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Memória Facultativa

Santa Maria no Sábado


Antífona de entrada

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Salus pópuli ego sum, dicit Dóminus: de quacumque tribulatióne clamáverint ad me, exáudiam eos: et ero illórum Dóminus in perpétuum. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (Cf. Ps. 36, 39. 40. 28; Ps. 77)
Vernáculo:
Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se clamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre. (Cf. MR: Sl. 36, 39. 40. 28) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)

Coleta

Ó Pai, que resumistes toda a lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ecl 11, 9-12, 8)


Leitura do Livro do Eclesiastes


11, 9Alegra-te, jovem, na tua adolescência, e que o teu coração repouse no bem nos dias da tua juventude; segue as aspirações do teu coração e os desejos dos teus olhos; fica sabendo, porém, que de tudo isso Deus te pedirá contas. 10Tira a tristeza do teu coração, e afasta a malícia do teu corpo, pois a adolescência e a juventude são vaidade.12, 1Lembra-te do teu Criador nos dias da juventude, antes que venham os dias da desgraça e cheguem os anos dos quais dirás: “Não sinto prazer neles”; 2 — antes que se obscureçam o sol, a luz, a lua e as estrelas, e voltem as nuvens depois da chuva; 3quando os guardas da casa começarem a tremer, e se curvarem os homens robustos; quando as poucas mulheres cessarem de moer, e ficarem turvas as vistas das que olham pelas janelas 4e se fecharem as portas que dão para a rua; quando enfraquecer o ruído do moinho, e os homens se levantarem ao canto dos pássaros, e silenciarem as vozes das canções, 5e houver medo das alturas e sobressaltos no caminho, enquanto a amendoeira floresce, o gafanhoto se arrasta e a alcaparra perde o seu gosto, porque o homem se encaminha para a morada eterna, e os que choram já rondam pelas ruas; 6— antes que se rompa o cordão de prata e se despedace a taça de ouro, a jarra se parta na fonte, a roldana se arrebente no poço, 7— antes que volte o pó à terra, de onde veio, e o sopro de vida volte a Deus que o concedeu. 8Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, tudo é vaidade.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 89)


℟. Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.


— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou. ℟.

— Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: de manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca. ℟.

— Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos! ℟.

— Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. ℟.


https://youtu.be/sWE8naD4470
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Jesus Cristo Salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis. (cf. 2Tm 1, 10) ℟.

Evangelho (Lc 9, 43b-45)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 43btodos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreendiam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Si ambulávero in médio tribulatiónis, vivificábis me, Dómine: et super iram inimicórum meórum exténdes manum tuam, et salvum me fecit déxtera tua. (Ps. 137, 7)


Vernáculo:
Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. (Cf. LH: Sl 137, 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que possamos conseguir por este sacramento o que proclamamos pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Sl 118, 4-5)

Ou:


Eu sou o Bom Pastor: conheço minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem, diz o Senhor. (Jo 10, 14)
Tu mandásti mandáta tua custodíri nimis: útinam dirigántur viae meae, ad custodiéndas iustificatiónes tuas. (Ps. 118, 4. 5; ℣. Ps. 118, 1. 2. 3. 8. 9. 26. 59. 60. 134. 168)
Vernáculo:
Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Oxalá seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. MR: Sl 118, 4-5)

Depois da Comunhão

Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 24/09/2022
O “fracasso” de Deus - pensaram eles

Os discípulos de Emaús esperavam, pois, a figura do Messias triunfante, libertador de Israel, e no entanto há já três dias que a sua esperança fora humilhada e crucificada.


O Evangelho de hoje nos apresenta o segundo anúncio da Paixão de Jesus Cristo. São Lucas faz dele um relato tão sucinto que Nosso Senhor sequer alude à Ressurreição. O Evangelista, em todo caso, menciona o fato de que os discípulos não só não compreenderam o que Cristo lhes estava a dizer como também temiam perguntar-lhe o sentido de suas palavras. Ora, é o próprio São Lucas que, uns capítulos à frente (cf. Lc 24, 13-35), nos oferece a chave de leitura para essa passagem. Os dois discípulos que caminhavam, cabisbaixos e desconsolados, para a aldeia de Emaús, com efeito, encontravam-se na mesma situação de perplexidade e temor que os apóstolos: assim como estes, eles não entendem o "fracasso" que parece ser a morte de Cristo. Eles esperavam, pois, a mesma figura do Messias triunfante, libertador de Israel, e no entanto há já três dias que a sua esperança foi humilhada e crucificada.

Cristo porém lhes cruza o caminho e, rompendo aos poucos aquela tristeza, diz: "Ó gente sem inteligência. Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas" (Lc 24, 25). Lendo as profecias numa visão unilateral, os discípulos, revela-o Jesus, esqueceram-se de que o Messias prometido é também o Servo sofredor anunciado por tantos profetas. Unção e sofrimento, dor e vitória; trata-se aqui da mesma realidade, só que olhada por ângulos diversos. "Porventura não era necessário", prossegue o Senhor, "que o Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória?" (Lc 24, 26). Esta realidade, contudo, não é tão óbvia. Afinal, por que teria Cristo de sofrer? Esta dor não deveria cair antes sobre nós? Mas era necessário que Ele sofresse em nosso lugar, a fim de associar-se o mais possível à nossa condição mortal e miserável; era preciso, assim, que Jesus fosse aquele que sofre conosco, que se compadece de nós.

Esta aparente impotência de Deus se manifesta, na verdade, como um grande poder: o poder de diminuir-se a si mesmo, de se esconder no fracasso quando tudo parece ter dado errado. O Evangelho de hoje nos convida, pois, a meditar esta misteriosa presença de Deus no sofrimento e nas cruzes de cada dia; chama-nos a reconhecer que a misericórdia divina nos espreita, silenciosa e paciente, atrás de fracassos e doenças, de dificuldades e inclusive da morte. Mas em tantas dores, em tantas cruzes, Jesus se faz sempre presente, glorioso e triunfante, a preparar-nos uma feliz ressurreição.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Cristãos desentendidos… (Sábado da 25.ª Semana do Tempo Comum)

No Evangelho de hoje, logo antes de anunciar pela segunda vez a sua Paixão, o Senhor diz aos seus discípulos: “Prestai bem atenção às palavras que vou dizer”, porque Ele, que há pouco fora confessado como Deus e Senhor pelos Apóstolos, sabe que eles ainda precisam aceitar a verdade amarga da crucifixão. Também nós, apesar de crermos em Nosso Senhor, nem sempre somos cristãos de verdade, porque queremos um Cristo sem cruz e um cristianismo sem corpo, uma fé que não dói e que se pode praticar sem renúncias, como se Jesus nunca nos houvera dito que, além de crermos nele, precisamos segui-lo segundo essa mesma fé: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 24 de setembro, e medite conosco sobre mais uma página da Sagrada Escritura.


https://youtu.be/WWelkv-eyFE
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Santo do dia 24/09/2022


São Gerardo Sagredo (Memória Facultativa)
Local: Panônia
Data: 24 de Setembro † 1046


Santo Bispo Gerardo, que segundo o testemunho do martirológio romano, merece o título de Apóstolo da Hungria, era natural de Veneza, onde nasceu, filho de pais ilustres e piedosos.

Educado numa escola beneditina, recebeu, além da instrução científica, ensinamentos sólidos na ciência de Deus e dos Santos. Foi no contato com sábios e santos mestres, que se lhe comunicou o amor pelas coisas divinas e aquele zelo pela salvação das almas, que mais tarde o habilitou a ser um digno sucessor dos Apóstolos.

Grande desejo nutria de visitar os santos lugares da Palestina, o que lhe foi dado satisfazer. Voltando do Oriente, passou pela Hungria, onde teve fidalga recepção do santo Rei Estêvão, o qual, descobrindo no hóspede dotes extraordinários, que o habilitavam para trabalhos apostólicos, pediu-lhe insistentemente não mais saísse da Hungria, e cooperasse na grande obra a que se propusera o santo monarca — de converter ao cristianismo todos os súditos.

Gerardo anuiu ao pedido do Rei, e com o fim de habilitar-se para tão importante missão, retirou-se com os companheiros para a solidão, onde passou um espaço de tempo entregue exclusivamente à prática de exercícios espirituais. Terminado o retiro, atirou-se ao trabalho apostólico, com a energia e dedicação próprias do seu caráter e da sua fé.

Pouco depois faleceu o Bispo de Chonad. Indicado pelo Rei, Gerardo foi-lhe nomeado sucessor, embora tudo fizesse para seu nome não aparecer na lista dos apresentados. Em obediência à Santa Sé, aceitou o pesado cargo, e a admirável administração que deu ao Bispado, justificou largamente as esperanças nele colocadas. Não só procurou destruir os últimos restos da idolatria, como também consolidar os fiéis na fé. Para alcançar uma e outra coisa, recorreu ao poder maternal de Maria Santíssima, cuja veneração muito calorosamente recomendava ao clero e ao povo.

Muito caridoso, destacava-se-lhe a caridade para com os pobres e doentes. Convidava leprosos para sua casa, onde lhes dispensava o mais caridoso trato, a ponto de ceder-lhes a própria cama, preferindo para si o chão. Sendo um pai para os pobres e infelizes, para si próprio reservava exercícios da mais dura penitência.

Ajudado pela graça divina, ganhou muitos pagãos para o grêmio da Igreja.

A morte do rei Estêvão deu início a múltiplas perseguições da parte dos sucessores. Tanto o Rei Pedro, que foi expulso por causa da sua requintada crueldade, como o usurpador Abas, declararam-se inimigos do santo Bispo. Pedro voltou, para ser novamente expulso, e Abas morreu sob os golpes do algoz. A coroa foi oferecida a André, filho de Ladisláu, parente próximo de Estêvão, que a aceitou, apesar da condição infamante de restabelecer no reino o regime pagão com o culto dos deuses. Gerardo, com mais três Bispos, pôs-se a caminho de Stuhlweissenburg, para junto ao Rei se empenharem pela conservação da Religião Católica como oficial. Chegados a Giod, Gerardo, após a Missa por ele celebrada, disse aos companheiros: “Nós todos ainda hoje, com exceção do Bispo de Benethe, seremos mártires pela fé”. Transpuseram o Danúbio, e mal tinham chegado à outra banda do rio, foram agredidos por um grupo de soldados do Duque de Vatha, um dos mais aferrados idólatras e ferrenho inimigo de Estêvão. Gerardo foi apedrejado e por fim mortalmente ferido por uma lançada. Dois outros Bispos, Bextardo e Buld, morreram na mesma ocasião. No meio da confusão do morticínio, apareceu o Rei, que pôde ainda arrancar o quarto Bispo das mãos dos verdugos. Ele mesmo se declarou a favor do Cristianismo, continuou a obra encetada por Santo Estêvão e reinou com muita felicidade.

O martírio de São Gerardo teve lugar em 24 de setembro de 1046, e as relíquias estão guardadas em Veneza, na igreja de Nossa Senhora de Murano.

Referência:
LEHMANN, Padre João Batista. Na Luz Perpétua. 2. ed. Juiz de Fora: Typ. do "Lar Catholico", 1935. 550 p. Volume II. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Gerardo Sagredo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil