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Antífona de entrada

Alegremo-nos, exultemos e demos glória a Deus, porque o Senhor todo-poderoso tomou posse do seu reino, aleluia! (Ap 19, 7. 6)
Vocem iucunditátis annuntiáte, et audiátur, allelúia: nuntiáte usque ad extrémum terrae: liberávit Dóminus pópulum suum, allelúia, allelúia. Ps. Iubiláte Deo omnis terra: psalmum dícite nómini eius, date glóriam laudi eius. (Cf. Is. 48, 20; Ps. 65)
Vernáculo:
Anunciai com gritos de alegria, proclamai até os extremos da terra: o Senhor libertou o seu povo, aleluia! (Cf. MR: Is 48, 20) Sl. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! (Cf. LH: Sl 65, 1-2)

Coleta

Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte pela sua renovação espiritual. Alegrando-nos hoje porque adotados de novo como filhos de Deus, esperemos confiantes e alegres o dia da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 16, 22-34)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 22a multidão dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco.

25À meia-noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. 28Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui”.

29Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30Conduzindo-os para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31Paulo e Silas responderam: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família”.

32Então Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua família. 33Na mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus familiares. 34Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 137)


℟. Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.


— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. ℟.

— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma. ℟.

— Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos! ℟.


https://youtu.be/xjJBCKZJsLc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; ele vos conduzirá a toda a verdade. (Cf. Jo 16, 7. 13) ℟.

Evangelho (Jo 16, 5-11)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedícite gentes Dóminum Deum nostrum, et obaudíte vocem laudis eius: qui pósuit ánimam meam ad vitam, et non dedit commovéri pedes meos: benedíctus Dóminus, qui non amóvit deprecatiónem meam, et misericórdiam suam a me, allelúia. (Ps. 65, 8. 9. 20)


Vernáculo:
Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida, e não permite que vacilem nossos pés. Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor! (Cf. LH: Sl 65, 8. 9. 20)

Sobre as Oferendas

Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem constantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Era preciso que o Cristo padecesse e ressurgisse dos mortos para entrar na sua glória, aleluia! (Cf. Lc 24, 46. 26)
Dum vénerit Paráclitus Spíritus veritátis, ille árguet mundum de peccáto, et de iustítia, et de iudício, allelúia, allelúia. (Io. 16, 8; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do julgamento, aleluia, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 16, 8)

Depois da Comunhão

Ouvi, ó Deus, as nossas preces, para que o intercâmbio de dons entre o céu e a terra, trazendo-nos a redenção, seja um auxílio para a vida presente e nos conquiste a alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 24/05/2022
Por que Jesus devia partir?

Era necessário que Cristo, a quem tanto quer o coração humano, ainda que o ignore, partisse deste mundo para inaugurar do alto do Céu uma nova forma de estar presente entre nós.

"É bom para vós que Eu parta", diz o Senhor a seus discípulos no Evangelho desta terça-feira. Qual, porém, a razão que torna proveitosa essa ausência, que enche de tristeza o coração dos Apóstolos? Por que afinal devia Jesus voltar para Aquele que O enviara? A fé, auxiliada pelas forças naturais da razão, no-lo explica pela conveniência de que a humanidade de Cristo, uma vez glorificada após a Ressurreição, se tornasse junto ao Pai a nossa intercessora e inaugurasse uma nova forma de Ele estar presente entre nós por seu Espírito: "Se Eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se Eu me for, Eu vo-lO mandarei". Também em virtude da Ascensão, pela qual o Senhor já não se encontra submetido às limitações do tempo e do espaço, temos agora um meio mais íntimo e profundo de entrar em contato com Ele, quer dizer, pela fé. É Ele mesmo quem o diz noutro lugar: "Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28, 20); está conosco, não só por fazer-se substancialmente presente sob o véu do Santíssimo Sacramento, mas ainda por estar fisicamente no Céu, donde pode por sua força e graça ilimitadas tocar a nossa alma sempre que dela se produz um ato de fé. Peçamos hoje ao Espírito Santo que mova as entranhas do nosso ser a se abrirem à presença dAquele que, embora não se nos faça visível, é o mais presente dos nossos amigos, pois é o único que pode doar-se a si mesmo do infinito tesouro de sua bondade e amor.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Qual é “o” pecado? (Terça-feira da 6.ª Semana da Páscoa)

Quando vier o Espírito, diz Nosso Senhor, ele convencerá o mundo do pecado, que é a infidelidade obstinada com que muitos, por pretextos e racionalizações, rejeitam Cristo e sua Igreja; da justiça, que só se alcança pela união, em virtude de uma fé viva, com nossa divina Cabeça, coroada de espinhos, mas glorificada no céu; e do juízo, que é a pena cominada aos que, por culpa própria, se recusarem a crer e abraçar o único Nome pelo qual podemos ser salvos.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 24 de maio, e comecemos a preparar-nos para a solenidade de Pentecostes, a ser celebrada dentro de poucas semanas.


https://youtu.be/Q1Qm2g6F1I8

Santo do dia 24/05/2022


Nossa Senhora Auxiliadora (Memória Facultativa)
Data: 24 de Maio


Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.

A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.

Fonte: loreto.org.br



São Vicente de Lerins, Abade (Memória Facultativa)
Local: Lerins, França
Data: 24 de Maio † c. 450


Depois que a Igreja teve campo livre com o edito do imperador Constantino e pôde sair abertamente, começando a fazer parte de direito da nova sociedade que nascia das cinzas do secular império romano, muitos cristãos sentiam desejo ardente de “desapego do mundo” e o chamado ao “deserto”, isto é, à tranquilidade da vida contemplativa, que se traduziu em várias formas de vida monástica e comunitária. São Jerônimo viveu muito tempo em uma gruta próxima de Belém, Paulino de Nola despojou-se de todas as riquezas para viver num quartinho perto do túmulo do mártir são Félix. Muitos escolhiam o deserto propriamente dito, como santo Antão abade, outros colocavam entre si e a tumultuosa sociedade o mar e se refugiavam numa pequena ilha.

Entre os principais refúgios monásticos do século V estava a ilha de Lerins, no Mediterrâneo, perto de Cannes. Fundado por santo Honorato, futuro bispo de Arsel, o mosteiro de Lerins se tornou viveiro de bispos, de santos e de escritores. Recordamos Euquério, que, antes de se tornar bispo de Lião, permaneceu longamente na ilhota, com a esposa e os filhos, e lá escreveu dois livros com sugestivos títulos: Elogio à solidão e O desprezo do mundo. Mas o nome mais célebre que saiu deste canteiro de santos é são Vicente de Lerins.

Não temos muitas notícias de sua vida. A sua celebridade está ligada a um livrinho sobre a tradição da Igreja, intitulado: Commonitorium, chamado por são Roberto Belarmino: “livro todo de ouro”. Trata-se de manual de regras de comportamento a seguir para viver integralmente a mensagem evangélica. Não havia grandes novidades. Em 434 (o ano em que viu a luz o precioso livrinho), o monge fornecia aos futuros teólogos o famoso cânon da ortodoxia, isto é, o meio de medir o valor de uma afirmação teológica: “Devemos nos ater ao que foi sempre crido, por todos e em toda a parte”. Mas são Vicente deseja progresso: “É necessário que cresçam e que vigorosamente progridam a compreensão, a ciência e a sabedoria da parte de cada um e de todos, seja de um só homem como de toda a Igreja, à medida que passam as idades e os séculos”.

Viveu nos tempos da luta da Igreja contra a heresia pelagiana. Nasceu na França setentrional, talvez na Bélgica, e se estabeleceu definitivamente em Lerins, e lá morreu em paz por volta de 450.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil