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Antífona de entrada

Povo resgatado por Deus, proclamai suas maravilhas: ele vos chamou das trevas à sua luz admirável, aleluia! (1Pd 2, 9)
Vocem iucunditátis annuntiáte, et audiátur, allelúia: nuntiáte usque ad extrémum terrae: liberávit Dóminus pópulum suum, allelúia, allelúia. Ps. Iubiláte Deo omnis terra: psalmum dícite nómini eius, date glóriam laudi eius. (Cf. Is. 48, 20; Ps. 65)
Vernáculo:
Anunciai com gritos de alegria, proclamai até os extremos da terra: o Senhor libertou o seu povo, aleluia! (Cf. MR: Is 48, 20) Sl. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! (Cf. LH: Sl 65, 1-2)

Coleta

Ó Deus, inspirai aos nossos corações a prática das boas obras para que, buscando sempre o que é melhor, vivamos constantemente o mistério pascal. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 18, 23-28)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


23Paulo permaneceu algum tempo em Antioquia. Em seguida, partiu de novo, percorrendo sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. 24Chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria. Era homem eloquente, versado nas Escrituras.

25Fora instruído no caminho do Senhor e, com muito entusiasmo, falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João. 26Então, ele começou a falar com muita convicção na sinagoga. Ao escutá-lo, Priscila e Áquila tomaram-no consigo e, com mais exatidão, expuseram-lhe o caminho de Deus.

27Como ele estava querendo passar para a Acaia, os irmãos apoiaram-no e escreveram aos discípulos para que o acolhessem bem. Pela graça de Deus, a presença de Apolo aí foi muito útil aos fiéis. 28Com efeito, ele refutava vigorosamente os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus é o Messias.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 46)


℟. O Senhor é o grande Rei de toda a terra.


— Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. ℟.

— Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso. ℟.

— Os chefes das nações se reuniram com o povo do Deus santo de Abraão, pois só Deus é realmente o Altíssimo, e os poderosos desta terra lhe pertencem! ℟.


https://youtu.be/cEiAkQ6hrbQ
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Saí do Pai e vim ao mundo, eu deixo o mundo e vou ao Pai. (Jo 16, 28) ℟.

Evangelho (Jo 16, 23b-28)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 23b“Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. 24Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa.

25Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai. 26Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, 27pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus. 28Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedícite gentes Dóminum Deum nostrum, et obaudíte vocem laudis eius: qui pósuit ánimam meam ad vitam, et non dedit commovéri pedes meos: benedíctus Dóminus, qui non amóvit deprecatiónem meam, et misericórdiam suam a me, allelúia. (Ps. 65, 8. 9. 20)


Vernáculo:
Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida, e não permite que vacilem nossos pés. Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor! (Cf. LH: Sl 65, 8. 9. 20)

Sobre as Oferendas

Dignai-vos, ó Deus, santificar estes dons e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que contemplem a glória que me deste, aleluia! (Jo 17, 24)
Spíritus Sanctus docébit vos, allelúia: quaecúmque díxero vobis, allelúia, allelúia. (Io. 14, 26; ℣. Ps. 50, 3a. 9. 10. 12. 13. 15. 17. 20)
Vernáculo:
O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas; e vos lembrará tudo o que vos tenho dito, diz o Senhor, aleluia! (Cf. MR: Jo 14, 26)

Depois da Comunhão

Tendo participado do sacramento do Corpo e do Sangue do vosso Filho, nós vos suplicamos, ó Deus, que nos faça crescer em caridade a Eucaristia que ele nos mandou realizar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 28/05/2022
A essência da oração cristã

Em Cristo, aprendemos não só que a oração é boa e necessária, mas ainda como rezar bem: submetendo tudo à soberana e sábia vontade de Deus, nosso Pai.

O Senhor nos exorta hoje a rezar ao Pai em seu nome. O Evangelho deste sábado nos serve, assim, para diferenciarmos a oração verdadeiramente cristã da oração pagã. Neste última, quem reza pretende mudar a vontade de Deus, procurando subordiná-la à satisfação dos próprios desejos ou expectativas mediante toda sorte de táticas e sortilégios (repetição mágica de palavras, fixação da mente no objeto desejado, os chamados “pensamentos positivos” ou, até mesmo, a prática de “despachos” e macumbas). Na oração cristã, ao contrário, o que pedimos sobretudo é que seja feita a vontade soberana de Deus, e não o nosso capricho pessoal: “Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”, ensina-nos Jesus no Pai-nosso. Aqui, porém, parece haver uma pequena contradição: se Deus tudo sabe e a sua vontade cumpre-se infalivelmente, por que Ele quer, afinal, que peçamos o cumprimento de seus desígnios? A resposta a essa aparente dificuldade encontra-se, antes de tudo, na pessoa mesma de Cristo, que, sendo Deus encarnado, não deixava nunca de rezar ao Pai celeste, a quem é igual em poder e majestade. Ora, se o próprio Senhor Jesus, Filho unigênito, se dignava rezar é porque o homem encontra na oração algo de salutífero e necessário: é para o nosso próprio bem que Deus nos manda rezar, já que é em virtude da oração que Ele determinou conceder-nos boa parte das graças da nossa salvação. Mas esta oração, para estar em sintonia com a do Coração de Cristo, deve brotar de uma alma disposta a mudar a si mesma, e não a Deus; a sujeitar-se ao que for do agrado do Pai; a deixar-se guiar por Aquele que sabe o que realmente nos convém. Que o Espírito Santo, cuja descida em Pentecostes celebraremos em poucos dias, nos outorgue hoje o dom da oração e de um coração dócil às suas divinas moções. — Ó Espírito Santo, ditai-nos os gemidos da oração!

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | O que é “pedir em nome de Jesus”? (Sábado da 6.ª Semana da Páscoa)

Faz Cristo uma grande promessa hoje: “Se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, Ele vo-la dará”, e explica em seguida os termos e a garantia dela: “Pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus”. Que significam essas palavras? Como podemos, realmente, pedir algo a Deus em nome de seu Filho e esperar recebê-lo com certeza? Não serão vãs as nossas esperanças, já que tantas vezes deixamos de receber o que tanto pedimos?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 28 de maio, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/KJDBujXtngQ

Santo do dia 28/05/2022


São Guilherme de Gellone, Monge (Memória Facultativa)
Local: Gellone, França
Data: 28 de Maio † 812


São Guilherme de Gellone nasceu na França do Norte. Era filho do conde Thierry e de Aude, irmã de Pepino III. Era primo de Carlos Magno, que, tendo-o a seu serviço, nomeou-o conde de Tolosa e duque de Aquitânia, em 790. Foi o fundador do mosteiro de Gellone, próximo de Aniane (5 de dezembro de 804). Amigo de São Bento de Aniane, tomou-o como diretor espiritual.

Guerreiro, depois que Carlos Magno lhe aceitou a demissão, tomou o hábito monástico na festa de São Pedro e São Paulo, no ano de 806. Monge, desejou viver apagadamente, sequioso de que todos se esquecessem do que fora no século, homem considerável e procurado.

São Guilherme de Gellone assistia ao oficio como todos o faziam, trabalhava na padaria do mosteiro e servia a comunidade como cozinheiro, quando lhe tocava a vez. Mortificava-se com duros jejuns, flagelava-se continuamente e a maioria das noites passava em oração, ajoelhado no oratório de São Miguel. Falecido a 28 de maio de 812, São Guilherme de Gellone foi imediatamente venerado como santo. Ainda nos dias de hoje, a diocese de Montpellier lhe presta homenagem, celebrando-lhe a festa.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume IX. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 24 mai. 2022.

São Guilherme de Gellone, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil