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Memória Facultativa

São Pedro Chanel, presbítero e mártir ou São Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero


Antífona de entrada

Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia! (Cf. Sl 67, 8-9. 20)
Deus, dum egrederéris coram pópulo tuo, allelúia, iter fáciens eis, allelúia: hábitans in illis, allelúia, allelúia. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Cf. Ps. 67, 8-9. 20 et 2)
Vernáculo:
Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia! (Cf. MR: Sl 67, 8-9. 20) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Coleta

Concedei, ó Deus, que vejamos frutificar em toda a nossa vida as graças do mistério pascal, que instituístes na vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 5, 27-33)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 27os guardas levaram os apóstolos e os apresentaram ao Sinédrio. O sumo sacerdote começou a interrogá-los, 28dizendo: “Nós tínhamos proibido expressamente que vós ensinásseis em nome de Jesus. Apesar disso, enchestes a cidade de Jerusalém com a vossa doutrina. E ainda nos quereis tornar responsáveis pela morte desse homem!”

29Então Pedro e os outros apóstolos responderam: “É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens. 30O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, pregando-o numa cruz. 31Deus, por seu poder, o exaltou, tornando-o Guia Supremo e Salvador, para dar ao povo de Israel a conversão e o perdão dos seus pecados. 32E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem”. 33Quando ouviram isto, ficaram furiosos e queriam matá-los.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 33)


℟. Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! ℟.

— Mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. ℟.

— Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta. ℟.


https://youtu.be/3O6d6WQ0_gU
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que creem sem ter visto. (Jo 20, 29) ℟.

Evangelho (Jo 3, 31-36)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


31“Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.

35O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Angelus Dómini descéndit de caelo, et dixit muliéribus: quem quaéritis, surréxit, sicut dixit, allelúia. (Mt. 28, 2. 5. 6)


Vernáculo:
Um anjo do Senhor desceu do céu. Então o anjo falou às mulheres: Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 2. 5. 6)

Sobre as Oferendas

Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, aleluia! (Mt 28, 20)
Populus acquisitiónis, annuntiáte virtútes eius, allelúia: qui vos de ténebris vocávit in admirábile lumen suum, allelúia. (1 Petr. 2, 9; ℣. Ps. 104, 1. 2. 3. 4. 5. 43)
Vernáculo:
Povo resgatado por Deus, proclamai suas maravilhas: ele vos chamou das trevas à sua luz admirável, aleluia. (Cf. MR: 1Pd 2, 9)

Depois da Comunhão

Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal, e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 28/04/2022
A fé é o princípio da vida

“Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.

O PAI DEU O FILHO, E O FILHO SE ENTREGOU PELO MUNDO — Ponto 1. — “De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único” (Jo 3, 16). Quem amou? Deus. A quem amou? A ti. Como provou seu amor? Dando o próprio Filho, em quem pôs todo o seu bem-querer. Por quem o deu? Por ti, pecador rebelde. Quão pouco dás a Deus! Envergonha-te. Por que não te despes do apego às criaturas e a ti mesmo e te entregas a quem por ti deu o próprio Filho? Pensa bem na obrigação que tens de o fazer.

Ponto 2. — “Eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2, 20). Amou-me, mesmo sabendo que lhe seria ingrato, opondo-me a seus desígnios. Mas, em sinal de infinito amor, entregou-se por mim quem toda razão tinha para negar-se a mim. Que farás tu por amor a Ele? Acaso pensas que te hás de salvar enquanto persistires na tua obstinação e infidelidade? Entrega-te todo a quem por ti se entregou por inteiro. Crê naquele que se deu para dar-te fé, e tudo se negou para dar-te o céu, desde que sejas fiel: “Aquele que rejeita o Filho não verá a vida” (Jo 3, 36).

Ponto 3. — “Sendo Ele de condição divina, aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo” (Fp 2, 6s). A que ponto se aniquilou aquele que por ti se entregou? Reduziu-se à pobreza, expôs-se ao ridículo, entregou-se ao suplício, atravessou o vale da sombra da morte. Tudo isto, fê-lo suportável o amor, e amor de ti. Não o amas, portanto, se foges a estas provas de amor. Enfrenta-as com coragem, se queres testemunhar tua caridade.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Um devoto de Maria (Memória de São Luís Maria Grignion de Montfort, Presbítero)

Graças a Deus, a devoção a São Luís Maria de Montfort vem crescendo no Brasil ao longo dos últimos anos, por conta da difusão de seu Tratado e da consagração a Jesus pelas mãos de Nossa Senhora. No entanto, São Luís Maria, se é admirável por seus escritos, não o é menos por sua vida, tão pouco conhecida dos brasileiros.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 28 de abril, e conheça um pouco a vida deste grande santo mariano, exemplo de pobreza, humildade e sabedoria!


https://youtu.be/sz3j51xr0Fg
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Santo do dia 28/04/2022


São Luís Maria Grignion de Montfort, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Saint-Laurent-sur-Sèvre, França
Data: 28 de Abril † 1716


Luís nasceu em Montfort, França, em 1673. Na crisma ele acrescentou Maria no seu nome, tornando-se um dos maiores Apóstolos da devoção a Nossa Senhora. Na família eram dezessete filhos, dos quais quatro se consagraram a Deus na vida religiosa ou sacerdotal.

Na idade de iniciar os estudos, Luís foi enviado ao colégio dos jesuítas de Rennes. Sabiamente dirigido pelos mestres, Luís avançava rapidamente no caminho da santidade, dando provas de vocação para o estado eclesiástico. Este caminho não lhe foi fácil. Inicialmente, por ser pobre, não foi aceito no famoso seminário de São Sulpício, em Paris. Ingressou numa pequena instituição, dirigida pelo Abbé de la Barmondière. Com a morte do Abbé, ele se transferiu para um estabelecimento ainda mais precário, onde reinava verdadeira penúria. Luís acabou adoecendo. Curado, finalmente, foi aceito no Colégio São Sulpício para terminar os seus estudos eclesiásticos. Foi escolhido como um dos alunos exemplares que eram enviados anualmente em peregrinação a algum dos santuários de Nossa Senhora que, desta vez, foi Chartres. Depois de sua ordenação, passou um breve período de tempo em Nantes, com um sacerdote que treinava pessoas para missões internas, antes de se dirigir a Poitiers, onde foi nomeado capelão do hospital. Fez um belo trabalho, sobretudo em favor dos pobres. Pelos ressentimentos provocados devido aos seus melhoramentos na Instituição, foi obrigado a renunciar a seu posto. Imediatamente começou a pregar missões aos pobres que acorriam em multidão para escutá-lo, mas o bispo de Poitiers, instigado pelos críticos de Pe. Grignion, proibiu-lhe de pregar em sua diocese. Seus métodos eram certamente um pouco estranhos e singulares. Sem desanimar de seu ideal de missionário entre os pobres, foi a Roma, onde foi recebido e incentivado pelo papa Clemente XI a continuar. Foi enviado de volta à França com o título de missionário apostólico. Como Poitiers permanecia fechada para ele, voltou à sua Bretanha, onde iniciou uma série de missões que ele continuou quase ininterruptamente até à morte. Embora a maioria das paróquias recebesse São Luís de braços abertos, as críticas dos adversários continuaram a perseguir seus passos e ele se viu excluído de certas igrejas, e mesmo de dioceses, por eclesiásticos de tendências jansenistas. Além do mais, seus métodos algumas vezes se chocavam com o convencional e o estabelecido.

A característica do santo missionário era sua singular devoção a Nossa Senhora. Em Maria Santíssima ele tinha a mãe protetora e auxiliadora. Incentivava a devoção a Nossa Senhora, particularmente o santo Rosário. Sobretudo a partir de sua canonização, em 1947, tornou-se conhecida sua obra Verdadeira devoção à Santíssima Virgem Maria, aconselhando, inclusive, a consagração a Maria como livre escravidão, a fim de que ela, como Mãe de Deus, nos considere como sua propriedade. O lema de João Paulo II, Totus tuus, é a chave desta espiritualidade. Seriam os escravos de Jesus em Maria, como já propunha São Luís nos tempos de seminarista. Certamente por essa sua devoção, São Luís Maria foi reintroduzido no Calendário universal por João Paulo II na terceira edição típica do Missal romano em 2002.

Hoje, a Congregação do Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos aconselha a evitar o termo "consagração a Nossa Senhora, pois a consagração é feita somente a Deus. Prefere-se dizer entrega a Maria ou confiar à sua proteção. Isso vale também para a chamada "consagração a Nossa Senhora após o batismo.

São Luís Maria é fundador da Companhia de Maria e da Congregação das Filhas da Divina Sabedoria.

São Luís Maria aparece como discípulo e testemunha de Cristo, revelando o zelo missionário e o lugar e o papel da Virgem Maria na história da salvação e na vida da Igreja.

A Oração coleta é bem objetiva. Não entra na questão de escravo e de consagração. Deus quis dirigir os passos do presbítero São Luís no caminho da salvação e do amor de Cristo, na companhia da Virgem Maria. Concedei que, a seu exemplo, meditando os mistérios do vosso amor, procuremos, incansavelmente, edificar a vossa Igreja.

Curiosamente temos uma segunda Oração coleta opcional. Creio que é caso único em comemorações de santos. Na oração opcional se realça o caminho da espiritualidade de São Luis. Diz que Deus tornou São Luís eximia testemunha da plena dedicação a Cristo pelas mãos de sua Mãe Santíssima, Deus nos conceda que, trilhando o mesmo caminho espiritual, possamos estender, ao mesmo tempo, o seu Reino.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!



São Pedro Chanel, Presbítero e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Futuna (ilha), França
Data: 28 de Abril † 1841


Futuna é pequena “expressão geográfica”, minúscula ilha, indicada nos atlas com um pontinho entre o Equador e o Trópico de Capricórnio no imenso oceano Pacífico, fragmento das ilhas Figi. Hoje, possessão francesa, meta de turistas amantes do exótico, a população inteiramente católica tem vida pacífica. Mas há cento e quarenta anos, precisamente a 12 de novembro de 1827, quando aí desembarcou providencialmente o missionário marista Pedro Chanel, em companhia de um confrade leigo, a pequena ilha, dividida em duas por uma montanha central e por duas tribos perenemente em guerra, não era decerto refúgio turístico.

Só a coragem e a caridade de homem de Deus podiam escolher aquela meta com todos os riscos que comportava. Aqui de fato Pedro Chanel teria concluído a sua aventura de evangelizador, morto a pancadas de bastão a 28 de abril de 1841, pelo genro do cacique, Musumusu, irado porque entre os convertidos ao cristianismo estavam já alguns membros de sua família.

Pedro Chanel nasceu na França, em Cuet, a 12 de julho de 1803. Aos doze anos, seguindo os conselhos de zeloso pároco, Trompier, iniciou os estudos no seminário. Foi-lhe concedido entrar, em 1824, no seminário maior de Bourg, onde recebeu, três anos depois, a ordenação sacerdotal. Gostaria de ter partido logo para as terras de missão, mas o seu bispo estava com muita carência de padres. Foi vigário de Amberieu e de Gex, unindo-se a um grupo de sacerdotes diocesanos, os maristas, que traduziam no próprio âmbito paroquial o ideal missionário, sob a guia de P. Colin.

A Sociedade de Maria, aprovada pelo papa em 1836, teve entre os primeiros membros Pedro Chanel, que no mesmo ano embarcou de Le Havre, perto de Valparaíso, com destino à Oceania. Quando o navio tocou Futuna, Pedro Chanel foi convidado a descer em terra e ficar, em companhia do irmão leigo, Nicézio, de 20 anos.

Foi uma lenta e paciente penetração no pequeno mundo daquela gente tão diferente em costume e mentalidade. O anúncio do Evangelho começou, porém, a repercutir na geração jovem. Mas este sucesso fez com que se aguçassem as hostilidades dos mais velhos. O tributo de sangue de são Pedro Chanel foi o preço para abrir, enfim, as portas de toda a ilha à evangelização. O novo mártir cristão, beatificado a 17 de novembro de 1889, foi inscrito no álbum dos santos a 16 de junho de 1954 e declarado padroeiro da Oceania.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pedro Chanel, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil