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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, clamo por vós o dia inteiro. (Sl 85, 1-3)
Inclína, Dómine, aurem tuam ad me, et exáudi me: salvum fac servum tuum, Deus meus, sperántem in te: miserére mihi, Dómine, quóniam ad te clamávi tota die. Ps. Laetífica ánimam servi tui: quóniam ad te, Dómine, ánimam meam levávi. (Ps. 85, 1. 2. 3. 4)
Vernáculo:
Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e escutai-me; salvai, meu Deus, o servo que confia em vós. Tende compaixão de mim, clamo por vós o dia inteiro. (Cf. MR: Sl 85, 1-3) Sl. Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minh'alma. (Cf. LH: Sl 85, 4)

Coleta

Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Cor 1, 17-25)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos, 17de fato, Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar a Boa Nova da salvação, sem me valer dos recursos da oratória, para não privar a cruz de Cristo da sua força própria. 18A pregação a respeito da cruz é uma insensatez para os que se perdem, mas para os que se salvam, para nós, ela é poder de Deus.

19Com efeito, está escrito: “Destruirei a sabedoria dos sábios e frustrarei a perspicácia dos inteligentes”. 20Onde está o sábio? Onde o mestre da Lei? Onde o questionador deste mundo? Acaso Deus não mostrou a insensatez da sabedoria do mundo? 21De fato, na manifestação da sabedoria de Deus, o mundo não chegou a conhecer Deus por meio da sabedoria; por isso, Deus houve por bem salvar os que creem por meio da insensatez da pregação.

22Os judeus pedem sinais milagrosos, os gregos procuram sabedoria; 23nós, porém, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e insensatez para os pagãos. 24Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, esse Cristo é poder de Deus e sabedoria de Deus. 25Pois o que é dito insensatez de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é dito fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 32)


℟. Transborda em toda a terra a bondade do Senhor!


— Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! ℟.

— Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça. ℟.

— O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem. Mas os desígnios do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração, vão perdurar. ℟.


https://youtu.be/lKJUa340UN0
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vigiai e orai para ficardes de pé ante o Filho do Homem! (Lc 21, 36) ℟.

Evangelho (Mt 25, 1-13)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes.

3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide a seu encontro!’ 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’.

9As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ 13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exspéctans exspectávi Dóminum, et respéxit me: et exaudívit deprecatiónem meam, et immísit in os meum cánticum novum, hymnum Deo nostro. (Ps. 39, 2. 3. 4)


Vernáculo:
Esperando, esperei no Senhor, e inclinando-se, ouviu meu clamor. Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor. (Cf. LH: Sl 39, 2. 4)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que pelo sacrifício da cruz, oferecido uma só vez, conquistastes para vós um povo, concedei à vossa Igreja a paz e a unidade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Com vossos frutos saciais a terra inteira: fazeis a terra produzir o nosso pão e o vinho que alegra o coração. (Sl 103, 13-15)

Ou:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, diz o Senhor, e eu o ressuscitarei no último dia. (Jo 6, 55)
Quinque prudéntes vírgines accepérunt óleum in vasis suis cum lampádibus: média autem nocte clamor factus est: ecce sponsus venit: exíte óbviam Christo Dómino. (Mt. 25, 4. 6; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
As prudentes, porém, além das suas lamparinas, levaram óleo nas vasilhas. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: (Cf. Bíblia CNBB: Mt 25, 4. 6) Eis que vem o esposo, ide ao encontro do Cristo, o Senhor! (Cf. MR: Mt 25, 6)

Depois da Comunhão

Ó Deus, fazei agir plenamente em nós o sacramento do vosso amor, e transformai-nos de tal modo pela vossa graça, que em tudo possamos agradar-vos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 26/08/2022
Eis que o Esposo vem!

É pela oração diária e humilde, alimentada com o óleo da fé, que Deus, Esposo das almas, quer visitar-nos todos os dias.

A parábola das dez virgens, contida no Evangelho que a Igreja hoje nos propõe, admite vários níveis de interpretação. Num primeiro sentido, talvez mais superficial, a história pode referir-se aos que se preparam para a morte e aos que, como as cinco virgens imprudentes, negligenciam a própria salvação, representada pelo encontro com o noivo esperado durante a noite. Mas, de um ponto de vista místico, segundo a leitura de muitos Santos Padres, as virgens simbolizam as almas humanas, que podem preparar-se ou não para a visita de Deus através da oração alimentada pelo óleo da fé. A parábola nos indica, neste sentido, que o Senhor vem diariamente ao nosso encontro, embora só possamos dar-nos conta da sua presença se tivermos um mínimo de diligência, quer dizer, uma vida interior disciplinada e cuidadosa. Isso significa, antes de tudo, que precisamos fazer um esforço por reservar todos os dias alguns momentos dedicados à oração mental, a um diálogo íntimo e amoroso com Deus. Essa disciplina diária, fruto de certo empenho humano, não é contudo o bastante. Além desta disponibilidade quotidiana, humilde e amável, precisamos também estar dispostos a mudar, a deixar que o Senhor nos fira e transforme com a sua verdade, que nos revele as insuficiências e baixezas do nosso coração, às vezes encobertas por mentiras que nós mesmos nos contamos, a fim de não termos de encarar o pouco que somos e podemos. A nossa oração, noutras palavras, há de ser não só diária, humilde e íntima, mas sincera, franca, pela qual manifestemos a Deus que, como a viuvinha do gazofilácio, não temos nem meia moeda de amor para lhe oferecer. Que saibamos, pois, humilhar-nos sob a sua poderosa mão, para que Ele se compadeça das nossas incapacidades e se digne encher com a sua graça a pequenina lâmpada do nosso coração. — Vinde, ó Deus, em nosso auxílio! Apressai-vos, Senhor, em nos socorrer!

Deus abençoe você!

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Homilia | Como interpretar a parábola das dez virgens? (Sexta-feira da 21.ª Semana do Tempo Comum)

A parábola das dez virgens costuma ser lida apenas em um de seus dois níveis possíveis. Pensamos, e é verdade, que a história se refere à vigilância que devemos ter sempre, já que não sabemos o dia nem a hora em que a morte nos irá surpreender. No entanto, essa parábola diz muito sobre o que temos de fazer, na prática, para chegarmos um dia à santidade consumada, isto é, às quartas moradas do nosso castelo interior.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 26 de agosto, e descubra como ser prudente como as cinco virgens sensatas, que não deixaram suas lâmpadas sem o óleo da oração diária e amorosa!


https://youtu.be/cBLIkVMlESg

Santo do dia 26/08/2022


Santa Maria de Jesus Crucificado, Virgem (Memória Facultativa)
Local: Belém, Israel
Data: 26 de Agosto † 1878


Maria de Jesus Crucificado, também conhecida como Mariam Baouardy, nasceu em Abellin (Nazaré) em 5 de janeiro de 1846 em uma família greco-católica. Ela foi batizada com o nome de Maria.

Órfã aos dois anos de idade, foi adotada pelo tio com quem, em 1854, foi para Alexandria, no Egito. Sem que ele soubesse, ela cortou o cabelo para cancelar o casamento, despertando a ira de seus tios, que a confinaram aos criados. A um ex-servo que, sabendo da opressão que sofria de parentes, a convidou à recusa da fé, protestou imediatamente: “Sou filha da Igreja Católica, Apostólica, Romana”. A reação foi um golpe de cimitarra na garganta. Então, envolta sem vida em um lençol, ela foi abandonada na rua. Ela acordou em uma caverna, auxiliada por uma freira vestida de azul - Mariam disse que era a Virgem - que profetizou seu futuro. Curada, ela vagou por treze anos como empregada doméstica em Alexandria, Jerusalém e Beirute.

Em 1863 com a família Naggiar mudou-se para Marselha, onde sentiu o chamado à vida consagrada. Em 1865 ingressou nas Irmãs de São José da Aparição, que entretanto não a admitiram na profissão, assustadas com os fenômenos extraordinários que Mariam considerava uma doença: êxtases, visões e, a partir de 29 de março de 1867, os estigmas. No dia 14 de junho de 1867 entrou no Carmelo de Pau onde no dia 27 de julho vestiu o hábito com o nome de Maria de Jesus Crucificado. Em 1870 partiu para Mangalore para a fundação de um mosteiro, mas dois anos depois regressou a Pau por mal-entendidos que, juntamente com uma dolorosa infestação diabólica, constituíram a sua grande purificação.

Em 1872, Irmã Maria confidenciou às suas superiores que o Senhor queria um Carmelo em Belém: ela chegou lá em 11 de setembro de 1875 com a colaboração generosa de Berta Dartigaux. Arquiteta e gerente de construção, em 22 de agosto de 1878 ela caiu, fraturando o braço que ganhou gangrena. Em 26 de agosto morreu a santa. Foi beatificada por São João Paulo II em 13 de novembro de 1983 e no 17 de maio de 2015 na Basílica de São Pedro foi canonizada pelo Papa Francisco.

Fonte: causesanti.va

Santa Maria de Jesus Crucificado, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil