Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Gloriosos com imagens

Antífona de entrada

Senhor, tudo o que fizestes conosco, com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia. (Dn 3, 31. 29. 30. 43. 42)
Omnia quae fecísti nobis, Dómine, in vero iudício fecísti, quia peccávimus tibi, et mandátis tuis non obedívimus: sed da glóriam nómini tuo, et fac nobíscum secúndum multitúdinem misericórdiae tuae. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Dan. 3, 31. 29. 30. 43. 42; Ps. 118)
Vernáculo:
Senhor, tudo o que fizestes conosco, com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia. (Cf. MR: Dn 3, 31. 29. 30. 43. 42) Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 1)
Entenda esta antífona

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que reservais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Am 6, 1a. 4-7)


Leitura da Profecia de Amós


Assim diz o Senhor todo-poderoso: 1aAi dos que vivem despreocupadamente em Sião, os que se sentem seguros nas alturas de Samaria! 4Os que dormem em camas de marfim, deitam-se em almofadas, comendo cordeiros do rebanho e novilhos do seu gado; 5os que cantam ao som das harpas, ou, como Davi, dedilham instrumentos musicais; 6os que bebem vinho em taças, e se perfumam com os mais finos unguentos e não se preocupam com a ruína de José.

7Por isso, eles irão agora para o desterro, na primeira fila, e o bando dos gozadores será desfeito.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Salmo Responsorial (Sl 145)


℟. Bendize, minha alma, e louva ao Senhor!


— O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos. ℟.

— O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído; o Senhor ama aquele que é justo. É o Senhor quem protege o estrangeiro. ℟.

— Ele ampara a viúva e o órfão, mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará para sempre e por todos os séculos! ℟.


https://youtu.be/k3s8KgHhfK0
Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Segunda Leitura (1Tm 6, 11-16)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo


Tu, que és um homem de Deus, foge das coisas perversas, procura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a firmeza, a mansidão. 12Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e pela qual fizeste tua nobre profissão de fé diante de muitas testemunhas.

13Diante de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu o bom testemunho da verdade perante Pôncio Pilatos, eu te ordeno: 14guarda o teu mandato íntegro e sem mancha até a manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo.

15Esta manifestação será feita no tempo oportuno pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, 16o único que possui a imortalidade e que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver. A ele, honra e poder eterno. Amém.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre por amor; para que sua pobreza nos, assim, enriquecesse. (2Cor 8, 9) ℟.

Evangelho (Lc 16, 19-31)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.

20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.

22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado.

23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.

24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.

25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.

27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’.

29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’

30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’.

31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Super flúmina Babylónis, illic sédimus, et flévimus, dum recordarémur tui, Sion. (Ps. 136, 1)


Vernáculo:
Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. (Cf. LH: Sl 136, 1)
Entenda esta antífona

Sobre as Oferendas

Ó Deus de misericórdia, que esta oferenda vos seja agradável e possa abrir para nós a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Lembrai-vos da promessa ao vosso servo, pela qual me cumulastes de esperança! O que me anima na aflição é uma certeza: vossa palavra me dá a vida, ó Senhor. (Sl 118, 49-50)

Ou:


Nisto conhecemos o amor de Deus: Jesus deu sua vida por nós; por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos irmãos. (1Jo 3, 16)
Meménto verbi tui servo tuo, Dóminein quo mihi spem dedísti: haec me consoláta est in humilitáte mea. (Ps. 118, 49. 50; ℣. Ps. 118, 1. 2. 25. 28. 41. 74. 76. 81. 82. 114)
Vernáculo:
Lembrai-vos da promessa ao vosso servo, pela qual me cumulastes de esperança! O que me anima na aflição é a certeza: vossa palavra me dá a vida, ó Senhor. (Cf. LH: Sl 118, 49. 50)
Entenda esta antífona

Depois da Comunhão

Ó Deus, que a comunhão nesta Eucaristia renove a nossa vida para que, participando da paixão de Cristo neste mistério, e anunciando a sua morte, sejamos herdeiros da sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Homilia do dia 25/09/2022
O pobre Lázaro e o rico banqueteador

"Os homens, para encontrarem após a morte alguma coisa em suas mãos, devem pôr antes da morte as suas riquezas nas mãos dos pobres". Essa frase, que pode soar estranha aos ouvidos de muitos, é na verdade de um santo da Igreja e resume em si toda a parábola do pobre Lázaro e do rico epulão.


Dois domingos atrás, nós ouvimos o Senhor contar aos discípulos parábolas que retratavam a misericórdia divina: na moeda perdida, na ovelha desgarrada e no filho pródigo — todos narrados no capítulo 15 do Evangelho de São Lucas — estava representado o ser humano, que se tinha extraviado após a Queda e que Deus mesmo viera resgatar atravessando os céus e se fazendo homem. Hoje, com a parábola do pobre Lázaro e do rico epulão, Cristo apela à compaixão humana, como se dissesse: Estote misericordes sicut et Pater vester misericors est, "Sede misericordiosos como o vosso Pai o é" (Lc 6, 36) — frase escolhida como lema para este Ano da Misericórdia que celebramos.

Já era possível vislumbrar essa ligação, na verdade, entre a misericórdia de Deus e a dos homens, ainda no Evangelho de semana passada, quando o Senhor exortava: "Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas" (Lc 16, 9). São Gregório Magno, de fato, comentando esse versículo, indicava que "os homens, para encontrarem após a morte alguma coisa em suas mãos, devem pôr antes da morte as suas riquezas nas mãos dos pobres" (Catena Aurea in Lucam, XVI, 2).

Essa lição do Papa Gregório condensa, na verdade, toda a parábola que nos é narrada no dia de hoje. Enquanto o rico anônimo recebeu todos os seus bens durante a vida, o pobre Lázaro só suportou males; aquele se vestia com roupas finas e era rodeado de fartos banquetes, ao passo que este trazia as feridas como roupas e as migalhas como alimento. No fim de seus dias, os destinos dessas duas personagens se inverteram por completo: Lázaro, cuja miséria sequer uma alma humana tinha ousado acudir, carregado pelos próprios anjos de Deus foi para junto de Abraão; o rico, porém, só se conta que foi enterrado e, logo depois, o Autor Sagrado já o descreve no meio dos tormentos do inferno.

Duas realidades, portanto, se oferecem à nossa meditação: a vida terrena, ante mortem, a vida eterna, post mortem.

Na primeira, diz São Gregório Magno, é preciso que ponhamos nossas riquezas nas mãos dos pobres. Ninguém se assuste com essa afirmação porque, à parte o que pregam as ideologias materialistas de nosso tempo, o dever de dar esmolas é uma constante na doutrina moral da Igreja (cf. Rerum Novarum, 12), nas Escrituras (cf. Dt 15, 11; Tb 4, 7; Mt 25, 4; 1Jo 3, 17-18) e no próprio direito natural (cf. Royo Marín, Teología moral de los seglares, 526-529). Ao mesmo tempo, porém, acudir às necessidades dos outros nem sempre se resume a uma assistência meramente material. Uma glosa antiga ao Evangelho de São Lucas diz que "de dois modos é possível carregarmos a cruz de Cristo: ou quando pela abstinência se aflige a carne, ou quando pela compaixão ao próximo se aflige nosso espírito". Ter compaixão quer dizer, literalmente, "sofrer com o outro", e o dinheiro é apenas parte periférica desse preceito.

Depois desta vida, enfim, dois lugares estão reservados aos homens: o Céu aos justos e o inferno aos maus, tertium non datur. O purgatório trata-se de uma realidade transitória, uma purificação por que passam as pessoas que foram salvas sem, no entanto, terem atingido a perfeição de vida. Céu e inferno, além disso, são moradas definitivas: embora o Senhor tenha posto na boca do rico condenado uma espécie de "súplica arrependida", não há arrependimento nenhum para os réprobos. Após a morte, a decisão que eles tomaram de apartar-se de Deus é, como a dos anjos rebeldes, irrevogável. O "grande abismo" de que fala Abraão na parábola nada mais é, portanto, que a rejeição consciente e deliberada do Criador, que acontece já nesta vida com o drama do pecado mortal. Por isso, o inferno realmente existe, mas como invenção angélica, não criação divina: o Senhor não nos criou, afinal, para sermos condenados à infelicidade eterna; fez-nos livres para que pudéssemos ou aceitar ou negar o seu amor, cabendo a nós, portanto, pronunciar-lhe a última palavra.

Meditar sobre essas realidades escatológicas é o grande segredo para nos livrarmos do pecado da avareza e do apego aos bens deste mundo, causas por que foi condenado o rico da parábola de hoje. Tendo sempre diante dos olhos que, como diz o Apóstolo, "a figura deste mundo passa" (1Cor 7, 31), mais fácil nos será abrir as mãos para socorrermos e aliviarmos as misérias de nossos semelhantes e recebermos, por fim, uma recompensa na eternidade.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
Homilia | A quem quereis servir? (26.º Domingo do Tempo Comum)

Para onde nos levarão todos os investimentos que fizemos nesta vida? No nada da morte, e talvez até no abismo do Inferno. É o que ilustra a parábola do pobre Lázaro e do rico epulão, narrada no Evangelho deste domingo. Por isso, enquanto ainda há tempo, precisamos examinar nossas vidas e questionar: a quem eu e minha casa estamos servindo? A um senhor que perece e será corrompido com a morte? Ou ao Deus eterno e onipotente que recompensará os justos e punirá os ímpios?


https://youtu.be/6kpXopXxjdA
Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Santo do dia 25/09/2022


São Cléofas (Memória Facultativa)
Data: 25 de Setembro † s. I


Cléofas é um dos dois discípulos que no dia da ressurreição de Jesus, voltando a Emaús ao término das celebrações pascais, foram alcançados na estrada e acompanhados pelo Ressuscitado, que reconheceram somente depois de terem sido advertidos e terem generosamente oferecido hospitalidade. "Nós esperávamos que fosse ele quem redimiria Israel; mas...". Nas palavras que os dois discípulos dirigem ao desconhecido há um tom de frustração comum a todos os apóstolos naquela hora de provação. "É verdade que algumas mulheres, que são dos nossos, nos assustaram".

Deste reflexo de esperança, o desconhecido faz penetrar a luz da Boa Nova, explicando-lhes as Escrituras e depois, aceitando o convite deles: "Fica conosco, porque a noite está chegando e o dia está para acabar"; revela-se "ao partir o pão", o gesto eucarístico da última ceia, à qual também Cléofas devia estar presente. Mas não é só este o privilégio do qual podia orgulhar-se. Se dermos uma olhada à etimologia do seu nome, descobrimos que Cléofas e Alfeu são a transcrição e a pronúncia do mesmo nome hebraico Halphai, ou dois nomes usados pela mesma pessoa. Presume-se por isso que Cléofas-Alfeu seja o pai de Tiago, o Menor, e José, irmãos, isto é, primos do Senhor. No evangelho de João, Maria, mãe de Tiago e José, é chamada esposa de Cléofas, e irmã, em sentido mais ou menos próprio, da Mãe de Jesus.

O historiador palestinense Hegesipo afirma que Cléofas é irmão de são José e pai de Judas e Simão, eleito, este último, para suceder a Tiago Menor, como bispo de Jerusalém. Fazendo os cálculos, podemos identificar no emocionado discípulo de Emaús o Cléofas que João chama marido da irmã de Nossa Senhora, aquela Maria de Cléofas, presente com as outras piedosas mulheres no drama do Calvário.

Como Maria de Cléofas é mãe de Tiago Menor, de José, de Judas e de Simão, naturalmente Cléofas é o pai deles. Pai de três apóstolos! Segundo Eusébio e são Jerônimo, Cléofas era natural de Emaús. Em Emaús, conforme uma antiga tradição, Cléofas, "testemunha da Ressurreição", foi trucidado por seus conterrâneos, intolerantes do seu zelo e da sua certeza de fé no Messias ressuscitado. São Jerônimo nos assegura que já no século IV sua casa tinha sido transformada em igreja. O Martirológio Romano inseriu seu nome na data de hoje e confirmou seu martírio ocorrido pelas mãos dos judeus.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Cléofas, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil