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Memória Facultativa

Santo Antônio Maria Claret, bispo


Antífona de entrada

Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face. (Sl 104, 3-4)
Laetétur cor quaeréntium Dóminum: quaérite Dóminum, et confirmámini: quaérite fáciem eius semper. Ps. Confitémini Dómino, et invocáte nomen eius: annuntiáte inter gentes ópera eius. (Ps. 104, 3. 4 et 1)
Vernáculo:
Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face. (Cf. MR: Sl 104, 3-4) Sl. Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! (Cf. LH: Sl 104, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ef 4, 32-5, 8)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 4, 32sede bons uns para com os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou por meio de Cristo. 5, 1Sede imitadores de Deus, como filhos que ele ama. 2Vivei no amor, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo a Deus por nós, em oblação e sacrifício de suave odor. 3A devassidão, ou qualquer espécie de impureza ou cobiça sequer sejam mencionadas entre vós, como convém a santos. 4Nada de palavras grosseiras, insensatas ou obscenas, que são inconvenientes; dedicai-vos antes à ação de graças. 5Pois, sabei-o bem, o devasso, o impuro, o avarento – que é um idólatra – são excluídos da herança no reino de Cristo e de Deus. 6Que ninguém vos engane com palavras vazias. Tudo isso atrai a cólera de Deus sobre os que lhe desobedecem. 7Não sejais seus cúmplices. 8Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 1)


℟. Sejamos, pois, imitadores do Senhor, como convém aos amados filhos seus.


— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. ℟.

— Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar, ℟.

— mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte. ℟.


https://youtu.be/jlVSZmNXcrA
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Cf. Jo 17, 17ba) ℟.

Evangelho (Lc 13, 10-17)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 10 Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11 Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar.12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus.

14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado”.

15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, vivífica me secúndum elóquium tuum: ut sciam testimónia tua. (Ps. 118, 107. 125)


Vernáculo:
Vossa palavra me devolva a minha vida, para que eu possa compreender vossa Aliança! (Cf. LH: Sl 118, 107b. 125b)

Sobre as Oferendas

Olhai, ó Deus, com bondade, as oferendas que colocamos diante de vós, e seja para vossa glória a celebração que realizamos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Com a vossa vitória então exultaremos, levantando as bandeiras em nome do Senhor (Sl 19, 6)

Ou:


O Cristo nos amou, e por nós se entregou a Deus, como oferenda e sacrifício santo. (Ef 5, 2)
Laetábimur in salutári tuo: et in nómine Dómini Dei nostri magnificábimur. (Ps. 19, 6; ℣. Ps. 19, 2. 3. 4. 5. 7. 8)
Vernáculo:
Com a vossa vitória então exultaremos, levantando as bandeiras em nome do Senhor (Cf. MR: Sl 19, 6)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que os vossos sacramentos produzam em nós o que significam, a fim de que um dia entremos em plena posse do mistério que agora celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 24/10/2022
Fracos e impotentes

Necessitamos do toque de Cristo e da virtude interior de sua graça, porque, abandonados às nossas próprias forças, não passamos de corpos encurvados e almas amarradas por Satanás.

1. A cura da mulher encurvada. — As circunstâncias de lugar e tempo em que ocorreu este evento são indicadas pelo evangelista Lucas em termos bastante gerais (v. 10): Erat autem docens in synagoga eorum sabbatis, “Estava Jesus ensinando na sinagoga”, provavelmente em alguma cidade perto de Jerusalém (cf. Lc 9, 51), “em dia de sábado”. Em seguida, acrescenta (v. 11) que “havia ali uma mulher que […] estava com um espírito que a tornava doente”: Et ecce mulier quæ habebat spiritum infirmitatis (gr. ‘πνεῦμα ἀσθενείας’), isto é, que era possessa de um espírito de fraqueza, que a tornava encurvada e absolutamente incapaz (lt. ‘nec omnino poterat’) de erguer-se. No fim da narrativa (v. 16), o Senhor revela aos judeus que era por obra de Satanás que esta mulher —filha de Abraão, mais valiosa aos olhos de Deus do que um boi ou um jumento (v. 15; cf. Mt 12, 12) — se encontrava paralisada havia já dezoito anos. Por isso, era conveniente que, mesmo em dia de descanso, ela fosse libertada dessa prisão: Non oportuit solvi a vinculo isto die sabbati?

2. A doutrina espiritual contida no Evangelho de hoje, por sua vez, divide-se em duas partes. — a) De um lado, Jesus ensina claramente, como se depreende das circunstâncias do milagre, que não há hora nem lugar para fazer caridade. O Filho de Homem, que está acima da Lei por ser o próprio autor da Lei, veio trazer-nos o auxílio interior da graça, pela qual já não somos escravos de preceitos e tradições humanas, mas filhos adotivos de Deus, chamados a expandir generosamente o seu Reino de amor. b) De outro lado, os milagres de Jesus tinham por finalidade não apenas dar testemunho de sua missão como enviado do Pai e manifestar a grandeza do seu amorosíssimo Coração, mas também simbolizar alguma realidade espiritual.

No caso da mulher encurvada, vemos que, sem o toque da graça de Cristo, estamos amarrados por Satanás: paralisados para as obras de amor, encontramo-nos absolutamente incapazes de erguer-nos por nós mesmos, ou seja, de olhar para Deus e chamá-lo verdadeiramente de Pai. A graça de Cristo, nesse sentido, produz em nós dois efeitos: primeiro, confere-nos a filiação divina, pela qual passamos a fazer parte da família de Deus e nos tornamos herdeiros do céu; segundo, concede-nos a força interior necessária para, livres das cadeias do pecado, pormos em prática os ensinamentos de Nosso Senhor. Sem o toque dele, estamos encurvados, espiritualmente astênicos, com os olhos postos na terra e o coração incapaz de erguer-ser ao céu: nec omnino poterat sursum respicere (v. 11).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Que Deus nos “desamarre”! (Segunda-feira da 30.ª Semana do Tempo Comum)

Sem o toque da graça de Cristo, somos espiritualmente tristes e preguiçosos, à semelhança daquela mulher encurvada da qual nos fala o Evangelho de hoje. Enfraquecidos e sem ânimo, somos incapazes por nós mesmos de levar a cabo a nossa vocação à grandeza no amor. Sem ajuda constante de Nosso Senhor, não podemos erguer-nos até o Céu, aonde chegam só os que se deixam carregar, como em um elevador, pelo amorosíssimo e misericordioso Coração de Jesus Cristo.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 24 de outubro, e peçamos a Deus que nos infunda a força interior de sua graça, sem a qual nada somos nem podemos.


https://youtu.be/ywNkIXCWLB4
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Santo do dia 24/10/2022

Ouça no Youtube

Santo Antônio Maria Claret (Memória Facultativa)
Local: Fontfroide, França
Data: 24 de Outubro† 1870


Antônio Maria nasceu em Sallent, perto de Barcelona, na Espanha, em 1807. Certamente um dos santos mais marcantes como apóstolo do Evangelho do século XIX, século em que se celebrou o Concílio Vaticano I. Na pia batismal recebeu o nome de Antônio, ao qual acrescentou mais tarde o de Maria, considerando Nossa Senhora sua mãe, sua madrinha, sua mestra, seu tudo, depois de Cristo. Antônio Maria teve na vida uma atividade multiforme. Pode ser considerado modelo completo de santidade, como operário, sacerdote, missionário, pastor, bispo, diretor de almas, fundador de famílias religiosas, confessor, conselheiro e escritor fecundíssimo.

Depois de ajudar o pai numa fábrica de tecidos, com 22 anos de idade, entrou no seminário de Barcelona para ser padre e padre missionário. Ordenado sacerdote, trabalhou como vigário cooperador em pequena paróquia e, depois de poucos anos, como pároco em sua aldeia natal. Desejou, porém, ser engajado como missionário. Assim, a partir de 1843, dedicou-se às missões populares através da Catalunha e depois nas ilhas Canárias. Em 1848 lançou os fundamentos da Congregação dos Missionários Filhos do Coração de Maria, que popularmente são conhecidos como claretianos.

Mal havia acabado de fundar a sua Congregação e realizar a providencial obra da imprensa e livrarias religiosas, o padre Antônio Maria foi nomeado Arcebispo de Santiago de Cuba. Esperava-o a difícil tarefa de defender os oprimidos da Ilha contra a exploração estrangeira, o que lhe ocasionou muitas perseguições e mesmo atentados contra sua vida. Ao chegar às terras cubanas, foi logo visitar o Santuário Nacional de Nossa Senhora do Cobre, padroeira da Ilha. Suas visitas pastorais eram verdadeiras missões que operavam a renovação espiritual das cidades e aldeias visitadas. Durante estas visitas ele pregava, catequizava, confessava, convocava encontros com o clero e as religiosas, visitava os doentes e interessava-se pela situação dos negros e escravos, no intuito de eliminar as discriminações raciais e favorecer a justiça e a igualdade para todos.

Em Cuba restaurou o antigo seminário, fundou escolas populares e, para dar perenidade à sua obra educativa, fundou uma Congregação religiosa dedicada ao magistério sob o título de Religiosas de Maria Imaculada. Os numerosos escritos populares de divulgação da doutrina cristã e defesa da ortodoxia constituem outra expressão do seu fecundo apostolado.

Exonerado do arcebispado de Cuba, talvez pressionado pelas perseguições e frequentes atentados, ele volta para a Espanha. Foi chamado pela corte para ser confessor da rainha que, por sinal, não primava muito pelo espírito religioso. Tal cargo foi-lhe uma cruz. Teve que enfrentar então as mais vis calúnias, movidas pelos adversários políticos da coroa espanhola, que o tachavam de monarquista, oposto aos ventos das ideias liberais que sopravam na Europa toda. Pôde cuidar também da sua Congregação religiosa. Com a deposição da rainha Isabel II, em 1860, Antônio Maria retirou-se para a França e daí para Roma, onde participaria do Concílio Vaticano I, como um dos mais fervorosos defensores da infalibilidade papal. Mesmo assim, continuou suas atividades pastorais e de escritor até ao fim de sua existência terrena que se deu no dia 24 de outubro de 1870 na abadia cisterciense de Fontfroide, na França. Por ocasião de sua beatificação, o papa Pio XI disse: "Antônio Maria Claret é uma figura verdadeiramente grande, como apóstolo infatigável, organizador moderno e precursor da Ação Católica, principalmente por meio da imprensa, na qual não foi superado talvez por ninguém". Foi canonizado em 1950.

No Brasil podemos constatar uma bela presença dos padres claretianos. Especial destaque merece a Editora Ave Maria, com a publicação da Bíblia e a conhecida revista Ave Maria.

A Oração coleta realça a propagação do Evangelho entre os povos com sua caridade e paciência admirável. Ela pede a Deus por sua intercessão que nos apliquemos com todo empenho em conquistar nossos irmãos para o Cristo. Quão importante para a Igreja hoje o testemunho de Santo Antônio Maria Claret, nestes tempos em que a Igreja é novamente convocada para a nova evangelização.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Antônio Maria Claret, rogai por nós!

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