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Antífona de entrada

Vieram apressados os pastores e encontraram Maria com José, e o Menino deitado no presépio. (Lc 2, 16)
Deus in loco sancto suo: Deus, qui inhabitáre facit unánimes in domo: ipse dabit virtútem et fortitúdinem plebi suae. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Ps. 67, 6. 7. 36 et 2)
Vernáculo:
É assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados, em seu templo ele é admirável e a seu povo dá poder. Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 6b. 7a. 36a. e 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Eclo 3, 3-7. 14-17a)


Leitura do Livro do Eclesiástico


Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe.

4Quem honra o seu pai, alcança o perdão dos pecados; evita cometê-los e será ouvido na oração quotidiana. 5Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. 6Quem honra o seu pai, terá alegria com seus próprios filhos; e, no dia em que orar, será atendido. 7Quem respeita o seu pai, terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe.

14Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. 15Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele; não o humilhes, em nenhum dos dias de sua vida: a caridade feita ao teu pai não será esquecida, 16mas servirá para reparar os teus pecados 17ae, na justiça, será para tua edificação.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 127)


℟. Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!


— Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem! ℟.

— A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa. ℟.

— Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida. ℟.


https://youtu.be/VmzoVh0qCdw
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Segunda Leitura (Cl 3, 12-21)


Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses


Irmãos: 12Vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, 13suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. 14Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição.

15Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos.

16Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças.

17Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele dai graças a Deus, o Pai.

18Esposas, sede solícitas para com vossos maridos, como convém, no Senhor.

19Maridos, amai vossas esposas e não sejais grosseiros com elas. 20Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isso é bom e correto no Senhor. 21Pais, não intimideis os vossos filhos, para que eles não desanimem.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Que a paz de Cristo reine em vossos corações e ricamente habite em vós sua palavra! (Cl 3, 15a. 16a) ℟.

Evangelho (Lc 2, 41-52)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. 44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas. 47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”.

49Jesus respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?”

50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera.

51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas. 52E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

In te sperávi, Dómine: dixi: Tu es Deus meus, in mánibus tuis témpora mea. (Ps. 30, 15. 16)


Vernáculo:
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino. (Cf. LH: Sl 30, 15. 16a)

Sobre as Oferendas

Nós vos oferecemos, ó Deus, este sacrifício de reconciliação e pedimos, pela intercessão da Virgem Mãe de Deus e do bem-aventurado São José, que firmeis nossas famílias na vossa graça, conservando-as na vossa paz. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O nosso Deus foi visto nesta terra e conviveu com os homens. (Br 3, 38)
Fili, quid fecísti nobis sic? ego et pater tuus doléntes quaerebámus te. Et quid est quod me quaerebátis? nesciebátis quia in his quae Patris mei sunt, opórtet me esse? (Lc. 2, 48. 49; ℣. Ps. 26, 1a. 4abc. 4de. 5. 8. 13)
Vernáculo:
“Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu andávamos, angustiados, à tua procura!” “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu Pai?” (Cf. Bíblia CNBB: Lc 2, 48b. 49)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, ó Pai, na vossa bondade, que, refeitos com o vosso sacramento, imitemos continuamente a Sagrada Família e, após as dificuldades desta vida, convivamos com ela no céu. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 26/12/2021
Perda e encontro do Menino Jesus no Templo

“Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.” (Lc 2, 51).

A Solenidade da Sagrada Família é sempre uma oportunidade de refletirmos sobre nossas relações familiares, buscando renová-las segundo as máximas da Boa Nova de Nosso Senhor. O convívio amoroso e espiritual entre Jesus, Maria e José mostra-nos um caminho de santidade, que deveria servir de inspiração e modelo para todas as famílias, mas sobretudo para aquelas mais atormentadas pelas vicissitudes dos tempos modernos. No Evangelho deste domingo, vemos como a obediência a Deus está na base da estrutura familiar, cuja origem não se baseia apenas em laços biológicos, mas fundamentalmente espirituais.

Aos 12 anos de idade, Jesus já dispunha de certa responsabilidade pelos seus atos. Para a tradição judaica, o menino torna-se maior de idade a partir dos 13 anos, pelo que os judeus celebram o rito chamado Bar-Mitzvah. O Evangelho conta que Jesus ficou no templo para fazer a vontade de Seu Divino Pai. Por isso não se deve interpretar a Sua resposta à Virgem Maria e a São José como um ato de rebeldia e insurreição. Ao contrário, Ele “era-lhes obediente” porque José e Maria eram também bons servos do Senhor. Maria, afinal, era aquela que “conservava no coração todas estas coisas”, mesmo não compreendendo todo o mistério do qual fazia parte.

A obediência de um filho aos pais depende estritamente da obediência dos pais a Deus. Se estes pais se comportam contra os Mandamentos do Senhor e incentivam o filho a viver no pecado, este filho não só pode como deve desobedecê-los, pois “importa obedecer antes a Deus do que aos homens” (At 5, 29). A tragédia familiar dos tempos modernos explica-se justamente por essa rebeldia dos pais contra a Lei Divina. Criados como animais, os filhos obviamente reproduzem comportamentos animalescos, ou seja, de pessoas que não se preocupam com a própria alma e sua salvação.

Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, em obediência à lei mosaica. Assim também deveriam ser os pais de hoje, participando da Santa Missa e dos demais sacramentos. A Igreja Católica não defende uma família machista e patriarcal, mas uma família temente a Deus, em cuja testa esteja um líder obediente ao Senhor. A submissão da esposa e dos filhos depende primeiro da submissão do marido a Deus, que deve amar sua família como Cristo amou a Igreja. Nessa dinâmica, a família pode educar os filhos segundo aqueles conselhos paternos de que falava Santo Tomás de Aquino, na Suma Teológica. Trata-se de colocar o filho no caminho do bem a partir do poder do exemplo e da legítima autoridade, e não da força bruta e coercitiva.

José e Maria obviamente não perderam Jesus por desleixo. Acontece que, naquela época, as caravanas eram dividas em grupos, e ambos pensaram que Jesus estava no grupo do outro. Assim que notaram a Sua ausência, no entanto, puseram-se a procurá-lO diligentemente. E O encontraram na casa de Seu Pai, no meio dos doutores, distribuindo conselhos paternos com toda inteligência e sabedoria. Ali no Templo, Jesus revelou-se como o Pai de todas as famílias, o menino que nasceu, segundo a profecia de Isaías, para ser “conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz” (9, 5).

Na leitura do Evangelho ou numa pregação, podemos perder de vista a presença de Jesus, não percebendo o sentido de Suas palavras. Ora, esse é o momento de repetirmos o gesto da Sagrada Família, partindo à procura do Senhor, a fim de que Ele nos eduque com Seus conselhos de Pai amoroso. A vida dos Santos, o Magistério da Igreja, as Sagradas Escrituras e os Sacramentos são o “Templo” onde certamente encontraremos o Senhor. Nessa Solenidade, unamo-nos à Virgem Maria e a São José para juntos meditarmos e conservarmos no coração a sabedoria do Verbo Encarnado.

Oração. — Menino Jesus, cuja sabedoria causou maravilhamento entre os mestres do Templo, educai-me com vossos conselhos para que eu jamais siga o caminho das trevas. E se eu vier a me perder, enviai os vossos santos pais, Maria e José, para me ajudarem a encontrar-vos novamente. Assim seja.

Propósito. — Rezar pelos pais que, por alguma razão, perderam ou estão longe de seus filhos nesse período do Natal.

Deus abençoe você!

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Homilia | Você precisa aprender a ser família! (Solenidade da Sagrada Família)

Se Jesus é o próprio Filho eterno de Deus, segundo professamos, como explicar sua humilde submissão a José e Maria em Nazaré? É o que Padre Paulo Ricardo explica nesta homilia para a solenidade da Sagrada Família, mostrando como devemos ser obedientes, aqui na terra, não só a nossos pais biológicos, mas também a pessoas sábias e santas que, no seio da única Igreja de Cristo, nos apontam o caminho do Céu.


https://youtu.be/vzWxUPj_9W8
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Santo do dia 26/12/2021


Santo Estevão (Festa)
Data: 26 de Dezembro


Depois de Pentecostes os apóstolos dirigiram o anúncio da mensagem cristã aos mais próximos, aos judeus, aguçando o conflito apenas acalmado da parte das autoridades religiosas do judaísmo. Como Cristo, os apóstolos conheceram logo as humilhações dos flagelos e da prisão, mas apenas libertados das correntes retomam a pregação do Evangelho. A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, pôs tudo em comum, repartindo diariamente o que era suficiente para o seu sustento. Com o crescimento da comunidade, os apóstolos confiaram o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos.

Entre eles sobressaía o jovem Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova, e o fez com tanto zelo e com tamanho sucesso que os judeus "chegando de improviso, arrebataram-no e o levaram à presença do Sinédrio. Lá apresentaram falsas testemunhas que depuseram: "Este homem não cessa de falar contra o Lugar santo e contra a Lei. Ouvimo-lo dizer que Jesus Nazareno destruiria este Lugar e modificaria as tradições que Moisés nos legou".

Estêvão, como se lê nos Atos dos Apóstolos (cap. 7), cheio de graça e de força, como pretexto de sua autodefesa, aproveitou para iluminar as mentes de seus adversários. Primeiramente resumiu a história hebraica de Abraão até Salomão, em seguida afirmou não ter blasfemado nem contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem contra o Templo. Demonstrou de fato que Deus se revelava também fora do Templo e se propunha a revelar a doutrina universal de Jesus como última manifestação de Deus, mas os seus adversários não o deixaram prosseguir no discurso, porque "dando altos gritos, taparam os ouvidos, precipitaram-se sobre ele, levaram-no para fora da cidade e o apedrejaram".

Dobrando os joelhos debaixo de uma tremenda chuva de pedras, o primeiro mártir cristão repetiu as mesmas palavras de perdão pronunciadas por Cristo sobre a cruz: "Senhor, não lhes imputes este pecado". Em 415 a descoberta de suas relíquias suscitou grande emoção na cristandade. A festa do protomártir foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Estevão, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil