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Reze os Mistérios Dolorosos com imagens

Antífona de entrada

Senhor, porção de minha herança e minha taça, tendes em mãos o meu destino; coube-me por sorte a boa parte; sim, é bela a herança que me cabe! (Sl 15, 5-6)
Ego autem sicut olíva fructificávi in domo Dómini, sperávi in misericórdia Dei mei: et exspectábo nomen tuum, quóniam bonum est ante conspéctum sanctórum tuórum. Ps. Quid gloriáris in malítia: qui potens es in iniquitáte? (Ps. 51, 10. 11 et 3)
Vernáculo:
Eu, porém, como oliveira verdejante na casa do Senhor, confio na clemência do meu Deus agora e para sempre! Espero em vosso nome, porque é bom, perante os vossos santos! (Cf. LH: Sl 51, 10. 11b) Sl. Por que é que te glorias da maldade, ó injusto prepotente? (Cf. LH: Sl 51, 3)

Coleta

Ó Deus, concedei-nos pelas preces de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, a quem destes perseverar na imitação do Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ef 5, 21-33)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 21vós que temeis a Cristo, sede solícitos uns para com os outros. 22As mulheres sejam submissas aos seus maridos como ao Senhor. 23Pois o marido é a cabeça da mulher, do mesmo modo que Cristo é a cabeça da Igreja, ele, o Salvador do seu Corpo. 24Mas como a Igreja é solícita por Cristo, sejam as mulheres solícitas em tudo pelos seus maridos. 25Maridos, amai as vossas mulheres, como o Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. 26Ele quis assim torná-la santa, purificando-a com o banho da água unida à Palavra. 27Ele quis apresentá-la a si mesmo esplêndida, sem mancha nem ruga nem defeito algum, mas santa e irrepreensível. 28Assim é que o marido deve amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Aquele que ama a sua mulher ama-se a si mesmo. 29Ninguém jamais odiou a sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cerca-a de cuidados, como o Cristo faz com a sua Igreja; 30e nós somos membros do seu corpo! 31Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. 32Este mistério é grande, e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja. 33Em todo caso, cada um, no que lhe toca, deve amar a sua mulher como a si mesmo; e a mulher deve respeitar o seu marido.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 127)


℟. Felizes todos que respeitam o Senhor!


— Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem! ℟.

— A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa. ℟.

— Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida. ℟.


https://youtu.be/Uv3NwisHCfo
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Cf. Mt 11, 25) ℟.

Evangelho (Lc 13, 18-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Bonum est confitéri Dómino, et psállere nómini tuo, Altíssime. (Ps. 91, 2)


Vernáculo:
Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! (Cf. LH: Sl 91, 2)

Sobre as Oferendas

Ó Deus de bondade, que destruindo o velho homem criastes em Santo Antônio de Sant’Ana Galvão um homem novo segundo a vossa imagem, dai que possamos, igualmente renovados, oferecer este sacrifício de reparação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Em verdade vos digo: vós, que deixastes tudo e me seguistes, recebereis cem vezes mais e tereis como herança a vida eterna. (Cf. Mt 19, 27-29)
Amen dico vobis: quod vos, qui reliquístis ómnia, et secúti estis me, céntuplum accipiétis, et vitam aetérnam possidébitis. (Mt. 19, 28. 29; ℣. Ps. 20, 2. 3. 4. 5. 6. 7. 14)
Vernáculo:
Em verdade vos digo: vós, que deixastes tudo e me seguistes, recebereis cem vezes mais e tereis como herança a vida eterna. (Cf. MR: Mt. 19, 27-29)

Depois da Comunhão

Fortificados por este sacramento, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, que aprendamos com Santo Antônio de Sant’Ana Galvão a buscar-vos sempre e acima de tudo, e a viver neste mundo a vida nova do cristão. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 25/10/2022
A força oculta da Palavra de Deus

A graça divina opera na vida da Igreja e na de todos os fiéis como uma semente que desabrocha e o fermento que faz crescer a massa. É preciso saber esperar e deixar essa força oculta de Deus transformar-nos dia após dia.

1. O grão de mostarda (v. 19). — O Reino de Deus é semelhante à “semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim”. Esta semente, embora seja a menor de todas, “cresce e torna-se uma grande árvore” (lt. ‘factum est in arborem’). Trata-se, é claro, de uma hipérbole ou, quem sabe, de uma expressão popular e corriqueira nos tempos de Cristo. Este “exagero” expressivo do qual Jesus aqui lança mão alude claramente ao vaticínio de Ezequiel, em que um ramo de cedro é arrebatado por Deus e plantado no cimo do monte Sião. Ali, ele “estenderá seus galhos e dará fruto; tornar-se-á um cedro magnífico, onde aninharão aves de toda espécie, instaladas à sombra de sua ramagem” (Ez 17, 22).

Assim também o grão de mostarda, espargido neste mundo pelo Filho de Deus, ainda que pareça a menor e mais insignificante das sementes, vai crescendo dia após dia, a ponto de tornar-se, para espanto de muitos, uma árvore frondosa e verdejante, sob cujos ramos as aves do céu vêm fazer o seu abrigo. Esta semelhança entre o grão de mostarda e a Igreja se vê: a) por sua origem discreta e quase desprezível, pois a humildade é a “marca registrada” das obras de Deus, que escolhe o que é vil, estulto e fraco aos olhos do mundo para confundir os sábios e fortes da terra (cf. 1Cor 1, 27-31); b) por seu crescimento admirável, porque assim como de um pequenino grão brota uma planta vistosa, do mesmo modo a Igreja, minúscula nos seus primórdios, cresce à base da seiva vivificante da graça e da Palavra de Deus, infundidas pelo Espírito Santo nos corações dos seus ramos; c) por seu desenvolvimento orgânico, pois assim como a planta não é mais do que a semente já madura, assim também a Igreja que hoje vemos é a mesma que Nosso Senhor instituiu há dois mil anos sobre o fundamento dos Apóstolos.

2. O fermento na massa (v. 21). — O Reino de Deus é ainda “como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. Esta profunda e brevíssima parábola não só reitera o sentido da anterior, mas significa também o quão grande é a força oculta do Evangelho para transformar pouco a pouco, à semelhança da levedura, as convicções e os sentimentos mais íntimos da humanidade, a ponto de converter o mundo inteiro, morto pelo pecado e insípido pela falta de amor, numa massa saborosa, em um Corpo único em que estejam reunidos, como em uma só família, todos os que Cristo conquistou por seu Sangue. Esta virtude oculta da graça, por fim, não deixará de atuar “até que tudo fique fermentado”, ou seja, até que se cumpra plenamente em nós aquela vocação à perfeição na caridade a que fomos chamados. Por isso, podemos ver nesta parábola certa alusão à SS. Eucaristia, o fermento novo da pureza e da verdade que nos purifica do fermento velho da malícia e da corrupção (cf. 1Cor 5, 7-8), penetrando-nos com a vida do próprio Cristo e assemelhando-nos cada vez mais, por sua contínua ação santificadora, à natureza do próprio Deus.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | As portas do inferno não prevalecerão! (Terça-feira da 30.ª Semana do Tempo Comum)

A Igreja, qual uma semente de mostarda, a menor das hortaliças, tornou-se com milagrosa fecundidade uma árvore imensa, na qual se reúnem hoje, como em sua casa comum, homens de todas as raças e nações. E a sua grandeza, que só pode ter a Deus como autor, é testemunho perpétuo de que nem nós, tão pequenos, podemos fazer nada para consertá-la nem o diabo e a sua descendência têm poder para destruí-la. Aos fiéis, esperando contra toda esperança, cabe confiar a Deus o cuidado de sua obra, enquanto fazemos o nosso dever, que é manter-nos sob os ramos desta árvore, alimentando-nos de seus frutos de santidade. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 25 de outubro, e renovemos hoje a fé em que nada nem ninguém poderá prevalecer contra a Santa Igreja Católica.


https://youtu.be/mCA4mnJ-JZg
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Santo do dia 25/10/2022

Ouça no Youtube

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão (Memória)
Local: São Paulo, Brasil
Data: 25 de Outubro† 1822


Estamos diante do primeiro santo canonizado nascido no Brasil. Antônio Galvão de França nasceu em 1739, em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, cidade que na época pertencia à diocese do Rio de Janeiro. O ambiente familiar era profundamente religioso. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio para a Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas. Com o clima antijesuítico provocado pela atuação do marquês de Pombal, Antônio entrou para os Frades Menores.

Em 1761 fez a profissão solene. Um ano depois, Frei Antônio foi admitido à ordenação sacerdotal. Depois de ordenado, foi mandado para o convento de São Francisco, em São Paulo, a fim de aperfeiçoar os estudos de filosofia e teologia. Terminados os estudos em 1768, foi nomeado pregador, confessor dos leigos e porteiro do convento. Foi confessor estimado e procurado. Grande devoto da Virgem Maria Imaculada, exerceu as funções de pregador, confessor, porteiro, orientador espiritual da Ordem Terceira Secular de São Francisco e guardião do convento do mesmo nome. Fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, hoje, mosteiro da Luz, onde em 1769 foi designado confessor. Distinguiu-se por uma vida apostólica e missionária, sendo chamado "homem da paz e da caridade".

Quando as forças impediram o ir e vir diário do convento de São Francisco ao recolhimento, obteve dos seus superiores a autorização para ficar no recolhimento da Luz, onde terminou sua vida terrena aos 23 de dezembro de 1822, confortado pelos sacramentos e assistido pelo seu guardião, dois confrades e dois sacerdotes diocesanos. A pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento que ele mesmo construíra. Foi beatificado por João Paulo II, no dia 25 de outubro de 1998 e canonizado, em São Paulo, por Bento XVI no dia 11 de maio de 2007, por ocasião da V Conferência do CELAM em Aparecida.

A questão das "pílulas de Frei Galvão" não foi mencionada nem no rito da beatificação nem no da canonização. Esta questão deve ser abordada com muito critério. A devoção está muito ligada à proteção da vida e da promoção da saúde à luz da devoção de Santo Antônio Galvão à Virgem Imaculada. Na oferta dessas pílulas Santo Antônio Galvão procurava levar as pessoas a uma atitude de vivência da mensagem do Evangelho, pois os papeizinhos levavam a mensagem seguinte: "Post partum, Virgo, inviolata permansisti. Dei Genetrix, intercede pro nobis", que significa: "Após o parto, ó Virgem, permaneceste inviolada. Mãe de Deus, intercede por nós". Na ação de comer ou devorar o livro, a mensagem está na linha do devorar o livro do profeta Ezequiel e do Apocalipse, e simboliza assimilar a mensagem. Portanto, deve se evitar toda a conotação de magia, realçando a conversão. Neste sentido, Santo Antônio Galvão poderia ser considerado e venerado como patrono da vida que nasce e da vida que corre risco por causa da doença.

Parece que de fato o santo começou a ser venerado mais como o homem da caridade e da paz. Em São Paulo foi declarado patrono da construção civil. Liturgicamente, seu nome não é simplesmente São Frei Galvão, mas Santo Antônio de Sant Ana Galvão, ou simplesmente Santo Antônio Galvão.

Os textos de sua comemoração realçam o homem da caridade e da paz. Eis a Oração coleta: Deus, Pai de misericórdia, que fizestes de Santo Antônio de Sant Ana Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos e irmãs, concedei-nos, por sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia.

A expressão "no meio dos irmãos e irmãs" lembra sua condição de religioso franciscano que tem como mensagem primeira o testemunho de fraternidade.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Antônio de Sant Ana Galvão, rogai por nós!

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