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Antífona de entrada

Alegremo-nos, exultemos, e demos glória a Deus, porque o Senhor todo-poderoso tomou posse do seu reino, aleluia! (Ap 19, 7. 6)
Accípite iucunditátem glóriae vestrae, allelúia: grátias agéntes Deo, allelúia: qui vos ad caeléstia regna vocávit, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (4 Esdr. 2, 36. 37; Ps. 77)
Vernáculo:
Exultai com a glória da vossa vocação dando graças a Deus, que vos chamou ao seu reino, aleluia! (Cf. MR: 4Esd 2, 36-37) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl. 77, 1)

Coleta

Fazei-nos, ó Deus todo-poderoso, proclamar o poder do Cristo ressuscitado, e, tendo recebido as primícias dos seus dons, consigamos possuí-los em plenitude. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 4, 32-37)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


32A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum.

33Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos. 34Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas, vendiam-nas, levavam o dinheiro, 35e o colocavam aos pés dos apóstolos. Depois, era distribuído conforme a necessidade de cada um.

36José, chamado pelos apóstolos de Barnabé, que significa filho da consolação, levita e natural de Chipre, 37possuía um campo. Vendeu e foi depositar o dinheiro aos pés dos apóstolos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 92)


℟. Reina o Senhor, revestiu-se de esplendor.


— Deus é Rei e se vestiu de majestade, revestiu-se de poder e de esplendor! ℟.

— Vós firmastes o universo inabalável, vós firmastes vosso trono desde a origem, desde sempre, ó Senhor, vós existis! ℟.

— Verdadeiros são os vossos testemunhos, refulge a santidade em vossa casa, pelos séculos dos séculos, Senhor! ℟.


https://youtu.be/vMzQgtnEYfk
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O Filho do homem há de ser levantado, para que quem crer possua a vida eterna. (Jo 3, 14b. 15) ℟.

Evangelho (Jo 3, 7b-15)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.

9Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Angelus Dómini descéndit de caelo, et dixit muliéribus: quem quaéritis, surréxit, sicut dixit, allelúia. (Mt. 28, 2. 5. 6)


Vernáculo:
Um anjo do Senhor desceu do céu. Então o anjo falou às mulheres: Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 2. 5. 6)

Sobre as Oferendas

Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem constantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Era preciso que o Cristo padecesse e ressurgisse dos mortos para entrar na sua glória, aleluia! (Cf. Lc 24, 46. 26)
Spíritus ubi vult spirat: et vocem eius audis, allelúia: et nescis unde véniat, aut quo vadat, allelúia, allelúia, allelúia. (Io. 3, 8; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 23. 24. 25. 27)
Vernáculo:
O vento sopra aonde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 3, 8)

Depois da Comunhão

Ouvi, ó Deus, as nossas preces, para que o intercâmbio de dons entre o céu e a terra, trazendo-nos a redenção, seja um auxílio para a vida presente e nos conquiste a alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 26/04/2022
O que significa nascer do Espírito?

“Vós deveis nascer do alto. O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai”.

PROSSEGUE O COLÓQUIO DE CRISTO COM NICODEMOS. — Ponto 1. — “Vós deveis nascer do alto” (Jo 3, 7b). “Do alto”, no original grego, também pode significar “de novo”, isto é, pela regeneração batismal, que infunde no homem a graça santificante, conferindo-lhe a primeira justificação, e todas as virtudes sobrenaturais necessárias para que, renascido para a vida divina, ele possa operar como criatura nova, enxertada em Cristo e transformada, nEle e por Ele, em filho adotivo de Deus. Considera o valor do teu Batismo, arrepende-te das vezes que foste infiel aos teus compromissos e dá graças ao Senhor por te ter feito cristão, enriquecendo-te de tantos dons sobrenaturais e, acima tudo, com o acesso aos demais sacramentos: “Baptismum ianua est sacramentorum” (S. Tomás de Aquino, Suppl. 35, 3 s.c.)

Ponto 2. — “O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai” (Jo 3, 8). Usa Cristo de uma metáfora para tornar compreensível sua doutrina a uma inteligência demasiado carnal. “O vento”, isto é, o Espírito Santo “sopra onde quer” por sua omnímoda liberdade, pois Deus é soberano em sua ação e governo; “e tu podes ouvir o seu ruído”, ou seja, a sua voz, que se deixa ouvir, para os que ainda estão em pecado, nas Escrituras e nos pregadores e, para os que já estão em graça, nas inspirações e moções interiores que impulsionam no caminho da virtude; “mas não sabes de onde vem”, porque procede, por mistério eterno e inefável, do Pai e do Filho como de um só princípio de expiração; “nem para onde vai”, porque nos conduz àquela glória que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano jamais imaginou (cf. 1Cor 2, 9; Is 64 ,4).

Ponto 3. — “Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito” (Jo 8, 9). Quem nasce pois do Espírito há de refletir as mesmas qualidades: a) “sopra onde quer”, pela liberdade dos filhos de Deus (cf. Rm 8, 21), que, livres do pecado, vivem para a justiça; b) “tu podes ouvir o seu ruído”, porque a vida no Espírito, se é verdadeira, há de ser diferente da vida no pecado, ainda que c) “não saibas de onde vem, nem para onde vai”, porque Deus nos transforma, não por nossos méritos, mas por sua graça, que como fermento no meio da massa faz crescer o pão silenciosamente (cf. Mt 13, 33).

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | A fonte do nosso renascimento (Terça-feira da 2.ª Semana da Páscoa)

Antes do Fim dos Tempos, quando todos os corpos hão de ressuscitar, somos chamados a viver ainda neste período de espera pela segunda vinda de Cristo um segundo nascimento: o nascimento para a vida da graça, derramada do alto em nossas almas mediante o sacramento do Batismo.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 26 de abril, e renovemos juntos os nossos propósitos batismais, a fim de vivermos como membros dignos daquele cujo retorno glorioso aguardamos esperançosos.


https://youtu.be/fOM5DvF4udw
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Santo do dia 26/04/2022


São Rafael Arnáiz Barón, Religioso da Ordem Cisterciense (Memória Facultativa)
Local: Dueñas, Espanha
Data: 26 de Abril † 1938


Rafael Arnáiz Barón nasceu em Burgos (Espanha) em 9 de abril de 1911 em uma família de alto nível social e profundamente cristã.

Em Burgos foi batizado e confirmado e iniciou seus estudos no Colégio dos Padres Jesuítas, onde em 1919 foi admitido na Primeira Comunhão. Naqueles anos, ele recebeu a primeira visita da doença: febres colibacilares persistentes o obrigaram a interromper seus estudos.

Uma vez curado, seu pai, em ação de graças pelo que considerava uma intervenção especial da Santíssima Virgem, no final do verão de 1921, o levou a Saragoça e aqui o consagrou à Virgem do Pilar, fato que não falhou para marcar profundamente a alma de Rafael.

Quando a família se mudou para Oviedo, ele continuou seus estudos secundários no Colégio dos Padres Jesuítas local, obtendo maturidade científica e matriculando-se na Escola Superior de Arquitetura de Madri, onde pôde harmonizar seus estudos com uma vida fervorosa e constante de piedade.

Brilhante e versátil, Rafael também se distinguiu por um forte senso de amizade e refinamento de traço. Dotado de um caráter alegre e jovial, esportivo, rico em talento para o desenho e a pintura, adorava música e teatro. Mas à medida que crescia em idade e desenvolvia sua personalidade, ele também crescia em sua experiência espiritual da vida cristã.

Em Madrid, durante os seus estudos universitários de arquitetura, no seu muito ordenado e exigente programa de estudos e vida, tinha introduzido uma longa visita diária ao Santíssimo Sacramento (o "Mestre") na Capela do "Caballero de Gracia" e foi muito fiel à participação em seus turnos de adoração, como membro da Associação de Adoração Noturna.

No seu coração, disposto a escutar, Deus quis suscitar o convite a uma especial consagração na vida contemplativa. Tendo feito contato com o Trappe de San Isidro de Dueñas, Rafael sentiu-se fortemente atraído pelo que lhe parecia o lugar que melhor correspondia aos seus desejos mais íntimos. Em dezembro de 1933 interrompeu repentinamente seus cursos universitários e em 16 de janeiro de 1934 ingressou no mosteiro de San Isidro.

Depois dos primeiros meses do noviciado e da primeira Quaresma vivida com entusiasmo, abraçando as duras austeridades da Trappe, Deus misteriosamente quis experimentá-lo com uma enfermidade repentina e dolorosa: uma forma muito grave de diabetes mellitus, que o obrigou a abandonar o mosteiro com pressa e voltar para a família, para ser adequadamente cuidado por seus pais.

Ele retornou ao Trappa assim que se recuperou, mas a doença o obrigou a abandonar o mosteiro várias vezes. Mas ele quis reentrar nele tantas vezes, no imperativo interior de uma resposta generosa e fiel ao que ele sentia ser o chamado de Deus.

Santificado na fidelidade alegre e heroica à sua vocação, na aceitação amorosa dos desígnios divinos e do mistério da Cruz, na busca apaixonada do Rosto de Deus, fascinado pela contemplação do Absoluto, na devoção terna e filial à Virgem Maria - "a Senhora", como gostava de lhe chamar - consumiu a sua vida na madrugada de 26 de abril de 1938, com apenas 27 anos, e foi sepultado no cemitério do mosteiro e, mais tarde, na igreja da abadia.

Fonte: causesanti.va

São Rafael Arnáiz Barón, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil