dele que o Senhor concedeu a vitória aos arameus. Mas esse homem, valente guerreiro, era leproso.

2Ora, um bando de arameus que tinha saído da Síria, tinha levado cativa uma moça do país de Israel. Ela ficou ao serviço da mulher de Naamã. 3Disse ela à sua senhora: “Ah, se meu senhor se apresentasse ao profeta que reside em Samaria, sem dúvida, ele o livraria da lepra de que padece!”

4Naamã foi então informar o seu senhor: “Uma moça do país de Israel disse isto e isto”. 5Disse-lhe o rei Aram: “Vai, que eu enviarei uma carta ao rei de Israel”. Naamã partiu, levando consigo dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupa. 6E entregou ao rei de Israel a carta, que dizia: “Quando receberes esta carta, saberás que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures de sua lepra”.

7O rei de Israel, tendo lido a carta, rasgou suas vestes e disse: “Sou Deus, porventura, que possa dar a morte e a vida, para que este me mande um homem para curá-lo de lepra? Vê-se bem que ele busca pretexto contra mim”. 8Quando Eliseu, o homem de Deus, soube que o rei de Israel havia rasgado as vestes, mandou dizer-lhe: “Por que rasgaste tuas vestes? Que ele venha a mim, para que saiba que há um profeta em Israel”.

9Então Naamã chegou com seus cavalos e carros, e parou à porta da casa de Eliseu. 10Eliseu mandou um mensageiro para lhe dizer: “Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e tua carne será curada e ficarás limpo”.

11Naamã, irritado, foi-se embora, dizendo: “Eu pensava que ele sairia para me receber e que, de pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, e que tocaria com sua mão o lugar da lepra e me curaria. 12Será que os rios de Damasco, o Abana e o Farfar, não são melhores do que todas as águas de Israel, para eu me banhar nelas e ficar limpo?” Deu meia-volta e partiu indignado.

13Mas seus servos aproximaram-se dele e disseram-lhe: “Senhor, se o profeta te mandasse fazer uma coisa difícil, não a terias feito? Quanto mais agora que ele te disse: ‘Lava-te e ficarás limpo”’. 14Então ele desceu e mergulhou sete vezes no Jordão, conforme o homem de Deus tinha mandado, e sua carne tornou-se semelhante à de uma criancinha, e ele ficou purificado.

15aEm seguida, voltou com toda a sua comitiva para junto do homem de Deus. Ao chegar, apresentou-se diante dele e disse: “Agora estou convencido de que não há outro Deus em toda a terra, senão o que há em Israel!”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 41(42), 2. 3; Sl 42(43), 3. 4 (R. 41[42], 3)


℟. Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: e quando verei a face de Deus?


— Assim como a corça suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minh’alma por vós, ó meu Deus! ℟.

— A minh’alma tem sede de Deus, e deseja o Deus vivo. Quando terei a alegria de ver a face de Deus? ℟.

— Enviai vossa luz, vossa verdade: elas serão o meu guia; que me levem ao vosso Monte santo, até a vossa morada! ℟.

— Então irei aos altares do Senhor, Deus da minha alegria. Vosso louvor cantarei, ao som da harpa, meu Senhor e meu Deus! ℟.


https://youtu.be/86qWgPuj-ww
℟. Jesus Cristo, sois bendito, sois o Ungido de Deus Pai!
℣. No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. Pois no Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção. (Cf. Sl 129, 5. 7) ℟.

Evangelho — Lc 4, 24-30


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.

28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exáudi Deus oratiónem meam: et ne despéxeris deprecatiónem meam: inténde in me, et exáudi me. (Ps. 54, 2-3)


Vernáculo:
Ó meu Deus, escutai minha prece, não fujais desta minha oração! Dignai-vos me ouvir, respondei-me. (Cf. LH: Sl 54, 2-3a)

Sobre as Oferendas

Transformai, Senhor, em sacramento que nos salva, estes dons que vos apresentamos como sinal da nossa dedicação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, pois comprovado é seu amor para conosco. (Cf. Sl 116, 1-2)
Quis dabit ex Sion salutáre Israel? Cum avérterit Dóminus captivitátem plebis suae, exsultábit Iacob, et laetábitur Israel. (Ps. 13, 7; ℣. Ps. 13, 1. 2. 3. 6)
Vernáculo:
Que venha, venha logo, de Sião a salvação de Israel! Quando o Senhor reconduzir do cativeiro os deportados de seu povo, que júbilo e que festa em Jacó, que alegria em Israel! (Cf. LH: Sl 13, 7)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor, que a comunhão no vosso sacramento nos purifique dos pecados e nos conduza à unidade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 24/03/2025


Deus não faz estardalhaço


Deus se faz presente em nossa vida como uma brisa suave, que sopra sem fazer barulho e refresca só quem pára para senti-la.

No Evangelho de hoje, Jesus é rejeitado em sua própria terra, Nazaré. Ele acaba de ler a profecia de Isaías na sinagoga e, diante da rejeição do próprio povo, diz: “Nenhum profeta é aceito na sua própria terra”. Qual é a verdade que está por trás disso que o Evangelho quer nos ensinar? Deus fala, mas não fala somente de forma espetacular e clamorosa; Ele fala também no dia-a-dia, nas coisas corriqueiras e ordinárias de nossa própria vida, e é para isso que Jesus está chamando a atenção: para o fato de que Deus nos visita. E ali, aquele povo de Nazaré, teve a visita de Deus durante 30 anos, mas não o reconheceram.Por que os nazarenos não reconheceram Jesus? Porque Jesus era um “homem comum”, normal. Sim, vivia a sua vida ordinária, escondida no trabalho da carpintaria, servindo aos outros e amando a Deus. Nessa vida do dia-a-dia, Deus estava ali. O povo de Nazaré pensa que, se Deus vai se manifestar, Ele deve se manifestar de forma extraordinária, deve se manifestar com alguma espécie de “espetáculo hollywoodiano”, uma coisa, assim, bem clamorosa… E no entanto Deus estava lá, escondido, lado a lado com eles. Deus os visitou, e eles não o reconheceram. Esse trecho do evangelho de São Lucas pode ser colocado em paralelo com o mesmo trecho do Evangelho em que Jesus finalmente chega a Jerusalém e chora sobre a Cidade santa, dizendo: “Porque não reconhecestes o tempo em que fostes visitada”, não reconheceste o kairós, o tempo oportuno, o tempo da graça em que houve a visita de Deus, a ἐπισκοπή de Deus, o fato de Deus estar conosco. Pois bem, ali nós vimos verdadeiramente que precisamos estar atentos.Portanto, nesta Quaresma, o Evangelho de hoje pode ser, digamos assim, iluminado por uma frase de Santo Agostinho: “Timeo Deum transeuntem”, “Eu tenho medo do Deus que passa”, de perder o kairós, o tempo da graça, o tempo em que Deus nos visita e nos visita de forma ordinária, de forma comum, e às vezes até banal. Deus não faz barulho. No silêncio de Nazaré, na timidez de Nazaré, no escondimento de Nazaré, na simplicidade de Nazaré, estava ali Deus convivendo com aquela gente, com aquele povo, assim como na sua Nazaré, no seu dia-a-dia.Sim, você trabalha, tem suas preocupações, tem suas dificuldades. Quantas e quantas vezes a cruz visita você. As inquietações… Talvez esta Quaresma não esteja sendo nada fácil para você. Pois bem, nessas dificuldades, nessas lutas, ali há uma presença de Deus, mas não é uma presença que grita. É uma presença suave, como aquela brisa do profeta Elias.Deus fala numa brisa suave, no encanto do dia-a-dia. Pessoas que nem sequer conhecem a Deus podem ser voz e instrumento de Deus para você. Sim, é importante estarmos atentos para que não incorramos na miséria do povo de Nazaré, visitados, amados, tocados por Deus, e não foram capazes de reconhecer o toque da graça. Nesta Quaresma, estejamos atentos. É kairós, o tempo oportuno da visita de Deus.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 24/03/2025

Santa Catarina da Suécia (Memória Facultativa)
Local: Valdstena, Suécia
Data: 24 de Março † 1381


Catarina era a segunda filha de santa Brígida, a grande mística sueca que teve grande influência na vida, na história e na literatura do seu país. Catarina nasceu em 1331.

Ainda muito jovem casou-se com Edgar von Kyren, de nobre descendência e de mais nobres sentimentos, pois consentiu que a esposa observasse o voto de castidade que ele mesmo acabou fazendo e observando. Catarina acompanhou sua mãe a Roma por ocasião do ano santo. Lá recebeu a notícia da morte do marido. Desde então as vidas das duas santas correm sobre os mesmos trilhos. A filha participa com total dedicação na intensa atividade de santa Brígida. Esta havia criado na Suécia uma comunidade de tipo cenobítico na cidade de Wadstena, para acolher em separado homens e mulheres em conventos de clausura, cujas regras eram inspiradas no modelo do místico são Bernardo de Claraval.

Durante o período romano que durou até a morte de santa Brígida, 1373, Catarina esteve sempre ao lado da mãe, nas longas peregrinações, às vezes entre perigos de que só mesmo Deus as poderia livrar. Santa Catarina é representada junto com um cervo que, segundo a lenda, muitas vezes apareceu para salvá-la. Depois que trouxeram o corpo da mãe de volta à pátria, Catarina entrou no mosteiro de Wadstena, do qual foi eleita abadessa em 1380.

Chegara de Roma, após uma estada de cinco anos. Em Roma conta-se que Catarina salvou a cidade de uma cheia do Tibre. O episódio é representado numa pintura da igreja a ela consagrada na praça Farnese. O papa Inocêncio VIII permitiu a trasladação das relíquias. Uma multidão imensa a proclamou santa antes mesmo das autoridades eclesiásticas, fixando sua festa no dia da morte, 24 de março de 1381.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Catarina da Suécia, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil