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Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, Solenidade

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Antífona de entrada

O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor, a ele glória e poder, pelos séculos dos séculos. (Ap 5, 12; 1, 6)
Dignus est Agnus, qui occísus est, accípere virtútem, et divinitátem, et sapiéntiam, et fortitúdinem, et honórem. Ipsi glória et impérium in saécula saeculórum. Ps. Deus, iudícium tuum Regi da: et iustítiam tuam Fílio Regis. (Apoc. 5, 12 et 1, 6; Ps. 71)
Vernáculo:
O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor, a ele glória e poder, pelos séculos dos séculos. (Cf. MR: Ap 5, 12; 1, 6) Sl. Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! (Cf. LH: Sl 71, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, que quisestes restaurar todas as coisas em vosso amado Filho, Rei do universo, concedei benigno que todas as criaturas, libertas da escravidão, sirvam à vossa majestade e vos glorifiquem sem cessar. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Dn 7, 13-14


Leitura da Profecia de Daniel


“Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença.

14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 92(93), 1ab. 1c-2. 5 (R. 1a)


℟. Deus é Rei e se vestiu de majestade, glória ao Senhor!


— Deus é Rei e se vestiu de majestade, revestiu-se de poder e de esplendor! ℟.

— Vós firmastes o universo inabalável, vós firmastes vosso trono desde a origem, desde sempre, ó Senhor, vós existis! ℟.

— Verdadeiros são os vossos testemunhos, refulge a santidade em vossa casa, pelos séculos dos séculos, Senhor! ℟.

Segunda Leitura — Ap 1, 5-8


Leitura do Livro do Apocalipse


Jesus Cristo é a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados 6e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. 7Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão, também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! 8“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. É bendito aquele que vem vindo, que vem vindo em nome do Senhor; e o Reino que vem seja bendito; ao que vem e a seu Reino, o louvor! (Mc 11, 9. 10) ℟.

Evangelho — Jo 18, 33b-37


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 33bPilatos chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o rei dos judeus?” 34Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”

35Pilatos falou: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” 36Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 37Pilatos disse a Jesus: “Então tu és rei?”

Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Postula a me, et dabo tibi Gentes hereditátem tuam, et possessiónem tuam términos terrae. (Ps. 2, 8)


Vernáculo:
Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. (Cf. LH: Sl 2, 8)

Sobre as Oferendas

Oferecendo-vos, Senhor, o sacrifício que reconcilia a humanidade convosco, pedimos humildemente que vosso Filho conceda a todos os povos os dons da unidade e da paz. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.



Antífona da Comunhão

O Senhor em seu trono reinará para sempre; o Senhor abençoará o seu povo na paz. (Cf. Sl 28, 10-11)
Sedébit Dóminus Rex in aetérnum: Dóminus benedícet pópulo suo in pace. (Ps. 28, 10b. 11b; ℣. Ps. 28, 1. 2. 3. 4. 5. 7. 8a-9c. 10a-11a)
Vernáculo:
O Senhor em seu trono reinará para sempre; o Senhor abençoará o seu povo na paz. (Cf. MR: Sl 28, 10-11)

Depois da Comunhão

Saciados com o alimento da imortalidade, nós vos pedimos, Senhor, que, gloriando-nos de obedecer aos mandamentos de Cristo, Rei do universo, possamos viver com ele eternamente no reino dos céus. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 24/11/2024


Cristo, Rei e Senhor


Hoje, domingo, dia do Senhor, então convide os seus familiares para a participação da Santa Missa e que ela gere muitos frutos na sua vida, na sua espiritualidade. E hoje nós celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, marcando essa última semana do ano litúrgico.

Jesus respondeu, que é o texto de João, capítulo 18, a partir do versículo 33. O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui. Pilatos disse a Jesus: Então tu és rei ?Jesus respondeu :Tu dizes eu sou o rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto para dar testemunho da verdade Todo aquele que é da verdade, escuta a minha voz.João 18,36-37

Reinado de Cristo

Irmãos e irmãs, esta festa, esta solenidade que nós estamos celebrando, foi instituída pelo Papa pio XI. Essa solenidade contrapõe ao poder do príncipe deste mundo, que é homicida desde o princípio. E claro que o contexto da criação também dessa solenidade era um contexto de guerra ali, onde muitas pessoas foram mortas por conta do poder de trevas que agiam neste mundo.

Claro que esse poder das trevas ainda age neste mundo. Então, constantemente, nós temos que identificar quem é, de fato, o nosso Senhor, o nosso Rei. É Jesus, Ele que deve nos conduzir, nos mover, contrapondo a todos os poderes deste mundo que reinam.

Reinam como politica, reinam como ideologia, sobretudo ideologias maléficas que tem como fundamento ali o mal o próprio príncipe deste mundo.

Então essa solenidade contrapõe, a todos estes poderes, que ainda hoje se apresentam aí com diversos nomes, com diversas facetas, porque o dragão tem muitas cabeças ali, ele se apresenta com muitas cabeças ali, aquele dragão do Apocalipse.

Então também neste mundo, esse poder das trevas se apresenta assim, com esse tanto de facetas. Mas quem reina e deve reinar sobre nossa vida é Jesus.

Este reino nos Evangelhos, o reino de Jesus, é apresentado de tal forma, irmãos e irmãs, que nós devemos nos preparar. E como que nós nos preparamos para este reino? Nos preparamos com a penitência, nos preparamos com a vida de fé, com tudo aquilo que nós recebemos com a graça, pelo batismo, que produz a regenera interior em nossa vida.

Este reino opõe-se ao reino de Satanás e ao poder das trevas e exige de cada um de nos uma mente desapegada, uma vida desapegada das riquezas e dos poderes deste mundo.

Então, que cresçamos em mansidão, que cresçamos na consciência da cruz, tome sua cruz e siga-me.

Então, tendo Cristo, irmãos e irmãs, como nosso Redentor, que foi constituído por Deus, também pela Igreja, nesta solenidade, abramos o nosso coração para renunciar a todos os poderes das trevas e permanecermos no poder de Cristo que reina sobre nós.

Então, que neste dia todos nós possamos com muita alegria dizer, cantar e proclamar Viva Cristo Rei e bom domingo para você.

Sobre você, permaneça a bênção do Deus Todo-Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Padre Edison Oliveira
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Santo do dia 24/11/2024

Santos André Dung-Lac, João Teófanes Venard e companheiros (Memória)
Local: Hanói, Vietnã
Data: 24 de † 1625-1886


No extremo oriente da Ásia, nas terras do Tonquim, do Aname e da Cochinchina, regiões que hoje formam o Vietnã, o Evangelho já vinha sendo anunciado desde o século XVI. Entre os evangelizadores são contados os Frades da Ordem de São Domingos, naturais da Espanha e membros da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris, que obtiveram abundantes frutos.

Contudo, nos séculos XVII, XVIII e XIX, mais precisamente desde 1625 a 1886, excetuados breves períodos de paz, os governantes dessas regiões tudo fizeram para despertar o ódio contra a religião cristã e os discípulos de Cristo. Quanto mais perseguidos, maior o fervor cristão, tendo como resultado um elevadíssimo número de mártires. São 117 mártires, chamados mártires vietnamitas, canonizados por João Paulo II, em 19 de junho de 1988, na praça de São Pedro em Roma. Todos tinham sido beatificados anteriormente em quatro ocasiões diferentes.

Além do número de mártires, são significativas suas qualificações: 8 bispos, 50 sacerdotes e 59 leigos; a nacionalidade: 96 vietnamitas, 11 espanhóis e 10 franceses; estado religioso: 11 dominicanos, 10 da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris, outros do clero local e um seminarista; e o estado leigo: muitos pais de família, uma mãe, 16 catequistas, 6 militares, 4 médicos, um alfaiate, camponeses, pescadores e chefes de Comunidades cristãs. Seis deles foram martirizados no século XVIII; os outros, entre 1835 e 1862. Grande parte deles foi decapitada; os outros foram estrangulados, queimados vivos, esquartejados, morreram na prisão, em consequência das torturas, porque se recusaram a pisar na cruz de Cristo e a admitir que sua fé fosse falsa.

A comemoração dos mártires vietnamitas foi introduzida como memória obrigatória no Calendário Romano Universal após a sua canonização em 1988. A memória obrigatória quer expressar a universalidade da Igreja de Cristo. Os mártires vietnamitas são um testemunho eloquente desta universalidade tanto em âmbito de regiões do mundo como de representantes de diversas partes do mundo e ainda na variedade de suas qualificações: bispos, sacerdotes, religiosos leigos das mais diversas profissões. O testemunho da fé é vocação de todos os seres humanos.

A Antífona da entrada e a Oração coleta mostram como estes mártires, de condição tão diferente, foram fiéis à cruz de Cristo e suportaram sofrimentos inenarráveis, suportados por amor de Deus, fonte e origem de toda paternidade. Pede-se, por sua intercessão, que "propagando o vosso amor entre os irmãos, possamos ser chamados vossos filhos e filhas e realmente o sejamos". A Oração sobre as oferendas pede que, venerando a paixão dos santos mártires vietnamitas, Deus nos conceda que, entre as dificuldades desta vida, possamos ser achados sempre fiéis a vós e apresentados como hóstia agradável.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santos André Dung-Lac, João Teófanes Venard e companheiros, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil