Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Gozosos com imagens

Antífona de entrada

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não esqueças nenhum dos seus benefícios: é ele quem te perdoa todas as ofensas. (Sl 102, 2-3)
Exsúrge Dómine, ádiuva nos et líbera nos, propter nomen tuum. Ps. 1. Deus, áuribus nostris audívimus; patres nostri annuntiavérunt nobis opus quod operátus es in diébus eórum, in diébus antíquis. Ant. 2. Tu es rex meus et Deus meus, qui mandas salútes Iacob. Ant. 3. In Deo gloriábimur tota die, et in nómine tuo confitébimur in saéculum. Ant. (Ps. 43, 26 et 2. 5. 9)
Vernáculo:
Levantai-vos, vinde logo em nosso auxílio, libertai-nos pela vossa compaixão! Sl. 1. Ó Deus, nossos ouvidos escutaram, e contaram para nós, os nossos pais, as obras que operastes em seus dias, em seus dias e nos tempos de outrora. Ant. 2. Sois vós, o meu Senhor e o meu Rei, que destes as vitórias a Jacó. Ant. 3. Em vós, ó Deus, nos gloriamos todo dia, celebrando o vosso nome sem cessar. Ant. (Cf. LH: Sl 43, 26 e 2. 5. 9)

Coleta

Ó Deus, alegrando-nos cada ano com a celebração da Quaresma, possamos participar com fervor dos sacramentos pascais e colher com alegria todos os seus frutos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Os 6, 1-6)


Leitura da Profecia de Oséias


1“Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo”.

4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor, e não sacrifícios, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Salmo Responsorial (Sl 50)


℟. Eu quis misericórdia e não o sacrifício!


— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa! ℟.

— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido! ℟.

— Sede benigno com Sião, por vossa graça, reconstruí Jerusalém e os seus muros! E aceitareis o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar! ℟.


https://youtu.be/7PI-iEgfZOw
Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
℟. Honra, glória poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) ℟.

Evangelho (Lc 18, 9-14)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine convértere, et éripe ánimam meam: salvum me fac propter misericórdiam tuam. (Ps. 6, 5)


Vernáculo:
Oh! Voltai-vos a mim e poupai-me, e salvai-me por vossa bondade! (Cf. LH: Sl 6, 5)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, é por vossa graça que, de coração purificado, nos aproximamos dos santos mistérios. Concedei que vos rendamos o devido culto, para celebrar solenemente a liturgia pascal. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O publicano, de longe, batia no peito, dizendo: Deus, tende piedade de mim, pois sou pecador! (Lc 18, 13)
Dominus virtútum ipse est Rex glóriae. (Ps. 23, 10; ℣. Ps. 23, 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7)
Vernáculo:
O Rei da glória é o Senhor onipotente, o Rei da glória é o Senhor Deus do universo! (Cf. LH: Sl 23, 10)

Depois da Comunhão

Ó Deus de misericórdia, sustentados pela Eucaristia, dai-nos celebrar dignamente vossos sacramentos e recebê-los sempre com fé. Por Cristo, nosso Senhor.

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Homilia do dia 26/03/2022
Os dois pilares da oração

A oração sincera e verdadeira deve estar baseada em dois pilares: a fé e a humildade. Sem estes apoios seguros, toda a nossa vida espiritual se torna estéril e sem sentido.


O Evangelho da Missa nos apresenta a parábola do fariseu e do publicano que subiram ao Templo para orar. O fariseu é aqui pintando como o típico "falso beato", que cumpre à risca seus deveres religiosos, mas sem amor nem sincera devoção. Ele reza, jejua duas vezes por semana e paga com invejável pontualidade o dízimo de toda a sua renda. Crê-se modelo de penitência e caridade; chega até a dar graças a Deus por não ser como os outros homens, "ladrões, desonestos, adúlteros". Porque só ele é justo, só ele tem a conta limpa diante dos céus... Apesar de toda essa diligência no obedecer às normas habituais de piedade, falta a esse fariseu orgulhoso as bases mesmas de uma vida espiritual sadia e verdadeira, a saber: a fé e a humildade. Sem estes dois pilares, toda a nossa vida de oração não passa de árvore sem raiz, de casa sem alicerce firme.


Falta-lhe, em primeiro lugar, a virtude fé, que não pode crescer e desenvolver-se num coração em que reina, altivo e sobranceiro, o vício da soberba. Esse pecado, com efeito, nos leva atribuir a nós mesmos o que, na realidade, é próprio apenas de Deus, rico em graças e misericórdia. Se nos arrogamos méritos que não possuímos, se acreditamos ser a fonte de nossos próprios dons, se nos julgamos bons por força própria, que fazemos senão pôr em dúvida o amor e a grandeza do Senhor? Que é isso senão lançar ao chão o dom da fé? Daí à total falta de humildade não há sequer meio passo. Por isso, o fariseu, devido à sua arrogante soberba, não saiu do Templo justificado: ele, na verdade, não jejuava, nem orava, nem tampouco dava esmola verdadeiramente; apenas procurava a si mesmo, a sua glória mesquinha, a mera aparência de santidade.


Jesus nos exorta, assim, a fazermos nossa a atitude daquele publicano humilde que, sem a ninguém acusar, sem sequer levantar os olhos ao céu, saiu de sua oração mais justo e agradável a Deus. Reconheçamos — pecadores que somos — as nossas muitas e inegáveis faltas. Peçamos ao Senhor que nos dê uma profunda humildade e uma vontade firmíssima de nos emendar. Que o Evangelho de hoje nos estimule, pois, não só a confessar-nos com mais frequência, mas também, e sobretudo, a nos confessar melhor, colocando aos pés de Cristo, justo Juiz, todo o fardo de desobediências e infidelidades que vamos carregando ao longo da semana. A Virgem Maria, Refúgio dos pecadores, com certeza nos há de ajudar com suas súplicas onipotentes a sermos espíritos mais penitentes e almas de oração cada dia mais humilde: "Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!"


Deus abençoe você!

Seja um apoiador!
Ajude-nos a manter o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
Homilia Diária | Quem se eleva será humilhado! (Sábado da 3.ª Semana da Quaresma)

De nada adianta, mostra-nos Cristo no Evangelho de hoje, ter um “currículo” impecável, ser um fiel de “primeira fila” ou cumprir com estritíssima observância a Lei, se falta humildade. Não é que Deus não queira que tenhamos todos uma vida limpa ou que guardemos com zelo os seus Mandamentos. É que, se nos falta humildade, se o que nos move é essa miopia dos soberbos, que não veem a própria miséria, como irá Ele nos cobrir com a sua misericórdia? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 26 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!


https://youtu.be/nrEMSnhiVaY
Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Santo do dia 26/03/2022


São Lud­gero (Memória Facultativa)
Local: Werden, Alemanha
Data: 26 de Março † 809


São Ludgero foi o primeiro bispo de Munster. Nasceu em 745, em Suescnom, na Frísia. Pertencia a família nobre. Naquela época o cristianismo saíra das fronteiras do império romano e chegara à Alemanha. Nesta obra missionária que atingiu o máximo desenvolvimento com são Bonifácio, encontramos empenhado são Ludgero, discípulo de são Gregório e de Alcuíno de York. Depois da ordenação sacerdotal, recebida em Colônia em 777, Ludgero se dedicou à evangelização da região pagã da Frísia, onde são Bonifácio sofrera o martírio. Os métodos usados por Carlos Magno para evangelizar e sujeitar este povo estavam muito pouco em sintonia com o espírito do Evangelho. Em 776, durante a primeira expedição, o monarca impôs o batismo a todos os guerreiros vencidos; mas a revolta de Widukindo foi acompanhada de apostasia geral. Ludgero teve de fugir e depois de parar em Roma, chegou ao Montecassino, onde vestiu o hábito monacal sem todavia emitir os votos religiosos. A revolta de Widukindo foi reprimida em 784 e a repressão foi dura. Rejeitar o batismo ou quebrar o jejum quaresmal eram passíveis de morte. Mas este regime de terror tornava odioso o cristianismo, que não obstante isso produziu bons frutos graças a alguns autênticos arautos do Evangelho como era o caso de são Ludgero. Carlos Magno foi procurá-lo em Montecassino, encarregando-o de retomar a missão na Frísia. Ofereceu-lhe o bispado vacante de Tréveros. O santo recusou. Em 795 fundou no território da Saxônia o mosteiro em volta do qual cresceu a atual cidade de Munster (mosteiro). Construiu igrejas e escolas, fundou novas paróquias e as confiou aos sacerdotes que ele mesmo formara… Morreu no dia 26 de março de 809 e logo depois foi venerado como santo.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil